CRIE SUA PÁGINA NO FACEBOOK SEM NEM UM PROBLEMA.
SÃO VÁRIAS PESSOAS DE VÁRIAS RAÇAS E CLASSES, VOCÊ SERÁ MAIS UM (A) PARA FAZER A DIFERENÇA, CURTA, PUBLIQUE, COMPARTILHE, COMENTE E MAIS MUITO MAIS.
ESTA SENHORA SENTIRAS NOS OLHOS A DOR, DEPOIS NA CARREIRA SENTIRÁ O AGRESSOR.
AQUI VOCÊ VAI PODER SE CADASTRAR FACILMENTE.
BLOG DE VARIEDADES, DIVULGAÇÕES, NESTE BLOG VOCÊ TERÁ INFORMAÇÕES DE COMO GANHAR DINHEIRO ATRAVÉS DA INTERNET E OUTROS ASSUNTOS, COMO NOTÍCIAS, VAGAS DE EMPREGOS E MUITO MAIS, FAVOR NÃO ESQUECER DE CLICAR NOS ANÚNCIOS NESTE BLOG, OBRIGADO, JOSÉ SANTANA.
EMPREENDEDOR DE SUCESSO
domingo, 20 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
‘Bolsa Família é pancada na velha política do coronelismo’, diz ministro da CGU.
Para Jorge Hage, é necessário aperfeiçoar os controles, apertar a fiscalização contra fraudes e melhorar a gestão do programa: 'O calcanhar de Aquiles são os municípios'
Auditoria da Controladoria Geral da União realizada em
401 municípios, num universo de 11.686 residências que recebem a Bolsa
Família, aponta que é necessário apertar a fiscalização contra fraudes e
melhorar a gestão do programa.
“O calcanhar de Aquiles são os municípios. Faltam gestores capacitados para fiscalizar e executar a compatibilidade dos benefícios com as condicionalidades”, disse ao iG , o ministro Jorge Hage, da CGU.
Tereza Campello ao iG: ‘Não se consertam 500 anos em 10 anos’
Conheça a nova home do Último Segundo
Infográfico: 10 anos do Bolsa Família em números
“A reação da elite é compreensível: o povo pobre não depende mais do coronel local. O Bolsa Família é uma pancada na velha política do coronelismo”, cutuca Hage. “O que precisamos é aperfeiçoar os controles”, admite.
A medida surtiu um efeito surpreendente este ano: 2.272 vereadores foram flagrados recebendo o benefício mesmo depois da posse, em fevereiro deste ano. Na depuração, constatou-se que 104 casos não estavam irregulares e foram reincorporados ao cadastro, mas 2.168 acabaram cancelados.
Leia mais sobre os 10 anos do Bolsa Família:
Bolsa Família é modelo que atende cinco mil famílias em Nova York
Berço do Bolsa Família, Itinga ainda caminha para espantar a miséria
Fiscalização aponta falhas de Itinga na gestão do Bolsa Família
Vídeo: Vinte anos depois, moradora cobra casa prometida por Lula
Vídeo: ex-verdureira vira empresária. "Minha vida é uma glória"
Se por um lado a descoberta mostra pagamentos irregulares, por outro revela a inclusão de uma pequena fatia dos alvos do Bolsa Família – que chegaram às Câmaras Municipais e, portanto, a melhores salários –, nos sistemas políticos municipais.
A dificuldade em esclarecer se determinada família está ou não incluída entre os beneficiários é um dos defeitos da legislação que define os critérios do programa: a lei não obriga a comprovação da renda, ou seja, o candidato ao benefício apenas declara que tem renda inferior aos R$ 140,00 e passa a integrar o cadastro.
Para o ministro Hage, eventuais mudanças nesse critério só podem ser feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Ele afirma, no entanto, que graças às sugestões da CGU e do Tribunal de Contas da União (TCU), o MDS vem aperfeiçoando os controles e agindo rapidamente diante da constatação de irregularidades.
No caso dos vereadores, o pagamento irregular foi descoberto assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou em seu banco de dados a lista dos eleitos em 2012. O resultado sai de um rastreamento automático, que acessa também o banco de dados de outros órgãos públicos. Nele estão informações sobre crédito, programas sociais, formação de empresas, propriedade de veículos e até doações eleitorais para confrontar informações. Não escapam nem os sistemas de crédito a agricultura familiar ou novos donos de carro usado.
Segundo o relatório da CGU, o pente fino localizou um total de 664.978 benefícios irregulares – 273.263 deles em 2011 e 391.715 no ano passado –, num total de R$ 73.582.456,11. No lugar dos que foram cancelados, entrou um número idêntico de famílias que aguardavam na fila.
O levantamento também constatou que em 31% das famílias entrevistadas, as informações cadastrais estavam desatualizadas, 31,4% delas não foram localizadas nos endereços registrados no cadastro do MDS e em 9,3% havia indícios de renda superior. Constatou-se também que em 51 dos 401 municípios não havia acompanhamento das condicionalidades (frequência escolar, vacinação, atendimento a gestantes, etc.), 81 não tinham acesso a informações básicas e em outros 128 faltavam meios adequados para atuar.
O ministro Jorge Hage diz que apesar das falhas, o Bolsa Família tem comprovada eficácia no rompimento do ciclo da pobreza, com a transferência direta de renda, acesso a saúde, educação e assistência social.
“Duvido que algum governante tenha coragem de mexer no Bolsa Família”, desafia o ministro. Segundo ele, os índices de irregularidade podem ser considerados baixos quando comparados com a eficácia do programa e a capacidade do governo em corrigi-lo.
Ele admite, no entanto, que como se trata de um programa de responsabilidade compartilhada, é necessário fortalecer os municípios, melhorando a gestão, capacitando as instâncias de controle social e facilitando o acesso aos bancos de dados. Garante também que o Bolsa Família melhorou a cidadania e o exercício do voto livre.
