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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Recuperação de Laís Souza dá esperança: é possível um tetraplégico voltar a andar?

lais souza tratamento 0217 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA lais souza tratamento 0217 400x800
A atleta brasileira Laís Souza ficou tetraplégica há pouco mais de 3 anos após colidir contra uma árvore enquanto esquiava em Salt Lake City, nos Estados Unidos.

Tetraplegia de Laís Souza

Com a pancada, Laís deslocou as terceira e quarta vértebras, que esmagaram a sua medula. Devido à grave lesão, Laís perdeu a sensibilidade e os movimentos do pescoço para baixo.

Tratamento com células-tronco 




Em entrevista coletiva em dezembro de 2014, o médico Antonio Marttos Jr., que acompanhou a brasileira desde o acidente, revelou que, como parte do tratamento nos Estados Unidos, a ex-ginasta recebeu injeções de células-tronco.
De acordo com a ortopedista do comitê paraolímpico e mestre e doutora pela Unicamp na área de lesados medulares Giovanna Medina, o tratamento com células-tronco ainda está sendo estudado e, por enquanto, não está disponível para os pacientes. Segundo ela, Laís participou como voluntária dos experimentos com a nova técnica em Miami, nos EUA.



O jornal norte-americano New York Times afirma que as aplicações de células-tronco em Laís Souza foram feitas após pesquisadores da Universidade de Miami receberem uma permissão especial da FDA, agência norte-americana que regula a liberação de medicamentos, para participar dos experimentos. Neles, células-tronco são retiradas de doadores e da própria paciente e depois injetadas no fluido espinhal no ponto da lesão.

Evolução




O tratamento surtiu efeito e provocou uma melhora no estado de saúde de Laís. A atleta voltou a ter alguma sensibilidade na região sacral (pouco abaixo da linha da cintura), nos braços e nos pés. Ou seja, a lesão regrediu de completa para incompleta.
Quando a lesão é completa, a medula é totalmente afetada e a paralisia é total. Na lesão incompleta, algumas conexões neurológicas localizadas na medula espinhal são preservadas, o que torna possível mexer algumas regiões do corpo.
Com isso, Laís agora é capaz de sentir pressão na pele, o que é importante para evitar que o atrito constante de objetos com membros paralisados causem úlceras de pressão (escaras), e recuperou sua propriocepção, que é a consciência de onde seus braços e pernas estão no espaço.

Tratamentos para lesão na medula: como são feitos?




Giovanna explica que os tratamentos existentes atualmente são quase todos fisioterapêuticos. Na fisioterapia convencional, são trabalhadas as articulações, a manutenção dos movimentos e são realizados estímulos neuromusculares.
Nas sessões, também são usados eletrodos nos músculos da coxa no caso de pacientes paraplégicos e nos músculos dos braços, costas e pernas no caso dos tetraplégicos.
“A lesão medular interrompe a condução nervosa até musculatura, por isso a paralisia. A função da eletroestimulação é a de fazer este trabalho, mandar estímulos para manter a musculatura ativada”, explica a ortopedista.
A hidroterapia, feita em piscina, contribui também para a reabilitação respiratória, nos casos em que a região pulmonar foi afetada. Em alguns casos, a fisioterapia respiratória também é feita separadamente.
A equoterapia (método terapêutico com cavalos) e a acupuntura, para o tratamento de dores neuromusculares, são outras duas formas de tratamento que podem ser utilizadas junto com a fisioterapia.

Quais são as chances de voltar a andar? 




Segundo a especialista, alguns pacientes paraplégicos conseguem até andar com a eletroestimulação (que faz a função da contração muscular) e uso de um andador.
Já no caso de pessoas com paralisia completa, Giovanna afirma que, com os tratamentos disponíveis atualmente, é muito difícil o paciente voltar a ter sensibilidade e, principalmente, movimentos. Ainda assim, de acordo com ela, não se pode dizer que é impossível.
"A evolução da lesão medular pode ter um ou outro caso que sai do padrão porque varia muito de acordo com o quadro, de como aconteceu a lesão, se fraturou alguma vértebra e qual foi, de como a pessoa evolui na fisioterapia, etc. Cada pessoa reage de uma maneira diferente, é muito individual", ressalta.
A ortopedista lembra, ainda, que o tratamento com células-tronco que provocou evoluções significativas em Laís Souza ainda é experimental, o que significa dizer que não se sabe ao certo a eficácia e segurança do método.
"As células-tronco ainda estão sendo estudas e ninguém sabe ainda quais são as repercussões a longo prazo. Exite muita esperança devido às possibilidades que elas podem oferecer, mas estudos ainda estão sendo feitos para avaliar se existem prejuízos que elas podem causar", explica Giovanna.

