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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Papa Francisco tocou em assunto quase proibido – e a mídia fingiu que nem ouviu

Marko Vombergar | Aleteia | I.Media
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Por que não se fala disto? Só porque foi perpetrado pelos comunistas?

OPapa Francisco recordou neste domingo os cerca de 3,5 milhões de vítimas da fome provocada deliberadamentenos campos da Ucrânia pelas políticas do ditador comunista Joseph Stalin, da antiga União Soviética, entre 1932 e 1933, para “coletivizar” fazendas de gado e terras agrícolas.
O abominável episódio, chamado hoje de Holodomor, foi o mais vultoso, mas não o único do gênero: 1,5 milhão de pessoas no Cazaquistão e quase outro milhão de habitantes do norte do Cáucaso e de regiões ao longo dos rios Don e Volga sofreram suplícios semelhantes, na mesma época, também causados propositalmente pelo governo comunista.
Em mensagem ao povo ucraniano, o Papa Francisco mencionou “a tragédia do Holodomor, a morte por fome provocada pelo regime estalinista que deixou milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, para que a força da paz possa curar as feridas do passado e promover caminhos de paz”.
genocídio ucraniano começou devido à resistência de muitos camponeses do país à coletivização forçada, uma das bases do regime comunista por implicar a supressão da propriedade privada. Os soviéticos confiscaram maciçamente o gado, as terras e as fazendas dos ucranianos e lhes impuseram punições que iam de trabalhos forçadosao assassinato sumário, passando por brutais deslocamentos de comunidades inteiras.
Apesar de ter-se tratado do extermínio sistemático de um povo, ainda não há, na assim chamada “comunidade internacional”, um reconhecimento amplo e claro do genocídio ucraniano. Algumas correntes ideológicas evitam o termo genocídio alegando que o Holodomor teria sido, a seu ver, uma consequência de “problemas logísticos” associados às radicais alterações econômicas da União Soviética. Ou seja, uma coisa deixaria de ser essa coisa porque chegou a ser essa coisa como efeito colateral de alegadas boas intenções…
É bastante interessante observar que, recorrente e teimosamente, são confeccionadas teorias suavizantes e condescendências “técnicas”para driblar a verdade sobre o comunismo: essa aberração histórica jamais passou, nem poderia, de uma monstruosidade tão odiosa e criminosa quanto o nazismo.
Aliás, falando em nazismo, praticamente todo o mundo já ouviu falar do Holocausto. Muitíssimo menos gente já ouviu falar do Holodomor. Não se trata de comparar os horrores, mas de questionar o relativo silêncio em torno a este em comparação com a ampla divulgação que se dá àquele, sem que qualquer desses episódios atrozes seja “menos grave” ou “mais grave” que o outro. Só há relativização moral do extermínio humano, afinal, na mente de quem o instrumentaliza.
Mas é fato que praticamente todo o mundo que tem acesso à mídia já ouviu dizer que Hitler matou 6 milhões de judeus nos campos nazistas de concentração e extermínio entre 1933 e 1945 (embora se dê menos atenção ao fato de que esse extermínio sistematizado também se estendeu a minorias menos recordadas, como ciganos, poloneses, prisioneiros de guerra soviéticos, deficientes físicos e mentais, homossexuais, além de minorias clamorosamente “esquecidas”, como as vítimas católicas – São Maximiliano Kolbe e Santa Teresa Benedita da Cruz são dois exemplos ilustres dentre muitos outros quase ignorados, mas bastam para questionar a campanha de desinformação orquestrada por quem acusa a Igreja de ter sido “cúmplice” daquela carnificina).
Sem que se diminua em nada, portanto, a necessidade imperiosa de reconhecer o horror a que foram submetidos covardemente o povo judeu e as outras minorias perseguidas pelo nazismo, é preciso observar em paralelo que, comparativamente, muitíssimo menos gente já ouviu dizer que Stalin matou, pouco antes, 6 milhões de ucranianos, cazaques e outras minorias soviéticas mediante a imposição da fome massiva. E também são ainda muito poucos os que sabem dos outros 14 milhões de pessoas que foram assassinadas pelo comunismo só na União Soviética, para nem falar do restante de vítimas em uma lista estarrecedora de seres humanos exterminados pelo mesmo comunismo no mundo todo ao longo do século XX:
  • 65 milhões na República Popular da China
  • 1 milhão no Vietnã
  • 2 milhões na Coreia do Norte
  • 2 milhões no Camboja
  • 1 milhão nos países comunistas do Leste Europeu
  • 1,7 milhão na África
  • 1,5 milhão no Afeganistão
  • 150 mil na América Latina
  • 10 mil como resultado das ações do movimento internacional comunista e de partidos comunistas fora do poder.
Esta soma petrificante de 94,4 milhões de pessoas exterminadas pelos regimes comunistas é estimada pelos autores de “O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão“, uma obra coletiva de professores e pesquisadores universitários europeus encabeçados pelo francês Stéphane Courtois. Como o livro é de 1997, ele obviamente não computa as mortes cometidas de lá para cá nas regiões que continuaram sujeitas a esse regime e aos seus métodos essencialmente opressivos, como a China e a Coreia do Norte; nem, é claro, nas regiões que retrocederam na sua trajetória democrática para reeditar essa aberração histórica – como a Venezuela de Chávez, Maduro e seus comparsas do Foro de São Paulo.
Numa época em que as farsas de viés socialista voltam a se apresentar ao mundo como “libertadoras do povo” (novamente, vide Venezuela, mas vide também as modalidades de “fatiamento da riqueza” praticadas por governos de ideologia socialista em países como Cuba, Argentina e mesmo o Brasil), a verdade sobre o comunismo costuma ser “evitada” nas TVs e nos “grandes” jornais e revistas a serviço desse mesmo projeto de poder – que não é exatamente um poder “do proletariado”, como prega, descaradamente, a sua propaganda (a este propósito, nunca é demais recordar o magistral resumo feito por George Orwell sobre a “igualdade” realizada pelo comunismo: “Todos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros“).
Dentro desse contexto ideológico e da tergiversação dos fatos que é uma sua característica indissociável, é digno de aplausos que o Papa Francisco tenha dado nome aos bois – assim como já deu a outro genocídio amplamente “esquecido” pelo mundo até recentemente: aquele que a Turquia otomana perpetrou contra a Armênia cristã em 1915.