“O calcanhar de Aquiles são os municípios. Faltam gestores capacitados para fiscalizar e executar a compatibilidade dos benefícios com as condicionalidades”, disse ao iG , o ministro Jorge Hage, da CGU.
Tereza Campello ao iG: ‘Não se consertam 500 anos em 10 anos’
Conheça a nova home do Último Segundo
Infográfico: 10 anos do Bolsa Família em números
“A reação da elite é compreensível: o povo pobre não depende mais do coronel local. O Bolsa Família é uma pancada na velha política do coronelismo”, cutuca Hage. “O que precisamos é aperfeiçoar os controles”, admite.
Ele afirma que os casos de recebimentos
indevidos, detectados entre vereadores eleitos em 2012, representam 3%
dos beneficiários e são pequenos diante da dimensão do programa.
“Seria ingenuidade imaginar que num programa
que chega a 14 milhões de famílias e distribui mais de R$ 20 bilhões por
ano não tentassem praticar desvios. O que não podemos, jamais, é baixar
a guarda”, avisa Hage, que há sete anos, desde que tomou posse, está na
linha de frente da guerra de “gato e rato” entre os órgãos de controle e
os aproveitadores de plantão.
Foi da CGU, por exemplo, a recomendação para que o
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) incluísse, já em 2008, no
sistema um programa que rastreia e cruza informações sobre vereadores
eleitos e os benefícios.A medida surtiu um efeito surpreendente este ano: 2.272 vereadores foram flagrados recebendo o benefício mesmo depois da posse, em fevereiro deste ano. Na depuração, constatou-se que 104 casos não estavam irregulares e foram reincorporados ao cadastro, mas 2.168 acabaram cancelados.
Leia mais sobre os 10 anos do Bolsa Família:
Bolsa Família é modelo que atende cinco mil famílias em Nova York
Berço do Bolsa Família, Itinga ainda caminha para espantar a miséria
Fiscalização aponta falhas de Itinga na gestão do Bolsa Família
Vídeo: Vinte anos depois, moradora cobra casa prometida por Lula
Vídeo: ex-verdureira vira empresária. "Minha vida é uma glória"
Se por um lado a descoberta mostra pagamentos irregulares, por outro revela a inclusão de uma pequena fatia dos alvos do Bolsa Família – que chegaram às Câmaras Municipais e, portanto, a melhores salários –, nos sistemas políticos municipais.
A dificuldade em esclarecer se determinada família está ou não incluída entre os beneficiários é um dos defeitos da legislação que define os critérios do programa: a lei não obriga a comprovação da renda, ou seja, o candidato ao benefício apenas declara que tem renda inferior aos R$ 140,00 e passa a integrar o cadastro.
Para o ministro Hage, eventuais mudanças nesse critério só podem ser feitas pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Ele afirma, no entanto, que graças às sugestões da CGU e do Tribunal de Contas da União (TCU), o MDS vem aperfeiçoando os controles e agindo rapidamente diante da constatação de irregularidades.
No caso dos vereadores, o pagamento irregular foi descoberto assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou em seu banco de dados a lista dos eleitos em 2012. O resultado sai de um rastreamento automático, que acessa também o banco de dados de outros órgãos públicos. Nele estão informações sobre crédito, programas sociais, formação de empresas, propriedade de veículos e até doações eleitorais para confrontar informações. Não escapam nem os sistemas de crédito a agricultura familiar ou novos donos de carro usado.
Segundo o relatório da CGU, o pente fino localizou um total de 664.978 benefícios irregulares – 273.263 deles em 2011 e 391.715 no ano passado –, num total de R$ 73.582.456,11. No lugar dos que foram cancelados, entrou um número idêntico de famílias que aguardavam na fila.
O levantamento também constatou que em 31% das famílias entrevistadas, as informações cadastrais estavam desatualizadas, 31,4% delas não foram localizadas nos endereços registrados no cadastro do MDS e em 9,3% havia indícios de renda superior. Constatou-se também que em 51 dos 401 municípios não havia acompanhamento das condicionalidades (frequência escolar, vacinação, atendimento a gestantes, etc.), 81 não tinham acesso a informações básicas e em outros 128 faltavam meios adequados para atuar.
O ministro Jorge Hage diz que apesar das falhas, o Bolsa Família tem comprovada eficácia no rompimento do ciclo da pobreza, com a transferência direta de renda, acesso a saúde, educação e assistência social.
“Duvido que algum governante tenha coragem de mexer no Bolsa Família”, desafia o ministro. Segundo ele, os índices de irregularidade podem ser considerados baixos quando comparados com a eficácia do programa e a capacidade do governo em corrigi-lo.
Ele admite, no entanto, que como se trata de um programa de responsabilidade compartilhada, é necessário fortalecer os municípios, melhorando a gestão, capacitando as instâncias de controle social e facilitando o acesso aos bancos de dados. Garante também que o Bolsa Família melhorou a cidadania e o exercício do voto livre.
Projeto verão: 15 atitudes que ajudam a combater a celulite.
Para exibir o corpo na praia sem preocupações, é fundamental mudar alguns hábitos do dia a dia: da alimentação ao estilo de vida agitado
Larissa Drumond
, especial para iG São Paulo
|
Para se ver livre desses furinhos indesejados,
exercícios físicos são fundamentais, mas existe uma série de outras
atitudes que ajuda a eliminá-las. Primeiro, veja os 15 alimentos que precisam entrar na sua dieta
e, então, siga as dicas abaixo, dadas pela nutróloga Liliane Oppermann e
pela dermatologista Leticia Sabo Muller, da Clínica Vivid, em São
Paulo.
