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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Diário Feminino: Ovários Policísticos, saiba identificar os sintomas dessa síndrome.



ovariosA síndrome dos ovários policísticos é uma doença caracterizada pela menstruação irregular, pela alta produção do hormônio masculino – testosterona – e pela presença de micro cistos nos ovários.
A causa da doença é desconhecida. Atinge entre 7% e 10% das mulheres no mundo, independente da idade.
Sintomas
A falta crônica de ovulação ou a deficiência dela é o principal sinal da síndrome.
Em conjunto, outros sintomas podem ajudar a detectar essa doença, como:
•    Atrasos na menstruação (desde a primeira ocorrência do fluxo);
•    Aumento de pelos no rosto, seios e abdômen;
•    Obesidade;
•    Acne.
Em casos mais graves, pode predispor o desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, infertilidade e câncer do endométrio.
Diagnósticos
Para realizar o diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos são necessários o exame clínico, o ultrassom ginecológico e exames laboratoriais.
Através do ultrassom, a doença é percebida pelo aparecimento de muitos folículos ao mesmo tempo na superfície de cada ovário. Esse ultrassom deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Não sendo a mulher virgem, deve-se dar preferência à técnica de ultrassom transvaginal.
É importante definir que esses resultados não se aplicam a mulheres que estejam tomando pílula anticoncepcional. Se houver um folículo dominante ou um corpo lúteo, é importante repetir o ultrassom em outro ciclo menstrual para realizar o diagnóstico corretamente.
Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos ao ultrassom sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da síndrome dos ovários policísticos.
Exames
Pacientes que apresentam a doença normalmente têm antecedentes da mesma enfermidade em parentes próximos, como mãe e irmãs, o que configura uma pré-disposição genética ao desequilíbrio hormonal e suas consequências.
O médico algumas vezes já consegue diagnosticar a SOP através da história e do exame físico, porém existem diversos exames que auxiliam no diagnóstico da síndrome. Pela ecografia e laparoscopia pélvica é possível observar a dilatação do clitóris e dos ovários. O exame de sangue auxilia na verificação dos níveis de hormônios como estrogênio, folículo estimulante (FSH), luteinizante (LH), testosterona, tireoide e prolactina. A SOP pode contribuir para o surgimento de muitas doenças também como: Diabetes, alterações do colesterol, aumento do peso e da pressão arterial podendo até causar câncer de útero se não for adequadamente tratada.
Prevenção
A causa exata da síndrome dos ovários policísticos ainda não é totalmente conhecida, uma das hipóteses é que tenha uma origem genética, pois quando há casos de SOP em parentes próximas como mães e irmãs a chance de desenvolver a doença aumenta. Estudos indicam que a SOP está associada coma resistência à ação da insulina no organismo e aumento desse hormônio na corrente sanguínea é que provocaria o desequilíbrio hormonal que gera a doença.
Para prevenir a síndrome dos ovários policísticos é recomendada uma dieta leve e completa, acompanhada de exercícios físicos. Mulheres que estão acima do peso, têm glicemia, pressão arterial e taxa de colesterol elevadas fazem parte do grupo de risco da doença, por isso precisam se prevenir seguindo uma dieta saudável, praticando exercícios físicos e realizando acompanhamento ginecológico anual.
A SOP é uma doença que pode trazer graves danos à saúde ginecológica da mulher, podendo até mesmo levar à infertilidade. Por isso, assim que apresentar algum sintoma da doença ou se fizer parte do grupo de risco, procure um ginecologista para realizar os exames necessários, sua saúde merece sua atenção.
Tratamentos e Cuidados
O tratamento da síndrome dos ovários policísticos depende dos sintomas que a mulher apresenta e do que ela pretende. Cabe ao médico e à paciente a avaliação do melhor tratamento, mas para isso é fundamental questionar se a paciente pretende engravidar ou não.
Os principais tratamentos são:
Anticoncepcionais orais
- Não havendo desejo de engravidar, grande parte das mulheres se beneficia com tratamento à base de anticoncepcionais orais. A pílula melhora os sintomas de aumento de pelos, aparecimento de espinhas, irregularidade menstrual e cólicas. Não há uma pílula específica para o controle dos sintomas. Existem pílulas que têm um efeito melhor sobre a acne, espinhas e pele oleosa. Mulheres que não podem tomar a pílula se beneficiam de tratamentos à base de progesterona.
Cirurgia
- Cada vez mais os métodos cirúrgicos para essa síndrome têm sido abandonados em função da eficiência do tratamento com anticoncepcionais orais.
Antidiabetogênicos orais
- Estando a síndrome dos ovários policísticos associada à resistência insulínica, um dos tratamentos disponíveis é por meio de medicamentos para diabetes.
Dieta e atividade física – Essas pacientes devem ser orientadas em relação à dieta e atividade física, simultaneamente com as medidas terapêuticas.
Indução da ovulação – 
Se a paciente pretende engravidar, o médico lhe recomendará tratamento de indução da ovulação, não sem antes afastar as outras possibilidades de causas de infertilidade. Não se deve fazer esse tratamento em mulheres que não estejam realmente tentando engravidar.
Informações do site Gineco

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