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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Relator recomenda prosseguimento da denúncia da PGR contra Temer

Parecer de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi apresentado à CCJ nesta segunda (10) e discussão deve começar na quarta (12). Relatório também será votado pelo plenário da Câmara.

Relator recomenda prosseguimento da denúncia da PGR contra Temer
O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Câmara da denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer, recomendou nesta segunda-feira (10) o prosseguimento do processo. A leitura do parecer durou uma hora.
Após a leitura do voto de Zveiter, o advogado do presidente, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, passou a apresentar a defesa de Temer à comissão. Ele afirmou que é "mentira" que o presidente tenha recebido "um vintém".
Procurado pelo G1, o Palácio do Planalto informou que não iria se manifestar sobre o assunto.
Zveiter apresentou nesta segunda o parecer dele sobre a denúncia à Comissão de Constituição e Justiça. A expectativa é que o relatório comece a ser discutido nesta quarta (12) para, então, ser votado pelos integrantes da CCJ.
Recomendo aos colegas desta comissão e, em última análise, ao plenário da Câmara, o deferimento de autorização com a tranquilidade que este caminho não representa qualquer risco para o estado democrático de direito."
Segundo Zveiter, a acusação contra Temer "não é fantasiosa" e os fatos precisam ser apurados. O relator observou também ser "inviável" o não prosseguimento do processo.
"Tudo nos leva à conclusão de que, no mínimo, existem fortes indícios da prática delituosa", completou.
"Por ora, temos indícios que são sérios o suficientes para ensejar o recebimento da denúncia. [...] Por tudo o que vimos e ouvimos, não é fantasiosa a acusação. É o que temos e deve ser apurado."
Independentemente do resultado na comissão, o parecer será submetido a votação no plenário da Câmara. Para a denúncia seguir ao Supremo Tribunal Federal, precisa do apoio de, pelo menos, 342 deputados.
Com base nas delações de executivos do grupo J&F, que controla a JBS, Temer foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter cometido o crime de corrupção passiva. Por se tratar do presidente da República, o Supremo só pode analisar a denúncia se a Câmara autorizar.
Na semana passada, o advogado de Temer, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, entregou a defesa do presidente à CCJ da Câmara. Segundo Mariz, Temer não cometeu crime e a denúncia da PGR é baseada em suposições.
O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), relator da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo) 

Leitura do parecer

Zveiter começou a ler o relatório sobre a denúncia às 16h09. Até as 16h41, o deputado dedicou a leitura à apresentação da denúncia e da defesa. Às 16h42, ele iniciou a leitura do voto, concluindo às 17h09.
No parecer apresentado à Comissão de Constituição e Justiça, o deputado concluiu que a denúncia cumpre os requisitos da legislação e deve ser acatada pela Câmara.
"Aqui na CCJ não condenamos ou absolvemos o denunciado, apenas admitimos ou não a acusação", observou.
"Procurei elaborar a melhor interpretação dos textos citados baseando-me também na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça", acrescentou, em outro momento.
"A denúncia não é inepta", completou.
"A denúncia vem embasada em elementos que, ao menos em tese, [Temer] pode ter ocorrido crime."
Para Zveiter, um eventual arquivamento da denúncia não estabeleceria ao governo "o vigor necessário para sair dessa crise".
"Ao contrário, impedir o avanço das investigações e seu devido julgamento seria ampliar perigosamente o abismo entre a sociedade e as instituições que a representam."

Gravação de Temer e Joesley

Durante a leitura do voto, Zveiter discordou do argumento da defesa de Temer de que a gravação da conversa de Joesley Batista, dono da JBS, com o presidente, sem que Temer tivesse conhecimento, deveria ser descartada como prova.
"É lícita a prova consistente em gravação ambiental sem o conhecimento do outro interlocutor", afirmou o relator.

