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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Como ganhar milhares de dólares buscando erros em programas de informática

Por BBC 
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Governo americano oferece US$ 150 mil para quem encontrar falhas em sites do Departamento de Justiça antes de hackers

BBC
O governo dos EUA oferecem recompensas a caçadores que encontrem bugs em alguns sistemas
Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
O governo dos EUA oferecem recompensas a caçadores que encontrem bugs em alguns sistemas
Se você é um especialista em informática e está interessado em ganhar milhares de dólares do conforto de sua casa, algumas iniciativas de várias companhias tecnológicas e governos podem te interessar.
Neste mês o governo dos Estados Unidos anunciou a abertura, pela primeira vez, de um programa para "caçadores" de erros de software (os chamados "bug hunters", em inglês), oferecendo uma recompensa de US$ 150 mil (cerca de R$ 540 mil) para quem conseguir detectar falhas nos sites do Departamento de Defesa antes que os hackers consigam fazê-lo.
Ataques não autorizados de hackers têm grande repercussão e podem ter consequências catastróficas para a organização que for vítima do ataque, então muitos recorrem a terceiros para ajudar na segurança além de empregar seus próprios especialistas, oferecendo recompensas financeiras como incentivo.
Este é um negócio potencialmente milionário.
No mês passado, o Uber anunciou que também estava se engajando na arena das recompensas por bugs de software, enquanto empresas como Facebook e Microsoft já vêm fazendo isso há anos.
A recompensa máxima oferecida pela Microsoft é atualmente de US$ 100 mil (R$ 360 mil), para "técnicas explorativas realmente inovadoras contra proteções incluídas na última versão de nosso sistema operacional" - ou qualquer coisa que consiga driblar os sistemas de segurança do Windows.
Geralmente um programa de recompensa como esses paga um prêmio baseado na relevância da falha encontrada.
O Facebook até hoje já pagou quase US$ 1 milhão (R$ 3,6 milhões) em recompensas, mas o prêmio médio em 2015 foi de US$ 1.782 (R$ 6.400) por bug. Os caçadores de falhas mais prolíficos vieram da Índia, do Egito e de Trinidad e Tobago, segundo a empresa.
Oportunidades de trabalho
"Com recompensas para detecção de bugs, as companhias acabam fazendo com que os melhores hackers analisem seus programas", diz o cientista da computação Gianluca Stringhini, professor-assistente na Universidade College London.
"Quanto mais gente analisar um programa, mais erros elas encontram", comenta. "Essa também é uma forma de as empresas identificarem novos talentos."
Não há dúvida de que se você tiver sucesso como caçador de bugs por conta própria, pode até conseguir um emprego - o especialista em segurança Chris Vickery conseguiu seu trabalho atual fazendo justamente isso.
"Quando encontrei uma das bases de dados da (empresa de software) MacKeeper, eles viraram para mim e disseram: 'Ok, queremos te contratar para nos dar dicas sobre vulnerabilidade de dados'", conta Vickery. "Foi uma resposta incrível."
Tempo livre
O caçador de bugs belga Arne Swinnen é considerado atualmente o número dois no chamado "hall da fama" do Facebook - uma surpreendentemente longa lista de pessoas que ajudaram a garantir mais segurança a diversas plataformas por conseguirem encontrar e compartilhar as vulnerabilidades dessas redes antes dos ataques dos cibercriminosos.
Swinnen tem um emprego tradicional durante o dia, mas somente no tempo livre já acumulou nos últimos meses cerca de U$ 15 mil (R$ 53 mil aproximadamente) encontrando fragilidades em sistemas.
“Alguns bugs eu levei dois dias para detectar; outros, somente cinco minutos. O maior de todos me fez ganhar U$ 2,5 mil (R$ 8,3 mil) e tomou só cinco minutos do meu tempo”, disse.
Ele começou dando uma olhada no Instagram depois de pesquisar bugs na internet e identificar que poucos “caçadores” estavam prestando atenção nessa rede social.
“Eu olhei o que tinha disponível: website, aplicativo para celular, e então vi as funcionalidades e comecei a procurar as vulnerabilidades", explica.
Ele admite que não sua namorada não considera essa a forma ideal de passar o tempo livre, mas pode ser uma estratégia lucrativa.
“É meu hobby, eu gosto de caçar bugs, e é emocionante quando você encontra alguma coisa”, disse ele à BBC.
Do lado certo da lei
Certamente muitas das empresas sem valorizam esse tipo de auxílio em seus programas de segurança. Mas há algumas questões a serem levadas em conta se você planeja caçar bugs nesse ambiente “selvagem” - a primeira delas é que o acesso não autorizado a sistemas é ilegal em muitos países.
“No Reino Unido, a legislação determina que o acesso não autorizado é crime – mesmo que a porta esteja escancarada”, afirma o especialista em cibersegurança Alan Woodward, da Universidade de Surrey.
Wooward também alerta sobre as responsabilidades relacionadas ao tratamento de qualquer dado que você encontre flutuando por aí que talvez não esteja criptografado ou tão seguro como deveria estar.
“Você tem o dever de cuidar (em nome de) quem quer que seja o ‘dono’ daquilo. Alguns hackers acham que estão acima disso, e não estão”, afirma. “É preciso ser cuidadoso, é um campo minado – há uma linha tênue entre investigar vulnerabilidades e o acesso não autorizado”.
No Brasil, o assunto é tratado pela Lei de Crimes Cibernéticos, que considera crime "invadir dispositivo informático alheio (...) para obter, adulterar ou destruir dados sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo".
Sempre alerta
O tema também é um campo minado para empresas, especialmente pequenos negócios, que podem não ter nem a expertise, nem os recursos para administrar esse exército global de chapéus brancos – e os hackers que os seguem.
“Geralmente o problema ocorre quando uma pessoa desenvolve um programa e espera que o usuário mexa nele de maneira correta. Mas um cibercriminoso pode apresentar uma novidade que ninguém pensou e que faz o programa rodar de uma forma completamente diferente”, diz Gianluca Stringhini.
O conselho básico dele para todas as empresas é simples: “Fique atento às notícias, veja que tipo de novos ataques estão sendo feitos, certifique-se de que quando uma nova vulnerabilidade for descoberta, você atualize o sistema – e fique de olho em qualquer atividade estranha”.
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    "Cunha ficou zangado e resolveu se vingar do PT ao criar impeachment", diz Lula