Como Laís Souza está? 




Laís faz sessões de fisioterapia e vem apresentando ainda mais melhoras. Recentemente, ela publicou vídeos em que aparece fazendo exercícios em pé com a ajuda de um estabilizador e de seu fisioterapeuta.



Apesar da paralisia, Laís vem apresentando uma melhora gradual. Além das sessões diárias de fisioterapia motora, ela também faz eletroestimulação para fortalecer os músculos das pernas, dos braços e também das costas.

Paralisias corporais

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MEC pagou youtubers para defender Novo Ensino Médio, diz jornal

Lukas Marques e Daniel Miolo, do canal Você Sabia?: Vídeo no Youtube explica as reformas do ensino médio© image/jpeg Vídeo no Youtube explica as reformas do ensino médio
O Ministério da Educação (MEC) pagou 65 mil reais para dois youtubers defenderem em um vídeo a Reforma do Ensino Médio, sancionada pelo presidente Michel Temer. Produzido em outubro, o vídeo, com 1,7 milhão de visualizações, não deixava claro que o conteúdo era uma uma campanha publicitária. As informações são da edição desta sexta-feira do jornal Folha de S.Paulo.
Sob aparência de espontaneidade, o vídeo reforça os principais pontos do Novo Ensino Médio, como o aumento da carga horária, e rebate as principais críticas, de que a nova fórmula vai excluir disciplinas e prejudicar o aprendizado básico como um todo, uma vez que metade do segundo grau será para o estudo de conteúdos específicos da área em que o aluno se interessa. “Você que quer trabalhar com História, não vai querer ficar perdendo tempo com célula”, diz no vídeo o youtuber Lukas Marques, um dos apresentadores do canal “Você Sabia?”.
Além de não informar ao público que ele e o colega, Daniel Miolo, receberam verbas públicas para produzirem o conteúdo, Marques ainda encerrava o vídeo justificando de outra forma a escolha do tema. “A gente achou um tema bastante interessante, estava uma galera discutindo isso nas rede sociais e a gente pensou ‘deixa com nóis, que nós explica’ [sic]”. Associado à mesma produtora que a dupla, a Digital Stars, outro youtuber, Pyong Lee, também foi pago pelo MEC para falar sobre o tema em um vídeo, segundo o jornal.
Procurado pelo site de VEJA, o Ministério da Educação não havia se manifestado até a publicação desta reportagem. A produtora Digital Stars, responsável pelos canais “Você Sabia?” e Pyong Lee, também não respondeu o pedido de entrevista.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

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Em carta ao 'NY Times', profissionais de saúde mental demonstram preocupação com instabilidade de Donald Trump





Em carta ao 'NY Times', profissionais de saúde mental demonstram preocupação com instabilidade de Donald Trump

Na mensagem, psiquiatras e psicólogos falam em 'grave instabilidade emocional em discurso e ações' do presidente dos EUA.

Em carta ao 'NY Times', profissionais de saúde mental demonstram preocupação com instabilidade de Donald Trump Em carta ao 'NY Times', profissionais de saúde mental demonstram preocupação com instabilidade de Donald Trump

