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Segundo palestinos, ao menos sete pessoas morreram, a maioria pertencente à milícia Jihad Islâmica.
Por G1
Palestinos carregam corpo de morto em bombardeio contra túnel (Foto: Reuters/Ibraheem Abu Mustafa)
As Forças Armadas israelenses anunciaram a descoberta e a destruição de um túnel entre a Faixa de Gaza e seu território, nesta segunda (30).
Segundo o porta-voz dos militares, Jonathan Conricius, o túnel foi descoberto pelos serviços de inteligência e ainda estava sendo escavado. Ele chamou a situação de uma “grave e inaceitável violação da soberania israelense”.
Conricius afirma que há a suspeita de que túneis similares estejam sendo construídos com a intenção de lançar ataques contra soldados e população civil.
Segundo o jornal israelense “Haaretz”, testemunhas palestinas viram a Força Aérea de Israel conduzir o bombardeio. Conricius assinalou que o túnel foi destruído em território israelense, a 2 km da localidade de Kissufim, perto da cerca de segurança que separa Israel da Faixa de Gaza.
Ashraf al-Kidra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, afirmou que ao menos sete pessoas morreram e nove foram levadas a hospitais. Segundo testemunhas ouvidas pela Associated Press, ao menos cinco dos mortos eram membros do grupo Jihad Islâmica, incluindo um membro de alto escalão da milícia.
O Hamas afirma que um de seus membros morreu após entrar no túnel para tentar retirar colegas feridos.
Soldados israelenses guardam posição em região próxima à fronteira com a faixa de Gaza (Foto: AP Photo/Tsafrir Abayov)
Ações militares no sul de Israel são incomuns desde 2014, quando o último conflito armado foi deflagrado na região.
Em abril de 2016, o Exército israelense destruiu um túnel similar de infiltração em território israelense. Tratava-se do primeiro incidente deste tipo desde o conflito de 2014. Até então, o Hamas havia usado esses túneis para entrar em Israel e executar ataques.
Paul Manafort foi indiciado por conspiração e lavagem de dinheiro. Seu associado Rick Gates também cumprirá prisão domiciliar e deve pagar US$ 5 milhões.
Por G1
Ex-chefe da campanha de Trump à presidência é preso
Paul Manafort, ex-chefe da campanha eleitoral de Donald Trump, indiciado por consipiração e lavagem de dinheiro, deverá permanecer em prisão domiciliar, determinou nesta segunda-feira (30) uma juíza federal de Washington, que também lhe impôs uma fiança de US$ 10 milhões.
Segundo informações do tribunal, um associado de Manafort, Rick Gates, que também foi indiciado, também deverá cumprir prisão domiciliar, após pagar uma fiança de US$ 5 milhões.
Os dois foram indiciados pelo procurador especial que investiga o suposto conluio entre o comitê de campanha de Trump com a Rússia nas eleições presidenciais de 2016.
Ambos de declararam não culpados em 12 acusações perante à juíza A. Robinson da Corte do Distrito de Columbia, incluindo conspiração contra os Estados Unidos, lavagem de dinheiro e falso testemunho.
Paul Manafort deixa a Corte Federal dos EUA em Washington, na segunda-feira (30) (Foto: Reuters/James Lawler Duggan)
As acusações contra Manafort e Gates não mencionam Trump ou a corrida eleitoral, segundo o jornal "The New York Times", mas descrevem em detalhes o trabalho de lobby de Manafort na Ucrânia. Também detalham o que os promotores dizem ser um esquema para esconder do fisco americano o dinheiro ganho com a atividade.
As autoridades afirmam que Manafort lavou mais de US$ 18 milhões no exterior. "Manafort usou sua riqueza oculta no exterior para desfrutar de um estilo de vida luxuoso nos Estados Unidos sem pagar impostos sobre essa renda", diz a acusação. Gates é acusado de transferir mais de US$ 3 milhões de contas externas.
Rick Gates deixa a Corte Federal dos EUA em Washington, na segunda-feira (30) (Foto: Reuters/Jim Urquhart)
Também nesta segunda, George Papadopoulos, um assessor da campanha de Trump, se declarou culpado por mentir sobre suas relações com a Rússia, anunciou o procurador especial, Robert Mueller, que investiga uma possível interferência russa nas eleições presidenciais americanas (veja mais abaixo).
"Através de suas falsas declarações e omissões, o acusado Papadopoulos impediu a investigação em curso do FBI sobre a existência de vínculos ou coordenação entre indivíduos associados com a campanha e os esforços do governo russo para interferir nas eleições presidenciais de 2016", diz a acusação assinada por Mueller.
A denúncia
Manafort e Gates foram indiciados por um grande júri federal na sexta (27), no distrito de Columbia, segundo o Departamento de Justiça dos EUA (o equivalente ao Ministério da Justiça no Brasil), e o caso teve o sigilo retirado após os réus terem permissão para se entregar à custódia do FBI.
As outras acusações são por não se registrar como agente de um país estrangeiro nos EUA, por falso testemunho sobre seu papel como agente estrangeiro e falha na apresentação de relatórios de contas bancárias e financeiras estrangeiras (pela qual foram acusados sete vezes).
Manafort mantém diversas relações comerciais com parceiros russos, participou de reuniões com empresários do país durante e depois da eleição e trabalhou para o ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych, ligado ao governo russo.
Ele renunciou ao posto de chefe da campanha em agosto de 2016, antes da eleição de Trump, quando surgiram as primeiras suspeitas de que ele teria recebido milhões de dólares na Ucrânia. O nome de Gates aparece em documentos ligados a empresas de Manafort abertas no Chipre para receber pagamentos de políticos e empresários da Europa Oriental, segundo o "New York Times".
Trump reage
O presidente americano usou sua conta no Twitter para se manifestar sobre o caso de Manafort. Em duas mensagens, Trump afirmou que as acusações contra seu ex-chefe de campanha são de antes da corrida presidencial e reclamou, mais uma vez, de irregularidades da campanha da sua rival, Hillary Clinton.
"Me desculpe, mas isso foi anos atrás, antes de Paul Manafort ser parte da campanha Trump. Mas por que Hillary e os Democratas não são o foco [das investigações]?", escreveu. "... Além disso, não há conclusão."
"Toda essa história de 'Rússia' justo quando republicanos estão fazendo uma histórica reforma de corte de impostos. É uma coincidência? NÃO!", escreveu o presidente americano.
A investigação
As acusações contra dois importantes membros da campanha de Trump apontam para uma nova fase da investigação e lançam uma sombra sobre Trump.
Mueller também é ex-diretor do FBI. Ele entrou para a Polícia Federal americana em 2001, no governo de George W. Bush, e permaneceu no cargo até 2013, quando foi substituído por Comey na gestão de Barack Obama.
Casa Branca
Na coletiva de imprensa da Casa Branca desta segunda, a secretária de Imprensa Sarah Huckabee distanciou o governo de Manafort e Papadopoulos, e chegou a afirmar que o presidente Donald Trump não teve uma forte reação ao caso porque “isso não tem a ver conosco”.
Segundo Huckabee, George Papadopoulos era apenas um voluntário na campanha, sem laços oficiais e sem grande relevância. Ao ser questionada sobre fotos em que ele aparece ao lado de Trump, ela disse que o presidente costuma posar com muita gente e que isso não significa que eles tenham sido próximos.
Quanto a Manafort, a secretária afirmou não ter questionado diretamente o presidente sobre seus pensamentos a respeito das acusações do FBI, mas ressaltou que elas não estão ligadas ao período em que ele trabalhou na campanha presidencial.