    Por Estadão Conteúdo  - Atualizada às 
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    Em entrevista, ex-presidente também criticou os "vazamentos seletivos" contra políticos do PT e defendeu uma mudança da política econômica em caso de continuidade do governo

    Estadão Conteúdo
    Ex-presidente Lula durante ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo
    Ricardo Stuckert/ Instituto Lula - 04.04.16
    Ex-presidente Lula durante ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo
    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o processo de impeachment da Dilma Rousseff em curso na Camara dos Deputados é um "golpe político". Em entrevista ao jornalista norte-americano "Glenn Greenwald", o petista disse que o impedimento é tramado por um grupo que deseja chegar ao poder desrespeitando o voto popular. Lula também criticou os "vazamentos seletivos" contra políticos do PT e defendeu uma mudança da política econômica em caso de continuidade do governo.
    "É um golpe porque, embora esteja previsto na Constituição Brasileira o impeachment, para que a pessoa seja vítima de um impeachment, é preciso que ela tenha cometido um crime de responsabilidade e a presidenta Dilma não cometeu um crime de responsabilidade", afirmou.
    O ex-presidente defendeu também que qualquer político tem o direito de querer chegar à presidência da República, basta disputar uma eleição. "Eu perdi três eleições, três. Não encurtei o caminho, esperei 12 anos para chegar à presidência da República."
    Lula também defendeu a postura do PT em relação aos pedidos de impeachment de presidentes anteriores, como Fernando Collor e FHC. "Não, veja, o PT tinha pedido o impeachment para o Collor e aconteceu porque ele tinha cometido o crime de responsabilidade. Do Fernando Henrique Cardoso, a Câmara nem aceitou, a Câmara nem aceitou o pedido do impeachment. Portanto, morreu ali mesmo, né? Talvez porque não tivesse crime de responsabilidade", disse.
    O ex-presidente disse acreditar que o processo de impeachment contra Dilma só teve início por causa de uma "vingança" do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O presidente da Câmara ficou zangado, porque o PT não votou com ele na Comissão de Ética e ele resolveu se vingar do PT, tentando criar o impeachment da presidenta Dilma, o que eu acho um abuso muito grande neste momento político", afirmou.
    Lula também criticou a postura da imprensa em relação a Cunha, afirmando que os veículos de comunicação o tratam com "certa normalidade". "O Eduardo Cunha não tem respeitabilidade, nem congressual, nem na sociedade, para fazer isso, mas acontece, às vezes até com uma certa proteção de determinados setores da mídia nacional, o que eu acho muito grave", disse.
    Lava Jato
    Com críticas ao "espetáculo de pirotecnia" da Lava Jato, Lula disse que o governo tem muita responsabilidade pelas investigações. Segundo ele, só se torna possível devido às condições criadas pelos mandatos petistas para a punição de corruptos. Entre essas ações, o ex-presidente citou a maior autonomia do Ministério Público, a criação do Portal da Transparência e o fortalecimento da Controladoria-Geral da União.
    Ele também disse que outro ponto positivo das investigações do esquema de corrupção na Petrobras é o fato de empreiteiros serem presos por crimes de corrupção. "Porque aqui no Brasil prendia-se um pobre porque roubava pão, mas não prendia-se um rico que roubava 1 bilhão. Prendia-se um pobre porque roubava remédio, mas não prendia um cidadão rico que sonegava imposto de renda", disse.
    Lula afirmou que crê que a Lava Jato o faz crer que "a gente possa sonhar que um dia este país seja um país realmente sério".
    Ainda sobre as investigações, Lula criticou os "vazamentos seletivos" contra petistas e afirmou que a lei deve ser aplicada contra todos os corruptos, independente dos partidos. "O que eu acho fantástico e hilariante é que as empresas têm dois cofres. Um cofre de dinheiro honesto e um cofre de dinheiro corrupto. O cofre de dinheiro honesto é para o PSDB, para o PMDB e para outros partidos. O cofre de dinheiro podre é para o PT. É no mínimo insanidade mental acreditar nisso", disse.