1. Beba bastante água
Sim, é clichê. Mas ingerir, em média, dois litros de água por dia é realmente importante para o bom funcionamento do organismo. Além de estimular a circulação, o líquido auxilia na eliminação de toxinas e do tecido mal oxigenado e mal nutrido.
2. Opte por alimentos com baixo teor de gordura Sim, é clichê. Mas ingerir, em média, dois litros de água por dia é realmente importante para o bom funcionamento do organismo. Além de estimular a circulação, o líquido auxilia na eliminação de toxinas e do tecido mal oxigenado e mal nutrido.
Anote o que não pode faltar na sua cozinha: hortaliças, frutas, laticínios desnatados, carnes magras, peixe, frango e grãos (feijão, ervilha, grão de bico ou lentilha). Frutas e verduras, principalmente, revitalizam a pele e a deixam com mais vigor.
3. Combine exercícios aeróbicos com musculação
Caminhada, corrida, bicicleta, elíptico e atividades aeróbicas em geral são fundamentais para dar adeus à celulite. Tome cuidado, no entanto, para o fim de um problema não originar outro. Quando a célula de gordura é quebrada, é natural que a pele fique mais flácida. Por isso, é importante acrescentar em seu treino exercícios que fortaleçam os músculos.
4. Evite o álcool
Além de bebidas alcoólicas terem alto teor calórico e nenhum nutriente, elas retêm
líquido, dando grande chance para os furinhos aparecerem. E mais: sua metabolização é realizada pelo fígado, que poderia ser utilizado para liberar as toxinas do corpo.
5. Cuidado com alimentos muito salgados
Embutidos, carne seca, azeitona, presunto e até mesmo peito de peru light podem ter sal em excesso, que favorecem a retenção de líquido e acentuam a celulite.
6. Invista em fibras
Grãos como aveia, linhaça e chia auxiliam na regulação do intestino. Enquanto a linhaça e a chia são ricas em ômega 3, que tem ação anti-inflamatória, a aveia contém um mineral chamado cromo, que queima a gordura do abdômen, e silício, que aumenta a produção de colágeno e reduz a absorção de açúcar no sangue.
7. Escolha alimentos anti-inflamatórios
Como a celulite não deixa de ser uma inflamação, alguns alimentos ajudam a combatê-la. É o caso do ômega 3 (presente no atum, no salmão, na linhaça e na chia), do açafrão e do chá verde, que contém polifenóis.
8. Não use calças jeans muito apertadas
Jeans sem stretch podem dificultar a circulação, ainda mais se o trabalho exige uma mesma posição na maior parte do dia. Escolha tecidos com mais elasticidade e que não impeçam a transpiração da pele.
9. Fique longe do cigarro
O tabaco dificulta a circulação e suas toxinas fazem com que os tecidos da pele recebam pouco oxigênio.
10. Drenagem linfática O tabaco dificulta a circulação e suas toxinas fazem com que os tecidos da pele recebam pouco oxigênio.
A técnica promete prevenir contra a celulite ao eliminar líquidos, diminuir o inchaço, oxigenar a pele e limpar toxinas, evitando a formação de nódulos e irregularidades. Pode ser realizada por esteticistas e fisioterapeutas.
11. Creme
O produto anticelulite, sem todos os outros aliados, não é capaz de operar milagres, mas toda ajuda é bem-vinda. Centella asiática, cafeína, extrato de chá verde, ginkgo biloba, liporeductyl e adipol são um dos ativos mais comuns contra o problema. E frequentemente são adicionados elementos que combatem a flacidez, como elastina, colágeno, vitaminas C e E.
12. Massagem
Ao aplicar o creme anticelulite, é necessário fazer uma massagem para potencializar o efeito. Passe o produto sempre de baixo para cima, em direção aos gânglios da virilha, e faça movimentos circulatórios para dissolver as células de gordura - como se fosse uma drenagem linfática caseira. Não faça força, pois há o risco de romper vasos e criar hematomas.
13. Tratamentos estéticos
Hoje já existem tratamentos promissores que estimulam o colágeno e auxiliam na ruptura dos septos fibrosos para melhorar a aparência da pele. A radiofrequência associada a vácuo (REACTION) melhora o aspecto da celulite e diminui a flacidez. Outras tecnologias que diminuem medidas e furinhos são a laser lipólise (I-LIPO), método indolor que atua sobre a gordura localizada, e a criolipólise, que congela e destrói as células de gordura.
14. Vida zen
O estresse causa grande estrago metabólico, levando ao depósito de gordura, não à queima. Por isso, procure uma vida mais tranquila, encontre algum hobby e tenha uma boa noite de sono, pois é neste momento que acontece a regeneração das células.
15. Consulte um especialista
Existem quatro níveis de celulite. No primeiro, ela é praticamente imperceptível e só aparece caso a região seja pressionada. No segundo, alguns furos já são visíveis e, no terceiro, as irregularidades são mais profundas. No quarto grau, a pele chega a doer e há a possibilidade de aparecer caroços. Seja qual for seu caso, procure um dermatologista, que indicará e associará as melhores técnicas, e um nutrólogo, que poderá criar um cardápio equilibrado de acordo com seu dia a dia.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
PADRE ANUNCIA NA MISSA QUE LARGARÁ BATINA PARA SE CASAR NA BAHIA.
Decisão veio depois da namorada contar que estava grávida. Padre recebeu apoio de frequentadores da paróquia
DEUS NÃO TEM NEM UM DE NÓS COMO ROBÔS E SIM SERES HUMANOS E LIVRES, PARABÉNS GERÔNIMO E EMÍLIA, SÓ DEPENDE DE NÓS PARA SERMOS FELIZES.
