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sábado, 31 de dezembro de 2016

Africanos dominam São Silvestre com recorde de Jemima e sprint de Aleme

Campeã olímpica na Rio 2016, queniana domina prova do começo ao fim e quebra marca de 2011. Etíope vence prova nos minutos finais. Giovani dos Santos fica em 4º

Por São Paulo


A tarefa, de quebrar o jejum de vitórias, não era nada fácil para os brasileiros. E não foi cumprida. A 92ª edição da Corrida de São Silvestre, com 30 mil corredores, teve na manhã deste sábado o desfecho tal como nos últimos anos. E com direito a recorde e sprint. Desde 2011 só dá africano em primeiro na linha de chegada para os homens. Desde 2007 só dá africana na prova feminina. A queniana Jemima Sumgong, 31 anos, campeã olímpica da maratona na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, campeã da Maratona de Londres, confirmou de forma soberana o favoritismo e dominou, do princípio ao fim, a prova feminina. Desafiou o calor, desafiou a subida da Brigadeiro Luís Antônio, desafiou as adversárias, desafiou o cronômetro e bateu recorde da prova, com o tempo de 48m34 - a marca era de 48m48, da queniana Priscah Jeptoo, em 2011. (assista aos melhores momentos da São Silvestre no vídeo acima).
Na prova masculina, a disputa foi mais intensa e emocionante, com os etíopes Dawit Admasu e  Leul Aleme e o queniano Stephen Kosgei brigando até a reta final pelas primeiras posições, deixando Giovani dos Santos na quarta. Mas Leul Aleme, num sprint surpreendente nos últimos 300 metros, quando pegou a reta final da Avenida Paulista, ficou com o primeiro lugar, com o tempo de 44m53. Admasu terminou em segundo, e Kosgei, em terceiro. Dawit Admasu (ETI) fez o tempo de 44m55, Stephen Kosgei (QUE), 45m00, Giovani dos Santos (BRA), 45m30, e Willian Kibor (QUE), 45m49, completando o pódio.
- Eu vi que teria que correr muito nos últimos 300 metros para vencer. Foi o que eu fiz. Estou muito feliz por ter vencido e por estar aqui no Brasil. Eu gostei muito do percurso e, principalmente, do carinho do público, que me apoiou e aplaudiu durante toda a prova - disse o feliz Aleme (assista ao sprint final no vídeo abaixo).


Na prova feminina,  Flomena Cheyech, do Quênia, ficou em segundo, com 49m14, Eunice Chumba (BAH), em terceiro, com 50m24, Ymer Ayalew (ETI), em quarto, com 51m40, e Ester Kakuri (QUE), em quinto, com 51m45. A brasileira Tatiele Carvalho terminou em sétimo. Num ano em que tudo deu certo, Jemima comemorou mais uma vitória, com direito a recorde.
- Estava muito quente e difícil, mas eu consegui imprimir uma boa velocidade e estou muito satisfeita com a vitória. Quero agradecer ao apoio dos brasileiros, que foram muito acolhedores e me incentivaram o tempo inteiro - afirmou a campeã olímpica no Rio e agora vencedora da São Silvestre.
são silvestre Jamima Somgong (Foto: Marcos Ribolli)Soberana, Jemima Somgong cruza a faixa de chegada da São Silvestre e bate recorde da prova (Foto: Marcos Ribolli)
Giovani dos Santos e Joziane Cardoso, maiores esperanças brasileiras de acabar com o jejum, não conseguiram superar os fortes adversários e o imenso calor na Avenida Paulista e nas ruas de São Paulo. Giovani terminou na quarta posição. Joziane sequer ficou no top 10. A brasileira melhor colocada foi Tatiele Carvalho, em sétimo lugar. Com a palavra, os brasileiros:
- Eu consegui ficar do lado dos africanos durante quase toda a prova. Nos últimos quilômetros, eles escaparam. Não consegui a vitória dessa vez, mas sou como o vinho, quanto mais velho melhor. No ano que vem, vou buscar essa vitória para o Brasil - disse um resignado Giovani.
- Eu treinei muito para alcançar um lugar no pódio, mas o nível estava altíssimo neste ano. Graças a Deus, eu fui a melhor brasileira, o que é uma vitória. Eu ainda vou subir neste pódio e ainda vou ser campeã da São Silvestre - afirmou Tatiele, 27 anos, comemorando o resultado.
A hegemonia africana na São Silvestre começou em 1992, quando o queniano Simon Chemwoyo deu o primeiro título ao continente - sagrou-se bicampeão no ano seguinte. De lá para cá, foram 19 vitórias de africanos contra seis dos brasileiros. Marilson foi o último brasileiro a vencer a disputa de 15km, em 2010, e Lucélia Peres foi a última brasileira mais rápida entre as mulheres em 2006. 
Jemima Sumgong e Leul Aleme vencem São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)Jemima Sumgong e Leul Aleme se divertem com o champanhe da vitória na São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)

