EMPREENDEDOR DE SUCESSO

quinta-feira, 12 de maio de 2016

AFASTAMENTO DA PRESIDENTE POR ATÉ 180 DIAS, VEJA OS SENADORES A FAVOR DO GOLPE.

Senadores decidem abrir o processo de impeachment de Dilma Rousseff

  • São necessários 40
    para aprovar o pedido

Lista por senadores

SENADOR
VÍDEO
PARTIDO
UF
COMO VOTOU
 Renan Calheiros *
Não discursou na sessão
PMDB
AL
NÃO VOTOU
 Acir Gurgacz
PDT
RO
 SIM
 Aécio Neves
PSDB
MG
 SIM
 Aloysio Nunes Ferreira
PSDB
SP
 SIM
 Álvaro Dias
PV
PR
 SIM
 Ana Amélia
PP
RS
 SIM
 Angela Portela
PT
RR
 NÃO
 Antonio Anastasia
PSDB
MG
 SIM
 Antonio Carlos Valadares
PSB
SE
 SIM
 Armando Monteiro
PTB
PE
 NÃO
 Ataídes Oliveira
PSDB
TO
 SIM
 Benedito de Lira
PP
AL
 SIM
 Blairo Maggi
PR
MT
 SIM
 Cássio Cunha Lima
PSDB
PB
 SIM
 Ciro Nogueira
PP
PI
 SIM
 Cristovam Buarque
PPS
DF
 SIM
 Dalirio Beber
PSDB
SC
 SIM
 Dário Berger
PMDB
SC
 SIM
 Davi Alcolumbre
DEM
AP
 SIM
 Donizeti Nogueira
PT
TO
 NÃO
 Edison Lobão
PMDB
MA
 SIM
 Eduardo Amorim
PSC
SE
 SIM
 Eduardo Braga
Não discursou na sessão
PMDB
AM
AUSENTE
 Elmano Férrer
Não discursou na sessão
PTB
PI
 NÃO
 Eunício Oliveira
Não discursou na sessão
PMDB
CE
 SIM
 Fátima Bezerra
PT
RN
 NÃO
 Fernando Bezerra Coelho
PSB
PE
 SIM
 Fernando Collor
PTC
AL
 SIM
 Flexa Ribeiro
PSDB
PA
 SIM
 Garibaldi Alves Filho
PMDB
RN
 SIM
 Gladson Cameli
PP
AC
 SIM
 Gleisi Hoffmann
PT
PR
 NÃO
 Hélio José
PMDB
DF
 SIM
 Humberto Costa
PT
PE
 NÃO
 Ivo Cassol
PP
RO
 SIM
 Jader Barbalho
Não discursou na sessão
PMDB
PA
AUSENTE
 João Alberto Souza
Não discursou na sessão
PMDB
MA
 NÃO
 João Capiberibe
PSB
AP
 NÃO
 Jorge Viana
PT
AC
 NÃO
 José Agripino
DEM
RN
 SIM
 José Maranhão
PMDB
PB
 SIM
 José Medeiros
PSD
MT
 SIM
 José Pimentel
PT
CE
 NÃO
 José Serra
PSDB
SP
 SIM
 Lasier Martins
PDT
RS
 SIM
 Lídice da Mata
PSB
BA
 NÃO
 Lindbergh Farias
PT
RJ
 NÃO
 Lúcia Vânia
PSB
GO
 SIM
 Magno Malta
PR
ES
 SIM
 Marcelo Crivella
PRB
RJ
 SIM
 Maria do Carmo Alves
DEM
SE
 SIM
 Marta Suplicy
PMDB
SP
 SIM
 Omar Aziz
PSD
AM
 SIM
 Otto Alencar
PSD
BA
 NÃO
 Paulo Bauer
PSDB
SC
 SIM
 Paulo Paim
PT
RS
 NÃO
 Paulo Rocha
PT
PA
 NÃO
 Raimundo Lira
PMDB
PB
 SIM
 Randolfe Rodrigues
REDE
AP
 NÃO
 Regina Sousa
PT
PI
 NÃO
 Reguffe
sem partido
DF
 SIM
 Ricardo Ferraço
PSDB
ES
 SIM
 Roberto Requião
PMDB
PR
 NÃO
 Roberto Rocha
PSB
MA
 SIM
 Romário
PSB
RJ
 SIM
 Romero Jucá
PMDB
RR
 SIM
 Ronaldo Caiado
DEM
GO
 SIM
 Rose de Freitas
Não discursou na sessão
PMDB
ES
 SIM
 Sérgio Petecão
PSD
AC
 SIM
 Simone Tebet
PMDB
MS
 SIM
 Tasso Jereissati
PSDB
CE
 SIM
 Telmário Mota
PDT
RR
 NÃO
 Valdir Raupp
PMDB
RO
 SIM
 Vanessa Grazziotin
PCdoB
AM
 NÃO
 Vicentinho Alves
Não discursou na sessão
PR
TO
 SIM
 Waldemir Moka
PMDB
MS
 SIM
 Walter Pinheiro
sem partido
BA
 NÃO
 Wellington Fagundes
PR
MT
 SIM
 Wilder Morais
PP
GO
 SIM
 Zeze Perrella
PTB
MG
 SIM
* O presidente do Senado, Renan Calheiros, só ia votar caso houvesse empate
Obs.: com a cassação de Delcídio do Amaral (sem partido-MS), há uma cadeira vaga no Senado; o suplente ainda não assumiu

