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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

"Pedido de impeachment foi baseado em vingança pessoal", diz The Economist

"O impeachment é a arma suprema: deve ter uma sólida base legal e política", diz a publicação britânica
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
  
O pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff foi duramente criticado pela revista britânica "The Economist". Segundo a publicação, a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi baseada em uma vingança pessoal contra Dilma.
"Em uma democracia, o impeachment é a arma suprema: deve ter uma sólida base legal e política", diz a revista. Ainda segundo The Economist, o gesto de Cunha irá "afundar mais o país na lama". Em fevereiro, a mesma revista disse que o Brasil encontrava-se em um "atoleiro".
(Foto: AFP)
Sem poupar a presidente de críticas, a publicação ressaltou a impopularidade de Dilma, a perda do controle do Congresso e como esse cenário desfavorável dificulta a aprovação do pacote fiscal que visa reparar a economia. A revista lembrou também que Dilma teve as contas de 2014 rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por ter, em ano eleitoral, escondido a situação financeira do governo.
A revista disse que o impeachment servirá apenas para distrair ainda mais o governo. A Economist acredita que Dilma precisa de mais tempo para arrumar a casa. "Se falhar, haverá mais argumentos para persuadi-la a renunciar pelo bem do país", conclui.

MEC autoriza criação do curso de Medicina, na Ufba, em Vitória da Conquista

Serão oferecidas inicialmente 45 das 80 vagas disponibilizadas pelo MEC
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 04/12/2015 15:07:54
  
O Ministério da Educação (MEC) autorizou a criação de 80 vagas no curso de Medicina, no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Vitória da Conquista. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (2).
Serão oferecidas inicialmente 45 das 80 vagas disponibilizadas para o curso de Medicina da UFBA, que terá início no primeiro semestre de 2016. As vagas serão incluídas no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Os alunos que prestaram o último Enem, realizado no mês de outubro deste ano, poderão concorrer às vagas do novo curso.
MEC autoriza criação do curso de Medicina em Vitória da Conquista (Foto: Divulgação/Ufba)
As aulas do primeiro semestre, por conta da greve que adiou a conclusão deste ano letivo, estão previstas para começar em junho de 2016. 
O curso autorizado será avaliado periodicamente pela Comissão de Acompanhamento e Monitoramento de Escolas Médicas (Camen).

Número de casos de microcefalia dobra na Bahia; governo admite seis mortos

Até agora, 26 casos foram confirmados. Por conta do aumento nos casos, o governo criou o Centro de Operações de Emergências
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 04/12/2015 11:22:11
  
A Bahia tem 112 casos suspeitos de microcefalia. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (4) pelo governo do Estado. Segundo os dados, as notificações foram registradas até a última terça-feira (1º) em 34 municípios. Até agora, 26 casos da condição neurológica foram confirmados. Desse total, seis bebês já morreram nos municípios de Salvador, Itapetinga, Olindina, Tanhaçú, Camaçari e Itabuna. 

Salvador é a cidade com o maior número de casos notificados, com 69. Em seguida aparece Feira de Santana com quatro e Lauro de Freitas também com quatro. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), informou que os casos notificados como suspeitos estão sendo investigados e classificados, seguindo a orientação da Secretaria de Vigilância em Saúde, órgão ligado ao Ministério da Saúde. 

Até o dia 28 de novembro, o último boletim do Ministério da Saúde considerava apenas 37 casos suspeitos em todo o estado, deixando a Bahia na 6ª posição no país. Dessas notificações, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) confirmou que 13 casos eram microcefalia. O dado era o mesmo fornecido desde o dia 12 de novembro, quando foi divulgado o primeiro boletim sobre a doença. 

Mudança
Segundo o governo, o número foi atualizado seguindo o padrão estabelecido até esta quinta-feira (3) pelo Ministério da Saúde, no qual considerava bebês com microcefalia aqueles que tivessem perímetro cefálico igual ou inferior a 33 centímetros. No entanto, no mesmo dia o Ministério da Saúde adotou outro critério, também usado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em que é considerado o perímetro encefálico igual ou menor que 32 centímetros.

Nesse novo critério, a Bahia possui 87 casos notificados. A Sesab também ressalta que há 42 notificações em que o perímetro cefálico não foi informado. 