Sprint de Aleme
A prova, de 15km, fechou o calendário de 2016 com 30 mil atletas de sete países na elite pelas ruas da cidade: Brasil, Quênia, Tanzânia, Etiópia, Colômbia, Bolívia e Alemanha. Havia representantes de 35 países. Debaixo de um forte calor, a prova foi marcada por muitas homenagens às 71 vítimas do voo da Chapecoense. Seja nas camisas, nas bandeiras, em cartazes.

Na prova masculina, Adriano de Oliveira puxava o pelotão de frente na altura do estádio do Pacaembu, fazendo o papel chamado de coelho, ditando o ritmo. O termômetro de rua marcava já 28 graus - na largada, a temperatura era de 26 graus, considerada alta para o horário. Outro brasileiro, Reginaldo da Silva, do Cruzeiro, ultrapassou Adriano na altura da Charles Miller. 
Aleme no sprint final da São Silvestre (Foto: Marcos Riboli)Aleme dá o sprint final e deixa para trás Dawit Admasu e Stephen Kosgei (Foto: Marcos Riboli)
Tanto Giovani dos Santos como os maiores favoritos africanos procuravam ficar próximos, ali num grupo pouco mais atrás dos líderes. Adriano e Reginaldo trocavam posições até as estrelas africanas se aproximarem. Com 37 minutos de corrida, Giovani, os etíopes Dawit Admasu, o etíope Leul Aleme e o queniano Stephen Kosgei ainda brigavam pelas primeiras posições quando os africanos abriram e deixaram o brasileiro para trás na Brigadeiro. Na reta final, já sob calor de 30 graus, Leul Aleme deu um show ao dar um sprint final e deixar os outros africanos para trás.
Jemima soberana
Foi fácil, muito fácil para a queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica na maratona da Rio 2016, da Maratona de Londres e grande favorita. Preocupada antes da prova com o forte calor que faria na Avenida Paulista, ela já puxava o pelotão da frente na altura do estádio do Pacaembu e, na altura dos 10km, abria frente para as adversárias mais próximas. Apostou as fichas na grande experiência e forte resistência. Disparou até na subida da Brigadeiro Luís Antônio e chegou com folga na primeira posição.
O pódio foi completado com Flomena Cheyech (QUE), em segundo, com 49m14, Eunice Chumba (BAH), em terceiro, com 50m24, Ymer Ayalew (ETI), em quarto, com 51m40, e Ester Kakuri (QUE), em quinto, com 51m45. A brasileira Tatiele Carvalho terminou em sétimo.

Mega da Virada: seis apostas dividem prêmio de R$ 220,9 milhões

Veja as dezenas sorteadas: 05 - 11 - 22 - 24 - 51 - 53. Vencedores são dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul --e receberão R$ 36,8 milhões cada um.

Sorteio Mega da Virada
Seis apostas acertaram os seis números do concurso 1.890 da Mega-Sena, a Mega da Virada, que ocorreu na noite deste sábado (31) em São Paulo. O prêmio total foi de R$ 220.984.549,30.
Veja as dezenas sorteadas: 05 - 11 - 22 - 24 - 51 - 53.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, cada aposta vencedora leva R$ 36.824.758,22 cada uma. Os premiados são dos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.
Ainda não foram divulgados os rateios da quina e da quadra.
Sorteio da Mega da Virada 2016 (Foto: Reprodução/TV Globo)Sorteio da Mega da Virada 2016 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Sorteio da Mega da Virada 2016 (Foto: Reprodução/TV Globo)

Adeus ano velho Feliz Ano Novo

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Bahia tem mais que o dobro de torcida que o Vitória, aponta pesquisa

Tricolores lideram no Nordeste e estão em 11º lugar no ranking nacional; Vitória aparece em 16º
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 25/12/2016 19:36:59
  
Um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas tem tudo para causar polêmica no futebol baiano. Ele aponta a torcida do Bahia com mais que o dobro que a do Vitória. O tricolor tem também a “maior do Nordestão”, como sua torcida canta no estádio, e a 11ª maior do Brasil, com 2% da população nacional. A do Leão é a 16ª, com 0,8%.
Mais de 4,1 milhões de brasileiros têm o Esquadrão de Aço como clube do coração, o que coloca a torcida tricolor à frente dos cariocas Botafogo e Fluminense. Os fãs rubro-negros são 1,6 milhão, empatados com Atlético-PR e Fortaleza.