A última das três missas do domingo celebradas pelo padre Gerônimo Moreira, de 32 anos, na Igreja Matriz de Gavião (BA), cidade 245 quilômetros a noroeste de Salvador, surpreendeu os fiéis. Ao fim da cerimônia, Moreira começou a ler uma carta na qual se despedia da igreja para "assumir a paternidade e a vida familiar". Pouco depois, o padre publicou a carta em sua página no Facebook.
Ex-padre Gerônimo Moreira e sua namorada Emília Carneiro |
A decisão veio depois de a namorada do padre, funcionária pública no município de Conceição do Coité, vizinho de Gavião, Emília Carneiro, de 23 anos, contar ao religioso que estava grávida. A descoberta foi feita em maio e, segundo o padre, desde lá os dois entraram em crise. "Assumi (a paternidade), mas tinha muito medo da reação das pessoas da comunidade e da família dela", conta.
Moreira conta que conheceu Emília ainda durante seu seminário, em 2007, e que eles desenvolveram uma "amizade especial", baseada em telefonemas e mensagens de texto. Em 2011, depois de Moreira assumir a paróquia de Gavião, ela passou a frequentar as missas no local. O primeiro beijo, porém, só foi dado no ano passado. "No primeiro momento, veio a sensação de que aquilo era um erro, que não deveria ter acontecido, mas depois a vontade de ficar junto foi ficando maior."
Nas redes sociais, o padre recebeu homenagens e mensagens de apoio de funcionários e frequentadores da paróquia. "Fiquei muito emocionado no dia da despedida, com o carinho das pessoas ainda na igreja, e com as manifestações de apoio que tenho recebido desde minha decisão", diz.
Aos 3 meses de gravidez, o casal planeja se mudar para Feira de Santana, onde mora um irmão de Moreira. O ex-padre começou a fazer bicos como pedreiro e planeja fazer faculdade de engenharia. Diz que quer se casar com Emília na igreja, mas depende de autorização do papa para isso.
Moreira conta que conheceu Emília ainda durante seu seminário, em 2007, e que eles desenvolveram uma "amizade especial", baseada em telefonemas e mensagens de texto. Em 2011, depois de Moreira assumir a paróquia de Gavião, ela passou a frequentar as missas no local. O primeiro beijo, porém, só foi dado no ano passado. "No primeiro momento, veio a sensação de que aquilo era um erro, que não deveria ter acontecido, mas depois a vontade de ficar junto foi ficando maior."
Nas redes sociais, o padre recebeu homenagens e mensagens de apoio de funcionários e frequentadores da paróquia. "Fiquei muito emocionado no dia da despedida, com o carinho das pessoas ainda na igreja, e com as manifestações de apoio que tenho recebido desde minha decisão", diz.
Aos 3 meses de gravidez, o casal planeja se mudar para Feira de Santana, onde mora um irmão de Moreira. O ex-padre começou a fazer bicos como pedreiro e planeja fazer faculdade de engenharia. Diz que quer se casar com Emília na igreja, mas depende de autorização do papa para isso.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Bolsa Família em números: confira resultados de dez anos do programa.
Transferência direta de renda mantém 522 mil famílias como beneficiárias desde 2003, tirou cerca de 1,7 milhão da pobreza e mantém 17,5 milhões de crianças na escola
O programa Bolsa Família levou cerca de 1,7 milhão de famílias brasileiras à superação da pobreza. Este é o número total de famílias que deixaram de receber o benefício por aumento de renda desde 2003, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Do grupo de 6,5 milhões de famílias beneficiadas no primeiro ano, 522 mil ainda dependem do programa.
Lançado em 20 de outubro de 2003, no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o programa ajudou a consolidar a campanha pela reeleição e fortalecer a candidatura de sua sucessora, Dilma Rousseff, que caminha para mais uma disputa à presidência, com a mesma carta na manga.
O Bolsa Família surgiu como ponto de convergência dos mecanismos de transferência direta de renda que já existiam no País. Ele englobou por exemplo, o Bolsa Criança Cidadã, que é parte do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), implantado em 1996, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Auxílio Gás, iniciados no último ano da gestão FHC, também foram incorporados pelo Bolsa Família.
O tripé do programa é formado pelos benefícios de transferência de renda, o acompanhamento das condições necessárias para manter o acesso aos benefícios e uma série de iniciativas complementares de apoio a famílias de baixa renda, como Luz para Todos, Brasil Alfabetizado, Farmácia Popular, Brasil Sorridente e Minha Casa, Minha Vida.
Os mecanismos de transferência direta de renda do programa incluem seis tipos de benefício. O básico garante o pagamento de R$ 70,00 mensais a famílias com renda mensal per capita menor ou igual a este valor. Há também o benefício de R$ 32,00 que pode ser pago a gestantes, famílias com bebês de até seis meses e famílias com crianças de 0 a 1 5 anos. Além disso, famílias com adolescentes de 16 e 17 anos podem receber R$ 38 mensais, limitados a dois benefícios por família.
O mais recente, criado em 2012, é o benefício de Superação de Extrema Pobreza, destinado às famílias que permanecem em situação de extrema pobreza mesmo recebendo outros benefícios do programa. Neste caso, o valor varia de acordo com as condições de cada família.
Leia tudo sobre: bolsa família • infográfico • superação da extrema pobreza • lula • dilma rousseff • transferência de renda
A MULHER MAIS PODEROSA DA HISTÓRIA DO PAÍS.
