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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

A posse de Jair Bolsonaro em dez etapas

Por G1 — Brasília
 

O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e a nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro — Foto: Célio Messias/Estadão ConteúdoO novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e a nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro — Foto: Célio Messias/Estadão Conteúdo
O novo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e a nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro — Foto: Célio Messias/Estadão Conteúdo
O capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro (PSL), de 63 anos, tomou posse nesta terça-feira (1º) em Brasília como 38º presidente da República. O mandato vai até 31 de dezembro de 2022.
Acompanhada por cerca de 115 mil pessoas, segundo o governo federal, a posse foi marcada pelo maior aparato de segurança da história.
Bolsonaro fez dois discursos nesta terça-feira e reafirmou as bandeiras apresentadas na campanha eleitoral. Defendeu, ainda, um "pacto nacional" e disse que irá "restabelecer a ordem" no Brasil.
A cerimônia de posse teve as seguintes etapas:
  1. Saída da Granja do Torto;
  2. Desfile em carro aberto;
  3. Posse no Congresso;
  4. Discurso no Congresso;
  5. Transmissão da faixa;
  6. Discurso da primeira-dama em Libras;
  7. Discurso no parlatório;
  8. Cumprimentos no Planalto;
  9. Posse dos ministros;
  10. Recepção no Itamaraty.
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Comboio com Bolsonaro e Michelle deixa Granja do Torto em direção à Catedral de Brasília

1. Saída da Granja do Torto

Bolsonaro deixou a Granja do Torto, em Brasília, pouco depois das 14h20 em direção à Esplanada dos Ministérios. Quando ele deixou a residência oficial, dezenas de apoiadores o aguardavam na portaria com bandeiras do Brasil e camisas nas cores verde e amarela (veja no vídeo acima).
O comboio chegou à Catedral de Brasília cerca de 10 minutos depois. Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, cumprimentaram o padre Firmino e seguiram em desfile em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios.
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Jair Bolsonaro e primeira-dama desfilam em carro aberto

2. Desfile em carro aberto

Durante o desfile, Bolsonaro e Michelle acenaram ao público. Um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, ficou com o casal no carro. Carlos é vereador do Rio de Janeiro e ficou sentado na parte de trás do veículo.
No início do desfile, o carro oficial teve de reduzir a velocidade porque um dos cavalos dos Dragões da Independência se chocou com outro e teve de ser controlado pelo militar que estava montado nele.
Bolsonaro e Michelle desfilam em carro aberto, na Esplanada dos Ministérios — Foto: Ricardo Moraes/ReutersBolsonaro e Michelle desfilam em carro aberto, na Esplanada dos Ministérios — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Bolsonaro e Michelle desfilam em carro aberto, na Esplanada dos Ministérios — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

3. Posse no Congresso

Após o desfile em carro aberto, Bolsonaro chegou ao Congresso Nacional e se dirigiu ao plenário da Câmara dos Deputados, onde foi declarado presidente, assinou o termo de posse e fez o primeiro pronunciamento como novo chefe de Estado brasileiro.

4. Discurso no Congresso

primeiro discurso de Bolsonaro como presidente da República durou cerca de dez minutos.
A uma plateia formada por parlamentares e convidados, Bolsonaro defendeu um "pacto nacional" entre a sociedade e os poderes da República para que o Brasil conquiste "novos caminhos" na superação de desafios (veja a íntegra do discurso no vídeo abaixo).
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Discurso de posse do presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional

5. Transmissão da faixa

Bolsonaro chegou ao Palácio do Planalto acompanhado de Michelle e do novo vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão (PRTB). Eles foram recebidos por Temer e pela ex-primeira-dama Marcela na rampa do palácio.
Em seguida, todos se dirigiram ao parlatório do Planalto, onde houve a transmissão da faixa presidencial, às 17h. Temer não discursou e deixou o palácio em direção à Base Aérea de Brasília.
O ex-presidente Michel Temer transmite a faixa presidencial para o presidente empossado Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Célio Messias/Estadão ConteúdoO ex-presidente Michel Temer transmite a faixa presidencial para o presidente empossado Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Célio Messias/Estadão Conteúdo
O ex-presidente Michel Temer transmite a faixa presidencial para o presidente empossado Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em Brasília — Foto: Célio Messias/Estadão Conteúdo

