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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Janot apresenta ao Supremo denúncia contra Temer por corrupção passiva

Agora o tribunal aciona a Câmara, que vai decidir se autoriza ou não o prosseguimento da denúncia. Presidente é investigado em caso de pagamento de propina da JBS.

Presidente Temer é denunciado por prática de corrupção
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (26) uma denúncia contra o presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva.
Além da condenação, Janot pede a perda do mandato de Temer, “principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade”. É a primeira vez que um presidente da República é denunciado ao STF no exercício do mandato.
Com a denúncia, fica formalizada a acusação contra Temer, que será julgada pelo Supremo se Câmara dos Deputados autorizar (entenda mais abaixo). A assessoria da Presidência informou que o Palácio do Planalto não vai se manifestar. O G1 tentava contato com os advogados de Temer até a última atualização desta reportagem.
Em documento que acompanha a denúncia, Janot pede ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo, que o caso só seja enviado à Câmara depois que Temer e Rocha Loures apresentarem defesa prévia ao STF, o que deverá ocorrer num prazo de até 15 dias após serem notificados.
No mesmo inquérito que resultou na denúncia por corrupção passiva, o presidente também é investigado por obstrução de Justiça e participação em organização criminosa, mas, para estes casos, a PGR ainda não apresentou denúncia.
O crime de corrupção passiva é definido no Código Penal como o ato de "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem", com pena de 2 a 12 anos de prisão e multa, em caso de condenação.
A acusação preparada por Janot se baseia nas investigações abertas a partir das delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato.
Em abril deste ano, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado, saindo de um restaurante em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil.
Segundo a PGR, o dinheiro destinava-se a Michel Temer e era parte de propina paga pela JBS para que a empresa fosse favorecida, por influência do governo, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), num processo para reduzir preço do gás fornecido pela Petrobras a uma termelétrica da empresa.
Janot diz que a vantagem indevida que, segundo a PGR, foi aceita por Temer e Rocha Loures em troca do favorecimento totalizava R$ 38 milhões. Como somente teriam sido entregues R$ 500 mil, o procurador-geral pede que o presidente seja condenado a pagar R$ 10 milhões por reparação de danos e que Loures pague R$ 2 milhões.
A denúncia diz que, "com vontade livre e consciente", Temer "recebeu para si, em razão de sua função", o dinheiro da propina e que as provas disso são "abundantes". O procurador diz que Temer e Loures devem ressarcir os cofres públicos por lesões à ordem econômica, à administração da justiça e à administração pública, "inclusive à respeitabilidade da Presidência da República perante a sociedade brasileira".
Para Janot, a ligação de Rocha Loures com Michel Temer foi atestada numa conversa gravada, em março, na qual o presidente indica o ex-deputado como pessoa de sua "mais estrita confiança" para um dos donos da JBS, Joesley Batista, tratar problemas enfrentados pela empresa no governo.
Em sua defesa, Temer diz que "simplesmente ouviu" reclamações do empresário, sem conceder benesses do governo para ajudá-lo. O presidente tem negado todas as acusações dos delatores e afirmado que não renunciará ao mandato.
Como o alvo é o presidente da República, a Câmara tem que autorizar, por votos de dois terços dos deputados (342), a análise da denúncia pelos ministros do Supremo. Se a Câmara não autorizar, o STF fica impedido de agir e o caso fica parado. Nessa hipótese, a Justiça só poderá voltar a analisar as acusações depois que Temer deixar a Presidência.
Caso a Câmara autorize o prosseguimento da denúncia, os 11 ministros do Supremo decidirão se abrem ou não processo contra Temer. Se aceitarem, ele viraria réu e fica afastado do mandato por até 180 dias. Se após esse período, a Corte não concluir o julgamento, Temer volta à Presidência. Ao final do processo, Temer pode ser condenado e perder o mandato ou absolvido e continuar na Presidência.

