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sábado, 26 de agosto de 2017

Rogério Onofre, ex-presidente do Detro, se entrega e chega a presídio no Rio

Juíz Marcelo Bretas decretou novamente a prisão de Onofre na sexta-feira (25). Ele havia sido solto após decisão de Gilmar Mendes, mas MPF alegou ameaças a outros presos e pediu nova prisão.

Por Bárbara Carvalho, GloboNews
 
Ex-presidente do Departamento de Transportes do Rio se entrega à polícia
O ex-presidente do Departamento de Transportes do Rio (Detro), Rogério Onofre, se entregou no fim da manhã deste sábado (26). Ele era considerado foragido pois não havia sido localizado pela polícia após ser alvo de um novo mandado de prisão expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio.
Onofre foi levado para o presídio em Benfica, Zona Norte do Rio, e chegou ao local por volta das 13h.
Ele foi preso em julho deste ano, na Operação Ponto Final, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 44 milhões em propina no esquema de corrupção no setor de transporte do estado do Rio.
Na noite de terça-feira (22), Onofre recebeu habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Na quarta, o MPF pediu novamente a prisão. Entre os argumentos estava a acusação de que Onofre vinha ameaçando outros detidos na operação.
A mulher de Onofre também foi presa depois da operação, deflagrada em julho, e solta por ordem de Gilmar Mendes nesta semana. Ela não é alvo de um novo mandado de prisão.
Neste sábado, o advogado de Rogério Onofre, Yuri Sahione, disse ao G1 que está estudando entrar novamente com o pedido de habeas corpus e afirmou que a defesa não concorda com essa decisão.
Rogério Onofre, ex-presidente do Departamento de Transportes do Rio de Janeiro (Detro)/GNews (Foto: Reprodução GloboNews)Rogério Onofre, ex-presidente do Departamento de Transportes do Rio de Janeiro (Detro)/GNews (Foto: Reprodução GloboNews)
Rogério Onofre, ex-presidente do Departamento de Transportes do Rio de Janeiro (Detro)/GNews (Foto: Reprodução GloboNews)

Ameaças

Entre as provas apresentadas pelos procuradores sobre as ameças está um áudio gravado no momento em que a operação Ponto Final ocorria. Na conversa, Onofre cobra dinheiro e faz ameaças aos empresários Nuno Coelho, conhecido como "Batman", e Guilherme Neves Vialle, o "Robin". Eles foram presos este mês, em Curitiba, acusados de lavar dinheiro na venda de imóveis para o casal.
Guilherme Vialle disse em depoimento à Polícia Federal que foi ameçado pessoalmente por Onofre, que teria dito que mandou pessoas acompanharem a rotina dele e da família e que antes de matar Guilherme, iria torturá-lo.
Nuno Coelho disse à polícia que Onofre avisou que sabia onde a família dele e a de Guilherme moravam e que "já investigava os dois". As ameaças também chegavam por mensagens de áudio.
Rogério Onofre na chegada ao presídio em Benfica (Foto: Reprodução / TV Globo)Rogério Onofre na chegada ao presídio em Benfica (Foto: Reprodução / TV Globo)
Rogério Onofre na chegada ao presídio em Benfica (Foto: Reprodução / TV Globo)
Na decisão desta sexta, o juiz Marcelo Bretas diz que as ameaças também representam uma obstrução à justiça. Para o juiz, Onofre em liberdade poderia atrapalhar a investigaçao sobre a máfia nos transportes do Rio, que movimentou pelo menos R$ 250 milhões em propina – dinheiro das empresas que faziam uma espécie caixinha da corrupção.
O Ministério Público Federal quer saber se o sistema do Bilhete Único e do vale transporte também foi usado pra pagar agentes públicos. Juntos, eles movimentam R$ 6 bilhões por ano.
Em operação nesta sexta, um diretor da federação das empresas de ônibus (Fetranpor) foi preso em flagrante por obstrução da Justiça. Ele mandou um funcionário esconder um computador dos policiais.
Onofre se tornou réu junto com outras 23 pessoas, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral, em desdobramento da Operação Lava Jato no Rio (veja todas as 14 denúncias contra Cabral).

Ex-premier da Tailândia foge para Dubai durante julgamento, diz agência

Informação foi fornecida por alta fonte do partido de Yingluck Shinawatra, segundo a CNN