Primeira mulher a chegar ao Palácio do Planalto,
Dilma Rousseff preserva o grande trunfo dos governos do PT: os programas sociais. Com vida e identidade próprias, ela se prepara para 2014
Início de 2009. O PSDB – assim como hoje, assim como quase sempre – tergiversava entre dois de seus ases. De um lado, José Serra, governador de Estado, prefeito da maior cidade da América Latina, dois ministérios e uma longa trajetória como parlamentar. Do outro, Aécio Neves, dois mandatos como um dos governadores mais bem avaliados do País e 16 anos muito bem vividos e capitalizados na Câmara dos Deputados. O PT? Bem, àquela altura, o PT não tinha sequer um candidato, imaginem só dois, com chances claras de disputar a Presidência da República. Mas tinha Lula, dono talvez da maior capacidade intuitiva já vista na política nacional. E tinha uma chefe da Casa Civil, ex-ministra de Minas e Energia, com uma consistente passagem pelo governo gaúcho, mas absolutamente invicta em disputas eleitorais, simplesmente pelo fato de jamais ter participado de uma. Dois anos depois, precisamente em janeiro de 2013, o tarimbado Aécio Neves refugiava-se comodamente no Senado; o obcecado José Serra, que persegue a Presidência da República desde 40 minutos antes do nada, dava seus primeiros passos rumo ao fenecimento político; e Dilma Rousseff, após seu début nas urnas, tornava-se a primeira mulher a subir a rampa do Palácio do Planalto que não na condição de primeira-dama.
Leia também: Entenda o ranking Os 60 mais poderosos do País
Confira o ranking Os 60 mais poderosos do País
Junho de 2013. O monstro está nas ruas. O povo – ou gênero similar – toma o passeio público, que se torna de todos, e, por isso mesmo, de ninguém. Protesta contra tudo e contra todos. Espalham-se, em profusão, temas diversos que vão da espoliação da Amazônia ao massacre dos povos indígenas. Da corrupção em larga escala nas obras para a Copa do Mundo a um modelo de crescimento que supostamente ignora a dimensão humana e ecológica do desenvolvimento. Não são apenas R$ 0,20, dizem os cartazes empunhados por jovens saudosos do que não viveram, ávidos por reprisar cenas alheias. Em um mês, certamente não produziram, e nem teriam por que, um décimo da adrenalina processada por Wanda ou Estela, Maria Lúcia ou Luiza, em apenas cinco minutos dos anos de chumbo. A oposição saiu do casco. Assanhou-se. O ano de 2014 chegava antes da hora e do jeito que o diabo gosta. Durante alguns dias, a rampa pareceu ruir sob os pés não de Lúcia ou de Wanda, mas de Dilma.
Outubro de 2013. Quatro meses depois de a grande centopeia sassaricar pelas ruas e poucos dias após Marina Silva cair na rede de Eduardo Campos, pesquisas eleitorais saem do forno para saciar a curiosidade da nação. Dilma Rousseff bateria Aécio Neves e Eduardo Campos no primeiro turno. Numa eventual disputa com Serra e Marina, precisaria do segundo turno para confirmar a vitória. Se alguém ainda achava estar diante de um “poste” eleito por Lula, é bom abrir os olhos. Ontem, alguns mais afoitos já perguntavam se Dilma ainda estava no game. Hoje, sabe-se, isso para quem ainda duvidava, que Dilma comanda o game.
Da guerrilha ao PT
Dilma Vana Rousseff não nasceu em Garanhus, mas também assina uma biografia improvável. Ela é filha do búlgaro Pedro Rousseff, um comunista que emigrou para a América Latina nos anos 1930 e prosperou com imóveis, e da dona de casa Dilma Jane. Nasceu em dezembro de 1947. Pedro conhecera Jane no interior de Minas Gerais, onde ela morava com os pais, pecuaristas. Os dois se casaram e passaram a morar na capital Belo Horizonte. Tiveram três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia, que morreria em 1976. Dilma estudou no tradicional Nossa Senhora de Sion. Levava uma boa vida de classe média alta. Tinha aulas particulares de francês e piano.
Mas a jovem mineira era espeto, como diziam os antigos. Aos 19 anos de idade já estava na clandestinidade. Em seus anos de militância, integrou organizações defensoras da luta armada, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Jura que jamais integrou uma ação armada, embora, nos arquivos da Inteligência, conste que participou de assaltos a banco. Com vários codinomes – Stela, Luiza, Wanda – Dilma “caiu” aos 22 anos. Ficou presa entre 1970 e 1972. Foi torturada e perdeu dez quilos.
Ao ser libertada, voltou para Minas Gerais e, depois de um tempo, marchou para Porto Alegre, onde o advogado Carlos Araújo, também preso político e seu companheiro por quase 30 anos, cumpria os últimos meses de sua pena. Na capital gaúcha, Dilma reconstruiria sua vida e começaria a edificar trajetória política. Retomou a faculdade de Economia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para em seguida participar da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a legenda de Leonel Brizola. “Ela nunca foi PT”, diz sua oposição dentro do próprio partido.
A partir da década de 80, passou a atuar diretamente na gestão pública. Na administração Alceu Collares, ocupou a Secretaria de Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988. Entre 1991 e 1993, presidiu a Fundação de Economia e Estatística. De 1999 a 2002, foi Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, tanto no governo de Alceu Collares quanto no de Olívio Dutra, quando, então, pulou o muro e se filiou ao PT. Em sua gestão na Secretaria, comandou um programa emergencial de investimentos públicos e privados que aumentou a oferta de energia no Estado em mais de 40%. Consta que, em janeiro de 1999, ao se reunir com autoridades do setor elétrico do governo federal, alertou que o País corria sério risco de enfrentar um problema ainda mais grave por conta da carência de investimentos em geração e transmissão. Logo depois, veio o racionamento de energia, mácula do governo FHC.