‘Relação ilícita antiga’

A denúncia ainda faz menção a outros episódios envolvendo Temer e Joesley Batista, afirmando que a “relação ilícita” entre ambos “é antiga, habitual e estável, estando longe, portanto, de uma relação episódica”.
Janot lembra depoimentos de outros executivos da JBS na qual narram “relações ilícitas” de Temer com a empresa. Em 2015, por exemplo, Temer teria atuado para derrubar um embargo da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para construção de um terminal de cargas da Eldorado, do mesmo grupo da JBS.
Além disso, ainda com base nos depoimentos, diz que Temer recebeu R$ 1 milhão, de uma doação de R$ 15 milhões destinada ao PMDB, retirados da propina do PT por negócios obtidos pela empresa junto ao BNDES por intervenção do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Por fim, a PGR registra empréstimo de avião particular de Joesley, em 2011, para Temer viajar a um resort de luxo localizado na Ilha de Comandatuba, na Bahia.
Câmara vai decidir se autoriza processo contra Temer no Supremo

Passo a passo

Veja cada uma das etapas de tramitação na Câmara da denúncia contra o presidente da República.
>> STF aciona a Câmara - Após o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público, a presidente do STF envia à Câmara uma solicitação para a instauração do processo. Cabe ao presidente da Câmara receber o pedido, notificar o acusado e despachar o documento para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.
>> Prazo para a defesa - A partir da notificação, a defesa de Temer terá até dez sessões do plenário da Câmara para enviar seus argumentos, se quiser.
Para a contagem do prazo, é levada em consideração qualquer sessão de plenário, seja de votação ou de debate, desde que haja quórum mínimo para abertura (51 deputados presentes). Se houver mais de uma sessão no dia, apenas uma será validada. Não são computadas as sessões solenes e as comissões gerais.
>> CCJ analisa - Assim que a defesa entregar as alegações, o regimento determina que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) terá prazo de até cinco sessões do plenário para se manifestar sobre a denúncia encaminhada pela Procuradoria Geral da República (PGR).
Nesse período, o relator a ser designado pelo presidente da CCJ deverá apresentar um parecer, no qual se manifestará, concordando ou não com o prosseguimento da denúncia.
Os membros da CCJ poderão pedir vista do processo (mais tempo para análise) por duas sessões plenárias antes de discutir e votar o parecer, que será pelo deferimento ou indeferimento do pedido de autorização para instauração de processo.
Antes de ser votado no plenário, o parecer da CCJ terá de ser lido durante o expediente de uma sessão, publicado no "Diário da Câmara" e incluído na ordem do dia da sessão seguinte à do recebimento pela mesa diretora da Câmara.
O regimento não define quando o presidente da CCJ deverá escolher o relator, mas o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) disse ao G1 que pretende fazê-lo o quanto antes. Ele poderá indicar qualquer um dos outros 65 membros titulares da comissão. Nos bastidores, nomes cotados são os dos deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), Marcos Rogério (DEM-RO), Esperidião Amin (PP-SC) e Sergio Zveiter (PMDB-RJ).
Pacheco, porém, não revela quem tem em mente. Diz apenas o que levará em conta na sua escolha. “Vou considerar conhecimento jurídico sobre matéria penal, independência, bom senso e assiduidade na CCJ”, afirma.
>> Decisão pelo plenário - O parecer discutido na comissão será incluído na pauta de votação do plenário principal da Câmara na sessão seguinte de seu recebimento pela Mesa Diretora, depois da apreciação pela CCJ.
Após discussão, o relatório será submetido a votação nominal, pelo processo de chamada dos deputados. O regimento define que a chamada dos nomes deve ser feita alternadamente, dos estados da região Norte para os da região Sul e vice-versa.
Os nomes serão enunciados, em voz alta, por um dos secretários da Casa. Os deputados levantarão de suas cadeiras e responderão ‘sim’ ou ‘não’, no mesmo formato da votação do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
>> Aprovação da denúncia - O parecer é aprovado se tiver o apoio de ao menos dois terços do total de 513 deputados, ou seja, 342 votos. Se ficar admitida a acusação, após a aprovação do parecer, será autorizada a instauração do processo no Poder Judiciário.
No STF, os 11 ministros votam para decidir se o presidente Michel Temer vira réu. Nesse caso, Temer é afastado do cargo por 180 dias.
O presidente só perde o cargo defintivamente se for condenado pelo Supremo. Quem assume o cargo é presidente da Câmara, que convoca eleições indiretas em um mês. Segundo a Constituição, o novo presidente da República seria escolhido pelo voto de deputados e senadores.
>> Rejeição da denúncia - No caso de rejeição da denúncia pela Câmara, o efeito ainda é incerto, segundo a assessoria de imprensa do STF, e pode ser definido pelos ministros ao analisar esse caso específico.
Na avaliação de técnicos da Câmara, se a denúncia for rejeitada pelos deputados, o Supremo fica impedido de dar andamento à ação, que seria suspensa, mas não seria arquivada.
O processo, para esses técnicos que assessoram a presidência da Casa, poderia ser retomado somente após o fim do mandato do presidente.

