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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O pai que salvou dezenas de vidas se jogando contra um homem-bomba do 'EI' em Beirute

Homem percebeu ataque em mercado e se lançou sobre terrorista; blogueiro local criticou falta de atenção da mídia ao caso.

da BBC
Funeral de Adel Termos; testemunhas afirmam que ele se lançou sobre um dos suicidas quando percebeu o ataque (Foto: REUTERS/Karamallah Daher)Funeral de Adel Termos; testemunhas afirmam que ele se lançou sobre um dos suicidas quando percebeu o ataque (Foto: REUTERS/Karamallah Daher)
Um dia antes dos ataques de Paris, outra ação do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico deixou 41 mortos em um bairro popular de Beirute, no Líbano. E poderiam ser mais vítimas, não fosse a ação heroica de um homem.
Adel Termos estava com a filha no mercado quando ouviu uma explosão e logo percebeu que um homem com um colete de explosivos se aproximava da multidão.
Ele não pensou duas vezes. Lançou-se sobre o sujeito e o derrubou. Uma vez no chão, o suicida acionou o explosivo.
Termos, de 32 anos, morreu na hora, mas salvou não apenas a vida de sua filha, como a de muitas outras pessoas.
A capital libanesa sobreu na quinta-feira passada uma série de atentados suicidas que causaram pelo menos 41 mortes e feriram 200 pessoas.
Sua façanha foi divulgada pela imprensa local, mas só repercutiu internacionalmente dias depois.
O ato de Termos acabou ofuscado pelos atentados na França, que já somam 129 mortos e mais de 300 feridos, quase cem em estado grave.
"Há muitas famílias, centenas provavelmente, que devem tudo ao sacrifício dele", afirmou o médico e blogueiro libanês Elie Fares à rádio norte-americana PRI.
Fares compartilhou a história de Termos em seu blog para chamar a atenção para o que considera diferença de tratamento entre os ataques de Beirute e de Paris.
"Quando minha gente morre, nenhum país se importa a iluminar seus prédios emblemáticos com as cores de nossa bandeira", queixou-se.
"A morte dele foi uma nota de rodapé no ciclo internacional de notícias, algo normal nessas partes do mundo", escreveu.
Termos foi homenageado na última sexta-feira na localidade de Tallousa.
Seu caixão foi coberto com uma bandeira da organização palestina xiita Hezbollah, e o cortejo fúnebre foi acompanhado por uma multidão. Dois de seus filhos levavam uma foto do pai.
Ataque ao Hezbollah
Os ataques em Beirute ocorreram no bairro Burj al Barajneh, bastião do Hezbollah, que está lutando na Síria contra o grupo autodenominado "Estado Islâmico".
Hezbollah, um aliado do presidente sírio, Bashar Al-Assad, enviou centenas de militantes a lutar na guerra civil síria.
Ao lado do "EI", a Al Nursa (filial da Al Qaeda na Síria) combate o governo de Assad na região da fronteira da Síria com o Líbano.

Os combates na Síria costumam ultrapassar a fronteira com o Líbano, com confrontos e bombardeios entre países.
O conflito exacerbou as tensões já existentes no Líbano - que teve sua própria guerra civil entre 1975 e 1990 - e converteu o Hezbollah e setores que o apoiam em alvos de ataques de militantes sunitas.
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CCJ aprova cirurgia plástica no SUS para mulher vítima de violência

Operação será autorizada com apresentação de BO e diagnóstico médico.
Projeto segue para sanção presidencial se não houver recurso na Câmara.

Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) uma proposta que determina a realização pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de cirurgia plástica para reparar sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.

O texto já havia passado pelo Senado e segue agora para a sanção presidencial, caso não haja recurso para ser votado no plenário.