Autobiografia devastadora de ex-pastor da Igreja Universal revela bastidores de terror psicológico, fraude e prostituição

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"Nos Bastidores do Reino", de Mário Justino, chegou a ser proibido no Brasil logo após seu lançamento, em 1995

Lançado em 1995, este livro durou pouco mais de 20 dias nas estantes das livrarias brasileiras. Por determinação judicial, obtida mediante a ação do poderoso departamento jurídico da Igreja Universal do Reino de Deus, todos os exemplares ainda não vendidos na época foram recolhidos.
Nos Bastidores do Reino – A vida secreta na Igreja Universal do Reino de Deus” é uma autobiografia de Mário Justino, ex-pastor da igreja fundada por Edir Macedo e protagonista de uma ascensão meteórica dentro da organização neopentecostal mais famosa do país.
O autor se apresenta como um adolescente triste e pobre que, certo dia, zapeando pelas estações de rádio do interior do Rio de Janeiro, ouviu uma retumbante “bênção da água” e se sentiu atraído a conhecer pessoalmente aquela igreja. Os hinos de louvores e os supostos exorcismos o fascinaram e o jovem largou a família e a bolsa de estudos para, com apenas 15 anos, trabalhar sem receber nada além de três refeições diárias no templo que passou a frequentar: ela era faxineiro, porteiro e vigilante. Aos poucos, foi mostrando talento para ser pastor. Ele mesmo explica o que se entende por “talento” neste caso: a habilidade para enganar pessoas e fazê-las doar dinheiro.
Para crescer na “carreira” dentro da igreja, que funciona como uma franquia empresarial, basta ser um bom arrecadador de dinheiro e manter uma vida discreta. As aparências de virtude do pastor são cruciais para o sucesso do projeto, embora, nos bastidores, Mário Justino afirma serem normais os casos de adultério, fornicação e práticas homossexuais. Ele próprio conta que a sua primeira experiência sexual foi com outro pastor.
O autor acabou se tornando pastor titular de uma das igrejas da rede e, para manter o cargo, precisava bater as metas mensais de arrecadação. O maior medo de todos os pastores era terminar o mês com resultado negativo, tragédia que implicaria pesadas represálias e poderia acarretar seu pior pesadelo: ser expulsos da congregação. A cúpula sabia que muitos de seus pastores não tinham capacitação para exercer outros ofícios no mercado de trabalho e empregava com eficácia o terror psicológico para garantir o êxito das franquias. Como contraponto, as regalias para os que cumpriam as metas envolviam bônus em dinheiro, escola para os filhos, plano de saúde para a família, carro e viagens com direito a hotéis cinco estrelas.
Para um rapaz de 17 anos, de infância miserável e coração doído de tanto ver sofrer a pobre mãe lavadeira, aquela chantagem era poderosa. Mas não o suficiente para evitar que Mário Justino fosse tragado pela depressão profunda. Ele se tornou refém dos remédios controlados e não tardou a se viciar em drogas pesadas. Foram inúmeros os cultos que dirigiu, segundo seu próprio relato, depois de fumar maconha misturada com comprimidos de tarja preta. Ele se desligou da organização para trabalhar como servente num aeroporto de São Paulo.
Ainda mais viciado em drogas, Mário Justino passou a se prostituir, vendendo-se para homens e mulheres. Em paralelo, tinha esposa e dois filhos e, para sustentá-los, se viu forçado a recorrer aos seus antigos chefes e suplicar que o aceitassem de volta na Universal. Seu retorno aos púlpitos, porém, foi breve. A cúpula o enviou no começo da década de 1990 para os Estados Unidos, onde a igreja tentava se estabelecer. Em carta privada a um suposto amigo, Justino confidenciou que tinha contraído aids. O suposto amigo o traiu e denunciou a Edir Macedo, que expulsou o pastor, depois de 11 anos de serviços, sem nenhum direito trabalhista.
Abandonado pela família e sem condições de voltar ao Brasil, Mário Justino não apenas voltou a se prostituir, como ainda passou a atuar como traficante. Muito debilitado pelo HIV, terminou internado num hospital público no qual um travesti brasileiro, Danusa, fazia trabalho voluntário. Foi Danusa quem ajudou o ex-pastor a superar a depressão, aprender inglês e encontrar trabalho.
A obsessão de Mário Justino passou a ser a vingança. Sua meta de vida era matar Edir Macedo. As tentativas aconteceram, todas em vão. Quando, tempos depois, o ex-pastor encontrou Danusa em pele e osso num leito de hospital, também vítima do HIV, inconsciente e apertando-lhe a mão quase sem forças em seus últimos suspiros, Mário Justino enxergou a pequenez da vingança. Decidiu que as tragédias da morte dos pais, da separação da esposa e da morte de Danusa, por quem tinha nutrido a única amizade verdadeira em toda a sua vida, precisavam ser superadas para encarar uma vida nova.
A autobiografia de Mário Justino é devastadora.
Por isso mesmo, merece ser lida e discutida a fundo.

