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quinta-feira, 23 de março de 2017

Afinal, a salsicha é feita de quê?

Salsichas© image/jpeg Salsichas

Salsicha Viena, Frankfurt, Tipo Viena, Tipo Frankfurt, de Carne de Ave, de Peru. Há pelo menos seis variações do produto no mercado brasileiro. E embora o imaginário comum atribua à composição do alimento uma série sem fim de ingredientes dos mais bizarros aos mais repugnantes – principalmente depois da Operação Carne Fraca – a verdade é que existe uma receita básica e regular aprovada por órgãos competentes. Cada versão é composta por alguma matéria-prima e técnicas de fabricação diferentes. Basicamente, a salsicha pode ser produzida com carne bovina, suína ou de frango. A matéria prima usada para diferenciá-la será decidida pelo fabricante, de acordo com o tipo de produto que deseja oferecer a seus clientes.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) classifica a salsicha como sendo um “produto cárneo industrializado, obtido da emulsão de carne de uma ou mais espécies de animais de açougue, adicionados de ingredientes, embutido em envoltório natural, ou artificial ou por processo de extrusão, e submetido a um processo térmico adequado”. A emulsão nada mais é do que uma mistura de carne com a umidade de sua gordura – ou uma gordura extra, utilizada no caso de uma carne magra.
De acordo com Andrea Carla da Silva Barretto, professora de tecnologia de carnes da UNESP, para a fabricação da salsicha não há diferenciação de nobreza da carne, como quando o consumidor opta por um determinado tipo ‘de primeira’ ou ‘de segunda’, no açougue. “Para a indústria, carne é considerada matéria prima. Avaliamos apenas quantidade de proteína e de que tipo ela é e a quantidade de gordura”, explica.
Andrea explica que a gordura é um dos ingredientes para proporcionar maciez e sabor ao produto. “Ela ajuda no processo de emulsão e é responsável pela textura final e desejável da salsicha.”

Que tipo de carne?

Aparas da desossa ou simplesmente recorte é o que sobra dos cortes que vão para os supermercados e açougues. Esse recorte é a matéria-prima para a produção da salsicha. Apesar do nome, não significa que essa carne seja desvalorizada ou de qualidade inferior. “Proteína animal é extremamente cara então deve ser aproveitada ao máximo. Em vez de descartar, ainda mais em uma crise de fome em que vivemos, você reaproveita”, explica a professora titular de engenharia de alimentos da Universidade Federal de Viçosa (MG) Regina Mendonça.
Quando a salsicha é de carne de frango, por exemplo, é muito comum ela ser produzida a partir de carne mecanicamente separada (CMS), uma matéria prima “muito bem vinda, rica em proteína mineral e de preço bom”, conta Andrea, professora da UNESP. A CMS é “a carne obtida por processo mecânico de moagem e separação de ossos de animais de açougue, destinada à elaboração de produtos cárneos específicos”, de acordo com o MAPA.
“Como costuma ser, em sua maioria, matéria-prima do frango, a CMS pode ser extraída do dorso ou do pescoço do frango. Esses dois são colocados na desossa mecânica e, por pressão, é extraída a carne. A indústria tem a opção de congelá-la para depois comercializá-la ou usá-la em outro produto, segundo o regulamento”, explica Andrea.
O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Salsicha, publicado em 2000 pelo MAPA, permite que a salsicha seja composta de até 60% de CMS. O regulamento, além de trazer a definição de cada alimento, classifica a quantidade mínima de proteína que cada um deve ter em sua composição, bem como a quantidade máxima de gordura.
“Todos os limites são estipulados. Para cada produto a base de carne, tem um regulamento técnico que precisa ser obedecido, até para que a concorrência seja fiel. Tudo é muito bem estabelecido e a legislação é muito clara”, conta Andrea, professora da UNESP.

Anvisa interdita lote de paçoquinha por excesso de substância com potencial cancerígeno

Interdição atinge o lote 0027 do Doce de Amendoim Paçoca Rolha, da marca Dicel.© Fornecido por Abril Comunicações S.A. Interdição atinge o lote 0027 do Doce de Amendoim Paçoca Rolha, da marca Dicel.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interditou o lote 0027 do Doce de Amendoim Paçoca Rolha, da marca Dicel, pelo excesso de aflatoxinas, espécies de micotoxinas.
As substâncias acima do limite permitido, encontradas no alimento distribuído pela Indústria e Logistica Wethonklauss Constante Ltda, são tóxicas e carcinogênicas, e, por isso, produtos fora da especificação não podem ser consumidos pela população.
© Reprodução Relatório do Laboratório de Análise Micotoxicológicas (LAMIC - Santa Maria/RS) indica que excesso de aflatoxina foi encontrado no amendoim com casca, descascado, cru ou tostado, pasta de amendoim ou manteiga de amendoim.
A Anvisa informou que a interdiçãocautelar vale para o lote 0027, distribuído em todo País, data de fabricação 18/11/2016, data de validade 18/11/2017.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Cardume forma 'mancha' no mar e atrai andorinhas no ES; veja vídeo

