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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Planalto perde domínio no Twitter, e novo administrador faz postagens contra Temer

Assessoria trocou nome de usuário de '@planalto' para '@agoranoplanalto', e o perfil antigo ficou liberado. Planalto não respondeu por que não registrou a conta antiga antes da mudança.

Página do Twitter com o perfil antigo do Planalto após ter sido assumido por outro administrador (Foto: Reprodução / Twitter)Página do Twitter com o perfil antigo do Planalto após ter sido assumido por outro administrador (Foto: Reprodução / Twitter)
Página do Twitter com o perfil antigo do Planalto após ter sido assumido por outro administrador (Foto: Reprodução / Twitter)
O antigo perfil do Palácio do Planalto no Twitter, identificado como @planalto, foi assumido nesta sexta-feira (12) por um administrador não identificado que passou a postar comentários contrários ao governo do presidente Michel Temer.
A assessoria de comunicação da Presidência, responsável pela gestão da conta do Planalto no microblog, trocou o nome do usuário nesta sexta para incluir a palavra “agora”. Com a medida, a conta oficial da presidência no Twitter passou a se chamar @agoranoplanalto.
A mudança nas contas marca o primeiro ano da gestão Temer. A ideia é que as pessoas parem de associar a gestão atual ao passado. Com a troca, no entanto, o perfil antigo ficou liberado.
Sob nova administração, o perfil antigo passou a postar comentários como “foi golpe mas foi ‘top’”, em referência ao processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que levou Temer à Presidência. O perfil também publicou uma montagem associando-o ao satanismo.
No site do Palácio do Planalto, no entanto, o novo domínio ainda não havia sido atualizado até o fechamento desta reportagem. Por isso, o ícone na página do governo federal que encaminha o usuário para o Twitter ainda continuava conectado com o perfil antigo.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Presidência ainda não se pronunciou sobre o assunto nem respondeu porque não registrou no Twitter a conta antiga antes de mudar o nome do perfil – medida que poderia impedir a perda do domínio.

Reação

Após a assessoria da Presidência ter sido avisada sobre os posts, a conta @planalto foi suspensa pelo Twitter às 18h05 desta sexta.
Em nota, após o perfil ter sido suspenso pelo Twitter, o Planalto afirmou em nota: “durante o processo de migração, a conta do Planalto no Twitter foi usada por terceiros, mas já foi retirada do ar”.
Segundo as regras do microblog, perfis podem sair do ar se houver suspeita de que “uma conta foi invadida ou comprometida”. A medida pode valer até que o domínio seja protegido ou restaurado pelo proprietário.
Página do Planalto no Twitter depois de novo administrador ter assumido o perfil '@planalto' (Foto: Reprodução / Twitter)Página do Planalto no Twitter depois de novo administrador ter assumido o perfil '@planalto' (Foto: Reprodução / Twitter)
Página do Planalto no Twitter depois de novo administrador ter assumido o perfil '@planalto' (Foto: Reprodução / Twitter)

Veja empresas e órgãos públicos do Brasil que tiraram sites do ar após ciberataque

Petrobras, INSS e Ministério Público de São Paulo estão entre páginas retiradas do ar.

No Brasil, ataque de hackers afeta TJ, MP e agências do INSS
O ciberataque mundial desta sexta-feira (12), que afetou dezenas de países e fez hospitais públicos na Inglaterra cancelarem atendimentos e redirecionarem ambulâncias, também atingiu 14 estados do Brasil mais o Distrito Federal.
De acordo com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da presidência, as invasões ocorreram em grande quantidade no país por meio de e-mails com arquivos infectados.
Os ciberataques fizeram com que sites do Ministério Público e do Tribunal de Justiça saíssem do ar nesta sexta. O TJ de São Paulo admitiu que computadores foram infectados, o que motivou o desligamento de todas as máquinas da instituição.
Mapa dos ciberataques desta sexta (12) (Foto: Editoria de arte/G1)Mapa dos ciberataques desta sexta (12) (Foto: Editoria de arte/G1)
Mapa dos ciberataques desta sexta (12) (Foto: Editoria de arte/G1)
Computadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país foram desligados após sofrerem ataque. A Petrobras também adotou medidas preventivas para "garantir a integridade da rede e seus dados".
Segundo o GSI, "não há registros e evidências de que a estrutura de arquivos dos órgãos da Administração Pública Federal (APF) tenha sido afetada".