Uma carta assinada por um grupo de profissionais de saúde mental, publicada nesta terça (14) pelo jornal “The New York Times”, alerta sobre uma preocupação com o comportamento exibido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Segundo o texto, “a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”.
Enviada ao jornal por Lance Dodes, professor assistente aposentado de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Harvard, e por Joseph Schachter, ex-presidente do Comitê de Propostas de Pesquisa da Associação Psicanalítica Internacional, a carta é subscrita por outros 33 psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais.
Segundo os autores, a preocupação citada é atribuída a um texto de Charles M. Blow publicado pelo jornal no dia 9 de fevereiro (leia aqui, em inglês).
O texto diz o seguinte:
“Charles M. Blow descreve a constante necessidade de Donald Trump de “moer a oposição sob seus pés”. Como profissionais de saúde mental, compartilhamos a preocupação do senhor Blow.
O silêncio das organizações de saúde mental do país se deve a uma resolução auto-imposta sobre avaliar figuras públicas (a Regra Goldwater da Associação Americana de Psiquiatria, de 1973). Mas esse silêncio resultou em uma falha em ceder nossa experiência a preocupados jornalistas e membros do Congresso neste momento crítico. Tememos que exista muito em risco para continuarmos em silêncio.
O discurso e as ações do senhor Trump demonstram uma inabilidade de tolerar visões diferentes das suas, levando a reações de raiva. Suas palavras e comportamento sugerem uma profunda inabilidade em desenvolver empatia. Indivíduos com esses traços distorcem a realidade para atender seu estado psicológico, atacando fatos e aqueles que os transmitem (jornalistas, cientistas).
Em um líder poderoso, esses ataques estão sujeitos a aumentar, à medida que seu mito pessoal de grandeza parece ser confirmado. Acreditamos que a grave instabilidade emocional indicada pelo discurso e pelas ações do senhor Trump o tornam incapaz de servir de forma segura como presidente”.

O segredo da Islândia para fazer com que seus jovens deixassem de beber e fumar

País era um dos líderes europeus em incidência de consumo de álcool, tabaco e maconha entre os jovens no final dos anos 90, mas em menos de duas décadas se converteu em modelo a ser seguido.


Na Islândia, não é moda entre adolescentes consumir bebidas alcóolicas. E encontrar um jovem que fume tabaco ou maconha é até difícil.
Os dados sobre o uso de substâncias que causam dependência expõem um cenário em que apenas 5% dos jovens entre 14 e 16 anos dizem ter consumido álcool no mês anterior.
Além disso, apenas 3% dizem fumar tabaco diariamente e 7% consumiram maconha ao menos uma vez nos últimos 30 dias.
Enquanto isso, a média europeia é de 47%, 13% e 7%, respectivamente. Na América Latina, 35% dos jovens entre 13 e 15 anos dizem ter consumido álcool no último mês e 17% fumam diariamente, segundo dados da Unicef.
Mas a Islândia nem sempre foi um modelo a se seguir: no final dos anos 90, era um dos países europeus com maior incidência de consumo de álcool e tabaco entre jovens.
Como foi possível transformar, em menos de duas décadas, os hábitos de adolescentes no território de pouco mais de 300 mil habitantes?

Pesquisa de comportamento

As razões do êxito islandês estão no programa Youth in Iceland (Juventude na Islândia), iniciado em 1998, cujo pilar está na pesquisa contínua dos hábitos e preocupações dos adolescentes.
"Se você fosse o diretor de uma empresa farmacêutica, você não lançaria um novo analgésico no mercado sem fazer uma pesquisa prévia", disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Jón Sígfusson, diretor do Centro Islandês para a Pesquisa e Análise Social, responsável pelo Youth in Iceland.
"É o mesmo com qualquer setor, desde a agricultura à infraestrutura. Por que não seria assim quando se trata de jovens?", pergunta, retoricamente.
"Muitas vezes se atua em função apenas de impressões. E isso é muito perigoso. É preciso ter informações que sejam confiáveis e, a partir disso, podem ser tomadas decisões", explica Sígfusson.
Ele explica que o programa mapeia, por meio de questionários aplicados a cada dois anos, adolescentes de todas as escolas do país.
Entre outras variáveis, são coletados dados sobre padrões de consumo, características das famílias, evasão escolar e problemas emocionais dos jovens.
Com esses elementos, são elaborados informes específicos para cada distrito e escola.
"Fazemos a coleta de dados e, dois meses depois, as escolas recebem os resultados novos", destaca o responsável pelo programa.