6. Discurso da primeira-dama em Libras

Antes de Bolsonaro fazer o tradicional discurso no parlanatório, a nova primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fez um discurso inesperado em Libras (veja no vídeo abaixo).
Michelle é engajada em causas de pessoas com deficiência. Ela faz parte do Ministério de Surdos e Mudos da Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde atua como intérprete de Libras nos cultos que acontecem aos domingos.
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Michelle Bolsonaro transmite mensagem de agradecimento em libras

7. Discurso no parlatório

Já com a faixa de presidente da República, Bolsonaro fez o primeiro pronunciamento à nação, no qual prometeu "tirar peso do governo sobre quem trabalha e produz" e "restabelecer a ordem neste país".
"Vamos tirar a desconfiança e o poso do governo sobre quem trabalha e quem produz. Também é urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais", afirmou.
Após o discurso de Bolsonaro, o público na Praça dos Três Poderes chamou o presidente de "mito" e entoou o grito "o capitão voltou". Bolsonaro aparentava estar emocionado.
>> Veja a íntegra do discurso no vídeo abaixo:
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Bolsonaro discursa no Palácio do Planalto com a faixa presidencial

8. Cumprimentos no Planalto

Após discursar no parlatório, Bolsonaro se dirigiu à área interna do Palácio do Planalto, onde recebeu cumprimentos de líderes internacionais e convidados.
Entre os presentes estavam Mario Abdo Benítez (Paraguai), Tabaré Vázquez (Uruguai), Marcelo Rebelo de Sousa (Portugal), Sebastián Piñera (Chile) e Evo Morales (Bolívia).
Presidente Jair Bolsonaro em foto oficial com toda a nova equipe ministerial — Foto: Ueslei Marcelino/ReutersPresidente Jair Bolsonaro em foto oficial com toda a nova equipe ministerial — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
Presidente Jair Bolsonaro em foto oficial com toda a nova equipe ministerial — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

9. Posse dos ministros

Uma das últimas etapas da cerimônia foi a posse dos novos ministrosdo governo.
Ao todo, Bolsonaro deu posse a 21 ministros, entre os quais Sérgio Moro (Justiça), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), general Augusto Heleno (Segurança Institucional), general Santos Cruz (Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação).
Embora Bolsonaro já tenha definido o novo presidente do Banco Central, o atual ministro Ilan Goldfajn permanecerá no cargo até o Senado votar a indicação de Roberto Campos Neto.

10. Recepção no Itamaraty

A última etapa da posse é a recepção no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores e um dos principais pontos turísticos de Brasília.
A recepção é oferecida a líderes internacionais que acompanharam a posse e a convidados do novo presidente da República.

Bolsonaro assina decreto que fixa salário mínimo em R$ 998 em 2019

Por G1 — Brasília
 

O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Evaristo Sá/AFPO presidente Jair Bolsonaro — Foto: Evaristo Sá/AFP
O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Evaristo Sá/AFP
Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado nesta terça-feira (1º) em edição extra do "Diário Oficial da União" fixou o salário mínimo em R$ 998 neste ano. O valor atual é de R$ 954.
Com isso, o valor ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso.
Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/'Diário Oficial'Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/'Diário Oficial'
Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução/'Diário Oficial'
O que a equipe econômica do governo Michel Temer dizia é que a inflação de 2018 (um dos fatores que determinam o valor) vai ser menor que o projetado anteriormente - quando foi proposto salário mínimo de R$ 1.006 em 2019.
De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para o rendimento de cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil.
Salário mínimo em 2019
Bolsonaro assina decreto para definir valor
Em R$6786787247247887888808809379379549549989982013201420152016201720182019020040060080010001200
Fonte: Governo federal

Fórmula do salário mínimo

O reajuste do salário mínimo obedece a uma fórmula que leva em consideração o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a variação da inflação, medida pelo INPC, do ano anterior.
Para o salário mínimo de 2019, portanto, a fórmula determina a soma do resultado do PIB de 2017 (alta de 1%) e o INPC de 2018. Como só será possível saber no início do ano que vem a variação do INPC de 2018, o governo usa uma previsão para propor o aumento.
Além da inflação e do resultado do PIB, no reajuste do mínimo de 2019 está embutido uma compensação pelo reajuste autorizado em 2018, de 1,81%, que ficou abaixo da inflação medida pelo INPC. Esse foi o menor aumento em 24 anos.
O ano de 2019 é o último de validade da atual fórmula de correção do mínimo, que começou a valer em 2012. O próximo presidente da República, Jair Bolsonaro, ainda não detalhou qual será sua proposta para o salário mínimo de 2020 em diante.