POR 
Premier deposta da Tailândia, Yingluck Shinawatra - Jorge Silva / REUTERS

BANGKOK - A primeira-ministra deposta da Tailândia Yingluck Shinawatra fugiu do país para Dubai, informou uma alta fonte do partido da ex-premier, o Puea Thai, em pleno processo de julgamento contra ela por negligência, instaurando pela mesma junta governamental que a tirou do poder. A informação foi dada pela CNN. Yingluck deixou o país antes da leitura do veredicto contra ela, o que levou o juiz a ordenar a detenção.
Yingluck deixou a Tailândia na quarta-feira e agora está "são e salva" em Dubai, disse a fonte. O irmão dela, Thaksin, que também é ex-primeiro-ministro do país, mora em Dubai e Londres em um exílio autoimposto para evitar acusações de corrupção, disse a CNN.
A junta militar tailandesa reforçou nesta sexta-feira o controle das fronteiras do país depois que a Justiça ordenou a detenção da ex-primeira-ministra Yingluck Shinawatra, julgada por negligência, que não compareceu à leitura do veredicto. Ela fugiu do país, relataram fontes próximas à família.
— Ordenei o reforço dos controles de segurança nas fronteiras, mas também no conjunto do território — declarou o general Prayut Chan-O-Cha, líder da junta militar.
A ex-premier, de 50 anos, cuja família tem dominado a política da Tailândia por mais de 15 anos, não compareceu ao julgamento de um caso centrado nas perdas bilionárias desencadeadas por um esquema de subsídio de arroz para agricultores.
Deposta em 2014, Yingluck enfrentaria até 10 anos de prisão se considerada culpada. Seu ex-ministro do Comércio foi condenado a 42 anos de prisão em um caso relacionado, nesta sexta-feira.

O irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, que lidera o clã político, foi deposto em 2006 e se exilou para escapar de uma condenação de corrupção, que ele disse ter como objetivo destruir o movimento populista que ele fundou.— Ela definitivamente deixou a Tailândia — disse uma fonte, que também faz parte de seu partido Puea Thai. As fontes não disseram para onde Yingluck teria ido.
O conflito entre esse movimento e uma elite monárquica pró-militar centrada em Bangkok tem estado no centro de anos de tumulto político na Tailândia. O veredicto contra Yingluck poderia ter reiniciado as tensões, embora o exército tenha em grande parte dissipado a oposição.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/ex-premier-da-tailandia-foge-para-dubai-durante-julgamento-diz-agencia-21748378#ixzz4qtuzaJq7 
stest 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Mapa do Erro: o que pode tirar pontos na redação do Enem

Nos simulados, os alunos vão adquirindo confiança para quando chegar o Enem Foto: Fotolia


Texto tem que contemplar cinco competências do candidato

POR 
Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) somente 77 candidatos num universo superior a 8 milhões conseguiram a tão almejada nota 1000 na prova de Redação.
Para conquistar a média na edição deste ano- ou pelo menos tentar chegar próximo, o professor Raphael Torres, do QG do Enem, participará de uma transmissão ao vivo no Facebook do GLOBO nesta sexta-feira, às 14h, para esclarecer quais são os erros mais comuns que os alunos praticam e acabam perdendo pontos.
Abaixo, preparamos um guia para você acompanhar as principais dicas fornecidas durante a transmissão.

C1: Norma Padrão

COMPETÊNCIA Nº 1: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita
Crase
O que mais tem chamado a atenção quanto ao erro no uso do acento grave, contrariando o que ocorre em outros aspectos gramaticais, é a ocorrência de um fenômeno conhecido como hipercorreção, que consiste em, devido ao receio de se contrariar o que a Norma exige, fazer mais do que o exigido pelas regras. No caso da Crase em especial, usar o acento grave em contextos nos quais, na verdade, seu uso é condenado, principalmente diante de verbos ou palavras femininas que, apesar do gênero, não aceitam o acento grave anteposto, como, por exemplo, “ela”.
Concordância
Quanto à Concordância Nominal, não têm sido tão volumosos os problemas observados em correção. No que se refere à Verbal, entretanto, os desvios aumentam, o que se agrava devido ao fato de se tratar de um desvio nem sempre tão claro de ser descoberto em revisões do texto.
O fato de o candidato optar pela inversão da ordem direta de certas orações explica muitos dos desvios gramaticais cometidos em redação, já que, como o Sujeito sai de sua posição original, aumenta a tendência de ser ignorado na escolha da conjugação verbal.
Ex. São necessárias mudanças urgentes. (Certo)
É necessário mudanças urgentes. (Errado)
Outro fator que tem provocado erros constantes ainda em Concordância Verbal é a presença de um termo entre Sujeito e verbo correspondente, tirando muitas vezes do candidato, numa observação mais rápida, a percepção de que deveria ter feito a correlação de gênero e número entre essas duas estruturas.
Ex. O Estado, diante de escândalos de corrupção de que participam importantes empresas, precisa atuar prontamente. (Certo)
O Estado, diante de escândalos de corrupção de que participam importantes empresas, precisam atuar prontamente. (Errado)
Regência
Alguns verbos, pelo fato de contarem com mais de uma regência, confundem os candidatos quanto ao uso, provocando inclusive significados involuntários, chegando a comprometer, dessa forma, mais do que a gramática: o efeito chega à coerência do texto.
Ex. Assisto ao jogo com meu pai. (Sentido de ver, mais tradicional no contexto da frase em questão)
Assisto o jogo com meu pai. (Sentido de ajudar, normalmente involuntário no contexto da frase em questão, porém não necessariamente equivocado, gerando provavelmente incoerência)
Colocação Pronominal
A norma gramatical deriva de um uso do Português prioritariamente europeu num primeiro momento e, mesmo com a evolução das regras e uma constante adaptação ao nosso contexto linguístico, algumas imposições permanecem, como o uso dos pronomes oblíquos predominantemente posteriores ao verbo em Portugal (Ênclise) e principalmente anteriores no Brasil (Próclise).
Talvez esse processo explique a expressiva quantidade de próclises em inícios de frase ou posteriores a pontuações de pausa, estruturas condenadas gramaticalmente.
Ex. Produzem-se novos caminhos de resolução diariamente. (Certo)
Se produzem novos caminhos de resolução diariamente. (Errado)
Os cidadãos, conscientizando-se de seus deveres, surgem como elementos atuantes. (Certo)
Os cidadãos, se conscientizando de seus deveres, surgem como elementos atuantes. (Errado)
Pontuação
Com a evolução do texto escrito como estrutura linguística, sinais de pontuação que um dia já foram marcas respiratórias hoje se tornaram organizadores imprescindíveis de períodos e parágrafos. Muitos candidatos, entretanto, ainda optam por fazer de vírgulas e outros sinais elementos marcadores de ênfases e pausas, comprometendo seriamente bases gramaticais.
Ex. Setores da iniciativa privada fortalecem a economia quando em parceria com o Estado. (Certo)
Setores da iniciativa privada, fortalecem a economia quando em parceria com o Estado. (Errado)
Setores da iniciativa privada fortalecem, a economia quando em parceria com o Estado. (Errado)

