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sábado, 21 de novembro de 2015

Chapada irá receber 40 homens da Defesa Nacional, diz secretário

Equipe de reforço irá chegar na tarde deste sábado (21), afirma Spengler. 
Sema estima que 30 mil hectares tenham sido atingidos por incêndio.

Henrique MendesDo G1 BA
O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, afirmou ao G1 que 40 homens da Defesa Nacional chegam à Chapada Diamantina na tarde deste sábado (21) para auxiliar no combate ao incêndio que atinge a região central do estado. Até a manhã deste sábado, a estimativa é de que o fogo tenha atingido cerca de 30 mil hectares.
Conforme Spengler, apesar da chegada dos homens da Defesa Nacional, o fogo está sob controle. "A situação está menos crítica. Isso não significa que o incêndio foi extinto, significa que estamos tendo maior controle", afirma.  
No momento, o secretário Spengler afirma que dois pontos demandam maior atenção: a região de Folha Larga, no município de Palmeiras; e a de Morro Branco, na cidade de Lençóis. "São os locais que mais preocupam hoje", ressaltou.
Spengler também afirma que a perspectiva de chuva anima os brigadistas na região. Em cidades que envolvem o Parque Nacional da Chapada Diamantina chove desde a sexta-feira (20). Dentre elas estão Pindobaçu, Rio de Contas, Piatã e Abaíra. "Aqui [Lençóis], as nuvens estão bastante carregadas. Estamos nesta expectativa", ressaltou.
MPF investiga
O Ministério Público Federal (MPF) em Irecê, centro-norte da Bahia, abriu uma investigação para apurar as providências adotadas pelo Governo do Estado e órgãos ambientais em combate ao incêndio que atinge a Chapada Diamantina. A procuradoria cobra às entidades explicações sobre as medidas adotadas no controle do fogo, além de informações sobre os focos das chamas e os danos causados.
O procedimento preparatório instaurado na segunda-feira (16) provocou a unidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pelo Parque Nacional da Chapada Diamantina, a Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia e a Secretaria do Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sema).

Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra no mundo

Volume seria suficiente para cobrir o planeta com uma camada de 180 metros de profundidade, mas apenas 6% é próprio para consumo humano.

Jonathan AmosCorrespondente de Ciência da BBC News
Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra no mundo (Foto: Divulgação/Nature Geoscience)Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra no mundo (Foto: Divulgação/Nature Geoscience)
O volume total de água armazenada no subsolo do planeta é estimado em 23 milhões de km³. Seria o suficiente para cobrir toda a superfície da Terra com uma camada de 180 metros de profundidade.
Essa foi a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores canadenses e publicado na revista científica "Nature Geoscience".
Mas apenas 6% dessa água é própria para consumo humano. Isso porque a chamada água "moderna" presente no subsolo está próxima da superfície e pode ser extraída ou usada para complementar recursos localizados acima do solo, em rios e lagos.
"Esta é a água que é renovada mais rapidamente ─ na escala de vida humana", explicou Tom Gleeson, da Universidade de Victoria, no Canadá, responsável pelo estudo.
"Ao mesmo tempo, é a mais sensível a mudanças climáticas e contaminação humana. Trata-se, portanto, de um recurso vital que precisa ser melhor gerenciado."
Recurso finito
Para quantificar a água armazenada nos dois primeiros quilômetros da superfície da Terra, Gleeson e sua equipe combinaram extensas bases de dados e modelos computacionais.
Foram analisados, entre outros fatores, a permeabilidade de rochas e do solo, sua porosidade e características dos lençóis freáticos.
A chave para determinar a idade de toda a água armazenada foram medições feitas com trítio, uma forma radioativa de hidrogênio que surgiu na atmosfera há 50 anos como resultado de testes de bombas termonucleares.
A partir desse elemento químico, os cientistas puderam identificar toda a chuva que chegou ao subsolo desde então.
Reservas
O mapa acima mostra a distribuição da água moderna presente no subsolo ao redor do mundo. As manchas em azul escuro mostram onde ela é renovada rapidamente. Em tom mais claro, a água mais antiga, que em sua maioria está estagnada e não pode ser renovada.
"As características dessa água antiga variam muito", disse Gleeson à BBC News. "Em alguns lugares, é muito profunda. Em outros, não. Em muitos lugares, ela é de má qualidade e pode ser mais salina que a água do mar, além de ter metais e outros componentes químicos dissolvidos nela e que teriam de ser tratada antes de se tornar potável ou usada na agricultura."
Isso torna ainda mais importante as reservas modernas e a necessidade de administrá-las de forma sustentável, alertam os cientistas.
O estudo destaca ainda como elas estão distribuídas de forma desigual no planeta. O próximo passo, afirmou Gleeson, é determinar o ritmo com que algumas reservas estão sendo consumidas.
"Essa visão global da água no subsolo irá conscientizar de que nossas reservas mais recentes no subsolo, aquelas que são mais sensíveis a mudanças ambientais e provocadas pelo homem, são finitas", disse Ying Fan, da Rutgers University, nos Estados Unidos.