Bomba: igreja de Edir Macedo acusada de tráfico internacional de crianças em Portugal

Captura de Vídeo - CanalOficialTVI - YouTube
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Denúncia lançada por série de 10 reportagens de jornalistas do canal TVI é investigada pelo Ministério Público do país

Começou a ser transmitida em Portugal na semana passada uma série de dez reportagens chamada “O Segredo dos Deuses“, dentro do telejornal de horário nobre do canal TVI, o “Jornal das 8“. A primeira reportagem obteve o pico de audiência do dia no país, dando à emissora uma larga vantagem em relação a canais portugueses tradicionais como a RTP e a SIC.
Mas que reportagens são essas?
Trata-se de um escândalo que envolve acusações gravíssimas contra a Igreja Universal do Reino de Deus, fundada no Brasil por Edir Macedo.
Após sete meses de intensa investigação conduzida pelas jornalistas Alexandra Borges e Judite França, a emissora apresentou a denúncia de que várias crianças teriam sido roubadas de suas mães na década de 1990 por meio de um lar ilegal pertencente à Igreja Universal do Reino de Deus. Em outras palavras: a organização é acusada de ter atuado como uma rede internacional de tráfico de crianças.
De acordo com a investigação jornalística, os menores eram entregues no Lar Universal por famílias em dificuldades financeiras, sem o conhecimento nem a aprovação da Justiça portuguesa. As crianças eram então levadas para fora de Portugal e adotadas por bispos e pastores da denominação, desvinculadas de suas famílias biológicas e transferidas principalmente para o Brasil e os Estados Unidos.
As reportagens informaram que até mesmo os netos adotivos de Edir Macedo foram retirados do Lar Universal e vivem agora como filhos de suas duas filhas. A TVI entrevistou a suposta mãe dos jovens, que diz ter sido vítima de um complô.
Somente hoje, vinte anos depois dos fatos, é que muitas mães foram identificadas pelas repórteres e finalmente puderam ser ouvidas. Para elas, os seus filhos foram roubados.
O Lar Universal foi aberto em 1994 e funcionou de forma ilegal até 2001. Dez anos depois, fechou as portas devido à crise econômica em Portugal.
Mais informações sobre a série “O Segredo dos Deuses” podem ser consultadas diretamente no site da TVI: acesse aqui.
primeiro episódio da série de reportagens pode ser assistido no canal oficial da TVI no YouTube. Eis o vídeo:

Resposta

De acordo com a rede francesa RFI, que é um dos principais veículos informativos de abrangência internacional, a Igreja Universal negou as acusações e declarou que a denúncia seria fruto de “campanha difamatória”. A entidade alega que as reportagens se basearam no falso depoimento do ex-bispo Alfredo Paulo, que teria sido expulso da Igreja Universal. Em vídeo divulgado no canal oficial da organização no YouTube, os netos de Edir Macedo, Louis Carlos de Andrade e Vera de Andrade, hoje adultos, negam ter sido raptados e afirmam que a Santa Casa de Misericórdia e a justiça portuguesa autorizaram a sua adoção.

Mais polêmicas

Enquanto isso, no Brasil, a Record TV, emissora pertencente a Edir Macedo, está preocupada com o fracasso da sua telenovela “Apocalipse“, focada em atacar a Igreja Católica e em associá-la ostensivamente ao Anticristo:

Sites de TV: telenovela “Apocalipse” ataca Igreja católica e fracassa na audiência

A organização de Edir Macedo coleciona outras acusações em seu currículo. Uma das mais retumbantes, censurada no Brasil, vem da autobiografia do ex-pastor Mário Justino, a respeito da qual os leitores interessados podem ler a seguinte matéria:

COMO PREPARAR UM GALO DE QUINTAL? PASSO A PASSO

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