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quinta-feira, 1 de junho de 2017

Polícia crê que outras 30 cargas como a dos 60 fuzis apreendidos no Galeão tenham entrado no país por rota de Miami

RJTV teve acesso ao terminal de carga onde foi feita a maior apreensão de armas da história do Rio. Nos últimos 150 dias, 250 fuzis foram apreendidos: 'emoção' e 'indignação', diz secretário.

Polícia apreende 60 fuzis no terminal de cargas do Aeroporto Internacional do Rio
A rota de contrabando que levou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, 60 fuzis de guerra, apreendidos pela Polícia Civil do Rio, pode ter trazido ao país pelo menos outras 30 cargas semelhantes com armas ilegais. Ou seja, outros 1,8 mil fuzis podem ter chegado às mãos de facções criminosas do Grande Rio, segundo os investigadores que participaram da operação deflagrada nesta quinta-feira (1º).
Segundo informações do RJTV, esta foi a maior apreensão de armas da história do Rio. Os agentes disseram que os fuzis são vendidos por até R$ 70 mil cada no mercado negro fluminense.
O material bélico estava em contêineres com aquecedores de piscina importados. Os repórteres Leslie Leitão e Eduardo Tchao tiveram acesso, com exclusividade, ao terminal de cargas onde os equipamentos aguardavam liberação da receita federal, após chegarem em dois voos. As declarações de importação têm datas de 23 e 30 de maio.
Dos 60 fuzis apreendidos, 45 são do modelo AK 47, 14 são AR 10 e outro é do modelo G3 – todos com a numeração raspada, para evitar que sejam rastreadas. Só as tropas de elite da polícia do Rio pode usar este tipo de armamento. Também foram encontrados carregadores e munições.
"É o armamento mais moderno disponível no mercado hoje pra guerra", declarou o delegado Maurício Mendonça da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC).
Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados (Foto: Alessandro Ferreira/G1)Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados (Foto: Alessandro Ferreira/G1)
Fuzis apreendidos pela Polícia do Rio são apresentados (Foto: Alessandro Ferreira/G1)
Segundo Mendonça, a operação foi planejada para conseguir apreender os dois carregamentos.
"Nós ficamos monitorando a chegada dessas cargas e nós esperamos quando elas duas já estavam juntas nós fizemos a ação porque nós sabíamos que isso não ia prejudicar a diligência. As cargas não sairiam daqui nesse intervalo."
À tarde, a Polícia Civil concedeu uma entrevista coletiva. O secretário de Segurança, Roberto Sá, se disse emocionado com o resultado.
"Estou tomado pela emoção e pela indignação. Mas tenho que agradecer pelo trabalho da Polícia Civil. Preciso dizer que estamos em estado de calamidade pública, oficialmente, com uma série de serviços suspensos e falta de RAS [regime adicional de serviço], o que não impediu que nossos policiais deem resposta à criminalidade. Eles demonstram amor à profissão e compromisso´."
Segundo ele, nos últimos 150 dias, 250 fuzis foram apreendidos no Rio de Janeiro. "Os últimos 90 [contando os 32 da Cidade Alta], sem disparar um tiro", acrescenta.

Quatro presos

A operação teve quatro presos. O dono de uma das duas empresas que importou as armas e um uma pessoa ligada a ele. Os dois não tiveram os nomes divulgados. Os outros presos são: João Vítor Silva Rosa, suspeito de revender as armas, nas favelas do Rio; e o comparsa dele, José Carlos dos Santos Lins.
A Polícia Civil do Rio também pediu ajuda à polícia americana para prender um brasileiro que está sendo procurado em Miami.
Estima-se que a apreensão desta quinta tenha representado um prejuízo aos traficantes da ordem de R$ 1,6 milhão.