Impacto nas contas

O reajuste do salário mínimo tem impacto nos gastos do governo. Isso porque os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos aposentados não podem ser menores do que um salário mínimo.
A Constituição 1988 estabeleceu o salário mínimo como piso de referência dos benefícios da Seguridade Social - que incluem Previdência, assistência social e o seguro-desemprego.
O governo projeta que cada R$ 1 de aumento no salário mínimo gera um incremento de cerca de R$ 300 milhões ao ano nas despesas do governo.
Segundo cálculos do Dieese, porém, o salário mínimo "necessário" para despesas de uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 3.959,98 ao mês em novembro deste ano.

"Posse de Bolsonaro atrai mais público do que de Lula e Dilma juntas" Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/posse-de-bolsonaro-atrai-mais-publico-do-que-de-lula-e-dilma-juntas-3hyua0l4jyxfwshu8089b9suu/ Copyright © 2019, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

"GSI estima que 115 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios para acompanhar a cerimônia. Expectativa era que 200 mil pessoas participariam do evento
Folhapress e Estadão Conteúdo
 | NELSON ALMEIDA/AFP

       [01/01/2019]  [19h05]

NELSON ALMEIDA/AFP

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A posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL) atraiu nesta terça-feira (01) 115 mil pessoas para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, segundo a estimativa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Apesar de ser abaixo da estimativa inicial, o número é maior do que o público que acompanhou as posses dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff somados.

O Palácio do Planalto estimava a participação de 200 mil pessoas na cerimônia de posse de Bolsonaro e previsões mais otimistas citavam até a possibilidade de público de meio milhão de pessoas. A última posse de Dilma contou com 40 mil pessoas. Já em 2003, na primeira posse do ex-presidente Lula, 71 mil pessoas estiveram presentes nos arredores do Palácio do Planalto.

LEIA MAIS: Em discurso conservador, Bolsonaro promete libertar o Brasil do socialismo

Durante a manhã desta terça-feira, o tempo não ajudou muito e choveu na região da Esplanada dos Ministérios. À tarde, apesar das nuvens carregadas, o clima melhorou gradativamente e o sol saiu durante a cerimônia de posse de Bolsonaro.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou nenhuma estimativa de público durante o dia. Segundo o governo distrital, números só seriam anunciados após o fim da cerimônia na região central de Brasília.

Saídas fechadas e falta de água revoltam público
As pessoas que se concentraram na Esplanada para assistir à cerimônia ficaram presas no gramado por mais de uma hora. A segurança fechou as saídas até que Bolsonaro chegasse ao Itamaraty. Grande parte do público estava na Esplanada desde esta manhã. O sol foi forte e os banheiros ficaram praticamente inutilizáveis ao fim do dia.

Os copos usados para distribuição de águas acabaram antes da liberação do público –não havia vendedores ambulantes no local.

VEJA TAMBÉM: Michelle Bolsonaro discursa em libras durante posse: ‘brasileiro quer paz’

As equipes de saúde atenderam várias pessoas passando mal por causa do forte calor. Policiais tiveram que fazer um cordão humano em torno da barraca de atendimento médico para evitar que o público invadisse o local.

Vários dos presentes se revoltaram com a situação e afirmam que seu direito de ir e vir foi cerceado. Até as saídas serem abertas, muitos gritaram “abre, abre”.

“Bolsonaro chegou e já prendeu todo mundo. Ninguém pode sair”, ironizou um dos apoiadores."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/posse-de-bolsonaro-atrai-mais-publico-do-que-de-lula-e-dilma-juntas-3hyua0l4jyxfwshu8089b9suu/
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