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sábado, 4 de fevereiro de 2017

Ministro do STF suspende sanção da nova Lei Geral das Telecomunicações




Ministro do STF suspende sanção da nova Lei Geral das Telecomunicações

Luís Roberto Barroso concedeu liminar (decisão provisória) pela qual determina nova análise pelo Senado e impede que presidente Michel Temer sancione projeto que alterou a lei.


O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a pedido de 12 senadores de cinco partidos (PT, PC do B, PSB, PDT e PMDB) e determinou que o presidente Michel Temer não sancione o projeto de lei que altera a Lei Geral das Telecomunicações.
Ele concedeu liminar (decisão provisória) para que o presidente do Senado – Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi eleito no último dia 1º – encaminhe na Casa a análise de recursos pendentes sobre o projeto.
"Defiro parcialmente a medida liminar requerida, para determinar que o Projeto de Lei da Câmara nº 79, de 2016, retorne ao Senado Federal para apreciação formal dos recursos interpostos pelos Senadores impetrantes e para que não seja novamente remetido à sanção presidencial até o julgamento final deste mandado de segurança ou ulterior decisão do Relator do feito após o recebimento da decisão da autoridade impetrada sobre os recursos interpostos", afirmou o ministro na decisão.
De acordo com a ação movida pelos parlamentares, o texto "opera uma mudança radical na prestação de serviços de telecomunicação, com a conversão de contratos de concessão para autorização, perdão de multas, transferência de patrimônio público para empresas privadas” e, em razão disso, não poderia ter sido analisada “com açodamento e irresponsabilidade”.
O relator da ação impetrada pelos parlamentares era o ministro Teori Zavascki. Com a morte dele, em acidente aéreo em 19 de janeiro, a relatoria passou para o ministro Barroso.
No fim de dezembro, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, chegou a receber os senadores Vanessa Graziotin (PCdoB-AM) e Paulo Rocha (PT-PA), que pediram uma decisão rápida. Mas ela preferiu esperar que o próprio relator analisasse a questão após o recesso do Judiciário, que terminou no último dia 31.
O argumento principal da ação é o de que a tramitação do projeto feriu a Constituição, pela qual devem ser votados no plenário os projetos que, aprovados em comissões, tenham sido objeto de recurso por um décimo do Senado.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo (sem necessidade de votação posterior no plenário) em 6 de dezembro na Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional (CEDN).
Os recursos apresentados contra o projeto foram rejeitados pelo então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sob o argumento de que não continham o número necessário de assinaturas.
No mandado de segurança, os senadores questionam a rejeição. Segundo eles, foram apresentados três recursos, assinados, na soma, por 16 senadores. Eles querem que o texto não seja enviado à sanção antes de análise no plenário do Senado.
"O fato relevante que se apresenta agora neste mandado de segurança é que não houve – ou, ao menos, não foi noticiado nos autos que tenha havido – apreciação formal e fundamentada dos recursos apresentados pelos impetrantes para que a matéria seja discutida em Plenário", afirmou Barroso na decisão.

OMS faz alerta sobre risco de circulação da febre amarela na América do Sul

Argentina, Venezuela e Paraguai podem registrar casos da doença pela proximidade com o Brasil. Surto já matou 60 pessoas em três estados brasileiros.



OMS alerta sobre circulação do vírus da febre amarela em outros países da América do Sul
A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para a circulação da febre amarela em outros países da América do Sul, além do Brasil.
Segundo a entidade, Argentina, Venezuela e Paraguai podem registrar casos da doença, já que fazem fronteira com estados brasileiros onde a febre amarela está presente e possuem ecossistema parecido com o das regiões brasileiras onde há registro da doença.
De acordo com o comunicado, as fronteira de Roraima com a Venezuela, do Mato Grosso do Sul com o Paraguai e do Paraná com o Paraguai e com a Argentina são as áreas que merecem os maiores cuidados, pois já foram registrados casos de febre amarela.
Vacinação Febre Amarela em Araxá (Foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação) Vacinação Febre Amarela em Araxá (Foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação)
Vacinação Febre Amarela em Araxá (Foto: Prefeitura de Araxá/Divulgação)

A doença no Brasil

De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, 60 pessoas morreram em decorrência da febre amarela no Brasil. Destas, 53 são de Minas Gerais, quatro no Espírito Santo e três em São Paulo.
Desde o início do surto, os órgãos de saúde brasileiros foram informados de 150 suspeitas de morte por febre amarela - 87 ainda estão em análise e três foram descartadas. Tocantins, que no último boletim tinha apenas uma notificação, agora apearece na lista com uma morte em investigação.
Até então, o país recebeu 921 notificações da doença, sendo que 804 ocorreram em Minas Gerais. Deste valor total, 702 estão em investigação, 161 foram confirmadas e 58 descartadas.
A própria OMS já havia dito que o surto de febre amarela chegaria a outros estados do Brasil. Até agora, casos da doença foram notificados nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, São Paulo, Distrito Federal (todos descartados), Goiás e Mato Grosso do Sul.
"Espera-se que casos adicionais sejam detectados em outros estados do Brasil devido ao movimento interno de pessoas e de macacos infectados, além do baixo nível de cobertura vacinal em áreas que antes não estavam em risco de transmissão de febre amarela", disse o boletim.

Após decisão judicial, governo dos EUA volta a validar vistos suspensos de imigrantes

Quase 60 mil vistos de viajantes de 7 países de maioria muçulmana foram suspensos; decisão judicial suspendeu nova política migratória de Trump.


