EMPREENDEDOR DE SUCESSO

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Agência divulga imagem de passaporte brasileiro usado por Kim Jong-un

Segundo fontes da Reuters, líder norte-coreano e seu pai usaram passaportes brasileiros, obtidos de maneira fraudulenta, para pedir vistos para países ocidentais na década de 1990.

Por Reuters
 
Conheça o passaporte brasileiro do ditador Kim Jong Un
A agência de notícias Reuters divulgou nesta terça-feira (27) a imagem de uma cópia de um passaporte brasileiro que foi emitido para o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un. Cinco fontes de segurança da Europa disseram à agência que Kim Jong-un e seu pai, Kim Jong-il, usaram passaportes brasileiros, obtidos de maneira fraudulenta, para pedir vistos para países do Ocidente na década de 1990.
A imagem do documento com a foto de Kim Jong-un mostra que ele foi emitido em 1996 com o nome de Josef Pwag, com nascimento em São Paulo em 1º de fevereiro de 1983. Não se sabe a real data de nascimento de Jong-un, mas estima-se que em 1996 ele tivesse entre 12 e 14 anos.
Cópia de passaporte brasileiro emitido para o líder norte-coreano Kim Jong-un  (Foto: Handout via Reuters)Cópia de passaporte brasileiro emitido para o líder norte-coreano Kim Jong-un  (Foto: Handout via Reuters)
Cópia de passaporte brasileiro emitido para o líder norte-coreano Kim Jong-un (Foto: Handout via Reuters)
O passaporte com a foto de Kim Jong-il foi emitido em nome de Ijong Tchoi, com nascimento em 4 de abril de 1940, também em São Paulo. Jong-il, que morreu em 2011, nasceu em 1941. Os dois documentos têm como repartição expedidora a embaixada do Brasil em Praga.
Cópia obtida pela agência Reuters mostra passaporte brasileiro com a foto de Kim Jong-il, ex-líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong-un (Foto: Handout via REUTERS)Cópia obtida pela agência Reuters mostra passaporte brasileiro com a foto de Kim Jong-il, ex-líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong-un (Foto: Handout via REUTERS)
Cópia obtida pela agência Reuters mostra passaporte brasileiro com a foto de Kim Jong-il, ex-líder da Coreia do Norte e pai de Kim Jong-un (Foto: Handout via REUTERS)
A embaixada da Coreia do Norte no Brasil negou comentar o caso. O Ministério de Relações Exteriores do Brasil disse à agência que está investigando. A Reuters teve acesso apenas às cópias dos passaportes, por isso não conseguiu discernir se foram adulterados. Não está claro se os vistos foram emitidos.

Viagem à Disneylândia de Tóquio

O jornal japonês "Yomiuri Shimbun" reportou em 2011 que Kim Jong-un visitou a Disneylândia em Tóquio em 1991 usando um passaporte brasileiro. Isso teria acontecido antes da emissão do passaporte que aparece na imagem divulgada nesta terça.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, em imagem de arquivo (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)O líder norte-coreano, Kim Jong Un, em imagem de arquivo (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, em imagem de arquivo (Foto: AP Photo/Wong Maye-E)
"Eles usaram passaportes brasileiros, que claramente mostram fotos de Kim Jong-un e Kim Jong-il, para tentar obter vistos de embaixadas estrangeiras", disse à Reuters uma fonte de segurança do Ocidente em condição de anonimato. "Isso mostra o desejo de viajar e aponta para as tentativas da família de construir uma possível rota de fuga", acrescenta.
Outras quatro fontes confirmaram que dois passaportes brasileiros com as fotos de Jong-un e Jong-il foram usados para tirar vistos. E disseram que os passaportes podem ter sido usados para viajar ao Brasil, ao Japão e a Hong Kong. As fontes se negaram a comentar como as cópias dos documentos foram obtidas.
Uma fonte brasileira, que também falou sob anonimato, afirmou que os dois passaportes eram documentos legítimos quando foram enviados a consulados com os espaços para preenchimento em branco.

Raquel Dodge pede ao STF para incluir Temer em inquérito que apura pagamentos ilícitos da Odebrecht

Inquérito no Supremo já investiga Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os dois do PMDB e ex-ministros da Aviação Civil. Planalto não quis comentar o assunto.

Por Marcelo Parreira, TV Globo, Brasília*
 
Presidente Michel Temer pode ser investigado em outro processo em andamento no Supremo
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal que o presidente Michel Temer seja incluído no inquérito que apura supostos pagamentos ilícitos pela Odebrecht como contrapartida a interesses da empresa atendidos pela Secretaria de Aviação Civil – leia detalhes sobre o inquérito mais abaixo.
O pedido de Dodge foi enviado ao ministro Luiz Edson Fachin, relator do caso. Este inquérito já investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), os dois do PMDB e ex-ministros da Secretaria de Aviação Civil.
Procurado, o Palácio do Planalto informou que não comentará o assunto. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, avaliou que "é mais uma investigação que, se acontecer, vai resultar em nada".
"O presidente só pode efetivamente ser atingido por qualquer coisa que tenha acontecido no seu mandato. Todavia, se querem investigar, que investiguem e, mais uma vez, chegarão à conclusão de que nada efetivamente atinge a pessoa do presidente, que é um homem honrado", afirmou.

Argumentação da PGR

Dodge discordou do antecessor, Rodrigo Janot, que havia excluído Temer da investigação por entender que o presidente não pode ser investigado por fatos anteriores ao mandato.
"Ao contrário, é medida consentânea com o princípio central da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, e não há imunidade penal".
Dodge afirmou, ainda, que a investigação é uma forma de se evitar que se percam provas.
"Há inúmeros exemplos de situações indesejáveis que podem ser causadas pelo decurso do tempo, como o esquecimento dos fatos pelas testemunhas, o descarte de registros, a eliminação de filmagens, entre outros, a ocasionar, desnecessariamente, o que a doutrina denomina de "prova difícil", argumenta a procuradora-geral da República.
Atendendo a pedido da Polícia Federal, a procuradora-geral também defendeu a prorrogação das investigações por 60 dias para que a PF ouça, entre outras pessoas, o delator Lúcio Funaro e o ex-assessor especial da Presidência José Yunes.

Entenda o inquérito

O inquérito em que Dodge pede a investigação do presidente da República foi instaurado após a delação da Odebrecht.
A procuradora-geral da República cita os depoimentos do delator Cláudio Melo Filho para defender a inclusão de Temer no inquérito.
Dodge lembra no pedido que o delator apontou um jantar realizado no Palácio do Jaburu, com a participação de Michel Temer, em que teria sido discutida a divisão de valores destinados ao PMDB.
Sobre a destinação de recursos, o pedido relembra a alegação de Melo Filho de que "Eliseu Padilha seria encarregado de entabular tratativas com agentes privados e decentralizar as arrecadações financeiras da Odebrecht; que ele teria deixado claro que falava em nome do Vice-Presidente e que utilizaria o peso político dele para obter êxito em suas solicitações."
* Colaborou Roniara Castilhos, da TV Globo, em Brasília

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL

SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL

  SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua  Página Lucrativa  Online e Fature Dezenas ,  Centenas  ou  Milhares  de PAGAMENTOS  de  R$ 50,...