EMPREENDEDOR DE SUCESSO

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Míssil da Coreia do Norte sobrevoa o Japão

Míssil balístico se quebrou em três partes e caiu no Oceano Pacífico, segundo NHK. Autoridade japonesa diz que lançamento representou 'ameaça sem precedentes'.

Por G1
 
Coreia do Norte desafia sanções internacionais e volta a lançar míssil
A Coreia do Norte realizou um novo disparo de míssil balístico em direção ao Mar do Japão às 5h57 da manhã desta terça (29, horário local). O míssil saiu de uma localidade próxima a Sunan, alcançou uma longa distância e cruzou o céu do Japão.
Segundo a emissora de TV japonesa NHK, o míssil se partiu em três pedaços e caiu no Oceano Pacífico, a 1.180 kms de Cabo Erimo, em Hokkaido. Ele teria percorrido uma distância de 2.700 km a uma altitude de aproximadamente 550 km.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe convocou uma reunião de emergência para discutir o lançamento, antes da qual fez uma breve declaração à imprensa. "Nós faremos os maiores esforços para proteger firmemente a vida das pessoas", disse.
O Secretário-geral do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, afirmou que a proximidade do míssil representou uma ameaça sem precedentes e condenou o lançamento "nos mais fortes termos".
O presidente sul-coreano Moon Jae-in também convocou uma reunião sobre o assunto.
O líder norte-coreano Kim Jong Un acena durante as celebrações do 105º aniversário de seu avô, Kim II Sung, em 15 de abril (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)O líder norte-coreano Kim Jong Un acena durante as celebrações do 105º aniversário de seu avô, Kim II Sung, em 15 de abril (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)
O líder norte-coreano Kim Jong Un acena durante as celebrações do 105º aniversário de seu avô, Kim II Sung, em 15 de abril (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)
O Pentágono emitiu um comunicado no qual confirma o lançamento de um míssil que sobrevoou o Japão, e afirma que ele não representou qualquer tipo de perigo para os Estados Unidos.
No último sábado (26), a Coreia do Norte realizou o disparo de três mísseis balísticos de curto alcance, também em direção ao Mar do Japão. Segundo o Comando dos EUA no Pacífico, naquele dia o primeiro e o terceiro falharam em seu lançamento e o segundo parece ter explodido quase imediatamente.
 (Foto: Arte/G1) (Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)

Elogio

Há pouco mais de dez dias, o presidente Donald Trump chegou a elogiar o líder norte-coreano Kim Jong-un por sua "atitude sábia" ao afastar a possibilidade de um ataque. Na véspera, Jong-un tinha dito que iria continuar observando as atitudes americanas, em vez de determinar um ataque imediato.
No dia 15 de agosto, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que estava "satisfeito ao ver que o regime de Pyongyang tinha demonstrado certo nível de contenção que não vimos no passado" e até expressou a esperança de um futuro diálogo.
O otimismo foi compartilhado por Trump, que afirmou que respeitava o fato de que "ele (Jong-un) está começando a nos respeitar". Segundo Trump, "talvez - provavelmente não, mas talvez - algo positivo possa vir disso".
Um dia depois, no entanto, a agência estatal norte-coreana KCNA informou que o líder tinha ordenado a produção de mais motores de foguetes de combustível sólido e ogivas de mísseis durante uma visita a um instituto científico militar. Além disso, o diplomata Ju Yong Chol afirmou em uma conferência da ONU que o arsenal nuclear de seu país nunca vai entrar na mesa de negociação.
"As medidas tomadas pela Coreia do Norte para fortalecer seu efetivo de defesa nuclear e desenvolver foguetes intercontinentais são justificáveis e uma legítima opção de autodefesa diante de ameaças aparentes e reais", afirmou Ju em Genebra, fazendo referência às "ameaças nucleares constantes" dos EUA.
"Enquanto a política hostil e as ameaças nucleares dos EUA não forem desafiadas, a Coreia do Norte nunca colocará seu efetivo de defesa nuclear na mesa de negociações".