A cirurgia será autorizada desde que seja apresentado registro de ocorrência oficial da agressão e o diagnóstico formal assinado por um médico. A lei estabelece ainda que os recursos financeiros destinados a cobrir as despesas serão provenientes da programação orçamentária de saúde.
O projeto de lei original, apresentado em 2007 pelo deputado Neilton Mulim (PR-RJ), havia sido aprovado na Câmara em 2009. Quando chegou no Senado, foram feitas algumas mudanças, entre elas a troca da expressão “cirurgia plástica reparadora a mulheres vítimas de violência”, prevista no texto original, por “cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher”.

O Senado também acrescentou a possibilidade de os gestores serem punidos caso não informem às mulheres vítimas de violência sobre seus direitos. O texto passou por comissões temáticas da Câmara que aprovaram as mudanças e faltava apenas o parecer na CCJ de que não feria nenhum princípio constitucional.
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Autoridades identificam os 129 mortos nos atentados de Paris

100 famílias já puderam recuperar restos mortais de seus parentes.
Dos 350 feridos nos atentados, 221 continuam hospitalizados.

Da France Presse
Mulher é vista em frente a memorial para vítimas dos atentados em Paris na Praça da República nesta terça-feira (17) (Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP)Mulher é vista em frente a memorial para vítimas dos atentados em Paris na Praça da República nesta terça-feira (17) (Foto: KENZO TRIBOUILLARD / AFP)
As 129 vítimas dos atentados de Paris na sexta-feira (13) foram identificadas, informaram as autoridades francesas.
"Até a presente data, uma identidade foi dada aos corpos de todas as vítimas falecidas e (...) 100 famílias puderam recuperar os restos mortais de seus entes queridos no Instituto Médico Legal", informa o balanço fornecido pelo Conselho de ministro.
Os familiares das vítimas puderam prestar uma homenagem no necrotério do Instituto Médico Legal (IML) da capital e as autoridades estão entregando as autorizações para enterro à medida que as necropsias são concluídas.
Dos 350 feridos nos atentados, 221 continuam hospitalizados, vários em estado grave.
As autoridades também afirmaram que nas noites de domingo e da última segunda-feira, dentro das ações proporcionadas pelo estado de emergência decretado após os atentados, foram realizadas 296 batidas, nas quais foram encontradas 40 armas.
Além disso, 33 pessoas foram detidas, e o Ministério do Interior determinou que outras 114 pessoas sejam mantidas em prisão domiciliar.
Por outro lado, o governo francês indicou que, na noite dos atentados, foram mobilizados 4.130 agentes, 2.500 deles policiais e 590 militares, além de servidores de saúde.
Desde então, foram colocadas nas ruas do país 58 mil policiais e 50 mil gendarmes (polícia militarizada), tanto em trabalhos de investigação como de aumento da segurança e proteção das fronteiras.
O dispositivo militar que vigia as principais cidades do país também aumentou, passando de 7 mil para 10 mil homens.
O Conselho de Ministros reiterou que os atentados são "atos de guerra abomináveis" que exigem "uma resposta implacável à altura do ataque que sofreu o país".

Premiê francês alerta que novos atentados são planejados na Europa

Manuel Valls disse que França e outros países podem ser alvo.
'Vamos viver por muito tempo com esta ameaça', afirmou.