Sobe para 74 o número de escolas ocupadas, diz governo de SP

Reintegrações estão suspensas e caso será julgado na segunda-feira (23).
Sindicato dos professores da rede estadual afirma que são 82 ocupações.

Do G1 São Paulo
Subiu para 74 o número de escolas ocupadas no Estado de São Paulo em protesto contra a reestruturação no ensino, informou neste sábado (21) a Secretaria Estadual de Educação. São sete escolas a mais do que na sexta-feira (20).
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) fala em 82 escolas ocupadas, mas afirma que o número já chegou a 87, porque cinco foram desocupadas. As ocupações são contra a reorganização da rede de ensino do governo Geraldo Alckmin, que irá fechar 94 escolas do estado e disponibilizá-las para outro uso educacional.
Secretário diz que 'reorganização está mantida'
O secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, apresentou, durante uma audiência de conciliação ocorrida na tarde desta quinta-feira (19), as propostas para que os alunos desocupem as escolas. Ele disse, no entanto, que não irá voltar atrás na reestruturação da rede escolar, anunciada em setembro pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB). A audiência de conciliação terminou por volta de 17h45 sem acordo.

Como não houve consenso, o caso será apreciado pela turma julgadora em sessão de julgamento na próxima segunda-feira (23), às 9h30. Segundo o Tribunal de Justiça, as ordens de reintegração de posse de escolas da capital já emitidas estão suspensas até o julgamento do recurso. Possível decisão do caso na próxima segunda-feira não abrangerá escolas que estejam fora da cidade de São Paulo.
"A reorganização não está em discussão. A reorganização está mantida. A reorganização está em pé. Como nós estamos falando do período letivo do ano que vem, que começa em fevereiro, a linha proposta é que durante o mês de dezembro esse trabalho ocorra na escola, na diretoria de ensino, para que eu receba a sistematização das propostas. Não tem cessar", afirmou.
O secretário propôs distribuir nas escolas material sobre a reorganização, além da realização de debates e audiência pública e indicação de participação de integrantes da comunidade na discussão. A ideia é que as escolas entendam o que é a reorganização.

Um documento apresentado pelo secretário apresenta cinco promessas, entre elas a "redistribuição do material da reorganização a todas as unidades da rede estadual de educação" 48 horas após a desocupação das escolas. Ele também prevê a realização de debates com a comunidade escolar em até cinco dias após o recebimento do material.
A audiência aconteceu em uma unidade do Tribunal de Justiça na Avenida Ipiranga, no Centro de São Paulo. Também participaram o desembargador Sérgio Coimbra Schmidt e a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, além de estudantes.
O secretário foi vaiado por um pequeno grupo de manifestantes quando chegou para o encontro. No momento em que o desembargador passou a palavra ao secretário, manifestantes ficaram de costas e impediram que ele falasse. Estudantes ocuparam o palco e ficaram em frente ao secretário e ao desembargador, de costas.
Estudantes ficam de costas para secretário e desembargador durante audiência (Foto: Roney Domingos/G1)Estudantes ficam de costas para secretário e desembargador durante audiência (Foto: Roney Domingos/G1)
Reestruturação e ocupações
A secretaria anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. O objetivo é separar as escolas para que cada unidade passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação (ensino fundamental I, ensino fundamental II ou ensino médio) a partir do ano que vem.
A proposta gerou protestos de estudantes e pais porque prevê o fechamento de 94 escolas, que serão disponibilizadas para outras funções na área de educação. Além disso, pais reclamam da transferência dos filhos para outras unidades de ensino.
Estudantes começaram a ocupar escolas na semana passada em protesto contra a reestruturação. A secretaria disse nesta quinta-feira.
A primeira a ser ocupada, em 9 de novembro, foi a Escola Estadual Diadema, no ABC. Uma decisão da Justiça durante uma reunião realizada nesta terça-feira (17) determinou que os alunos desocupassem a escola em até 24 horas. Os alunos não saíram e, nesta quarta, o juiz suspendeu a decisão de reintegração de posse por causa da audiência desta quinta.
A ocupação que mais chamou a atenção foi da escola Fernão Dias, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Um grande número de policiais militares foi deslocado para a escola e a Avenida Pedroso de Morais foi bloqueada no quarteirão onde fica o colégio. Houve tumultos e um sindicalista chegou a ser detido. A Justiça chegou a conceder a reintegração de posse tanto da Fernão Dias quanto da Diadema, mas a decisão foi derrubada na sexta-feira
Entenda a proposta
A reorganização do ensino escolar irá afetar diretamente 94 escolas, que serão 'disponibilizadas', e devem continuar sendo usadas na área da educação. Desse total, 66 já têm um novo uso definido e podem abrigar unidades de ensino técnico ou ainda virar creches e escolas municipais, por exemplo. As outras 28 ainda têm destino incerto.
Ao todo, a reorganização do ensino irá disponibilizar 1,8% das 5.147 escolas do estado. No total, 1.464 unidades estão envolvidas na reconfiguração, mudando o número de ciclos de ensino que serão oferecidos. Segundo a secretaria, 311 mil alunos devem mudar de escola do total de 3,8 milhões de matriculados. A mudança atingirá ainda 74 mil professores.