Técnicas de Confecção de Panelas de Barro

Queima:Prepara-se uma “cama” de madeira com superfície plana onde são colocadas todas as peças secas
Pasta: a argila é utilizada sem qualquer alteração da sua constituição original. Essa argila apresenta-se compacta, sendo formada por feldspato, mica, argilitos, areias e grânulos de quartzo e gneiss. Tecnicamente, pode ser classificada como grosseira pela visualização de fragmentos de rocha e por conter uma quantidade de matéria orgânica.
Como já foi mencionado, a argila tem um tratamento no local de extração para uma primeira eliminação de matéria orgânica e dos grãos de areia mais grossos. Depois de retirada é aglomerada em formato de uma “bola”, sendo então guardadas em compartimentos apropriados, e hidratadas, quando necessário.
Método de manufatura: a técnica de confecção das panelas de barro e a “modelagem”. As artesãs retiram uma quantidade de barro suficiente para a modelagem de uma peça. A seguir, amassa-se a argila hidratando-a, quando necessário, para obter uma melhor plasticidade. Nessa oportunidade, retira-se da argila as impurezas que vão aparecendo. Esse núcleo é colocado sobre um pedaço de tábua com superfície plana, o que vai facilitar a artesã na movimentação da peça no momento de sua confecção.
Após, é feita uma abertura no centro do núcleo e nesse ato é definido o formato da peça. A partir daí, modela-se o objeto com uma série de movimentos, inicialmente usando as mãos. A panela começa a tomar os contornos desejados, ato que as paneleiras chamam de “puxar a panela”, porque ela é constantemente alisada ainda pelas mãos e depois por diversos tipos de materiais, como casca de coco, pedaços de cuité e espátulas de madeira, ou até objetos de metal.
As cascas de coco e cuité, por terem sua superfície arredondada, são utilizadas para dar os contornos abaulados, principalmente da parte externa das panelas.
No processo de modelagem, as paneleiras controlam a espessura da peça e as sobras vão aparecendo na parte da borda e são constantemente retiradas e reintroduzidas no corpo da panela. Para o acabamento, principalmente da borda, são usados os dedos para um alisamento perfeito e determinação da espessura. Após tomar o formato desejado, a panelala é retirada da madeira para raspagem e eliminação do excesso de argila e dar forma a base, normalmente com um objeto de metal denominado de “arco”.
Nessa etapa é verificado se dentro da argila encontram-se bolhas de ar.
“...reconhecem o “ar” ao deitar a faca e deslizá-la na parte externa do objeto Débora explica que ‘...quando passa a faca molhada ela estufa...’ ‘Se ficar o ar a panela poca’, ...” (Waldeck, 1966, 19), ou seja, a peça depois de queimada fica toda trincada e até mesmo quebra.
Quando a peça necessita de um melhor acabamento é utilizado um objeto metálico, quase sempre uma faca, para alisamento do corpo da peça que geralmente é levemente umedecida. Depois a peça é colocada para secar e eliminar o máximo de água da argila.
Após a secagem, a peça passa por um processo de tratamento de superfície, coma raspagem e o alisamento feito com um seixo rolado passado com uma certa pressão na superfície das peças para eliminar as saliências provocadas pela grande quantidade de areia da argila. Os grãos de areia maiores, visíveis na superfície, são retirados e os outros fixados na pasta pela pressão do seixo rolado. Os sinais desse alisamento são bem visíveis depois da peça pronta.
Queima: após concluído o tratamento de superfície, as panelas de barro são colocadas novamente para secagem e eliminação total da água da argila ficando então prontas para a queima.
Todo processo da queima se dá ao ar livre e é realizado quando duas ou mais paneleiras possuem peças para queimar. Os trabalhos são feitos de forma conjunta, com determinação de funções específicas.
Prepara-se uma “cama” de madeira com superfície plana onde são colocadas todas as peças secas. Todo o vasilhame destinado à queima é cuidadosamente coberto por pedaços de madeira, geralmente leves e bem secos. O fogo é ateado em uma das “cabeceiras da cama” dando início à queima.
As paneleiras preferem que a queima seja feita com vento soprando do nordeste ou norte e que sua velocidade seja moderada, porque o vento forte queima mais rapidamente a madeira e as panelas não ficam no ponto desejado. Quando não há vento ou sua intensidade é fraca as paneleiras mais antigas “chamam o vento” assobiando.
“...quando não tem vento a gente assovia chamando o vento e as vezes nós batemos palmas para o vento chegar (...) quando não tem vento não podemos queimar as panelas porque o fogo não entra dentro da fogueira e das panelas...” (Laurinda Alves Lucidato).
À medida que a madeira vai sendo queimada, as panelas são retiradas para receber o tingimento de tanino. Para isso, cada artesã escolhe um lugar ao redor da “cama” de queima e deixa ao seu lado um vasilhame com a tinta do tanino, que foi previamente preparada, juntamente com um açoite, feito com um maço de “vassourinha do campo”, arbusto natural do local, também chamado de muxinga, e um pedaço de madeira. Além disso, a artesã mantém ao seu lado um pedaço da casca da árvore do mangue e um pequeno rolete de argila para utilizar quando as peças apresentarem fraturas. Depois dessa preparação, as peças vão sendo retiradas da “cama” ainda quentes, com um gancho com terminal metálico e imediatamente açoitadas com a tinta tanino.