C2: PROPOSTA E CONCEITOS

COMPETÊNCIA Nº2: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento, para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Tangenciamento do tema
Priorizar a análise parcial do tema, ignorando eixos fundamentais de discussão (palavras-chave), provoca perda frequente de ponto em redações Enem.
Inconveniência transdisciplinar
Por mais que se queira obedecer a regras que exigem conteúdos programáticos escolares, muitas vezes itens incompatíveis com o tema aparecem em meio à argumentação, provocando um enfraquecimento na sustentação de posicionamentos.
Desvio de tipologia textual predominante
Na tentativa de se criarem ilustrações para exemplificar argumentos ou teses, é comum exceder a proporção de descrição e narração como estratégias de apoio à dissertação, ocupando às vezes parágrafos inteiros com tipos textuais, portanto, não solicitados pela Banca.

C3: INTERPRETAÇÃO

COMPETÊNCIA Nº 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Contradição
Falha grave num texto que se pretende argumentativo, candidatos eventualmente mudam de opinião ao longo do texto ou oferecem exceções que equivalem em peso ao posicionamento que se pretendia defender, gerando um efeito que tradicionalmente ficou conhecido como “em cima do muro”.
Inconsistência teórica
Na busca por sustentar mais solidamente tese e argumentos, surgem dados equivocados ou carentes de comprovação, o que, quando percebido pelo avaliador, pode causar perda de credibilidade e, consequentemente, qualidade final.

C4: ARGUMENTAÇÃO

COMPETÊNCIA Nº 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Repetição vocabular
Mostra-se muito frequente a utilização de uma mesma palavra em várias ocasiões próximas, comprometendo a progressividade do texto e a percepção do avaliador quanto à capacidade vocabular do candidato.
Falha de referenciação
Involuntariamente, candidatos provocam ambiguidade ou esvaziamento semântico em termos que serviriam de retomada ou antecipação de outros vocábulos.
Ex. A utilização de expressões como “Diante disso” em parágrafos como o de Conclusão podem fazem com que o avaliador, diante de tantas informações em trechos anteriores, não seja capaz de entender o que se pretende retomar com o pronome demonstrativo.
Incoerência em conectores
Conjunções que, contextualmente, têm seu sentido original invalidado comprometem a qualidade textual. Conseguem até estabelecer processos coesivos, mas prejudicam incrivelmente a coerência do que se pretende afirmar.
Ex. “porém”, “todavia” ou “contudo” ligando orações que não se opõem reciprocamente.

C5: VIOLAÇÃO DE DIREITOS

COMPETÊNCIA Nº5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Utopia de intervenção
Por melhores que sejam as intenções do candidato de resolver problemas brasileiros históricos, sugestões de soluções “incontestáveis” para graves transtornos comumente propostos pela Banca Avaliadora enfraquecem a capacidade argumentativa textual.
Ex. As pessoas devem se conscientizar de que seu papel no crescimento do país é inegável. (Atribuir ao livre-arbítrio dos cidadãos a iniciativa de mudança de atitude leva a proposta de solução a um plano ideal totalmente incompatível com um texto que se pretende técnico)
Ausência dos agentes
É bastante comum nas dissertações a omissão da origem da iniciativa da proposta de intervenção. Atribuir a responsabilidade da solução proposta a elementos sociais em especial aumenta a qualidade do texto como um todo.
Ex. Iniciativa privada, ONG’s, Estado, instituições escolares, cidadãos comuns.
Desrespeito a direitos humanos
Compromete propostas de intervenção certos radicalismos que ferem princípios básicos de cidadania e dignidade pessoais.
Ex. Uso da violência e constrangimento social como estratégias de punição civil.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/enem-e-vestibular/mapa-do-erro-que-pode-tirar-pontos-na-redacao-do-enem-21740117#ixzz4qnhIGiOm 
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