Cardume formou mancha no mar de Itapoã, em Vila Velha.
Cena chamou a atenção neste domingo (19).

Da TV Gazeta
Uma cena chamou a atenção na Praia de Itapoã, em Vila Velha, neste domingo (19). Uma mancha se espalhou no mar e atraiu várias andorinhas, mas o que de longe parecia ser sujeira na água, era na verdade um cardume.
O vídeo mostra as andorinhas dando voos rasantes para conseguirem pegar os peixes. Uma a uma, elas foram mergulhando, cheias de fome. As imagens foram feitas pelo André, parceiro do ESTV 1ª Edição.

Presos por envolvimento em greve da PM são levados para quartel no ES

Operação cumpriu mandados de prisão preventiva nesta segunda-feira (20).
Segundo a Justiça, nova paralisação estava sendo planejada.

Naiara ArpiniDo G1 ES
Ângela e Cláudia foram detidas na Operação, por suspeita de organizarem o movimento grevista (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Ângela e Cláudia foram detidas na Operação, por suspeita de organizarem o movimento grevista (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Os quatro investigados por suspeita de atuarem na  organização da greve da Polícia Militar no Espírito Santo, foram detidos e encaminhados para o Quartel do Comando Geral (QCG) da PM, nesta segunda-feira (20), segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp). Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça Estadual na Operação Protocolo Fantasma.
Na decisão, a juíza da 4ª Vara Criminal de Vitória, Gisele Sousa de Oliveira, cita o “risco iminente da retomada de ações atentatórias ao serviço de segurança pública no Estado do Espírito Santo".
A ação, de acordo com o pedido do MP-ES, quer reunir provas para o processo criminal que visa identificar e punir os responsáveis pela paralisação da Polícia Militar.
Ainda segundo o órgão ministerial, os relatórios de transcrição das conversas entre membros da organização, juntados à petição protocolada na 4ª Vara Criminal, seriam a chave para descobrir de que maneira a suposta organização funciona.
Nova paralisação
Uma nova greve, com fechamento dos batalhões e unidades da Polícia Militar no Espírito Santo, estava sendo organizada, segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MP-ES).
Em um trecho das conversas interceptadas, uma das pessoas investigadas, em uma ligação datada da última quinta-feira (16), diz já ter passado nos batalhões. Ela alega que os policiais estariam de acordo em fechar as unidades. De acordo com o MP-ES, a pessoa que dizia já ter acertado tudo com a polícia seria a líder dos movimentos.
A mesma pessoa também alegou que precisaria de mais mulheres nas ações de obstrução das unidades policiais. Ainda de acordo com o processo, uma reunião aconteceria na casa da investigada, para acertos acerca da atuação do grupo.
Já em outra parte da conversa, a líder do movimento assumiu que, durante protesto realizado na última quinta-feira (16), a atuação do grupo teria atrapalhado o trânsito no entorno da Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória.
PRESOS
Ângela Souza Santos
- Esposa do Cabo da PM, Wellington dos Santos Alvarenga
- Segundo a Justiça Estadual, ela “se destacou como uma das principais vozes ativas e de liderança do movimento paredista” e “encontra-se em plena atividade de articulação para a realização de novo bloqueio dos batalhões de Polícia e até mesmo dos acessos à capital, a exemplo da Segunda e Terceira Pontes”.
Outro lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Ângela falou com a imprensa. "Isso aqui é uma vergonha. Virou ditadura dentro do estado. Nós somos livres. Eles não tinham nada para argumentar, me deram voz de prisão. Eu estou sem saber o que eu estou fazendo aqui. Nós estamos presas. Eles atropelaram todas as leis", disse.
O advogado dela não foi localizado pelo G1.
Walter Matias Lopes
- Presidente da ASPOBOM (Associação dos Beneficiários da Polícia e Bombeiros do Estado do Espírito Santo)
- De acordo com a Justiça, diálogos interceptados demonstram que “além de incitar o movimento por meio de redes sociais, inclusive com ameaças ao Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, Matias foi o responsável pela segurança das mulheres na porta dos batalhões”.
Outro lado: O advogado de Walter não foi localizado pelo G1.
Leonardo Fernandes Nascimento
- Policial Militar
- interceptações telefônicas demonstraram que “Leonardo possui estreito vínculo com a investigada  ngela, sendo convidado para uma reunião do movimento, a qual ele foi a bordo da viatura 3590, do 1º BPM, realizando, em tese, a segurança do local”.
Outro lado: Os advogados do policial disseram que ele não tem envolvimento com a organização do movimento de greve.
"Em primeiro lugar o policial militar demonstrou extrema surpresa com a notícia de que haveria mandado de prisão em seu desfavor. Ele jamais orientou qualquer tipo de conduta que vai em conflito com a lei, que seja ilegal. Jamais conduziu ou conclamou qualquer ato ilegal."
Os advogados disseram que, tão logo tenham acesso integral ao volume do que foi coletado pelo Ministério Público, vão decidir as medidas a serem tomadas, sempre pautados pela demonstração de inocência e restabelecimento da liberdade do militar.
Cláudia Gonçalves Bispo
- Ao lado de  ngela, é um dos principais nomes de liderança do movimento, “incitando manifestantes de todo o Estado à prática de crime, notadamente o de atentado ao serviço de segurança pública, praticado por meio dos fechamentos dos batalhões, demonstrando que sua atuação objetiva obter capital político”.
Outro lado: Antes de ser encaminhada para o QCG, Cláudia falou com a imprensa. "Isso tudo é uma jogada política para destruir o movimento. Na minha casa chegaram 6h da manhã, pularam o muro, fizeram como se tivesse entrando na casa de bandido, confiscaram tudo, desarrumaram tudo. Isso é um desvio de função, pegando mãe de família. Isso aqui não é nada mais que uma jogada política", disse.
O advogado dela não foi localizado pelo G1.
Delitos
De acordo com o MP-ES, os quatro são investigados pela prática, em tese, dos delitos de associação criminosa (art. 288 do CPB), atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública (art. 265 do CPB), apologia de fato criminoso (art. 287, CPB e 156, do CPM), motim/revolta (art. 149 do CPM), ameaças a autoridades (art. 147), dentre outros.
Os integrantes do Gaeco já iniciaram a análise da documentação e equipamentos apreendidos e continuarão a realizar a oitiva de testemunhas e investigados.
Movimentação em frente ao Gaecco, em Vila Velha. Operação em relação à greve da PM (Foto: Diony Silva/ CBN Vitória)Movimentação em frente ao Gaecco, em Vila Velha. Operação em relação à greve da PM (Foto: Diony Silva/ CBN Vitória)
Operação
A operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) começou na manhã desta segunda-feira (20). Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal de Vitória.
Os alvos da operação são policiais militares, familiares de policiais e representantes das associações de classe.
 
