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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Ebola: Vírus altamente infeccioso, saiba mais sobre esse assunto.


SAUDE_1Se contraído, o Ebola é uma das doenças mais mortais que existem. É um vírus altamente infeccioso que pode matar mais de 90% das pessoas que o contraem, causando pânico nas populações infectadas.
O que causa o Ebola?
O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
Agentes de saúde frequentemente são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção apropriados.
Em algumas áreas da África, a infecção foi documentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos frutívoros, macacos, antílopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical.
Enterros onde as pessoas têm contato direto com o falecido também podem transmitir o vírus, enquanto a transmissão por meio de sêmen infectado pode ocorrer até sete semanas após a recuperação clínica.
Ainda não há tratamento ou vacina para o Ebola.
Sintomas
No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico.
A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.
Infecções por Ebola só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes.
Tratamento
Ainda não há tratamento ou vacina específicos para o Ebola.
O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer infecções. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção.
Fonte: Médicos sem Fronteiras


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Diário Feminino: Candidíase, cuidado com aquela coceirinha que surge na região íntima.


candidiaseAquela terrível coceirinha que surge em certos momentos e que quase todas nós temos, pode não ser tão simples e inocente assim, essa coceira, quando acompanhada de sintomas como ardência e mau cheiro, pode ser um dos sintomas da candidíase, um processo infeccioso que embora seja muito comum em mulheres, costuma assustar e incomodar bastante e requer tratamento médico.
A candidíase é uma infecção que precisa de tratamento, causada por um fungo chamado Candida Albicans, que ataca normalmente a região íntima, mas em pessoas com baixa imunidade,  pode se disseminar pelo corpo, sendo considerada candidíase sistêmica. Cerca de 20% das mulheres desenvolvem naturalmente a candidíase, pois os fungos se proliferam facilmente na região íntima devido à umidade e abafamento do local, mas também pode ser contraída por relações. Embora sejam comuns os sintomas da infecção na vulva e órgão feminino, também podem surgir na boca, pele e intestino.
Sintomas
Na boca, normalmente os sintomas mais comuns são placas esbranquiçadas, com aspecto cremoso e muito doloroso. Na mulher os principais sintomas da candidíase íntima são coceira intensa (prurido), ardor ao urinar e dor durante relações, vermelhidão na parte exterior e inchaço. Corrimento branco, com aspecto de leite talhado em quantidade variável, também são sintomas da candidíase.
Embora a candidíase seja comum em mulheres, os homens não estão livre desse mal, por isso, caso note sintomas como ardor ao urinar, leve inchaço no órgão, dor durante a relação, assadura na glande e eventual corrimento, semelhante ao sêmen, procure um médico, pois esses são sintomas da candidíase em homens.
Tratamento
Conhecidas as causas, o tratamento é feito a base de antimicóticos e pomadas antifúngicas para a região afetada e caso esse tratamento inicial não surta efeito, o médico poderá prescrever medicamentos de via oral.
Cuidado com a alimentação, uma vez que a candidíase pode surgir devido à baixa imunidade. Invista em alimentos que contenham vitamina C, antioxidantes e desintoxicantes, evite o consumo exagerado de doces, carboidratos e laticínios durante o tratamento da candidíase, consuma legumes, verduras e tome bastante água. Também evite o uso de absorvente íntimo que ajuda a manter o local sempre úmido e abafado, dê preferência ao uso de calcinhas de algodão e não use roupa muito apertada.
Fonte: Mundo Mulheres

Endometriose, você já ouviu falar sobre o assunto?.