A votação no Senado por partido

DEM
  • 4
PCdoB
  • 1
PDT
  • 2
  • 1
PMDB
  • 13
  • 2
  • 1
  • 2
PP
  • 6
PPS
  • 1
PR
  • 4
PRB
  • 1
PSB
  • 5
  • 2
PSC
  • 1
PSD
  • 3
  • 1
PSDB
  • 11
PT
  • 11
PTB
  • 1
  • 2
PTC
  • 1
PV
  • 1
REDE
  • 1
Sem Partido
  • 1
  • 1

Veja a repercussão do afastamento de Dilma entre países e líderes

Chancelarias comentaram a votação ocorrida no Senado.
Secretário da ONU pede calma e diálogo; Unasul cita 'cláusula democrática'.

Do G1, em São Paulo
No decorrer desta quinta-feira (12), alguns países, instituições e líderes internacionais começaram a se manifestar a respeito da aprovação do afastamento de Dilma Rousseff no Senado. Veja abaixo o que disseram:
Unasul
O secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, afirmou que uma possível destituição de Dilma poderia levar a uma ruptura do sistema democrático no Brasil. "Se se continuar neste processo (...), poderíamos chegar a uma ruptura que seria preciso levar os países a analisar a aplicação ou não da cláusula democrática", disse em coletiva de imprensa no Equador. Esta cláusula da União das Nações Sul-americanas (Unasul) contempla impor sanções ao membro que romper a ordem democrática. Samper já havia apoiado Dilma anteriormente.
"Até o momento, não há uma ruptura da continuidade democrática", afirmou Samper, acrescentando que Dilma Rousseff "continua na condição de presidente constitucional, enquanto se resolve o julgamento que a afastou temporariamente de suas responsabilidades de caráter administrativo, não como chefe de Estado".

Ainda segundo o secretário-geral da Unasul, "até o momento, não recebemos nenhuma solicitação" para convocar uma cúpula da Unasul para examinar a situação política no Brasil.

ONU
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, está monitorando os acontecimentos no Brasil e pede calma, depois que o Senado autorizou a abertura de processo de impeachment contra Dilma,  disse o porta-voz da ONU Stephane Dujarric. "O secretário-geral faz um apelo por calma e diálogo entre todos os setores da sociedade", disse o porta-voz a repórteres. "Ele confia que as autoridades do país vão honrar o processo democrático, cumprindo com o Estado de Direito e a Constituição".
Argentina
O Ministério das Relações Exteriores argentino disse que "respeita o processo institucional que se desenvolve e confia que o desenlace da situação consolide a solidez da democracia brasileira". Os argentinos afirmam que seguirão dialogando com as autoridades constituídas a fim de seguir avançando com o processo de integração bilateral e regional.

Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, postou em sua conta no Twitter uma mensagem de solidariedade à presidente Dilma Rousseff, e afirmou que sente sua mesma indignação frente "ao golpe congressista e judicial".
"Irmã presidenta @dilmabr, sentimos a mesma indignação que a senhora e seu povo frente ao golpe congressista e judicial", afirmou o presidente. Morales acrescentou que os "povos humildes" condenam "o atentado contra a democracia e a estabilidade econômica do Brasil e a região".
Chile
A chancelaria chilena divulgou nota afirmando que o país acompanhou com atenção os acontecimentos recentes no Brasil, país que considera de histórica relevância econômica, diplomática e cultural, "inclusive no períoo da administração da amiga presidenta Dilma Rousseff, com a qual mantivemos excelentes relações".
"O governo do Chile expressa sua preocupação pelos acontecimentos dos últimos tempos nesta nação irmã, os quais geraram incertidão em nível internacional, considerano a gravitação do Brasil no âmbito regional", diz a nota. "Sabemos que a democracia brasileira é sólida e que os próprios brasileiros saberão resolver seus desafios internos. Ao mesmo tempo, o Chile reafirma seu decidido respaldo ao Estado de Direito, aos processos constitucionais e a instituições democráticas no Brasil e em cada um dos países da América do Sul", afirma.
Colômbia
O governo da Colômbia fez votos para que se preserve "a estabilidade" e a "institucionalidade democrática" no Brasil. "Na atual conjuntura, a Colômbia confia na preservação da institucionalidade e da estabilidade, fundamentos indispensáveis do Estado de Direito", diz um comunicado da chancelaria colombiana. "A estabilidade do Brasil é muito importante para toda a região por sua influência e liderança", também destacou o texto, no qual o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia garante ter "seguido de perto o transcurso dos fatos ocorridos nas últimas semanas" no país.
Cuba
O governo cubano se manifestou por meio de nota: "Cuba tem repetidamente denunciado o estado golpe de Estado parlamentar-legal, disfarçado de legalidade, que está se gestando durante meses no Brasil. Hoje foi consumado um passo fundamental para os objetivos golpistas".
Na visão do governo cubano, o processo de impeachment é "um artifício armado por setores da oligarquia no país, apoiados pela grande imprensa reacionária e o imperialismo, a fim de reverter o projeto político do Partido dos Trabalhadores, derrubar o governo legítimo e usurpar o poder que não puderam ganhar com o voto eleitoral". "O que acontece no Brasil é parte da contra-ofensiva reacionária do imperialismo e da oligarquia contra os governos revolucionários e progressistas na América Latina e no Caribe", afirma o comunicado de Havana. "Dilma, Lula, o Partido dos Trabalhadores e o povo do Brasil têm e sempre terão toda a solidariedade de Cuba", termina a  nota.
Equador
O Equador falou em "alteração da ordem constitucional" em um comunicado divulgado pela chancelaria. "Diante da ameaça de uma grave alteração da ordem constitucional, de profundas consequências para o conjunto da região, o Equador apela à plena vigência de preservação das instituições democráticas e os valores que a sustentam", expressou o governo equatoriano.
Também demonstrou sua "profunda preocupação" com a situação política no Brasil e apoiou o governo de Dilma Rousseff, "legítima depositária do mandato popular expresso nas últimas eleições democráticas e conta a qual não pesa, até o momento, uma única acusação que a vincule com a prática de um crime comum".