    Para Lula, o afastamento de Dilma e as punições "seletivas" têm como objetivo impedir que ele volte a ser candidato à Presidência da República. Sobre uma eventual nova campanha presidencial, Lula disse que não vai aceitar contribuições empresariais.
    Confira imagens da manifestação pró-Dilma
    Manifestantes levaram batuques para o ato em Recife (PE). Foto: Ademar Filho/Futura Press - 3.10.15
    Ativistas se reúnem também contra o ajuste fiscal na Praça do Derby em Recife, no Pernambuco. Foto: Ademar Filho/Futura Press - 3.10.15
    Movimentos sociais também organizaram ato pró-Dilma no interior de São Paulo, em Sorocaba. Foto: Miguel Pessoa/Futura Press - 3.10.15
    Ativistas de RS defendem a democracia e a Petrobras. Foto: José Carlos Daves/Futura Press - 3.10.15
    Frente Popular Brasileira, que é formada por centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, faz ato no Rio Grande do Sul. Foto: José Carlos Daves/Futura Press - 3.10.15
    A Frente Brasil Popular realiza ato em defesa da democracia também em em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foto: José Carlos Daves/Futura Press - 3.10.15
    Integrantes da Frente Brasil Popular se reúnem no Largo da Catedral em Florianópolis (SC). Foto: Marcelo Bittencourt/Futura Press - 3.10.15
    Ativistas de Belo Horizonte (MG) também foram às ruas. Foto: Lidyane Ponciano/Reprodução/Facebook
    Movimentos sociais e centrais sindicais atacam Aécio Neves e Eduardo Cunha. Foto: Newton Menezes/Futura Press - 3.10.15
    Ativistas bloqueiam faixas da avenida Paulista, no sentido Paraíso, em manifestação pró-Dilma. Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press - 3.10.15
    Ato atrapalha trânsito na avenida Paulista, em SP. Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press - 3.10.15
    A Frente Brasil Popular realizaa ato em defesa da Democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal na Avenida Paulista, em SP. Foto: Leonardo Benassatto/Futura Press - 3.10.15
    Ativistas se reúnem desde as 13h50 na avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT - 3.10.15
    Cantora Leci Brandão participa de movimento pró-Dilma na avenida Paulista. Foto: Roberto Parizotti/ CUT - 3.10.15
    Em ato em SP, manifestantes levam bandeira do Brasil para defender a democracia. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT - 3.10.15
    Manifestação pró-Dilma em São Paulo ataca senador Aécio Neves. Foto: Paulo Pinto/ Agência PT - 3.10.15
    Manifestantes se reúnem na avenida Paulista, em SP, em ato pró-Dilma e a favor da democracia. Foto: Roberto Parizotti/ CUT - 3.10.15
    Manifestantes levaram batuques para o ato em Recife (PE). Foto: Ademar Filho/Futura Press - 3.10.15
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    Crise econômica
    Perguntado sobre a crise econômica brasileira, Lula reiterou que ela é causada pelas medidas para barrar o avanço da crise financeira mundial de 2008. Segundo ele, a política de desoneração de impostos durante o primeiro mandato de Dilma "esvaziou o caixa do governo", mas que a presidente tentou reverter o cenário no início de 2015, com o ajuste fiscal.
    "Ela (Dilma) começa mexendo exatamente em alguns direitos elementares dos trabalhadores coisas pequenas e isso jogou grande parte do nosso público contra nós, e não conseguimos reverter até hoje", disse.
    Para Lula, a saída da crise passa, portanto, por uma mudança da política econômica. "É por isso que tem que ter uma política econômica voltada para estimular o financiamento, o crédito, o consumo, a microindústrias, a média-indústria, ou seja, fazer algo que faça a roda gigante girar para frente", disse.
      Leia tudo sobre: Lula • PT • impeachment • Lula na casa civil

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