colicaÉ uma doença caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga.
Todos os meses, o endométrio fica mais espesso, para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, no final do ciclo ele descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã sofrem com a doença.
A doença afeta hoje cerca de seis milhões de brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolvê-la e há 30% de chance de que fiquem estéreis.
Sintomas
Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns estão:
• Cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação;
• Dor pré-menstrual;
• Dor durante as relações sexuais;
• Dor difusa ou crônica na região pélvica;
• Fadiga crônica e exaustão;
• Sangramento menstrual intenso ou irregular;
• Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação;
• Dificuldade para engravidar e infertilidade.
Diagnósticos
O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito por meio de exame físico, ultrassom (ultrassonografia) endovaginal especializado, exame ginecológico, dosagem de marcadores e outros exames de laboratório.
Prevenção
Não há consenso médico sobre as causas que levam ao desenvolvimento da endometriose, de modo que ainda é difícil falar diretamente em prevenção. Entretanto, diversos estudos sobre as características das mulheres que têm a doença ajudam a medicina a se aproximar de maiores respostas.
Alguns estudos associam o padrão menstrual à ocorrência de endometriose: pacientes com fluxo mais intenso e mais frequente teriam mais risco de apresentar a doença.
Consumir muito álcool e cafeína são hábitos que têm sido associados ao aumento do risco de endometriose, enquanto fazer atividades físicas parece diminuir as chances da doença.
Tratamentos e Cuidados
Dois tipos de tratamento podem ser usados para combater as dores da endometriose: medicamentos ou cirurgia. Cada um deles tem suas especificidades, e cabe ao ginecologista avaliar a gravidade da doença em cada caso e recomendar o melhor tratamento. Vale lembrar que, dependendo da situação, ambos os procedimentos são feitos de maneira integrada.
Também é possível a realização da videolaparoscopia, na qual diagnosticará o número de lesões, aderências, a obstrução tubária e já tratar a doença.
Antes de começar o tratamento, caso a paciente deseje engravidar, poderá ser indicado o encaminhamento para um Centro de Reprodução Humana, pois a melhor alternativa para a mulher que possui endometriose e deseja ter filhos é a fertilização in vitro. Isso porque a presença da endometriose não afeta as taxas de gravidez quando escolhido esse método.
É importante compreender que não existe cura permanente para a endometriose. O objetivo do tratamento é aliviar a dor e amenizar os outros sintomas, como favorecer a possibilidade de gravidez e diminuir as lesões endometrióticas.
Fonte: Site Gineco

Diário Feminino: Ovários Policísticos, saiba identificar os sintomas dessa síndrome.



ovariosA síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada pela menstruação irregular, pela alta produção do hormônio masculino – testosterona – e pela presença de micro cistos nos ovários.
A causa da doença é desconhecida. Atinge entre 7% e 10% das mulheres no mundo, independente da idade.
Sintomas
A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome.
Em conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
•    Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
•    Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
•    Obesidade;
•    Acne.
Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
Diagnósticos
Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.
Exames
Pacientes que apresentam a doença normalmente têm antecedentes da mesma enfermidade em parentes próximos, como mãe e irmãs, o que configura uma pré-disposição genética ao desequilíbrio hormonal e suas consequências.
O médico algumas vezes já consegue diagnosticar a SOP através da história e do exame físico, porém existem diversos exames que auxiliam no diagnóstico da síndrome. Pela ecografia e laparoscopia pélvica é possível observar a dilatação do clitóris e dos ovários. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode contribuir para o surgimento de muitas doenças também como: Diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão arterial podendo até causar câncer de útero se não for adequadamente tratada.
Prevenção
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. Estudos indicam que a SOP está associada coma resistência à ação da insulina no organismo e aumento desse hormônio na corrente sanguínea é que provocaria o desequilíbrio hormonal que gera a doença.
Para prevenir a síndrome dos ovários policísticos é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
A SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade. Por isso, assim que apresentar algum sintoma da doença ou se fizer parte do grupo de risco, procure um ginecologista para realizar os exames necessários, sua saúde merece sua atenção.
Tratamentos e Cuidados
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os principais tratamentos são:
Anticoncepcionais orais
- Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia
- Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Indução da ovulação – 
Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.
Informações do site Gineco

Mioma, um problema de saúde que atinge muitas mulheres.



MiomasMiomas ou fibromas são tumores benignos do útero, consistindo em uma desordem hormonal que causa um enovelamento das fibras musculares e assim, forma nódulos nesse órgão. Geralmente, localizam-se no trato genital. Possuem uma coloração esbranquiçada e sua consistência é firme. Em sua maioria, os miomas são múltiplos.
Fibroma é uma doença que afeta cerca de 50% das mulheres, em sua maioria de pele negra. Outros fatores que elevam a propensão do desenvolvimento do mioma são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).
O estrogênio é o principal causador dessa doença. Por isso, a maior incidência de miomas ocorre no período máximo da reprodutividade feminina, até a chegada da menopausa.
Sintomas
A maioria das mulheres não apresentam os sintomas da doença, mas dependendo do tamanho, da quantidade e da localização do mioma é possível apresentar os seguintes sintomas:
•    Sangramento uterino anormal;
•    Pressão na bexiga;
•    Dor no abdômen;
•    Dor lombar;
•    Dificuldade para engravidar;
•    Dor pélvica com hemorragia.
Tratamentos e Cuidados
Os miomas devem ser tratados independentemente de apresentar sintomas ou não. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico e é realizado de acordo com o histórico de vida da paciente e da quantidade e tamanho dos nódulos.
Mulheres que desejam engravidar devem receber um tratamento especial, pois os miomas podem prejudicar a fertilidade, podendo levar a um aborto. Quando a mulher consegue engravidar, os fibromiomas não podem ser retirados, mas deve-se tomar cuidado, pois podem induzir ao parto prematuro devido ao seu aumento volumétrico. Após o parto, eles devem ser removidos.
Fonte: Gineco


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