Dilma se casou duas vezes. Em ambas, com militantes dos tempos de clandestinidade. O primeiro marido foi Claudio Galeno de Magalhães Linhares, cinco anos mais velho, com quem atuou no Colina e na VAR-Palmares. O casamento foi no civil, em 1967, depois de um ano de namoro. Mas a união com Claudio durou pouco. O segundo marido foi o advogado Carlos Araújo. Eles se conheceram em 1969. Dilma tinha 19 anos; ele, 30. Começaram a morar juntos apenas um mês depois, até ela ser presa, sete meses antes dele. Do casamento nasceu Paula Rousseff Araújo, em março de 1976.
No poder
Em 2002, já vista como uma figura proeminente no corpo técnico do PT, integrou a equipe que formulou o plano de governo de Lula para a área de energia. Destacou-se a tal ponto que foi nomeada para o Ministério de Minas e Energia – na ocasião, em alguns círculos do PT, dava-se como certa a indicação do engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa para o cargo.
Poucos desconhecem a história a seguir: Dilma firmou-se como um dos nomes mais fortes do Ministério de Lula, ao assumir a Casa Civil no lugar de José Dirceu após o estouro do caso do Mensalão. Recebeu o epíteto de “Mãe do PAC” ao ser responsável pela condução do pacote de investimentos em infraestrutura lançado no segundo mandato de Lula. Aos poucos, ela se sedimentou como representante do arco que o Lulismo construiu. Apresentou-se como símbolo do conhecimento e visão de setores estratégicos. Ganhou visibilidade, foi eregida a candidata do PT e subiu a rampa do Planalto prometendo a sustentação e o revigoramento do mesmo projeto do seu arquiteto e fiador. Antes, em 2009, quando já se tateava sua indicação à disputa presidencial, teve de passar por tratamento contra um câncer no sistema linfático. Venceu ambos.
Não foi por mero cálculo eleitoral que a então candidata repetia, dia a dia, que representava a continuidade de Lula. Ela não só pôde defender a ideia de que iria suceder aquele projeto, mas que o integrou e coordenou boa parte de seus programas mais relevantes. No limite, pode-se dizer que Dilma era, até 2010, o segundo nome mais poderoso do País. Tornar-se o primeiro uma vez chegando ao Planalto seria uma consequência natural.
O início do governo Dilma foi extremamente conturbado. No período de 12 meses, mais precisamente entre junho de 2011 e junho de 2012, demitiu seis ministros envolvidos em denúncias de irregularidades, às quais ela chamou de “malfeitos”. A lista de degolados foi aberta por Antonio Palocci, chefe da Casa Civil e o mais forte inquilino da Esplanada dos Ministérios. Posteriormente, passaram pelo cadafalso Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes) e Carlos Lupi (Trabalho). Muitos dizem que neste momento teve início um irreversível processo de esvaziamento do Ministério de Dilma Rousseff – ainda que, a olho nu, observando-se os nomes acima, apenas a saída de Palocci justifica o termo “esvaziamento”.
Eleições nas ruas
A um ano das eleições, Dilma Rousseff preserva, com o cuidado de um romeiro ao manusear a imagem da Virgem Maria, o grande trunfo dos governos do PT: os programas sociais. Eles estão dados, incorporados, são fato consumado. Tanto que não há um candidato ajuizado que ouse relar no Bolsa Família e congêneres. Embora tenha perdido o consenso alcançado no governo Lula, é difícil imaginar um candidato defendendo mais do que correções de rota no programa. Dilma, no entanto, tem sobre a mesa inúmeros desafios no caminho para a reeleição. Os investimentos em infraestrutura seguem longe do ritmo esperado. O programa de concessões, grande aposta do governo para dar um choque de expectativas na economia, caminha a passos lentos. Há notórias arritmias na interlocução entre o governo e o empresariado. A estimativa do Banco Central para a inflação em 2014 aponta para 5,7%, mais uma vez além do centro da meta (4,5%).
Não por acaso, a oposição começa a forjar seu discurso em cima destes indicadores. Nesta semana, Marina Silva criticou o governo por ter “fragilizado” o tripé da política econômica – leia-se meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. Dilma reagiu prontamente, ao afirmar que o tripé da economia jamais foi ou será abandonado.
O ano de 2014 já começou. Após muitas críticas à antecipação da campanha por parte de Dilma Rousseff, a oposição começa a colocar o bloco na rua. O alarido das ruas já não é o mesmo. As ilações sobre um Lula III praticamente sumiram. Nas condições atuais de temperatura e pressão, é provável que, dentro de um ano, ele esteja justamente no mesmo lugar em que passou boa parte do segundo trimestre de 2010: sobre um palanque, incensando a candidatura de Dilma Rousseff. E assim como erraram os profetas do catastrofismo, também se mostraram equivocados aqueles que imaginavam que o governo Dilma seria um clone dos dois mandatos de Lula – para o bem e para o mal, conforme a cor partidária e ideológica do interlocutor. A primeira mulher a ocupar a Presidência da República mostrou ter vida e identidade próprias, embora sem deixar de ouvir e manter o legado do mestre. Dona da caneta, mulher de firmeza e gestora repleta de convicções, Dilma é a maior representação do poder no momento. Aliás, nunca antes na história deste País uma mulher teve tanto poder.
Leia também: Entenda o ranking Os 60 mais poderosos do País
Confira o ranking Os 60 mais poderosos do País
Junho de 2013. O monstro está nas ruas. O povo – ou gênero similar – toma o passeio público, que se torna de todos, e, por isso mesmo, de ninguém. Protesta contra tudo e contra todos. Espalham-se, em profusão, temas diversos que vão da espoliação da Amazônia ao massacre dos povos indígenas. Da corrupção em larga escala nas obras para a Copa do Mundo a um modelo de crescimento que supostamente ignora a dimensão humana e ecológica do desenvolvimento. Não são apenas R$ 0,20, dizem os cartazes empunhados por jovens saudosos do que não viveram, ávidos por reprisar cenas alheias. Em um mês, certamente não produziram, e nem teriam por que, um décimo da adrenalina processada por Wanda ou Estela, Maria Lúcia ou Luiza, em apenas cinco minutos dos anos de chumbo. A oposição saiu do casco. Assanhou-se. O ano de 2014 chegava antes da hora e do jeito que o diabo gosta. Durante alguns dias, a rampa pareceu ruir sob os pés não de Lúcia ou de Wanda, mas de Dilma.