A reorganização irá separar a maioria das escolas em unidades de ensino fundamental 1, para crianças do 1º ao 5º ano; ensino fundamental 2, do 6º ao 9º ano; e ensino médio.

O número de escolas com ciclo único irá subir de 1.443 unidades para 2.197, ou seja, um aumento de 754 escolas. Com isso, 43% das escolas do estado terão apenas um ciclo. Para a Secretaria da Educação, a melhora no rendimento dos alunos nas escolas de ciclo único é de 15%. O número de escolas com dois ciclos cairá 18%, indo de 3.209 para 2.635. Já a quantidade de escolas com três ciclos cairá de 495 para 315 unidades – queda de 36%.

Enfermeiro tentou salvar homem que participou dos ataques em Paris

Vítima era, na verdade, o homem-bomba que havia provocado a explosão.
Caso aconteceu no café Comptoir Voltaire, perto da casa de shows Bataclan.

Da Reuters
David, o enfermeiro francês que prestou os primeiros socorros a um homem-bomba que se explodiu no café Comptoir Voltaire durante ataques de 13 de novembro em Paris, durante entrevista (Foto: Eric Gaillard/Reuters)David, o enfermeiro francês que prestou os primeiros socorros a um homem-bomba que se explodiu no café Comptoir Voltaire durante ataques de 13 de novembro em Paris, durante entrevista (Foto: Eric Gaillard/Reuters)
Em meio ao caos da explosão no café Comptoir Voltaire, em Paris, um dos vários alvos atingidos durante os ataques de 13 de novembro, o enfermeiro David procurou ajudar os feridos.
Entre as cadeiras e mesas reviradas estava um homem deitado que, segundo David --que pediu para ser identificado apenas pelo primeiro nome--, não parecia ter ferimentos graves, mas estava inconsciente. David, então, começou o processo de ressuscitação cardiopulmonar, para o qual havia sido treinado.
Porém, quando rasgou a camiseta do desconhecido, o enfermeiro percebeu que o que ele pensava ser uma explosão causada por gás no café perto da casa de showsBataclan, onde um atirador matou 89 pessoas, era na verdade algo pior.
"Havia fios: um branco, um preto, um vermelho e um laranja. Quatro cores diferentes", disse ele à Reuters. "Soube, então, que ele era um homem-bomba."
O homem que David tentou ressuscitar era Brahim Abdeslam, um dos envolvidos na série de ataques que mataram 130 pessoas em bares, restaurantes, um estádio de futebol e uma casa de shows na França. Ninguém, além Abdeslam, morreu no café.
Pessoas param para olhar flores, velas e mensagens em homenagem às vítimas em frente ao café Comptoir Voltaire, um dos locais dos atentados terroristas em Paris, na França (Foto: Charles Platiau/Reuters)Pessoas param para olhar flores, velas e mensagens em homenagem às vítimas em frente ao café Comptoir Voltaire, um dos locais dos atentados terroristas em Paris, na França (Foto: Charles Platiau/Reuters)

Em um vídeo amador obtido pela Reuters, dois homens podem ser vistos na parte externa do café tentando ressuscitar um homem que está deitado no chão. Um deles acredita-se ser David, o outro ainda é desconhecido.
Perto deles, outra pessoa está ferida no chão em meio a respingos de sangue.
"O primeiro fio que vi era vermelho. Acho que foi o detonador", disse David. "Havia algo no final."
Assim que percebeu que a pessoa que estava tentando salvar tinha acabado de tentar matá-lo, David disse que os bombeiros chegaram, entre os quais estava um colega para o qual contou o que acabara de ver. "Ele olhou para mim e começou a gritar para que todos evacuassem", disse.
Um cliente como outro qualquer
David, de 46 anos, que trabalha em um hospital em Paris, mora no bairro e conhece bem o café Comptoir Voltaire.
Ele estava jantando com um amigo naquela sexta-feira à noite. No momento que a garçonete trouxe os pedidos a explosão aconteceu.
"Havia uma enorme chama e muita poeira", ele conta. "Imediatamente eu pensei que fosse o aquecedor. Eu gritei 'cortem o gás'. Houve pânico, as pessoas começaram a correr para fora... Eu saí do salão e fui para o terraço."
Primeiro ele ajudou uma mulher, depois um homem jovem que estava deitado em uma mesa consciente, mas sangrando. Outra pessoa chegou para ajudar e David foi para Abdeslam. "Naquele momento eu pensei que ele tinha se ferido após a explosão de gás".
David disse que não viu Abdeslam entrar no restaurante. Ele acredita que o terrorista já estava no terraço quando detonou a bomba.
"Tinha uma grande abertura ao seu lado, de cerca de 30 cm", ele conta. "Quando você levanta a camisa e vê fios, percebe que aquilo não é normal".
David disse que a polícia o informou que a bomba de Abdeslam não explodiu totalmente.
"(Mais tarde) eu estava pensando como colocá-lo no chão e iniciar os primeiros socorros é um processo basante vigoroso. Eu poderia ter morrido apenas por fazer isso", ele diz.
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