Estados Unidos
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, expressou confiança em que as instituições democráticas do Brasil são suficientemente "sólidas" para enfrentar a crise. "Pretendemos respeitar as instituições, tradições e procedimentos do governo", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest. Ele afirmou que as instituições brasileiras são "suficientemente maduras e sólidas para resistir à crise política".
Portugal
"Se o Brasil passa por momentos difíceis, do ponto de vista económico e da estabilidade político-institucional, é nestes momentos que Portugal deve reafirmar, sem nenhuma espécie de reserva, a sua solidariedade", afirmou o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, em Lisboa.
Ele destacou que Portugal respeita as decisões internas do Brasil: "Respeitamos e cooperaremos com o novo presidente brasileiro e o seu governo, da mesma forma leal e empenhada como colaboramos com o Governo de Dilma Rousseff e com os governos anteriores a esse".

Rússia
O Ministério das Relações Exteriores russo informou por meio do Twitter que considera o processo de impeachment um assunto interno do Brasil e que deve ocorrer em estrita concordância com a Constituição brasileira. "A Rússia quer ver um Brasil estável e vibrante desempenhando um papel importante nas relações internacionais", disse a porta-voz do ministério Maria Zakharova, segundo o Twitter oficial da pasta.
Venezuela
A ministra de relações exteriores Delcy Rodríguez postou no Twitter um convite para que a população de Caracas compareça a uma manifestação de apoio a Dilma Rousseff.

Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores divulgou um comunicado condenando o impeachment e classificando-o como "golpe de Estado": "A Venezuela rejeita categoricamente o golpe de Estado feito pelo parlamento que está ocorrendo no Brasil, o qual, via farças judiciais das forças oligárquicas e imperiais, visa derrubar a presidente e derrubar a soberania popular", afirma a nota.

"A presidente legítima, Dilma Rousseff, primeira mulher presidente do Brasil, enfrenta um ataque motivado por vingança dos elementos que perderam as eleições e são incapazes de assumir o poder por qualquer outro caminho que não seja à força", acrescentou o governo.
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Revisão da lei do impeachment será prioridade do Senado, diz Renan

