EMPREENDEDOR DE SUCESSO

sábado, 10 de dezembro de 2016

Menina de SP com tumor raro no rosto viaja para os EUA para fazer cirurgia

Melyssa, de três anos, tem tumor desmóide na mandíbula e pescoço. Pais ganharam passagens e tratamento gratuito em hospital da Louisiana.

Com malas, laudos e exames em mãos, os pais da menina Melyssa, de 3 anos, viajaram com a filha na noite desta sexta-feira (9) para os Estados Unidos para dar início ao tratamento do câncer raríssimo e agressivo que a menina tem que faz crescer um grande tumor no rosto da criança. A família, que mora em uma comunidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, conseguiu gratuitamente a cirurgia em um hospital norte-americano, cerca de R$ 80 mil em uma vaquinha online e passagens aéreas para a viagem depois de uma campanha que mobilizou as redes sociais.
Um médico brasileiro que trabalha há anos nos Estados Unidos soube do caso de Melyssa, se interessou e entrou em contato com a família. Além da cirurgia, o hospital também ofereceu um apartamento para que eles se hospedem durante todo o tratamento da criança. A operação está marcada para 20 de dezembro, no hospital LSU Health Shreveport, em Louisiana. Os médicos são especialistas em tumores grandes e em pescoço e cabeça.
O pai de Melyssa, Manassés Braga, de 25 anos, trabalha no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e conseguiu uma licença para acompanhar a filha. Amigos de trabalho fizeram uma vaquinha e arrecadaram o dinheiro suficiente para comprar passagens para Manassés, a mãe, Caroline Braga, a menina Melyssa e o outro filho do casal.
A família de Melyssa descobriu o câncer em 2014. Durante uma brincadeira com a filha, os pais perceberam que o pescoço dela estava com um nódulo. Foram ao médico e, sem exames, receberam o diagnóstico de íngua e indicação de tratamento. Após idas e vindas ao pronto socorro do convênio, exames, tomografias e médicos especialistas, a mãe, levou a filha na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e lá foi constatado o tumor.
Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)
Mãe postou vídeo com os passaportes que a família tirou para viajar para a cirurgia de Melyssa (Foto: Reprodução/Facebook/Carol Braga)

Tumor aumentou

A situação de Melyssa se agravou no último mês. O G1visitou a família no início de novembro e nesse período o tumor aumentou muito, atingindo o lado esquerdo do rosto de Melyssa.
Ela não conseguia fechar a boca, porque o inchaço não permitia. Os pais também notaram mudança no comportamento da menina, que passou a se chamar de feia, não querer visitas de pessoas desconhecidas e ficar chorosa. “Essa foi a primeira vez que nós vimos a nossa filha assim. Até então, era só brincando, rindo, comendo as coisinhas que ela gosta. Essa foi a primeira vez que a gente percebeu a doença afetando a vidinha dela e a gente sente, não tem jeito”, conta Manassés.
Com o avanço da doença de Melyssa, os pais não conseguiram assimilar o que está por vir. “A gente prefere não pensar muito que é outro país, outra cultura. A gente prefere pensar que é um passeio, que a gente vai lá, tratar a Melyssa, voltar para a nossa vida”, diz a mãe Caroline.
“As pessoas falam que a gente não vai ter nada quando voltar. Vamos devolver a casa que é aluguel, os móveis que não estão em bom estado vão ser jogados fora, outras coisas vamos dar para algumas pessoas. Quando a gente voltar, vamos ter que recomeçar e reconstruir. Mas a gente nem consegue pensar nisso agora, a gente só quer pensar que Deus vai curar. Só penso no dia que ela fizer a cirurgia e o médico falar que ela está bem. A prioridade é a minha filha”, completa Caroline.
Ansioso pelo início o tratamento, Manassés afirma que o que ele mais quer é voltar com a filha e retomar a vida aqui no Brasil. "A gente está com pressa da rotina que a gente quer ter. Ver uma perua levando meus filhos para escola, coisa que nós nunca vivemos. A gente quer ter a rotina que muitas pessoas têm. Ver nossa filha brincar, correr, ter o rostinho perfeito, ir para a igreja. A gente tem vontade de viver isso e não ser só um sonho. Tirar esse peso da gente. É uma tortura vê-la desse jeito. Eu quero ver a minha filha bem, meus dois filhos brincando."
Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Os pais da menina Melyssa conseguiram ajuda para tratar tumor raro e agressivo que provoca um crescimento de tumor gigante no rosto e pescoço (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)

Diagnóstico

Em 2014, durante uma brincadeira com a filha, os pais de Melyssa perceberam que o pescoço dela estava com um nódulo. Foram ao médico e, sem exames, receberam o diagnóstico de íngua e indicação de tratamento. Após idas e vindas ao pronto socorro do convênio, exames, tomografias e médicos especialistas, a mãe, levou a filha na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e lá foi constatado o tumor.
Após uma semana internada, muitos exames feitos e o tumor ainda maior, iniciaram o tratamento com anti-hormônio, que durou cerca de dois meses. Sem o resultado esperado, deram sequência com quimioterapia durante três meses. Mas com a imunidade baixa, e pouco resultado, os médicos constaram que Mel não poderia receber mais sessões da medicação.
“A última que ela tomou foi em maio de 2015. Ela estava com imunidade zero, com os glóbulos brancos baixos. Ela foi internada duas semanas, porque o organismo dela não estava mais aguentando”, conta a mãe.