Outubro de 2013. Quatro meses depois de a grande centopeia sassaricar pelas ruas e poucos dias após Marina Silva cair na rede de Eduardo Campos, pesquisas eleitorais saem do forno para saciar a curiosidade da nação. Dilma Rousseff bateria Aécio Neves e Eduardo Campos no primeiro turno. Numa eventual disputa com Serra e Marina, precisaria do segundo turno para confirmar a vitória. Se alguém ainda achava estar diante de um “poste” eleito por Lula, é bom abrir os olhos. Ontem, alguns mais afoitos já perguntavam se Dilma ainda estava no game. Hoje, sabe-se, isso para quem ainda duvidava, que Dilma comanda o game.
Da guerrilha ao PT
Dilma Vana Rousseff não nasceu em Garanhus, mas também assina uma biografia improvável. Ela é filha do búlgaro Pedro Rousseff, um comunista que emigrou para a América Latina nos anos 1930 e prosperou com imóveis, e da dona de casa Dilma Jane. Nasceu em dezembro de 1947. Pedro conhecera Jane no interior de Minas Gerais, onde ela morava com os pais, pecuaristas. Os dois se casaram e passaram a morar na capital Belo Horizonte. Tiveram três filhos: Igor, Dilma Vana e Zana Lúcia, que morreria em 1976. Dilma estudou no tradicional Nossa Senhora de Sion. Levava uma boa vida de classe média alta. Tinha aulas particulares de francês e piano.
Mas a jovem mineira era espeto, como diziam os antigos. Aos 19 anos de idade já estava na clandestinidade. Em seus anos de militância, integrou organizações defensoras da luta armada, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Jura que jamais integrou uma ação armada, embora, nos arquivos da Inteligência, conste que participou de assaltos a banco. Com vários codinomes – Stela, Luiza, Wanda – Dilma “caiu” aos 22 anos. Ficou presa entre 1970 e 1972. Foi torturada e perdeu dez quilos.
Ao ser libertada, voltou para Minas Gerais e, depois de um tempo, marchou para Porto Alegre, onde o advogado Carlos Araújo, também preso político e seu companheiro por quase 30 anos, cumpria os últimos meses de sua pena. Na capital gaúcha, Dilma reconstruiria sua vida e começaria a edificar trajetória política. Retomou a faculdade de Economia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para em seguida participar da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a legenda de Leonel Brizola. “Ela nunca foi PT”, diz sua oposição dentro do próprio partido.
A partir da década de 80, passou a atuar diretamente na gestão pública. Na administração Alceu Collares, ocupou a Secretaria de Fazenda de Porto Alegre de 1985 a 1988. Entre 1991 e 1993, presidiu a Fundação de Economia e Estatística. De 1999 a 2002, foi Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul, tanto no governo de Alceu Collares quanto no de Olívio Dutra, quando, então, pulou o muro e se filiou ao PT. Em sua gestão na Secretaria, comandou um programa emergencial de investimentos públicos e privados que aumentou a oferta de energia no Estado em mais de 40%. Consta que, em janeiro de 1999, ao se reunir com autoridades do setor elétrico do governo federal, alertou que o País corria sério risco de enfrentar um problema ainda mais grave por conta da carência de investimentos em geração e transmissão. Logo depois, veio o racionamento de energia, mácula do governo FHC.
Dilma se casou duas vezes. Em ambas, com militantes dos tempos de clandestinidade. O primeiro marido foi Claudio Galeno de Magalhães Linhares, cinco anos mais velho, com quem atuou no Colina e na VAR-Palmares. O casamento foi no civil, em 1967, depois de um ano de namoro. Mas a união com Claudio durou pouco. O segundo marido foi o advogado Carlos Araújo. Eles se conheceram em 1969. Dilma tinha 19 anos; ele, 30. Começaram a morar juntos apenas um mês depois, até ela ser presa, sete meses antes dele. Do casamento nasceu Paula Rousseff Araújo, em março de 1976.
No poder
Em 2002, já vista como uma figura proeminente no corpo técnico do PT, integrou a equipe que formulou o plano de governo de Lula para a área de energia. Destacou-se a tal ponto que foi nomeada para o Ministério de Minas e Energia – na ocasião, em alguns círculos do PT, dava-se como certa a indicação do engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa para o cargo.
Poucos desconhecem a história a seguir: Dilma firmou-se como um dos nomes mais fortes do Ministério de Lula, ao assumir a Casa Civil no lugar de José Dirceu após o estouro do caso do Mensalão. Recebeu o epíteto de “Mãe do PAC” ao ser responsável pela condução do pacote de investimentos em infraestrutura lançado no segundo mandato de Lula. Aos poucos, ela se sedimentou como representante do arco que o Lulismo construiu. Apresentou-se como símbolo do conhecimento e visão de setores estratégicos. Ganhou visibilidade, foi eregida a candidata do PT e subiu a rampa do Planalto prometendo a sustentação e o revigoramento do mesmo projeto do seu arquiteto e fiador. Antes, em 2009, quando já se tateava sua indicação à disputa presidencial, teve de passar por tratamento contra um câncer no sistema linfático. Venceu ambos.
