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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Apoiadores da Lava Jato desmontam acampamento em frente à Justiça Federal de Curitiba

Liminar em favor da Prefeitura de Curitiba proíbe acampamentos entre as 23h desta segunda (8) e 23h de quarta-feira (10), dia do interrogatório do ex-presidente Lula.

Após liminar, movimento Curitiba contra a Corrupção desmonta acampamento em frente à Justiça Federal (Foto: Isabela Camargo/ Globo News)Após liminar, movimento Curitiba contra a Corrupção desmonta acampamento em frente à Justiça Federal (Foto: Isabela Camargo/ Globo News)
Após liminar, movimento Curitiba contra a Corrupção desmonta acampamento em frente à Justiça Federal (Foto: Isabela Camargo/ Globo News)
O acampamento em frente à Justiça Federal, em Curitiba, em apoio à Operação Lava Jato, começou a ser desmontado na tarde desta segunda-feira (8). A Justiça estadual concedeu uma liminar em favor da Prefeitura de Curitiba proibindo acampamentos em ruas e praças da cidade por conta do depoimento do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorrerá às 14h de quarta-feira (10).
Desde junho de 2014, um grupo de apoio à investigação se instalou na Praça Pedro Alexandre Brotto. No local, há placas e faixas com referência à operação. Em fevereiro deste ano, uma ação da Secretaria de Urbanismo de Curitiba quebrou e recolheu parte do material, sob o argumento de desconformidade com o "código de postura da cidade". Depois, houve uma retratação, e o acampamento permaneceu no local.
Conforme a decisão judicial, a proibição vale entre as 23h desta segunda e as 23h de quarta-feira. No caso de montagem de estruturas e de acampamentos nas ruas e praças da capital paranaense, haverá multa diária de R$ 50 mil.
Narli Rezende, uma das responsáveis pelo acampamento e coordenadoras do movimento Curitiba Contra a Corrupção, afirmou que após o período do interdito proibitório, a intenção é reerguer a estrutura.

Pedido do Moro

No sábado (6), o juiz Sérgio Moro publicou um vídeo pedindo para os apoiadores da Lava Jato não irem a Curitiba no dia do interrogatório do ex-presidente.
"Eu tenho ouvido que muita gente que apoia a Operação Lava Jato pretende vir a Curitiba manifestar esse apoio, ou pessoas mesmo de Curitiba pretendem vir aqui manifestar esse apoio. Eu diria o seguinte: esse apoio sempre foi importante, mas nessa data ele não é necessário”, disse o juiz.
Narli afirmou que respeita o pedido de Moro, mas que a manifestação está mantida. Segundo ela, grupos devem sair de estados como São Paulo, Minas Gerias, Rio Grande do Norte para participar do ato.
O movimento Curitiba Contra a Corrupção afirmou ainda que vai seguir a orientação da Secretaria de Segurança do Estado e vai se manifestar no local indicado pelas autoridades, sem passeata até a Justiça Federal.
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Pesquisadores anunciam ter eliminado HIV em animais com técnica de edição de DNA

Cientistas de universidade da Filadélfia conseguiram impedir a replicação do vírus em três tipos de células animais transplantadas em camundongos.

 Ilustração mostra atividade da CRISPR alterando a sequencia genética de molécula de DNA (Foto: S. Dixon/F. Zhang/Divulgação) Ilustração mostra atividade da CRISPR alterando a sequencia genética de molécula de DNA (Foto: S. Dixon/F. Zhang/Divulgação)
Ilustração mostra atividade da CRISPR alterando a sequencia genética de molécula de DNA (Foto: S. Dixon/F. Zhang/Divulgação)
Uma equipe de pesquisadores da Universidade Temple, na Filadélfia, anunciou que conseguiu reeditar os genes do HIV presentes em animais vivos infectados. Essa reformulação do DNA evita que o vírus continue a se replicar e elimina a doença. A pesquisa foi publicada na revista "Molecular Therapy".
Essa técnica de edição de DNA é recente, mais divulgada durante o ano de 2016, e é uma das maiores promessas para combate às doenças. O Crispr, como é chamada, é uma ferramenta usada pelas bactérias quando são atacadas pelos vírus: elas reescrevem os genes inseridos pelos "inimigos", o que chamou a atenção dos pesquisadores.
Usar o Crispr para curar o HIV é uma das principais metas de pesquisadores. Neste estudo, os cientistas Wenhui Hu, Kamel Khalili, Laura H. Carnell e Won-Bin Young ampliaram os resultados obtidos em 2016, em artigo publicado pela revista "Nature" (leia em inglês). No ano passado, eles conseguiram eliminar fragmentos do HIV do genoma da maioria dos tecidos dos animais do experimento, também com a ajuda do Crispr.
"Nosso novo estudo é mais abrangente", disse Hu. "Confirmamos os resultados do nosso trabalho anterior e melhoramos a eficiência da nossa estratégia de edição de genes. Nós também demonstramos como é eficaz a estratégia em dois modelos de ratos diferentes e adicionais, um com uma infecção aguda nas próprias células e outro representando a infecção latente em células humanas".
Desta vez, neste novo artigo, a equipe conseguiu inativar o HIV geneticamente em camundongos, reduzindo a expressão do RNA viral em cerca de 60 a 90%, confirmando a descoberta anterior. Em seguida, eles conseguiram usar o Crispr em roedores infectados com um tipo de HIV equivalente ao humano. Os cientistas também usaram o Crispr em um terceiro modelo de células infectadas, com enxerto em nas células T, ou linfócitos T, tipo importante para a defesa do seres humanos.


"Durante a infecção aguda, o HIV se replica ativamente", disse Khalili. "Com os camundongos com EcoHIV (similar ao humano), nós pudemos investigar a capacidade estratégica do Crispr em bloquear a replicação do vírus e potencialmente prevenir um sistema de infecção. A eficiência da edição chegou a 96%. De acordo com os pesquisadores, é a primeira evidência para erradicação do HIV.

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