Cirurgia

Em uma conversa com o médico, a família soube que a quimioterapia não estava dando o resultado esperado, que Mel não aguentaria outros tratamentos e que os pais deveriam decidir se ela seria operada. “Eu perguntei se ela morreria fazendo ou não a cirurgia e ele disse que sim. Eu não acreditava, eu chorava”, lembra a mãe.
“Então, que não autorizava a cirurgia. Se fosse para ela morrer de qualquer jeito, que seja em casa, brincando, feliz, comendo. Ao meu ver de mãe, eu optei pela qualidade de vida dela. Melhor do que ela ficar até o último dia dentro de um hospital, sem comer, sem falar, debilitada”, lamenta.
O médico explicou para os pais que aquele era o momento de fazer a cirurgia, que depois não seria possível. “Eu procurei manter a calma, pensei, repensei, mas é uma decisão difícil”, conta o pai.
Melyssa brinca na casa onde a família mora, em Guarulhos (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Melyssa brinca na casa onde a família mora, em Guarulhos (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Melyssa brinca na casa onde a família mora, em Guarulhos (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)

Ferida no rosto

Desde que os pais optaram por não operar Mel pouca coisa mudou. Embora o tumor tenha crescido ainda mais, eles garantem que a filha não sente dores, não toma remédios e está sempre brincando. “Ela é cheia de vida”, garante a mãe.
Segundo os pais, as maiores dificuldades de Mel é uma ferida que apareceu no rosto dela, depois que um vasinho estourou e a pele não conseguiu conter e a gengiva que tem sido forçada ainda mais para dentro, por causa do tumor. Essas complicações fizeram a família repensar a cirurgia.
“Minha filha está morrendo. Então agora eu quero tentar a operação. Ela está ruim agora, antes ela não estava assim. Ela está sofrendo agora, está difícil agora. Se, Deus o livre, ela falecer, eu posso dizer que eu operei quando ela já estava ruim, que ela viveu bastante. Ela viveu um ano e meio depois desse diagnóstico e com qualidade de vida, brincando. Um ano e meio para uma criança é muita coisa”, lamenta Caroline.

Para CIA e FBI, 'Rússia teria agido em eleições nos EUA para promover vitória de Trump'

Informações foram publicadas em dois jornais do país com base em supostos relatórios das agências de inteligência.

Os ataques teriam ajudado a promover vitória de Trump (Foto: Rick Wilking/Reuters)Os ataques teriam ajudado a promover vitória de Trump (Foto: Rick Wilking/Reuters)
Os ataques teriam ajudado a promover vitória de Trump (Foto: Rick Wilking/Reuters)
As duas principais agências de segurança dos Estados Unidos - o FBI (Agência Federal de Investigações) e a CIA (Agência Central de Inteligência - teriam descoberto intervenções da Rússia nas eleições do país para promover a vitória de Donald Trump.
As informações foram divulgadas em dois importantes jornais dos EUA com base em supostos relatórios das duas agências. De acordo com os documentos, "indivíduos ligados ao governo russo teriam publicado milhares de e-mails hackeados da campanha do Partido Democrata", da então candidata Hillary Clinton.
Além disso, os sistemas informacionais do Comitê Nacional do Partido Republicano também teriam sido alvo de infiltrações, mas nenhuma informação sobre o conteúdo chegou a ser publicada.
De acordo com o The New York Times, os dois órgãos concluíram que "seguramente houve uma participação russa para hackear essas informações".
Segundo o jornal, entre os documentos obtidos pelos hackers estariam as contas de e-mails do Comitê Nacional Democrata e do presidente da campanha de Hillary Clinton, John Podesta. O NYT afirma ainda que as agências de inteligência acreditam que essas informações teriam sido passadas pelos russos ao WikiLeaks, que vazou o conteúdo.
O Washington Post afirma que um relatório da CIA chegou a informações parecidas. O jornal cita um oficial do governo dos EUA para afirmar que "a análise das agências de inteligência é de que o objetivo da Rússia era favorecer um candidato sobre o outro e ajudar na vitória de Trump".
Os novos detalhes teriam surgido durante a apresentação dos relatórios pelas agências de inteligência aos senadores na semana passada. A reunião teria ocorrido com portas fechadas, mas segundo o Washington Post, as informações teriam sido passadas por um funcionário do governo que não quis se identificar, mas tinha conhecimento sobreo conteúdo dos documentos.
A equipe do presidente eleito Donald Trump negou as informações e afirmou que "essas são as mesmas pessoas que disseram que Sadam Hussein tinha armas de destruição em massa".
As acusações também foram negadas por funcionários do governo russo.

Nova investigação

Nesta semana, o presidente Barack Obama, que deixa o cargo em 20 de janeiro, ordenou uma investigação sobre uma série de ataques cibernéticos que teriam sido promovidos pela Rússia durante a campanha eleitoral nos EUA.
De acordo com a Casa Branca, o relatório - que deve ser finalizado até o fim do mandato de Obama - será uma "sondagem profunda sobre um possível padrão de uma crescente atividade maliciosa na internet durante a temporada eleitoral".
Em outubro, o governo dos EUA já aviam apontado a responsabilidade da Rússia nestes ataques, acusado o país de interferir na campanha do Partido Democrata.
Mas, segundo as novas informações divulgadas pela imprensa americana, os sistemas do Partido Republicano também teriam sido alvo desses ataques, mas não tiveram as informações recolhidas divulgadas pelos hackers.
O porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, afirmou que Obama decidiu seguir em frente com as investigações porque "leva o assunto muito a sério".
"Estamos comprometidos em garantir a integridade de nossas eleições", afirmou.

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...