Polícia quer fuzis

Segundo o delegado Fabrício Oliveira, da Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos (Desarme), que também participou da operação, a Polícia Civil vai representar para que as armas sejam destinadas para a utilização pela própria corporação.
A investigação sobre as armas levou um ano e envolveu interceptações telefônicas. A suspeita inicial era a de que televisores fossem usados para esconder as armas.
Em maio, houve outra grande apreensão, de 32 fuzis, na comunidade Cidade Alta. A ação foi após o confronto entre facções pelo controle na venda de drogas na região.
Raio-x revelou fuzis chegando ao Galeão (Foto: Divulgação)Raio-x revelou fuzis chegando ao Galeão (Foto: Divulgação)
Raio-x revelou fuzis chegando ao Galeão (Foto: Divulgação)
Polícia encontrou fuzis no Galeão (Foto: Divulgação)Polícia encontrou fuzis no Galeão (Foto: Divulgação)
Polícia encontrou fuzis no Galeão (Foto: Divulgação)
Agente chega a Cidade da Polícia com um aquecedor onde eram ocultos os fuzis (Foto: Henrique Coelho/G1)Agente chega a Cidade da Polícia com um aquecedor onde eram ocultos os fuzis (Foto: Henrique Coelho/G1)
Agente chega a Cidade da Polícia com um aquecedor onde eram ocultos os fuzis (Foto: Henrique Coelho/G1)
Policiais observam fuzis apreendidos no aeroporto  (Foto: Carlos Magno/Governo do Estado)Policiais observam fuzis apreendidos no aeroporto  (Foto: Carlos Magno/Governo do Estado)
Policiais observam fuzis apreendidos no aeroporto (Foto: Carlos Magno/Governo do Estado)

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Celular Nokia 3310, o 'tijolão', é relançado na Finlândia

Aparelho custa 49 euros e é aposta da Nokia em impulsionar a marca, que tenta se expandir para novos smartphones.

Celular Nokia 3310 é relançado na Finlândia por 49 euros (Foto: Emilio Morenatti/AP)Celular Nokia 3310 é relançado na Finlândia por 49 euros (Foto: Emilio Morenatti/AP)
Celular Nokia 3310 é relançado na Finlândia por 49 euros (Foto: Emilio Morenatti/AP)
A Nokia relançou nesta quarta-feira (31) na Finlândia seu clássico celular Nokia 3310, também conhecido como "tijolão" ou o telefone do jogo da cobrinha. A empresa espera que a nostalgia impulsione a marca, à medida que se expande para novos smartphones.
A demanda inicial parece ser grande para a versão atualizada, disponível nas cores vermelho, amarelo, azul ou cinza e vendida por 49 euros.
O novo Nokia 3310 vem mais leve e fino, mas a promessa é que a bateria continue durando muito tempo – 22 horas de conversação. Em standby, a duração pode chegar a um mês, diz a Nokia. E sim, o jogo da cobrinha continua lá, mas com visual diferente.
O aparelho terá uma câmera de 2 Megapixels, com flash, para registros simples, e fones de ouvido. Também poderá receber um ou dois chips. A conectividade será 2G, com recursos limitados para navegação na internet. A capacidade será de apenas 16 MB, mas ele permitirá a entrada de um MicroSD de até 32 GB.
Novo Nokia 3310 será relançado (Foto: Reprodução/Nokia)Novo Nokia 3310 será relançado (Foto: Reprodução/Nokia)
Novo Nokia 3310 será relançado (Foto: Reprodução/Nokia)
Três novos modelos de smartphones da Nokia que operam com a plataforma Android do Google devem ser lançados nas próximas semanas e a esperança é que o 3310 aumente a expectativa pelos novos celulares da marca.

Aposta na nostalgia

Outrora maior fabricante de celulares do mundo, a Nokia vendeu sua operações de aparelhos para a Microsoft em 2014, passando a se focar em equipamentos de redes de telecomunicações.
Mas a marca retornou ao mercado de celulares em grande parte da Europa e da Índia graças a um acordo de licenciamento da HMD Global, uma nova empresa liderada pelos ex-executivos da Nokia e respaldada pela gigante chinesa de eletrônica Foxconn.
O Nokia 3310, modelo básico para mensagens e ligações, foi o celular mais popular do mundo em 2000 e o primeiro aparelho de muitos usuários de smartphones de hoje.


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