PMDB

Em entrevista após a leitura do relatório, Sergio Zveiter foi questionado sobre como ficará a relação dele com o PMDB, partido de Temer.
"Eu faço parte, segundo as pessoas têm dito, de uma ala do PMDB independente. Se fazer parte de um PMDB independente é fazer parte de um partido que quer um futuro melhor, com práticas corretas, honestas e dignas de um parlamentar, eu me sinto honrado em fazer parte desse PMDB", respondeu.
"Como eu não tenho cargo no governo, como eu não sou de frequentar palácio, como eu não sou de frequentar ministério, eu sou uma pessoa que tem consciência de que não faço parte nem do Executivo, nem do Judiciário, nem do Ministério Público, eu estou totalmente tranquilo".

Sessão da CCJ

Antes mesmo da leitura, Sergio Zveiter já havia dito que o relatório é "predominantemente político" e com "foco forte" na parte técnica.
Durante a sessão, pouco antes da leitura do relatório, houve debate entre deputados da base aliada e da oposição sobre se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia contra Temer, deveria ser ouvido pela comissão.
O presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), negou na semana passada pedidos para ouvir Janot e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) recorreu ao Supremo.
Também durante a sessão, alguns deputados, até então titulares da CCJ, protestaram por terem sido substituídos.
Logo após a leitura do voto de Zveiter, o presidente da CCJ anunciou que a defesa de Temer seria ouvida, mas deputados da oposição protestaram, argumentando que o relator não representava na sessão a acusação contra Temer.

Vídeos

Assista abaixo a alguns vídeos da sessão da CCJ:
Sergio Zveiter lê denúncia com relato da visita de Joesley Batista a Michel Temer
Sergio Zveiter tenta começar a ler seu parecer, mas é interrompido por outros deputados
Deputado Chico Alencar diz que há um 'festival' de substituição de membros na comissão
Deputado Major Olímpio questiona troca de membros da comissão e é vaiado por deputados
Sergio Zveiter lê texto da denúncia que se refere à entrega de R$ 500 mil a Rodrigo Loures

Discussão sobre o parecer

Com a apresentação do relatório de Zveiter, a próxima etapa na CCJ é a discussão do parecer, prevista para começar nesta quarta (12).
Terão direito a fala todos os 66 integrantes titulares da CCJ e os 66 suplentes (15 minutos cada), além de 40 deputados que não compõem acomissão (10 minutos cada).
Em seguida, o relator, Sergio Zveiter, e a defesa terão nova oportunidade de se manifestar.

Votação

Pelas regras, o parecer de Zveiter será aprovado pela CCJ se tiver o apoio mínimo de 34 deputados presentes à sessão de votação. Concluída essa fase, o relatório seguirá para votação em plenário.
A denúncia contra Temer seguirá para o Supremo se tiver o apoio mínimo de 342 deputados. No STF, se os ministros aceitarem a denúncia, Temer se tornará réu e será afastado do mandato por até 180 dias.

domingo, 9 de julho de 2017

Estudante de enfermagem usa app G1 Enem na tentativa de deixar o Fies e conseguir bolsa do Prouni

A jovem baiana cursa a graduação com financiamento do Fies, mas segue estudando para o Enem 2017. Objetivo é conseguir bolsa do Prouni.

PasEduarda Santos Brito, primeira colocada do app G1 Enem na Bahia, tenta uma bolsa de estudos no Prouni (Foto: Acervo pessoal)sar no vestibular nem sempre significa parar de estudar para ele. A estudante de enfermagem Eduarda Santos Brito, de 21 anos, conseguiu entrar para a faculdade pagando a mensalidade com empréstimo bancado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), mas segue lutando por uma bolsa.
"Fiz o primeiro semestre pelo Fies e o segundo também vai ser. Mas se eu tiver nota no Enem, vou tentar uma bolsa do Prouni até o fim do curso, porque fica melhor pra mim e pra minha família", planeja a garota.
Natural de São Gabriel, na Bahia, a jovem pensava inicialmente em cursar radiologia. "Fiquei frustrada porque quando terminei o ensino médio, nenhuma faculdade próxima formou turma. Por fim, acabei entrando para enfermagem, para ir estudando até conseguir entrar para radiologia", afirma a estudante, que se mudou para Vitória da Conquista para fazer faculdade.
A vivência no ambiente universitário abriu os olhos de Eduarda para a profissão de enfermeira, que ela não escolheu, mas a encantou aos poucos. "Um professor, que é enfermeiro, deu uma palestra super legal e eu vi que é isso que eu quero. Nossa profissão é um pouco desvalorizada até pela classe, mas é um trabalho para ajudar pessoas", explica a estudante, que sonha com um mestrado em enfermagem obstétrica.
"Essa é uma área muito nova na Bahia, e eu quero fazer coisas novas. Vou fugir de todos os estereótipos da profissão", planeja Eduarda.
Ainda estudando para o Enem, Eduarda segue usando o aplicativo G1 Enem, no qual ela é a primeira colocada do estado. "Eu nem sabia que tinha como ser a primeira colocada na Bahia", se diverte.
"Procuro estudar as áreas nas quais eu tenho mais dificuldade, como as matérias de exatas. Mas também aproveitei para me aprofundar na parte de humanas, que gosto mais: tudo que eu vejo que é novidade, eu anoto para estudar depois", comenta.
Aplicativo G1 Enem App G1 Enem (Foto: Divulgação)