Centro de controle
Por conta do aumento nos casos, o governo criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde que começa a funcionar na próxima semana. A iniciativa é para atender às necessidades de produção e atualização de informações sobre o quadro epidemiológico baiano. O Centro também vai auxiliar a estabelecer medidas de vigilância, controle e atenção em todo o estado. Com isso, o centro será responsável por enviar equipes para auxiliar os municípios na investigação em campo, clínica e laboratorial.
Segundo o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, a equipe criará um plano para controle das microcefalias e redução dos agravos. “Caso necessário, o envio de recursos adicionais será realizado”, afirma Vilas-Boas, lembrando que está em produção uma campanha de mobilização envolvendo a população e os gestores municipais. 

O Centro de Operações de Emergências será coordenado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e conta com participação de outros órgão do governo, Ministério da Saúde, além de especialistas. 

Ainda e acordo com a Sesab, todos os casos identificados de microcefalia que se enquadram na definição do Ministério da Saúde, devem ser comunicados em até 24 horas pela equipe do estabelecimento de saúde onde foi realizado diagnóstico, por meio do formulário de notificação de ocorrência de microcefalia disponível no endereço www.resp.saude.gov.br.

Assistência municipalEm Salvador, a prefeitura iniciou a busca ativa por mulheres grávidas que podem não ter iniciado a consulta pré-natal. Os médicos já foram orientados a, obrigatoriamente, investigar se a paciente teve coceiras, vermelhidão na pele ou algum sintoma atribuído às arboviroses — dengue, zika vírus e febre chikungunya.
O secretário municipal de Saúde prometeu que, a partir de quarta, as pacientes que apontarem os sintomas farão o exame PCR (sigla para proteína C reativa), que será concentrado no Laboratório Central do município. As gestantes terão prioridade na realização de ultrassonografias.
Grávidas com suspeita de gestação com microcefalia terão o número de consultas ampliado de um para dois encontros mensais e, além disso, haverá um call center, cujo número será divulgado no próximo dia 14, para que gestantes tirem dúvidas com profissionais de saúde sobre a doença.

Cantareira retoma sequência de altas e tem segunda elevação seguida

Reservatório opera no volume morto e só deve recuperá-lo em abril.
Maioria dos sistemas teve desempenho ruim nas últimas 24 horas.

Do G1 São Paulo
O Sistema Cantareira retomou a sequência de altas inciada no mês passado e teve a segunda alta seguida, passando de 19,7% para 19,9%, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
As últimas 24 horas, porém, não foram boas para a mairia dos sistemas que abastecem a GrandeSão Paulo. O sistema Alto Tietê ficou estável, Guarapiranga, Alto Cotia e Rio Grande caíram.
No mês passado, o sistema registrou 197,6 milímetros de chuva, 23,1% acima da média histórica, de 160,4 mm. O volume fica atrás apenas do verificado em 2009, quando a precipitação total no conjunto de represas, considerando os 30 dias do mês, foi de 237,6 milímetros.
Apesar da chuva, o Cantareira segue utilizando o volume morto e não se recuperou da forte seca que o atingiu no ano passado.
O índice de 19,9% desta segunda considera o volume acumulado em relação ao volume útil. Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira e era de 15,4% nesta sexta. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -9,4% nesta manhã.
Volume Morto
A Sabesp acredita que o Cantareira deve sair do volume morto no fim de abril de 2016. A probabilidade de isso ocorrer é de 97,6%, informou a companhia nesta segunda-feira (16). A estimativa leva em consideração dados históricos dos últimos 85 anos. Apesar disso, a empresa reafirma que é importante continuar economizando água.
Balanço de inverno
O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A estação, que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.
O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis anos. A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.
Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e ainda está operando no volume morto.

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Alckmin suspende reorganização da rede de ensino estadual de SP

Estudantes voltaram às ruas contra a reestruturação nesta sexta.
Mais de 190 escolas foram ocupadas em todo o estado.

Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu suspender a reorganização em toda a rede de ensino do estado, informou o SPTV nesta sexta-feira (4). Nesta sexta-feira (4), estudantes voltaram às ruas contra a reestruturação que previa o fechamento de escolas e afetaria mais de 300 mil alunos.
O governo afirmava que o ensino iria melhorar. Os alunos, porém, contestaram. Em protesto, eles passaram a ocupar, desde 9 de novembro, escolas em todo o estado. Nesta sexta, 196 escolas estavam ocupadas, segundo a Secretaria da Educação (o sindicato dos professores - Apeoesp - afirma que são 205).
A decisão foi anunciada no dia em que pesquisa Datafolha indicou que a popularidade do governador chegou ao menor índice já registrado: 28% consideram o governo dele ótimo ou bom (na anterior, o percentual era de 38%). Segundo a pesquisa, dois fatos influenciaram essa queda: a crise hídrica e a reorganização escolar.
Na quinta, o Ministério Público e a Defensoria Publica pediram a suspensão da reorganização em todo o estado. A Justiça tinha dado prazo de 72 horas para que a Fazenda Pública do Estado se manifestasse sobre as alegações do processo. Segundo a Promotoria, a ação foi a última medida adotada após diversas tentativas de diálogo com o governo.
Na ação, com pedido de liminar, eles pedem que o plano de reorganização seja suspenso, que os alunos continuem na mesma escola em que estão, mas com a possibilidade de pedido de transferência para outras escolas, caso queiram, e que as escolas não sejam fechadas.
A ação também queria que a Secretaria da Educação apresentasse um calendário para um amplo debate, durante o ano de 2016, sobre a proposta.
Guarulhos
Nesta sexta, a Justiça concedeu liminar que suspende a reestruturação da rede estadual de ensino em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), em caso de descumprimento, o governo teria de pagar multa de R$ 200 milhões.
A decisão valia apenas para a cidade de Guarulhos e foi resultado de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP). O governo paulista pode recorrer da decisão.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. A ideia é a de que cada unidade escolar passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação a partir do ano que vem.
Protestos
A Polícia Militar (PM) deteve mais de 30 pessoas nesta semana durante protestos contra a reorganização escolar em São Paulo. O levantamento feito pela TV Globo foi divulgado na manhã desta sexta-feira pelo Bom Dia São Paulo. Segundo os dados, de segunda-feira (30 de novembro) até a última quinta (3), policiais militares detiveram 33 pessoas em 20 manifestações que bloquearam ruas e avenidas da capital.
Em entrevista ao G1, o secretário da SSP, Alexandre de Moraes, também havia dito nesta semana que a Polícia Militar não irá retirar os alunos das escolas ocupadas, mas vai desbloquear as vias que forem fechadas pelos estudantes.
“A SSP lamenta que os manifestantes continuem desrespeitando a Constituição Federal, deixando de realizar o prévio aviso de locais onde irão atuar e bloqueando integralmente grandes vias de acesso, de maneira a impedir o legítimo direito de ir e vir de estudantes e trabalhadores”, informa nota da pasta da Segurança.
Entre os detidos, a maioria é de alunos. Os adultos são presos e os adolescentes apreendidos. Policiais disseram à equipe de reportagem que tentaram negociar a liberação das vias com os estudantes, mas, como eles se recusaram, foi preciso agir, inclusive com o “uso progressivo da força”.
Bombas de efeito moral e sprays de gás pimenta foram usados pelos agentes para dispersar os bloqueios das vias. Ao menos na capital não há relatos de que balas de borracha foram usadas. Segundo a PM, algumas pessoas foram detidas por desacato, desobediência, resistência, dano ao patrimônio e corrupção de menores.
“A SSP permanecerá atuando para impedir que haja dano ao patrimônio, seja público ou privado, incitação de crime ou tumultos e badernas nas ruas, que prejudicam o acesso de milhões de paulistas ao trabalho”, continua a nota da secretária.
PMs acompanham protesto (Foto: Márcio Pinho/G1)PMs acompanham protesto de alunos contra a reestruturação de ensino em SP (Foto: Márcio Pinho/G1)
Polícia usa gás lacrimogêneo para tentar dispersar um protesto de estudantes e apoiadores contra o fechamento de escolas previsto pelo governo do estado de São Paulo, na Zona Oeste da capital (Foto: Taba Benedicto/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)Polícia usa gás lacrimogêneo para tentar dispersar um protesto de estudantes e apoiadores contra o fechamento de escolas previsto pelo governo do estado de São Paulo, na Zona Oeste da capital (Foto: Taba Benedicto/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
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