Crise com os EUA

A crise entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos se agravou no início de agosto, quando Pyongyang anunciou que pretendia lançar quatro mísseis Hwasong-12 de médio alcance em um ataque nas proximidades da ilha de Guam, território dos Estados Unidos no Oceano Pacífico.
Em reação, Trump prometeu responder "com fogo e fúria como o mundo nunca viu" se o país asiático insistisse nas ameaças. Em resposta, o general Kim Rak Gyom, comandante da Força Estratégica do Exército do Povo Coreano, disse que o presidente americano não tinha entendido. "Diálogo saudável não é possível com um sujeito tão desprovido de razão e apenas força absoluta pode funcionar sobre ele".
O tom da discussão subiu, com Trump afirmando que que sua ameaça de responder com “fogo e fúria” às provocações da Coreia do Norte talvez não tenha sido “forte o suficiente”. “É melhor a Coreia do Norte começar a agir direito ou ela estará em apuros como poucos países já estiveram antes”, disse.
Por sua vez, os militares norte-coreanos prometeram "destruir sem perdão os provocadores que estão fazendo tentativas desesperadas de sufocar a Coreia do Norte" e afirmaram que os Estados Unidos iriam "sofrer uma derrota vergonhosa e uma condenação final", caso "persistam em suas aventuras militares, sanções e pressões extremas".
As tensões pareciam ter sido reduzidas depois que Kim Jong-un, ao receber o plano de ataque a Guam, anunciou que não iria autorizar imediatamente a ação, mas que preferia continuar observando o comportamento e as ações dos EUA.
Em uma mensagem no Twitter, Trump reagiu da seguinte maneira: “Kim Jong-Un, da Coreia do Norte, tomou uma decisão muito sábia e bem fundamentada. A alternativa teria sido catastrófica e inaceitável!”

Cármen Lúcia pede para Gilmar Mendes se manifestar sobre pedido de suspeição

Janot pediu ao STF que ministro seja declarado suspeito no caso envolvendo a soltura do empresário Jacob Barata Filho; argumento é que há 'vínculos pessoais' entre eles. Gilmar nega irregularidades.

Por Renan Ramalho, G1, Brasília
 
Imagem mostra o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)Imagem mostra o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Imagem mostra o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, pediu nesta segunda-feira (28) ao ministro Gilmar Mendes para se manifestar sobre um pedido para afastá-lo do caso envolvendo os empresários Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira (leia detalhes sobre o caso mais abaixo).
No último dia 21, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo que declare Gilmar Mendes suspeito de participar do caso.
A argumentação é que o ministro e Jacob Barata têm "vínculos pessoais". O Ministério Público do Rio de Janeiro alega que Gilmar é padrinho de casamento da filha do empresário.
Janot também afirma que a esposa de Gilmar, Guiomar Mendes, trabalha em um escritório de advocacia que representa empresas diretamente relacionadas a Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira.
"Esses vínculos são atuais, ultrapassam a barreira dos laços de cordialidade e atingem a relação íntima de amizade", diz a PGR. "Tudo isso compromete a isenção do ministro na apreciação da causa, ou, no mínimo, abalam a crença nessa imparcialidade", complementa.

O que diz Gilmar Mendes

Gilmar Mendes já negou irregularidades. Após participar de um evento em Brasília no dia 18 de agosto, o ministro questionou se o fato de um juiz ser padrinho de casamento de alguém o impede de julgar um caso.
Ele também já divulgou nota afirmando que as regras de impedimento e suspeição às quais os magistrados estão submetidos estão previstas no artigo 252 do Código de Processo Penal, "cujos requisitos não estão preenchidos no caso".
Não há prazo para Gilmar Mendes responder às alegações de Janot. Além da manifestação do ministro, também poderá se posicionar sobre o assunto a defesa de Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira.
Depois, caberá a Cármen Lúcia marcar uma sessão no plenário para que os demais ministros decidam se Gilmar Mendes continuará ou não apto a decidir sobre os empresários.
MPF pede que Gilmar não julgue processos de empresários de ônibus

Relembre o caso

Jacob Barata Filho e Lélis Teixeira foram presos no começo de julho na Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato.
Eles são suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção no setor de transportes do Rio de Janeiro, com a participação de empresas e políticos do estado, que teria movimentado R$ 260 milhões em propina.
A prisão foi determinada pelo juiz Marcelo Brêtas, da Justiça Federal do Rio. Na última quinta, Gilmar Mendes determinou a soltura dos dois, mas Brêtas expediu novo mandado de prisão apontando a existência de outros crimes.
Um dia depois, porém, Gilmar Mendes novamente mandou soltar os dois e determinou que eles fiquem recolhidos em casa, proibidos de manter contato entre si e com outros investigados no caso. Eles também estão impedidos de deixar o Brasil.

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...