Responsabilidade dos adultos

O passo seguinte é analisar esses dados num trabalho conjunto entre escolas, comunidades e municípios, que identificam os principais fatores de risco e proteção contra o consumo de álcool e drogas.
A partir daí, pensa-se em como fortalecer os segundos e enfraquecer os primeiros.
"Nada aconteceu de um dia para o outro. Mas foi possível atuar porque os dados nos ensinavam, por exemplo, a grande importância do fator parental", indica Sígfusson.
"Isso mostrou a necessidade de informar os pais e lhes explicar que eles são o principal fator preventivo para seus filhos: passar tempo com eles, apoiá-los, controlá-los, vigiá-los", explica.
Segundo o diretor do Youth in Iceland, antes de começar o programa, uma das principais medidas preventivas que era ensinar às crianças os efeitos negativos do uso de drogas.
Porém, essa ação sozinha não funcionava. Foi então que o enfoque sofreu uma drástica mudança.
"Os responsáveis não são as crianças, e sim nós, adultos. Devemos criar um entorno onde eles fiquem bem e tenham a opção de preencher seu tempo com atividades positivas. Isso diminui a probabilidade de eles consumirem substâncias maléficas", afirma.
Os estudos mostraram que a maior participação em atividades extracurriculares e o aumento do tempo passado com os pais diminuem o risco de se consumir álcool e outras substâncias.
Por isso, a Islândia aumentou os recursos destinados à oferta de atividades para adolescentes, como esportes, música, teatro e dança.
E desde 2002 foi proibido que, salvo exceções, as crianças menores de 12 anos e adolescentes de 13 a 16 anos andem sozinhos na rua depois das 20h e das 22h, respectivamente.

Projeto internacional

Os resultados obtidos pela Islândia levaram à criação, em 2006, do programa Youth in Europe (Juventude na Europa), cujo objetivo é expandir a metodologia do país nórdico a outras localidades do continente.
Em apenas dez anos, mais de 30 municípios europeus adotaram o projeto.
"Nunca trabalhamos com países inteiros porque, por um lado, é muito difícil ter o apoio do governo nacional. E, sobretudo, porque este é um trabalho que deve ser desenvolvido a nível local", afirma Sígfussen, que também dirige o projeto europeu.
Todas as cidades participantes conduzem os mesmos questionários. Assim elas têm uma ideia dos hábitos dos adolescentes e dos fatores de risco e proteção em cada lugar.
"Essa metodologia é participativa, comunitária e se faz de baixo para cima, baseada em evidências científicas. É o que nós tentamos imitar do modelo da Islândia", aponta Patricia Ros, diretora do Serviço de Prevenção de Vício da Prefeitura de Terragona, que participa desde 2015 do Youth in Europe.
Foram coletados dados de 2,5 mil jovens de escolas do município espanhol.
"São coisas tão óbvias que todo mundo", diz Ros. "O esporte, por exemplo. Qualquer criança de 5 anos entende que quem pratica esporte se droga menos. Mas o que não entendem é que quando a criança passa para ensino secundário (entre 12 e 16 anos), pelo menos em Terragona, não há mais atividades extracurriculares", afirma.
"Então, claro que é o esporte. Mas temos que colocá-lo ao alcance da maioria desses adolescentes que, quando acabam as aulas, não têm muitas alternativas ao ócio", acrescenta.
Como no caso islandês, as medidas tomadas após a análise dos dados dependerão de cada momento e de cada bairro.
A exemplo do que acontece na cidade espanhola, cada município participante adota a metodologia islandesa para buscar suas próprias respostas.
"Claro que as culturas são diferentes. Não podemos dizer que o que funciona na Islândia vai funcionar em outros lugares", diz Sigfusson.
"Mas se estivermos num município, digamos, da América Latina, e trabalharmos com gente de lá que conhece como funciona seu sistema, o primeiro passo seria a realização de uma mapeamento para ver como é a situação. E partir daí, localizaríamos os fatores preventivos para se avançar", explica.
"Alguns me dizem que é um enfoque quase ingênuo, porque é muito lógico. Mas é assim mesmo", conclui.

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