Segundo o MP-ES, o Gaeco investiga "os integrantes de uma organização criminosa que, sob pretexto de reivindicar aumento salarial e outros benefícios aos policiais militares, valem-se de atentados contra serviços de utilidade pública, apologia a fatos criminosos, motim/revolta, ameaças a autoridades, dentre outros crimes", afirmou o órgão.
 
Ainda de acordo com o Ministério Público, a operação não dificulta as negociações entre a categoria dos policiais militares com estado.
 
O órgão informou que outras informações sobre a operação serão divulgadas ao longo do dia.A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
Paralisação da PM
A paralisação dos policiais militares durou 21 dias. Durante o período, os acessos do quartel, batalhões e unidades da PM foram bloqueados, impedindo a saída das viaturas.
 
Sem policiamento nas ruas, as cidades capixabas viveram o caos, com o registro de diversos tipos de crimes. Só assassinatos foram totalizados 200 casos.
Investigações
Mais de 100 dos 270 promotores do MP-ES começaram a atuar na força-tarefa criada para apurar crimes que ocorreram durante o período de 21 dias da paralisação da Polícia Militar.
 
A primeira reunião foi realizada no dia 13 de março e a previsão era de que os primeiros resultados fossem divulgados em 30 dias.
 
De acordo com o promotor do MP-ES Pedro Ivo de Souza, coordenador da força-tarefa, serão cinco linhas de investigação: homicídios, ônibus queimados, latrocínio, crimes militares e análise da responsabilidade dos atos praticados pelas mulheres no movimento.
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