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quarta-feira, 26 de abril de 2017

'Caçador de rios' já descobriu mais de cem nascentes em São Paulo









'Caçador de rios' já descobriu mais de cem nascentes em São Paulo

Ele abandonou carreira de corretor de imóveis para se dedicar ao meio ambiente.


Caçador de rios de São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução) Caçador de rios de São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)
Caçador de rios de São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)
Um corretor de imóveis abandou a busca por casas para alugar e passou a procurar nascentes de rios em São Paulo. Desde que deixou sua antiga profissão, há quatro anos, o ativista ambiental Adriano Sampaio já encontrou mais cem em toda a cidade.
Foi na Praça Homero Silva, no Sumaré, hoje conhecida como Praça da Nascente, onde tudo começou. O local é o berço do Córrego Água Preta. Lá, a água sempre brotou em vários pontos, mas não era aproveitada.
“Acabei convidando um amigo e fizemos um lago em dois dias. Aí as pessoas começaram a aceitar a ideia, outras pessoas começaram a participar e a cuidar do lago, outras começaram a trazer peixes e as plantas”, disse Adriano Sampaio.
Calhas feitas com telhas e alguns canos direcionam a água das nascentes para o lago. Amigo de Sampaio, o mecânico Leandro Sabiá participou da obra. “Me sinto realizado, né. Fiz uma coisa que não é só para mim.”
Tudo o que diz respeito a água interessa Sampaio. Perto da casa dele, no Jaraguá, Zona Norte, tem diversas obras criadas por ele. Ele criou uma valeta para captar água da chuva que vem da Rodovia dos Bandeirantes.

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“Quando eu cheguei aqui, percebi que formavam pequenas poças, porque cresce uma vegetação dentro das valetas. Entre uma valeta e outra existem barragens. Quando chegar na época de estiagem e começar a demorar para chover, quando uma valeta começar a secar, tem um cano por baixo da barragem que eu libero a água”, disse. “E essa água enche de novo a valeta, possibilitando que continue com água e nunca seque isso aqui.”

O ativista chegou a ajudar uma aldeia perto do Jaraguá a ganhar uma lagoa. Ele recebeu o convite do cacique de uma tribo guarani que vive na região. Foram quase quatro meses cavando até chegar no resultado buscado. “Não existia uma lagoa, a gente fez através dos mutirões, até as crianças participaram.”
O caciquei Ari Augusto Martins agradeceu. “A primeira coisa importante dentro de uma aldeia é rio, é agua”, disse. “Para ter uma cultura indígena completo, tem que ter um espaço, tem que ter a natureza. Tem que ter terra e rios.”
Questionado se já foi julgado por amigos e parentes por largar tudo pelo meio ambiente, disse: “Muitos já me chamaram de maluco, inclusive a minha família. ‘Pô, o que você vai fazer? Deixar uma vida onde eu ganhava um pouco mais para viver com um pouco menos, mas com mais qualidade de vida. Acho que vale a pena, sugiro essa loucura para as pessoas”.

Ministério da Justiça manda PF investigar 'Jogo da Baleia Azul'









Ministério da Justiça manda PF investigar 'Jogo da Baleia Azul'

Especialistas apontam que 'desafio' surgiu na Rússia em 2015 depois de notícia falsa. No Brasil, polícia investiga ligação com casos de suicídio.


O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) determinou que a Polícia Federal (PF) investigue os desafios que ficaram conhecidos como "Jogo da Baleia Azul". O suposto "jogo" tem 50 desafios que envolvem isolamento social, automutilação e incentivo ao suicídio de adolescentes e jovens. Instigar ou induzir ao suicídio é considerado crime pelo artigo 122 do Código Penal.
De acordo com comunicado do governo, a orientação foi dada pelo ministro Osmar Serraglio, que decidiu atender pedidos do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e de quatro deputados federais – Laudívio Carvalho (MG), Carmem Zanoto (SC), Pollyana Gama (SP) e Eliziane Gama (MA).
O MJSP diz que, em 18 de abril, após visita do prefeito de Curitiba, Serraglio já tinha solicitado informalmente a apuração. Nesta quarta (26), após a visita dos parlamentares, o ministro formalizou o pedido. Segundo a pasta, pelo menos três mortes suspeitas já são investigadas pelas autoridades locais de Belo Horizonte (MG), Pará de Minas (MG), Arcoverde (PE).