Não foi por mero cálculo eleitoral que a então candidata repetia, dia a dia, que representava a continuidade de Lula. Ela não só pôde defender a ideia de que iria suceder aquele projeto, mas que o integrou e coordenou boa parte de seus programas mais relevantes. No limite, pode-se dizer que Dilma era, até 2010, o segundo nome mais poderoso do País. Tornar-se o primeiro uma vez chegando ao Planalto seria uma consequência natural.
O início do governo Dilma foi extremamente conturbado. No período de 12 meses, mais precisamente entre junho de 2011 e junho de 2012, demitiu seis ministros envolvidos em denúncias de irregularidades, às quais ela chamou de “malfeitos”. A lista de degolados foi aberta por Antonio Palocci, chefe da Casa Civil e o mais forte inquilino da Esplanada dos Ministérios. Posteriormente, passaram pelo cadafalso Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esportes) e Carlos Lupi (Trabalho). Muitos dizem que neste momento teve início um irreversível processo de esvaziamento do Ministério de Dilma Rousseff – ainda que, a olho nu, observando-se os nomes acima, apenas a saída de Palocci justifica o termo “esvaziamento”.
Eleições nas ruas
A um ano das eleições, Dilma Rousseff preserva, com o cuidado de um romeiro ao manusear a imagem da Virgem Maria, o grande trunfo dos governos do PT: os programas sociais. Eles estão dados, incorporados, são fato consumado. Tanto que não há um candidato ajuizado que ouse relar no Bolsa Família e congêneres. Embora tenha perdido o consenso alcançado no governo Lula, é difícil imaginar um candidato defendendo mais do que correções de rota no programa. Dilma, no entanto, tem sobre a mesa inúmeros desafios no caminho para a reeleição. Os investimentos em infraestrutura seguem longe do ritmo esperado. O programa de concessões, grande aposta do governo para dar um choque de expectativas na economia, caminha a passos lentos. Há notórias arritmias na interlocução entre o governo e o empresariado. A estimativa do Banco Central para a inflação em 2014 aponta para 5,7%, mais uma vez além do centro da meta (4,5%).
Não por acaso, a oposição começa a forjar seu discurso em cima destes indicadores. Nesta semana, Marina Silva criticou o governo por ter “fragilizado” o tripé da política econômica – leia-se meta de inflação, superávit primário e câmbio flutuante. Dilma reagiu prontamente, ao afirmar que o tripé da economia jamais foi ou será abandonado.
O ano de 2014 já começou. Após muitas críticas à antecipação da campanha por parte de Dilma Rousseff, a oposição começa a colocar o bloco na rua. O alarido das ruas já não é o mesmo. As ilações sobre um Lula III praticamente sumiram. Nas condições atuais de temperatura e pressão, é provável que, dentro de um ano, ele esteja justamente no mesmo lugar em que passou boa parte do segundo trimestre de 2010: sobre um palanque, incensando a candidatura de Dilma Rousseff. E assim como erraram os profetas do catastrofismo, também se mostraram equivocados aqueles que imaginavam que o governo Dilma seria um clone dos dois mandatos de Lula – para o bem e para o mal, conforme a cor partidária e ideológica do interlocutor. A primeira mulher a ocupar a Presidência da República mostrou ter vida e identidade próprias, embora sem deixar de ouvir e manter o legado do mestre. Dona da caneta, mulher de firmeza e gestora repleta de convicções, Dilma é a maior representação do poder no momento. Aliás, nunca antes na história deste País uma mulher teve tanto poder.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
SERÁ QUE EU OU VOCÊ PODEMOS NOS MALDIZERMOS DE NOSSAS VIDAS?.
ESTE TRABALHO É FEITO POR PESSOAS QUE TEM O PRAZER DE AJUDAR.
Pepe Moreno o cego e os três
aleijados no resumo Mão Amiga de Fevereiro 2012 O triste e
emocionante caso de um cego cantor e compositor com três filhos
aleijados, que escreveu uma carta solicitando a presença do cantor e
também compositor, Pepe Moreno, pôde emocionar várias pessoas de todo o
Brasil. Por este motivo, o programa Mão Amiga, pôde inserir o clip
na edição desta sexta feira ás 19 hs na TV Catuaí de Manhuaçu MG,
emissora afiliada à Rede Minas. O Programa mostrará também a
história de Dona Dejanira, a avó que cuida dos nove netos, sendo dois
deles deficiente. Inscrita no Programa Minha casa minha vida, ela sonha
em realizar o seu sonho. A AMAR "Associação Manhumiriense dos Amigos
Reunidos, estará apresentando pela primeira vez em rede nacional, o seu
mais recente Projeto, a Fazenda Terapêutica. O Sonhador da Alegria,
ao completar mais um ano, mostrará a arte de alegrar pessoas enfermas,
crianças e idosos em Hospitais, Asilos e Creches. Apresentado por
Teógenes Nazaré e Marianna Portugal, o Programa Mão Amiga é exibido às
quartas 12:30hs e sextas 19:30hs com resumo no Site www.programamaoamiga.com.br
-
Categoria
-
Licença
Licença padrão do YouTube
Assinar:
Postagens (Atom)
SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL, NO CONFORTO DO SEU LAR, COM SEU ESCRITÓRIO VIRTUAL
SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL
SEJA UM EMPREENDEDOR DIGITAL Tenha sua Página Lucrativa Online e Fature Dezenas , Centenas ou Milhares de PAGAMENTOS de R$ 50,...
-
O ex-jogador de futebol ficará internado por cinco em um hospital da capital paulista Da Redação ( redacao@correio24horas.com.br ) ...
-
© Carl Court Incêndio em Londres O incêndio que destruiu um prédio de apartamentos de 24 andares e matou 12 pessoas no norte de Kensig...
-
Calorimetria, ondulatória e potência estão entre os principais temas. Por Luiza Tenente, G1 11/11/2017 07h01 A...