No Nordeste, a torcida do Vitória aparece em 4º lugar, atrás também de Sport e Ceará. É a primeira vez na década que o Leão não aparece entre as três maiores da região, independentemente do instituto de pesquisas. Na mais recente, divulgada em abril pelo Paraná Pesquisas, a lista tinha apenas as 14 maiores torcidas, sem o Vitória. O Bahia já era 11º.

Durante dez meses, de março a dezembro de 2016, foram ouvidas 10,5 mil pessoas em 23 estados. A pesquisa foi divulgada pelo jornal O Globo e mostrou também que 40 milhões de brasileiros (19,5%) afirmam não ter time nenhum. A soma supera até a torcida do Flamengo, que continua a maior do país, com 33 milhões (16,2%), seguida por Corinthians (13,7%) e São Paulo (7,4%) no top 3.
Resultado de imagem para TORCIDA BAHIA CORREIO24HORAS
(Foto: Arquivo CORREIO)
Seis clubes do Nordeste aparecem entre os 20 com maiores torcidas do país, com mais de um milhão de torcedores. O Bahia, em primeiro na região, tem 4,1 milhões de torcedores (11º), seguido pelo Sport (2,6 milhões), Ceará (2,2 milhões), Vitória e Fortaleza (1,6 milhão) e Santa Cruz (1,4 milhão). Dentre os clubes de destaques do Nordeste, só o Náutico não aparece nesta faixa.
Veja abaixo a projeção de torcida absoluta de cada clube divulgado a partir da estimativa oficial da população brasileira, atualizado pelo IBGE em 30 de agosto de 2016. A margem de erro da pesquisa não foi divulgada.
1º) Flamengo – 16,2% (33.385.191)
2º) Corinthians – 13,7% (28.233.156)
3º) São Paulo – 7,4% (15.250.025)
4º) Palmeiras – 5,8% (11.952.723)
5º) Vasco 4,6% (9.479.745)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.243.257)
7º) Grêmio – 3,5% (7.212.850)
8º) Santos – 3,1% (6.388.524)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.770.280)
10º) Inter – 2,7% (5.564.198)
11º) Bahia – 2,0% (4.121.628)12º) Botafogo – 1,7% (3.503.384)
13º) Fluminense – 1,6% (3.297.302)
14º) Sport – 1,3% (2.679.058)
15º) Ceará – 1,1% (2.266.895)
16º) Vitória – 0,8% (1.648.651)
16º) Atlético-PR – 0,8% (1.648.651)
16º) Fortaleza – 0,8% (1.648.651)
19º) Coritiba – 0,7% (1.442.570)
19º) Santa Cruz – 0,7% (1.442.570)
Outros times – 5,1% (10.510.153)
Sem clube – 19,5% (40.185.879)


domingo, 25 de dezembro de 2016

militar russo cai no Mar Negro com 93 pessoas a bordo


Um avião militar russo que levava 93 pessoas para a Síria caiu hoje (25), no Mar Negro. De acordo com as autoridades de Moscou, não há sobreviventes. A aeronave era de modelo Tupolev-155 e estava em operação há 33 anos. As informações são da agência de notícias Ansa.
O voo tinha partido de Sóchi, na Rússia, e conduzia militares, nove jornalistas e membros do Coral do Exército. Eles deveriam fazer uma apresentação musical às tropas russas em Latakia, na Síria, na noite do Ano Novo.
O avião sumiu dos radares enquanto sobrevoava o Mar Negro. Em seguida, foram encontrados destroços em um raio de 1,5 quilômetro da costa. Alguns corpos também foram localizados a 6 quilômetros da costa, disse a agência Ria Novosti.
Piloto era experiente
O piloto do avião era Roman Volkov e tinha mais de três mil horas de voo. As autoridades russas investigam o acidente, mas excluem a possibilidade de que tenha sido um atentado terrorista.
"Excluo totalmente a tese de atentado terrorista. O avião pertencia ao Ministério da Defesa da Rússia e caiu no espaço aéreo russo", disse o chefe da Comissão de Defesa do Senado russo, Viktor Ozerov, argumentando que é mais provável que o acidente tenha sido causado por uma falha técnica ou um erro humano.
"Esta tragédia tirou a vida de pessoas cheias de força. Entre os mortos, há jornalistas, militares e músicos do célebre Coro. Voavam para a Síria para uma missão boa e pacífica. As circunstâncias serão investigadas de maneira profunda e todos que foram afetados por esta tragédia receberão a ajuda necessária", disse o primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev.
"Estou próximo aos familiares das vítimas do acidente ocorrido nas águas do Mar Negro. Para a Rússia, parceira significativa da Itália, expresso os pêsames do nosso país", disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Angelino Alfano.

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