Filho de Trump se reuniu com advogada russa ligada ao Kremlin após promessa de que teria informações contra Hillary, diz jornal

Reunião ocorreu durante campanha de 2016, quando Trump e Hillary disputavam a presidência. Não está claro se informações foram passadas, segundo reportagem do New York Times'.

O filho mais velho do presidente americano, Donald Trump Jr, se reuniu em junho de 2016 com uma advogada russa ligada ao Kremlin após uma promessa de que teria informações contra Hillary Clinton, segundo reportagem do jornal "New York Times" publicada neste domingo (9).
A reunião aconteceu durante a campanha presidencial americana, quando Trump era o candidato republicado e Clinton, sua adversária democrata. Também participaram da reunião o genro de Trump, Jared Kushner, e seu chefe de campanha à época, Paul J. Manafort.
A suposta influência da Rússia sobre as eleições norte-americanas para influenciar a vitória de Trump é investigada nos EUA.
As informações foram obtidas pelo jornal com três conselheiros da Casa Branca que foram informadas sobre a reunião e outros dois com conhecimento do caso.
De acordo com o jornal, não está claro se de fato a advogada, chamada Natalia Veselnitskaya, realmente passou as informações comprometedoras sobre Clinton, mas as fontes do jornal disseram que a expectativa era de que ela faria isso.
Trump Jr declarou em comunicado neste domingo, ainda segundo o 'New York Times', que se encontrou com a advogada russa à pedido de um conhecido e que a advoagda não forneceu informações significativas.
"Depois de brincadeiras trocadas, a mulher disse que tinha informação de que indivíduos ligados à Rússia estavam financiando o Comitê do Partido Democrata e apoiando a senhora Clinton. Suas declaração eram vagas, ambíguas e não faziam sentido. Nenhum detalhe ou informação de apoio foram dados ou oferecidos. Rapidamente ficou claro que ela não tinha informação significativa", diz o comunicado.
Na nota, ele ainda afirma que a advogada mudou o assunto para falar sobre adoção de crianças russas e uma lei americana contra russos suspeitos de violar direitos humanos. "Ficou claro para mim que esta era a agenda verdadeira e que as alegações de informações potencialmente úteis eram um pretexto para a reunião", diz o comunicado.
Um porta-voz do advogado do presidente americano disse neste domingo que "o presidente não estava ciente e não participou da reunião".

Proposta de lei quer enquadrar funk carioca como 'crime de saúde pública'

Sugestão associa o estilo a delitos como estupro, exploração sexual e consumo de drogas ilícitas. A ideia polêmica gera debates e divide opiniões.

Qualquer cidadão que quiser criar novas leis ou modificar as existentes pode enviar sugestões através do site do Senado. Caso o projeto respeite os termos de uso, ele é publicado na página e fica durante quatro meses para receber assinaturas. Se chegar a 20.000, a proposta vai para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e é debatida pelos senadores.
Desse modo, chegou ao Senado uma proposta que quer enquadrar o funk como “crime de saúde pública à criança, aos adolescentes e à família”, sugestão de um empresário de São Paulo. A proposta também associa o estilo carioca a crimes como estupro, exploração sexual e consumo de drogas ilícitas. Reportagem do Fantástico debate essa questão polêmica.


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