Veja empresas e órgãos públicos que tiraram sites do ar:

  • Petrobras
  • Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o Brasil
  • Tribunais da Justiça de São Paulo, Sergipe, Roraima, Amapá, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia e Santa Catarina
  • Ministério Público de São Paulo
  • Itamaraty
  • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O 'ciberataque em massa' pode ter afetado meu computador ou celular?

O ataque do vírus "WannaCryptor" que atingiu sistemas em 74 países é incomum, pois ataques com esse tipo de vírus - os "vírus de resgate" - não costumam gerar epidemias ou afetar tantos serviços. Se você está com dúvidas sobre esse ataque, a coluna Segurança Digital traz aqui os principais esclarecimentos sobre esse ataque.

1. Este ataque pode infectar meu celular?
Não. Este vírus em específico, o WannaCryptor, funciona apenas em computadores com Windows.

2. Por que este vírus se espalhou tanto?
Trata-se do primeiro ataque em larga escala que tira proveito de uma falha de segurança no Windows corrigida pela Microsoft no dia 14 de março. A brecha afeta principalmente redes de empresas. Organizações com computadores que não atualizaram o Windows nos últimos dois meses podem ter sérios problemas caso o vírus consiga entrar na rede.

A vulnerabilidade é considerada crítica pela Microsoft, o nível mais severo. Muito antes de ser corrigida, a falha era conhecida por um grupo de espionagem associado à Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

Apesar da gravidade do problema, as informações disponíveis atualmente indicam que ele poderia ter sido evitado com a atualização do sistema operacional. É possível que o número de computadores infectados não seja tão grande quanto o de epidemias anteriores, mas a capacidade destrutiva do vírus o deixa muito mais visível do que pragas anteriores que se espalharam com falhas semelhantes.

3. Ele pode afetar o meu computador?
O seu computador estará mais vulnerável caso você ainda não tenha aplicado a atualização do Windows lançada em março. Isso inclui qualquer computador com Windows XP, já que essa versão do Windows não recebe mais atualizações. O Windows 8 também não recebe atualizações e exige uma atualização gratuita para o Windows 8.1.

Para quem utiliza Windows 7, 8.1 ou 10, é recomendável manter o Windows na configuração de fábrica, com atualizações automáticas e firewall ativado. A configuração do firewall pode ser verificada no Painel de Controle ou diretamente em Iniciar > Verificar status do firewall. A configuração das atualizações também está no Painel de Controle ou em Iniciar > Verificar se há atualizações (caso não localize essas opções digitando no menu iniciar, abra o Painel de Controle).

Configuração do firewall embutido no Windows 7










Configuração de firewall ativo no Windows 7. (Foto: Reprodução)

4. Ele pode se espalhar por algum outro meio?
É bastante possível que este vírus tenha entrado na rede das empresas e organizações através de e-mails maliciosos contendo links ou documentos com macro. Ainda não se sabe ao certo como o vírus tem feito essa "aproximação inicial" com os alvos atingidos.

De qualquer forma, este é um método regularmente usado por criminosos para espalhar vírus de resgate. Mesmo que este vírus utilize a mesma técnica, ele é incomum por fazer uso de uma brecha relativamente recente e grave.

5. Fui infectado. O que eu faço?
No momento, não é possível recuperar os arquivos criptografados pelo vírus WannaCryptor. Recomenda-se salvar os dados para uma possível recuperação futura e remover o vírus do computador, possivelmente com uma reformação do disco e reinstalação completa do sistema operacional.

6. Quais medidas de prevenção devo tomar?
As medidas de prevenção para evitar este ataque são as mesmas que valem para qualquer outro:

1. Manter o sistema operacional atualizado;
2. Realizar cópias de segurança (backup) para poder recuperar arquivos no caso de ataques, problemas e defeitos de hardware;
3. Exercer cautela ao abrir arquivos e links recebidos por e-mail.

Em relação ao terceiro ponto, cabe ressaltar que alguns vírus têm sido espalhados por meio de documentos do Microsoft Office (arquivos do Word ou Excel, por exemplo). Esses arquivos possuem "macros". Se você receber uma solicitação para abrir uma macro, negue.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

terça-feira, 9 de maio de 2017

Com fim da greve, Correios dizem que entregas devem ser normalizadas esta semana

Segundo a estatal, 99,85% do total de empregados estão trabalhando nesta terça-feira (9).