Entenda a Baleia Azul

O jogo da 'Baleia Azul', que propõe 50 desafios aos adolescentes e sugere o suicídio como última etapa, preocupa pais, alunos e professores no Brasil. O que atualmente está sendo conhecido como "jogo" na verdade é uma sequência de troca de mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente.
Segundo o presidente da Safernet, Thiago Tavares, o jogo foi um “fake news” (notícia falsa) divulgada por um veículo de comunicação estatal da Rússia que se espalhou a partir de 2015. “Era um ‘fake news’, mas existe um efeito que, sendo verdadeira ou não, a notícia gera um contágio, principalmente entre os jovens. O jogo não existia, mas com a grande repercussão da notícia, pode ter passado a existir.”
Entenda os sinais de alerta do jogo 'Baleia Azul' e o que fazer para prevenir e denunciar (Foto: Editoria de Arte/G1)
Entenda os sinais de alerta do jogo 'Baleia Azul' e o que fazer para prevenir e denunciar (Foto: Editoria de Arte/G1)

CCJ aprova novo relatório sobre fim do foro privilegiado de políticos e autoridades

Proposta já havia sido aprovada pela comissão do Senado, mas precisou passar por nova análise. Pela nova regra, presidentes de poderes mantêm foro mesmo em caso de crime comum.


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (26) um novo relatório sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que põe fim ao chamado foro privilegiado de políticos e autoridades nos casos em que cometerem crimes comuns, como roubo e corrupção.
Pela lei que vigora atualmente, políticos como senadores, deputados federais e ministros têm direito a ser investigados e julgados apenas na esfera do Supremo Tribunal Federal (STF). No caso dos governadores, o foro é o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na proposta aprovada, as autoridades deverão ser julgadas pela primeira instância no estado onde o eventual crime houver ocorrido, e não mais em tribunais superiores. O projeto estabelece uma exceção para os presidentes dos poderes.
No novo parecer, o relator, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), acolheu emenda do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que preserva o foro privilegiado somente para os presidentes da República, do Senado, da Câmara e do Supremo Tribunal Federal.
Caso a proposta entre em vigor, deputados e senadores perderão a prerrogativa de foro e passarão a ser julgados pela primeira instância do Judiciário.
A CCJ já havia aprovado um relatório favorável à proposta, mas precisou analisar o tema novamente porque tinham sido apresentadas sugestões de modificações do texto. Por isso, Randolfe Rodrigues apresentou um novo parecer, aprovado nesta quarta.
Agora, o texto, de autoria do senador Álvaro Dias (PV-PR), precisa passar pela análise do plenário principal do Senado em dois turnos de votação. Se aprovado, seguirá para análise da Câmara, que também fará duas votações sobre o tema.
O novo relatório sobre a PEC do fim do foro privilegiado foi votado pela CCJ na sequência da aprovação do projeto de abuso de autoridade. Vários senadores pediram a palavra para dizer que como a comissão estava votando o projeto de abuso deveria analisar também o tema do fim do foro.

Emenda

Nesta quarta, o relator Randolfe Rodrigues aceitou emenda (sugestão de alteração) do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) que mantém a prerrogativa de foro em crimes comuns para os presidentes dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo.
Ao apresentar a emenda, Ferraço argumentou que deixar os presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) pode provocar uma pulverização de ações contra essas autoridades.
"Basta que se imagine quantas ações poderão ser abertas, mesmo sem base legal, contra um Presidente da República, em cada canto do Brasil, obrigando-o a se defender em uma verdadeira multidão de ações judiciais", argumentou Ferraço.
Após o término da sessão, Randolfe explicou que, com a aprovação da lei, o político que, por conta do foro privilegiado, estiver sendo processado no STF, terá o caso remetido para as instâncias inferiores. Ele disse que a regra valerá, caso o projeto vire lei, para os políticos investigados pela Lava Jato no STF.
"Cai o foro privilegiado e o processo cai para o juiz e para o promotor da primeira instância. Todos que estão com foro no STF e estão respondendo processo, recai para a instância judicial respectiva, que é o juiz federal da primeira instância. De for acusação no âmbito da Operação Lava Jato, para a vara federal de Curitiba ou a vara que estiver fazendo a investigação. Vale para todos os processos em andamento", disse o senador.
Randolfe concluiu que, nos casos de crimes de responsabilidade cometido pelos chefes de poderes, caberá ao Congresso Nacional, como prevê a Constituição, julgar os processos.

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