“...Tem de estar no ponto de ser açoitada. Se tiver com mancha preta não pode tirar porque está crua...” (Waldeck, 1966.23)
A artesã, que mantém na mão esquerda um pedaço de madeira, utilizado para fazer a panela mudar de direção, realiza movimentos rápidos e com isso vai tingindo todo o vasilhame com o tanino.
Não se tem precisão sobre o grau de temperatura do fogo para a queima da cerâmica. Comparando com outras situações idênticas no Brasil e observações feitas nos locais de queima, verifica-se que a temperatura no ato da queima ao ar livre não ultrapassa os 400 ºC.
Durante o processo da queima algumas panelas se quebram. Umas, por ainda não estarem totalmente secas e, outras, por terem no seu interior uma grande quantidade de bolhas de ar. Essas bolhas de ar, na maioria das vezes, aparecem em função da queima da matéria orgânica que eventualmente não foi retirada no ato da confecção das panelas. É raro a quebra de panelas devido a má preparação da argila, principalmente de seu amassamento.
Depois de confeccionadas e queimadas as panelas de barro apresentam as seguintes características técnicas:
Textura: geralmente a cerâmica apresenta uma boa textura em função das técnicas de manufatura. Os elementos que constituem a argila também contribuem para uma boa compactação da pasta e eliminação quase total das bolhas de ar. As peças que apresentarem pequenas fraturas são recuperadas logo após a queima com a aplicação do líquido do tanino ou mesmo pela aplicação direta da casca do tanino, cuja resina faz com que esses trincamentos desapareçam. Quando a espessura do trincamento é muito grande (excedendo a 0,3 a 0,5 cm), é aplicada uma pequena quantidade de argila. Nesse momento, em função da temperatura da panela, a argila é rapidamente assimilada sem a necessidade de voltar ao fogo.
Dureza: medida pela escala de Mohls ela alcança de 3,5 a 4 graus de dureza.
Formas: atualmente são as seguintes as formas confeccionadas pelas paneleiras de Goiabeiras:
Assadeiras – vasilhame assimétrico de forma elíptica ou ovalada de corpo arredondado, com bordas retas ou levemente extrovertidas com bases planas. Variam pouco de tamanho. Quando encomendadas, as paneleiras fazem nos tamanhos desejados.
Caldeirão – vaso simétrico de boca redonda com a base plana e os lábios das bordas retos. São peças que variam de tamanho. As maiores chegam a ter a capacidade de armazenar cerca de 40 litros de água.
Frigideiras – panelas que têm a forma simétrica, suas bordas são extrovertidas e a boca totalmente ampliada. São peças rasas cujas bordas são levemente planas. Esse tipo de panela varia muito de tamanho. São classificadas pelas paneleiras como frigideiras grandes, médias e pequenas.
Panelas – as panelas são geralmente simétricas de forma arredondada, tendo dois tipos de corpo ovalado com bordas introvertidas, boca levemente constrita e bases planas e, outro, de corpo ovalado com bordas extrovertidas com boca expandida. É a forma mais característica e varia de tamanho, sendo denominadas de grande, média e pequena. Essas panelas, por terem sua boca constrita, recebem nas proximidades dos lábios quatro roletes que funcionam como pegadores.
Caldeirões – são peças de forma redonda, de corpo levemente inclinado e de bordas bem extrovertidas, tendo na sua base superior uma alça que caracteriza esse tipo.
Todas essas formas apresentam tamanhos diferentes, apesar de haver um certo padrão na sua circunferência e profundidade. As panelas para fazer moqueca são maiores que as utilizadas para fazer pirão, porque essas últimas têm o corpo mais extrovertido que as demais.
Além das formas tradicionais, as paneleiras confeccionam cinzeiros, recipiente para água e fogareiro e um tipo de prato feito exclusivamente para restaurantes em funções específicas – normalmente servem de suporte para servir peixe frito.
Espessura: a espessura das panelas varia no corpo da mesma peça. As bases sempre são mais espessas que as paredes dos lábios. Geralmente as bases chegam a ter mais de 1 cm de espessura, enquanto as paredes e nas proximidades das bordas menos de 0,70 cm.
Depois de todo esse processo é ainda necessário um outro procedimento chamado de “cura da panela”, ou “segunda queima”, feito pelo usuário para torná-las “panelas de fazer comida”.
São várias as maneiras de curar uma panela de barro. A mais comum é untar a parte interna das panelas com óleo de oliva (óleo bom) e submetê-las ao fogo. Outra forma é untar as panelas e depois introduzindo uma bola de papel na parte inferior das mesmas, colocando-as de boca para baixo e ateando fogo.
Quando o fogo não queima todo o óleo untado nas paredes da panela, algumas pessoas colocam farinha de mandioca levando-a novamente ao fogo para secar o seu interior.