O presidente dos EUA Donald Trump é cumprimentado ao chegar à um evento em Washington, nos Estados Unidos (Foto: Carlos Barria/Reuters) O presidente dos EUA Donald Trump é cumprimentado ao chegar à um evento em Washington, nos Estados Unidos (Foto: Carlos Barria/Reuters)
O presidente dos EUA Donald Trump é cumprimentado ao chegar à um evento em Washington, nos Estados Unidos (Foto: Carlos Barria/Reuters)
O governo dos Estados Unidos informou neste sábado (4) que vai cumprir a decisão judicial que suspendeu o veto à entrada de refugiados, além de imigrantes de sete países de maioria muçulmana. Os departamentos de Estado e de Segurança Interna informaram que já passaram a permitir que pessoas com vistos válidos entrem no país e que deixarão de sinalizar viajantes de Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen.
Com a decisão, os quase 60 mil vistos suspensos após o decreto executivo do presidente Donald Trump serão aceitos, desde que não tenham sido fisicamente danificados. O governo ainda pode apelar da sentença.
O anúncio ocorre após o juiz federal de Seattle James Robart ordenar a suspensão em caráter temporário a ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump, na sexta-feira (3). A medida, que vale para todo país, foi o golpe mais duro até agora contra o polêmico decreto, que gerou protestos nos Estados Unidos.
Robart bloqueou o decreto momentaneamente, enquanto estuda um recurso de amparo apresentado pelo procurador-geral do estado de Washington, Bob Ferguson. "A Constituição prevaleceu hoje", manifestou Ferguson, após a sentença. "Ninguém está acima da lei, nem mesmo o presidente."
Trump classificou como "ridícula" a posição do juiz James Robart neste sábado (4). "Quando um país não é mais capaz de dizer quem pode e quem não pode entrar e sair, especialmente por razões de segurança - grande problema!", escreveu o republicano em sua conta no Twitter. "A opinião desse suposto juiz, que essencialmente leva a aplicação da lei para longe do nosso país, é ridícula e será anulada". O presidente argumentou ainda que "certos países do Oriente Médio concordam com a proibição".

Decisão cumprida

No primeiro momento, o Departamento de Justiça não tomou uma decisão imediata. "O Departamento espera rever a ordem escrita do tribunal e determinará os próximos passos", disse em comunicado, segundo a Reuters.
Outras pastas, no entanto, anunciaram que cumprirão a ordem judicial. O Departamento de Estado dos Estados Unidos vai permitir que pessoas portadoras de vistos possam entrar no país. “Nós revisamos a revogação provisória de vistos”, afirmou o departamento em comunicado. “Aqueles indivíduos com vistos que não foram fisicamente cancelados agora podem viajar se o visto estiver válido.”
Já o Departamento de Segurança Interna informou que vai parar de sinalizar passageiros de determinados países, conforme a ordem executiva assinada por Trump. Viajantes de Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen eram os alvos do decreto de Trump.
A emissora americana CNN informou que companhias aéreas foram alertadas de que o governo começaria rapidamente a restabelecer vistos anteriormente cancelados, e que refugiados com vistos dos EUA também serão admitidos. Na esteira da decisão judicial, a Qatar Airways voltou a transportar passageiros dos países até então vetados nos Estados Unidos.

Disputa Judicial

Washington tornou-se o primeiro estado a processar a ordem de Trump que proíbe temporariamente a emissão de vistos para pessoas do Irã, Iraque, Síria, Sudão, Somália, Líbia e Iêmen e suspende globalmente o programa de refugiados dos EUA. Ferguson disse que a medida prejudica significativamente os residentes do país e é discriminatória. Minnesota juntou-se à ação dois dias depois. Recursos similares foram apresentados em outros estados. Entre eles, Califórnia, Nova York e Virgínia.
Ainda não está claro o que acontecerá, após a ordem do juiz, com as pessoas que aguardam vistos para entrar nos EUA. De acordo com a Associated Press, um e-mail interno circulado entre os funcionários da Segurança Interna disse aos funcionários para cumprir a decisão imediatamente. "Menos de 60 mil pessoas" tiveram seus vistos cancelados desde a assinatura do decreto do governo, segundo Will Cocks, porta-voz do escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Estado.

Medida controversa

Trump assinou a ordem na última sexta (27), implementando “novas medidas de veto” a pessoas que desejam entrar nos EUA. Segundo ele, as ações visam manter “terroristas islâmicos radicais” fora do país. O decreto também dificulta o processo de solicitação de visto para parte dos brasileiros.
A medida desencadeou caos em aeroportos norte-americanos na semana passada. Passageiros foram desviados de vôos para os Estados Unidos, centenas de pessoas lotaram áreas de desembarque para protestar e objeções legais foram registradas em todo o país.
O decreto não bloqueia de forma imediata a entrada de refugiados, mas estabelece barreiras para a concessão de vistos, de acordo com a France Presse. No ano fiscal de 2016 (1º de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016), os EUA admitiram em seu território 84.994 refugiados, de diversas nacionalidades, incluindo 10 mil sírios. A intenção do novo governo é reduzir drasticamente este número, o que no caso dos sírios pode chegar a 50%.
Durante a campanha presidencial, o republicano havia prometido uma política de “veto extremo”, para assegurar que só entrem nos EUA pessoas que “apoiem o país”, e que teria como base a recusa em aceitar imigrantes e refugiados de países ligados ao terrorismo.

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