Para ele, legislação é fator de desestabilização política.
Presidente do Senado anunciou a suspensão do recesso no meio do ano.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão para votação da  admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão para votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (12) que uma das prioridades da Casa nos próximos meses será a revisão da lei 1079/1950, que trata das regras dos processos de impeachment. Para o peemedebista, a lei é um “fator de desestabilização” política e precisa ser mudada para dar maior garantia às instituições.
A presidente Dilma Rousseff teve seu afastamento temporário, de até 180 dias, decretado pelo Senado na manhã desta quinta. Por um placar de 55 votos favoráveis e 22 contrários, os senadores decidiram abrir o processo de impeachment da petista. Michel Temer passou a ser o presidente em exercício do Brasil.
“É importante fazer uma revisão da lei do impeachment, porque ela por si só é fator de desestabilização. Foi tentado impeachment com quase todo os presidentes da República ao longo da história do Brasil. Isso não pode continuar”, disse Renan Calheiros.
“O afastamento com a votação da admissibilidade ele, de certo modo, prejulga, porque você afasta uma presidente da República sem que ainda tivesse caracterizado o crime de responsabilidade”, completou.
Reforma política
Outra prioridade do Senado, segundo Renan, será a realização de uma reforma política para aprimoramento do sistema de governo. O peemedebista disse que vai conversar com líderes partidários sobre as prioridades.
“Eu vou visitar os líderes e conversar com o novo governo para [elaborar] a pauta de prioridades. O Senado, apesar da crise, tem deliberado sobre matérias importantes para o país. O Brasil não pode esperar, não dá pra dizer que o impeachment, o afastamento por si só vai resolver a intrincada questão nacional”, declarou o presidente do Senado.
É importante fazer uma revisão da lei do impeachment, porque ela por si só é fator de desestabilização. Foi tentado impeachment com quase todo os presidentes da República ao longo da história do Brasil. Isso não pode continuar"
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
O senador alagoano disse que reformas estruturais também precisam ser feitas, mas não entrou em detalhes de quais seriam as mudanças.
“Eu acho que temos que fazer as reformas estruturais, garantir direitos. A chegada doPMDB ao governo não pode sufocar direitos dos mais pobres e dos trabalhadores.”
Recesso
Renan Calheiros também afirmou que, em função do processo de impeachment, não haverá o recesso de 15 dias previsto para o meio do ano e sinalizou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias não será votada antes do recesso.
“A lei do impeachment já trata da compatibilização do processo de impeachment com o funcionamento do legislativo. Além do mais, não havendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, nós não vamos ter o recesso de 15 dias; e é bom porque daí nós vamos poder agilizar no tempo a atividade processante do Senado”, opinou Renan.
O ministro Ricardo Lewandowski em sessão nesta quinta-feira (12) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)O ministro Ricardo Lewandowski em sessão nesta quinta-feira (12) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Lewandowski
Em entrevista a jornalistas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse que acredita que o processo de impeachment “transcorrerá com tranquilidade”. A declaração foi dada após uma reunião de cerca de uma hora com Renan Calheiros e o presidente da comissão especial, Raimundo Lira (PMDB-PB), na qual Lewandowski assumiu formalmente o comando do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“O presidente do STF tem função básica de ser um órgão recursal [...] Nós estamos nos baseando nos procedimentos de 1992. Há muitos precedentes, então acreditamos que os trabalhos transcorrerão com tranquilidade”, disse Lewandowski.
Nós estamos nos baseando nos procedimentos de 1992. Há muitos precedentes, então acreditamos que os trabalhos transcorrerão com tranquilidade"
Ricardo Lewandowski, presidente da Comissão Processual do impeachment
Lewandowski assinou dois atos. Um deles é a transferência do comando do processo de impeachment do Senado para o presidente do STF. O segundo documento é chamado de “mandado de citação” e será encaminhado ainda nesta quinta-feira para os representantes da presidente Dilma Rousseff. A partir daí, começará a contar um prazo de 20 dias corridos para que Dilma apresente sua defesa no processo.
O presidente do Supremo assumiu a função após a presidente Dilma Rousseff ter seu afastamento temporário decretado pelo Senado.
O papel do magistrado será responder a eventuais recursos de senadores sobre a legalidade da tramitação do processo nas próximas fases. Na prática, Lewandowski funcionará como uma instância recursal, uma segunda instância, acima do presidente da comissão especial processante.
No período em que o processo estiver em andamento, Lewandowski terá a sua disposição uma sala na primeira vice-presidência do Senado para despachos e reuniões em uma eventual ida ao Senado. No entanto, a tendência é que o presidente do Supremo faça a maior parte dos despachos no STF.
Em entrevista, Renan comemorou a transferência do processo de impeachment do Senado para o presidente do STF. “A presença do ministro Lewandowski garante imparcialidade ao processo. Estou aliviado, dormi tranquilo”, brincou Renan.
Coleta de provas
A primeira tarefa da comissão especial do impeachment, após a abertura do processo, será a citação de Dilma para apresentar uma nova defesa na fase que se inicia agora, de instrução, com coleta de provas e depoimento de testemunhas.
O objetivo é embasar a decisão de pronúncia, quando os senadores se reunirão novamente em plenário para deliberar, por maioria simples, se a denúncia é ou não procedente, que permite ou não seu julgamento final.
Lewandowski sinalizou ainda que, na fase de coleta de provas, a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff não deverá ser ampliada para inclusão de fatos relacionados à operação Lava Jato, por exemplo.
“Nós tivemos uma acusação circunscrita a determinada temas. Nessa segunda fase, houve uma circunscrição aos mesmos temas. Eu acredito que a comissão especial deve se ater a esses temas. Penso eu.”
O presidente do Supremo disse ainda que o fato de assumir, a partir de agora, o comando dos trabalhos do impeachment no Senado não vai comprometer a pauta do STF.
Prazos
O presidente da comissão especial do impeachment, Raimundo Lira, disse que na próxima terça-feira (17) se reunirá com Lewandowski para analisar “detalhadamente os próximos passos” do colegiado.
Depois disso, Lira se reunirá com o relator da comissão, Antonio Anastasia (PSDB-MG), para estabelecer prazos das atividades do colegiado. Lira, no entanto, antecipou que na próxima semana a comissão não vai se reunir, porque muitos integrantes estarão viajando.
“Eu tenho dito que nós não temos a intenção de usar os 180 dias porque criaria uma expectativa muito grande. Por outro lado, não vamos alongar ou acelerar prazos. Temos que garantir o direito de ampla defesa e contraditório”, disse o senador.