Os Correios informaram nesta terça-feira (9) que, com o fim da greve dos trabalhadores da empresa, as entregas em atraso devem ser normalizadas ainda esta semana.
Segundo a estatal, a paralisação de empregados chegou ao fim em todo o Brasil.
"Levantamento realizado nesta terça-feira (9) mostra que 99,85% do total de empregados dos Correios está trabalhando", informou a empresa, destacando que nos estados onde ainda houver carga represada, "as ações contingenciais continuarão a ser adotadas até que as entregas sejam normalizadas".
"Desde o início da paralisação, os Correios colocaram em prática um plano de continuidade de negócios, estabelecendo ações de contingência para amenizar eventuais impactos à população. Entre as medidas estão o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, contratação de mão de obra temporária e realização de mutirões nos fins de semana", acrescentou a nota.
Trabalhadores dos Correios encerram greve após 12 dias parados

Crise nos Correios

Na negociação, os Correios voltaram atrás da decisão de suspender as férias dos trabalhadores. Eles também prometeram não judicializar a questão do plano de saúde, enquanto o tema estiver sob mediação do Tribunal Superio do Trabalho (TST).
Os Correios enfrentam uma severa crise econômica e medidas para reduzir gastos e melhorar a lucratividade da estatal estão em pauta.
Nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.
Para a Fentect, federação que representa os trabalhadores, é preciso "provar que os Correios podem, sim, permanecer no mercado como empresa de qualidade e altamente lucrativa, sem deixar de exercer o papel social e sem reduzir o direito dos ecetistas" e de forma a evitar uma possível privatização.
"Os ecetistas alcançaram não somente a unificação do movimento sindical, mas, também, com todas as associações de Correios. Todos em busca de uma solução para a crise financeira da empresa. Foram deliberadas várias ações em conjunto para esclarecer a sociedade sobre a necessidade da manutenção dos Correios público e de qualidade", afirmou em nota a federação, citando a audiência pública marcada no Plenário da Câmara.

Senado aprova em primeiro turno PEC que torna estupro crime sem prescrição

  • 09/05/2017 21h04
  • Brasília
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
O plenário do Senado aprovou hoje (9) uma proposta de emenda à Constituição que torna o estupro um crime imprescritível. Isso significa que não haverá prazo legal para que a vítima possa fazer a denúncia e o agressor possa ser processado e condenado, se for o caso.
Hoje, esse prazo é de 20 anos, após o qual, mesmo que a vítima denuncie, o autor do crime não pode mais responder por ele. A lei atual estabelece que o estupro é crime inafiançável e hediondo, o que agrava a pena e reduz o acesso a benefícios relacionados à execução penal.
Apesar das punições já mais duras, a relatora da matéria, senadora Simone Tebet (PMDB-MS), disse que o estupro não se iguala a outros crimes hediondos que têm prazo de prescrição. Segundo ela, o que diferencia esse tipo de violência de um crime como homicídio, por exemplo, é o fato de que a denúncia leva muito mais tempo para ser feita no caso do estupro.
“O que diferencia e o que permite a imprescritibilidade do crime de estupro é o lapso temporal que existe entre o ato cometido, entre o crime, e o tempo que se leva para que a mulher tenha a coragem de denunciar. Imagine quando ela tem que denunciar o companheiro, o pai, o padrasto, o tio. Imagine quando acontece com crianças de 2, de 3, de 5, de 8 anos de idade”, afirmou.
Além dos casos de crianças e de situações em que o abuso ocorre dentro do ambiente familiar, há ainda as situações em que as vítimas têm vergonha de denunciar porque sofrem preconceito a respeito do local em que estavam ou da roupa que estavam usando, na opinião da senadora.
Esse ponto também foi levantado pelo autor da proposta, senador Jorge Viana (PT-AC). “Quando uma mulher vai denunciar que sofreu um estupro ela vira vítima de novo, porque perguntam que roupa ela estava usando, se ela tinha bebido, então até isso nós vamos ter que mudar”, afirmou.
Para o senador, a mudança constitucional “manda um recado duro para os estupradores que fazem do Brasil um país campeão de estupros, dizendo: 'olha, se você cometer um estupro, a qualquer momento você pagará por ele'”.
Tramitação
A PEC vai passar por mais três sessões de discussão antes de ser votada em segundo turno no plenário. Se aprovado, o texto seguirá para a Câmara dos Deputados. Caso receba votos favoráveis também por lá, a proposta fará com que estupro se iguale ao crime de racismo e de organização armada contra o Estado Democrático de Direito – os únicos imprescritíveis atualmente.
Edição: Luana Lourenço

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