Da France Presse
Novos atentados são planejados contra a França e outros países europeus, alertou nesta segunda-feira (16) o primeiro-ministro francês Manuel Valls. Ele anunciou mais de 150 operações policiais anti-islamitas.
"Sabemos que existem operações que estavam sendo preparadas e estão sendo preparadas contra a França e outros países europeus", disse o primeiro-ministro em entrevista à rádio "RTL".
A França deve estar preparada para novos atentados porque pode ser atacada novamente "nos próximos dias, nas próximas semanas", completou Valls.
“Eu não digo isso para fazer medo, mas para que cada um esteja consciente. Os franceses retomam o trabalho após esses dias terríveis, as crianças voltam para a escola. A vida deve ser retomada evidentemente, mas nós vivemos e nós vamos viver muito tempo com esta ameaça terrorista. E, sem dúvida, é preciso se preparar para as réplicas [dos ataques]”, declarou Valls.
O premiê também afirmou que a Conferência de Paris sobre o clima (COP21) ficará concentrada na negociação, enquanto os shows e atividades festivas serão "sem dúvida cancelados", após os atentados de Paris.
"Paris será a capital do mundo durante a COP21", afirmou Valls à rádio "RTL", em referência ao evento previsto para acontecer entre o dias 30 de novembro e 11 de dezembro. "Nenhum chefe de Estado, nenhum chefe de governo apresentou um pedido de adiamento", completou.
Operações em meios islamitas
Os atentados de sexta-feira (13) em Paris, que deixaram 129 mortos e 350 feridos, foram "organizados, pensados e planejados a partir da Síria", disse o premiê.
Na cidade francesa de Lyon, cinco pessoas foram detidas e armas foram apreendidas, incluindo um lança-granadas, coletes à prova de balas, várias pistolas e um fuzil kalashnikov, informaram fontes policiais.
A vida deve ser retomada evidentemente, mas nós vivemos e nós vamos viver muito tempo com esta ameaça terrorista. E, sem dúvida, é preciso se preparar para as réplicas [dos ataques]"
Manuel Valls, primeiro-ministro francês
Mais cedo, fontes afirmaram que a polícia realizava "dezenas" de operações nos meios islamitas, como parte do estado emergência decretado pelo governo.
Ações na Síria
Caças franceses lançaram 20 bombas neste domingo (15) sobre o reduto do grupo radical Estado Islâmico em Raqa, leste da Síria, destruindo um posto de comando e um campo de treinamento, anunciou o ministério da Defesa. O EI reivindicou a autoria da série de atentados em Paris.
"O primeiro alvo destruído era utilizado pelo Daech (acrônimo em árabe do EI) como posto de comando, centro de recrutamento jihadista e depósito de armas e munição. O segundo alvo abrigava um campo de treinamento terrorista", acrescentou o ministério em um comunicado.

Doze aeronaves, entre elas dez caças, engajaram-se simultaneamente a partir dos Emirados Árabes Unidos e da Jordânia e lançaram 20 bombas.
"Planejada para os locais preliminarmente identificados durante missões de reconhecimento realizadas pela França, esta operação foi conduzida em coordenação com as forças americanas", destacou o ministério.
Versão 6 linha do tempo atentado Paris ataques (Foto: Editoria de Arte/G1)

Google tenta evitar que Maps vincule Bataclan ao Estado Islâmico

Casa de show estava no resultado de buscas por 'Daesh' no app de mapas.
Durante show da Eagles of Death Metal, ao menos 80 pessoas morreram.

Da France Presse
O Google tentava nesta segunda-feira (16) mudar o fato do Google Maps vincular a casa de espetáculos Bataclan, principal alvo dos atentados de sexta-feira (13) nem Paris, ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"Nos informaram sobre este problema no Google Maps e nossos engenheiros estão trabalhando nisto", declarou um porta-voz do Google.
Quando um internauta escreve a palavra "Daesh" (acrônimo em árabe do EI) no aplicativo, é direcionado para a casa de espetáculos parisiense no mapa.
Os algoritmos do serviço se baseiam nas pesquisas feitas no buscador do Google ou nas mensagens online para estabelecer links entre os locais e os temas mais consultados.
Os atentados terroristas, reivindicados pelo EI, deixaram 129 mortos na capital francesa na última sexta-feira (13). Na casa de show Bataclan, no 11º distrito,  atiradores fizeram reféns e abriram fogo contra o público que assistia ao show da banda Eagles of Death Metal. Ao menos 80 pessoas foram mortas.
No Bar Le Carillon e no restaurante Le Petit Cambodge, no 10º distrito, clientes foram mortos por atiradores. No Bar La Belle Equipe, no 11º distrito, atiradores abriram fogo contra os clientes. Perto do Stade de France, em Saint Dennis, ao norte de Paris, onde França e Alemanha jogavam um amistoso, ocorreu um ataque de um suicida.
Em maio, a empresa registrou problemas similares e explicou que modificaria "chaves algorítmicas para evitar" a repetição dos incidentes.

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