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segunda-feira, 20 de março de 2017

Avião cai em aeroporto do Sudão do Sul e deixa feridos

Ao menos 37 pessoas ficaram feridas e não houve mortos, diz fonte oficial; aeronave pertence a pequena companhia aérea local South Supreme Airlines.

Pessoas ao lado dos destroços de um avião que caiu no Sudão do Sul  (Foto: AFP)Pessoas ao lado dos destroços de um avião que caiu no Sudão do Sul  (Foto: AFP)
Pessoas ao lado dos destroços de um avião que caiu no Sudão do Sul (Foto: AFP)
Um avião que transportava 45 pessoas caiu no aeroporto de Wau, no norte do Sudão do Sul, nesta segunda-feira (20), deixando ao menos 37 pessoas feridas, segundo a France Presse. A aeronave pertence a uma pequena companhia aérea local.
"As ambulâncias transportaram a maioria dos passageiros do aeroporto ao hospital. Temos 37 passageiros que estão recebendo cuidados médicos", declarou o ministro de informação do Estado de Wau, Bona Gaudensio.
A fonte não entrou em detalhes a respeito dos demais passageiros, mas assegurou não haver mortos no acidente com a aeronave da companhia South Supreme Airlines.
"O tempo estava ruim. A visibilidade não estava boa e o avião saiu da pista de aterrissagem e sofreu um acidente", afirmou um engenheiro do aeroporto de Wau, Paul Charles.
"Algumas pessoas conseguiram deixar o avião por conta própria, enquanto outras precisaram ser retiradas", informou.
. (Foto: Editoria de Arte/G1). (Foto: Editoria de Arte/G1)
. (Foto: Editoria de Arte/G1)

FBI investiga eventual interferência da Rússia na campanha presidencial dos EUA

Diretor do FBI admitiu pela primeira vez esta segunda-feira a realização desta investigação.

Diretor da Polícia Federal americana (FBI), James Comey, afirmou nesta segunda que a eventual interferência da Rússia na campanha presidencial norte-americana está sendo investigada (Foto: Joshua Roberts/ Reuters)Diretor da Polícia Federal americana (FBI), James Comey, afirmou nesta segunda que a eventual interferência da Rússia na campanha presidencial norte-americana está sendo investigada (Foto: Joshua Roberts/ Reuters)
Diretor da Polícia Federal americana (FBI), James Comey, afirmou nesta segunda que a eventual interferência da Rússia na campanha presidencial norte-americana está sendo investigada (Foto: Joshua Roberts/ Reuters)
O diretor da Polícia Federal americana (FBI), James Comey, afirmou nesta segunda-feira (20) que a eventual interferência da Rússia na campanha presidencial norte-americana está sendo investigada. Essa foi a primeira vez que o FBI admitiu essa investigação.
O FBI "está investigando os esforços do governo russo para interferir na eleição presidencial de 2016", declarou Comey, durante a abertura de uma audiência sobre o envolvimento da Rússia nas eleições de 2016. O diretor disse que "isso inclui investigar a natureza dos laços entre indivíduos associados à campanha de Trump e o governo russo e se houve alguma coordenação entre a campanha e os esforços da Rússia".
Na mesma audiência, Comey declarou não haver evidências de espionagem contra a campanha de Trump durante o governo Obama, como o atual presidente chegou a dizer no Twitter (saiba mais abaixo).
Por sua vez, o diretor da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, Michael Rogers, também negou que o governo de Obama tenha pedido à inteligência britânica que fizesse escutas sobre Trump. Já o deputado republicano que preside o Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Devin Nunes, afirmou que não houve grampo telefônico na Trump Tower.

Interferência russa

A declaração de Comey a respeito da investigação sobrea Rússia confirmou informações divulgadas pela imprensa americana segundo as quais o FBI investigava a explosiva acusação de que a surpreendente vitória de Trump sobre a democrata Hillary Clinton, em novembro, contou com a ajuda de Moscou.
Chefes de agências de inteligência falam sobre interferência russa nas eleições dos EUA
As agências americanas de inteligência concluíram em janeiro que o presidente russo, Vladimir Putin, esteve por trás das tentativas de interferência. Mas não haviam comentado publicamente se estavam sendo examinados os laços entre os integrantes da campanha de Trump e funcionários russos.
O chefe da comissão, o deputado republicano Devin Nunes, iniciou a sessão, a primeira audiência pública sobre o tema, afirmando que este painel "não havia visto evidências até a data de que membros da campanha conspiraram com agentes russos".
Mas o democrata Adam Schiff detalhou uma lista de supostos vínculos e comunicações entre a equipe de Trump e a Rússia. "É possível que todos estes eventos e relatos sejam completamente desconexos e apenas uma infeliz coincidência? Sim, é possível", disse.
"Mas também é possível, talvez mais que possível, que não sejam uma coincidência, que não estejam desconectados e não sejam desconexos", acrescentou Schiff.
O diretor da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, Michael Rogers, negou que o governo de Obama tenha pedido à inteligência britânica que realizasse qualquer tipo escuta sobre Trump. "Nunca vi na NSA alguém envolvido em uma atividade assim", afirmou.
Donald Trump afirmou ter sido vítima de um grampo telefônico por parte de seu antecessor, Barack Obama (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)Donald Trump afirmou ter sido vítima de um grampo telefônico por parte de seu antecessor, Barack Obama (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)
Donald Trump afirmou ter sido vítima de um grampo telefônico por parte de seu antecessor, Barack Obama (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

Grampos na Trump Tower

Na mesma audiência, o deputado republicano que preside o Comitê de Inteligência da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Devin Nunes, afirmou que não houve grampo telefônico na Trump Tower.
Porém ele não descartou que outro tipo de vigilância possa ter sido usado contra o atual presidente americano.
"Deixem-me ser claro: sabemos que não houve uma escuta na Trump Tower, mas é possível que outras atividades de vigilância fossem usadas contra o presidente Trump e seus sócios", questionou o deputado.
O chefe do FBI disse não haver evidências. "O departamento (de Justiça) não tem informações que apoiam esses tuítes", declarou James Comey durante a audiência na Câmara de Representantes.
Donald Trump afirmou ter sido vítima de um grampo telefônico por parte de seu antecessor, Barack Obama, mas não apresentou provas.
O ex-chefe de inteligência dos Estados Unidos James Clapper já tinha negado a acusação do presidente americano.

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