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Veja como vai o machismo no novo governo, nem uma Mulher

Nem uma Mulher toma posse até agora,
Advocacia Geral da União
José Eduardo Cardozo
Quem sai (Governo Dilma)
José Eduardo Cardozo
Fabio Medina (sem partido)
Quem entra (Governo Temer)
Fabio Medina (sem partido)

Agricultura
Kátia Abreu
Quem sai (Governo Dilma)
Kátia Abreu
Blairo Maggi (PP)
Quem entra (Governo Temer)
Blairo Maggi (PP)

Casa Civil
Eva Maria Cella Dal Chiavon
Quem sai (Governo Dilma)
Eva Maria Cella Dal Chiavon
Eliseu Padilha (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Eliseu Padilha (PMDB)

Cidades
Inês da Silva Magalhães
Quem sai (Governo Dilma)
Inês da Silva Magalhães
Bruno Araújo (PSDB)
Quem entra (Governo Temer)
Bruno Araújo (PSDB)

Ciência e Tecnologia e Comunicações
fusão
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Gilberto Kassab (PSD)
Quem entra (Governo Temer)
Gilberto Kassab (PSD)

Fiscalização, Transparência e Controle
novo
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Fabiano Augusto Martins Silveira (sem partido)
Quem entra (Governo Temer)
Fabiano Augusto Martins Silveira (sem partido)

Educação e Cultura
fusão
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Mendonça Filho (DEM)
Quem entra (Governo Temer)
Mendonça Filho (DEM)

Defesa
Aldo Rebelo
Quem sai (Governo Dilma)
Aldo Rebelo
Raul Jungmann (PPS)
Quem entra (Governo Temer)
Raul Jungmann (PPS)

Desenvolvimento Social e Agrário
fusão
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Osmar Terra (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Osmar Terra (PMDB)

Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Armando Monteiro Neto
Quem sai (Governo Dilma)
Armando Monteiro Neto
Marcos Pereira (PRB)
Quem entra (Governo Temer)
Marcos Pereira (PRB)

Esporte
Ricardo Leyser
Quem sai (Governo Dilma)
Ricardo Leyser
Leonardo Picciani (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Leonardo Picciani (PMDB)

Fazenda
Nelson Barbosa
Quem sai (Governo Dilma)
Nelson Barbosa
Henrique Meirelles (sem partido)
Quem entra (Governo Temer)
Henrique Meirelles (sem partido)

Integração Nacional
Josélio de Andrade Moura
Quem sai (Governo Dilma)
Josélio de Andrade Moura
Helder Barbalho
Quem entra (Governo Temer)
Helder Barbalho

Justiça e Cidadania
fusão
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Alexandre de Moraes (PSDB)
Quem entra (Governo Temer)
Alexandre de Moraes (PSDB)

Meio Ambiente
Izabella Teixeira
Quem sai (Governo Dilma)
Izabella Teixeira
Sarney Filho (PV)
Quem entra (Governo Temer)
Sarney Filho (PV)

Minas e Energia
Marco Antonio Martins Almeida
Quem sai (Governo Dilma)
Marco Antonio Martins Almeida
Fernando Bezerra Filho
Quem entra (Governo Temer)
Fernando Bezerra Filho

Planejamento
Valdir Simão
Quem sai (Governo Dilma)
Valdir Simão
Romero Jucá (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Romero Jucá (PMDB)

Relações Exteriores
Mauro Vieira
Quem sai (Governo Dilma)
Mauro Vieira
José Serra (PSDB)
Quem entra (Governo Temer)
José Serra (PSDB)