Fonte: Memória Viva – As paneleiras de Goiabeiras. 1997Texto e Pesquisa: Celso Perota, Jaime Roy Doxsey e Roberto A. Beling NetoFotos: Edson Chagas
Compilação: Walter de Aguiar Filho, agosto/2012

domingo, 25 de junho de 2017

Continental tem vagas na Fábrica

Há vagas de emprego para Almoxarife, Supervisor de Produção e outras. Há vagas de estágios em Administração, Engenharia, Direito, Ciências Contábeis e outras.
Autor: SFO Emprego
Publicada em 

SineBahia tem vagas de empregos em Salvador e Região Metropolitana

Autor: Simões Filho Online
Publicada em 
O Serviço de Intermediação Para o Trabalho (SineBahia) está com vagas de emprego para quinta-feira (22). O atendimento é feito das 7h às 14h, mediante distribuição de senhas, que serão entregues a partir das 6h10.
Os interessados devem comparecer ao SineBahia, situadona Avenida ACM nº. 3359 – Edf. Torres do Iguatemi ou aos postos do SAC. É preciso levar os seguintes documentos: número do PIS, PASEP ou NIS, Carteira de Trabalho, RG, CPF, comprovante de residência e certificado de escolaridade.
 
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Mulher morre após levar choque ao fazer chapinha

Autor: Simões Filho Online
Publicada em 

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