Saúde
José Agenor Álvares
Quem sai (Governo Dilma)
José Agenor Álvares
Ricardo Barros (PP)
Quem entra (Governo Temer)
Ricardo Barros (PP)

Secretaria de Governo
Ricardo Berzoini
Quem sai (Governo Dilma)
Ricardo Berzoini
Geddel Vieira Lima (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Geddel Vieira Lima (PMDB)

Secretaria de Segurança Institucional
novo
-
Quem sai (Governo Dilma)
-
Sérgio Etchegoyen (sem partido)
Quem entra (Governo Temer)
Sérgio Etchegoyen (sem partido)

Trabalho e Previdência Social
Miguel Rossetto
Quem sai (Governo Dilma)
Miguel Rossetto
Ronaldo Nogueira (PTB)
Quem entra (Governo Temer)
Ronaldo Nogueira (PTB)

Transportes
Antonio Carlos Rodrigues
Quem sai (Governo Dilma)
Antonio Carlos Rodrigues
Maurício Quintella (PR)
Quem entra (Governo Temer)
Maurício Quintella (PR)

Turismo
Alessandro Golombiewski Teixeira
Quem sai (Governo Dilma)
Alessandro Golombiewski Teixeira
Henrique Eduardo Alves (PMDB)
Quem entra (Governo Temer)
Henrique Eduardo Alves (PMDB)

Pastas que sofreram fusões ou foram extintas

Aviação Civil
extinto
Carlos Gabas
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Carlos Gabas
Incorporado a Transportes
Quem entra (Governo Temer)
Incorporado a Transportes

Ciência e Tecnologia
deixa de existir após fusão
Emília Maria Silva Ribeiro Curi
Quem sai (Governo Dilma)
Emília Maria Silva Ribeiro Curi
Virou Ciência e Tecnologia e Comunicações
Quem entra (Governo Temer)
Virou Ciência e Tecnologia e Comunicações

Comunicações
deixa de existir após fusão
André Figueiredo
Quem sai (Governo Dilma)
André Figueiredo
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Comunicação Social
extinto
Edinho Silva
Quem sai (Governo Dilma)
Edinho Silva
Perdeu o status de ministério
Quem entra (Governo Temer)
Perdeu o status de ministério

Controladoria Geral da União
extinto
Luiz Navarro de Brito
Quem sai (Governo Dilma)
Luiz Navarro de Brito
Virou Fiscalização, Transparência e Controle
Quem entra (Governo Temer)
Virou Fiscalização, Transparência e Controle

Educação
deixa de existir após fusão
Aloizio Mercadante
Quem sai (Governo Dilma)
Aloizio Mercadante
Virou Educação e Cultura
Quem entra (Governo Temer)
Virou Educação e Cultura

Cultura
deixa de existir após fusão
Juca Ferreira
Quem sai (Governo Dilma)
Juca Ferreira
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Desenvolvimento Agrário
deixa de existir após fusão
Patrus Ananias
Quem sai (Governo Dilma)
Patrus Ananias
Virou Desenvolvimento Social e Agrário
Quem entra (Governo Temer)
Virou Desenvolvimento Social e Agrário

Desenvolvimento Social e Combate à Fome
deixa de existir após fusão
Tereza Campello
Quem sai (Governo Dilma)
Tereza Campello
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Justiça
deixa de existir após fusão
Eugênio José Guilherme de Aragão
Quem sai (Governo Dilma)
Eugênio José Guilherme de Aragão
Virou Justiça e Cidadania
Quem entra (Governo Temer)
Virou Justiça e Cidadania

Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos
deixa de existir após fusão
Nilma Lino Gomes
Quem sai (Governo Dilma)
Nilma Lino Gomes
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Portos
extinto
Maurício Muniz Barretto de Carvalho
Quem sai (Governo Dilma)
Maurício Muniz Barretto de Carvalho
Incorporado a Transportes
Quem entra (Governo Temer)
Incorporado a Transportes
 

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