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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Fogo se espalha e quinto tanque de combustíveis é atingido em Santos

Bombeiros trabalham para que sexto tanque não seja afetado pelas chamas.
Ventos acabaram atrapalhando o trabalho dos profissionais durante a tarde.

Do G1 Santos
Equipes dos Bombeiros seguem trabalhando em incêndio na Alemoa, em Santos (Foto: Reprodução / TV Globo)Equipes dos Bombeiros seguem trabalhando em incêndio na Alemoa, Santos (Foto: Reprodução/TV Globo)
Os profissionais do Corpo de Bombeiros seguem tentando conter o incêndio que atinge uma área industrial de Santos, no litoral de São Paulo. O fogo começou por volta das 10h desta quinta-feira (3) e atingiu quatro tanques de combustíveis. A temperatura no local chega a 800°C. Durante a manhã desta sexta-feira (3), um quinto tanque acabou sendo atingido e um sexto, que está em uma área próxima dos cinco primeiros afetados, por pouco não incendiou também. A informação foi confirmada pela Ultracargo, empresa responsável pelos tanques.
Chamas aumentaram por volta das 13h50 desta sexta-feira (3) (Foto: Guilherme Lucio / G1)Chamas aumentaram por volta das 13h50 desta
sexta-feira (3) (Foto: Guilherme Lucio / G1)
Os trabalhos do Corpo de Bombeiros continuaram por toda a madrugada e não há previsão de quando a ocorrência deve terminar. De acordo com a corporação, um dos tanques que explodiu estava carregado com 3 milhões de litros de óleo diesel, o que dificulta o serviço e pode fazer com que as chamas durem mais alguns dias. Quinze pessoas foram atendidas ainda no local e liberadas, ninguém morreu.
O Comandante da operação, Wagner Bertollini Junior, afirma que os tanques possuem um sistema para retirar o combustível, entretanto ele não está funcionando. "Os sistemas foram danificados e os tanques não estão podendo ser esvaziados por baixo. Então eles estão em uma situação quase que surreal porque eles continuam cheios em volta de um tanque pegando fogo. Esse que é a nossa grande dificuldade", diz.
Além disso, uma tubulação acabou explodindo nesta sexta-feira, entretanto ela não afetou nenhum outro tanque. Os bombeiros, porém, não descartam a possibilidade de que novas explosões possam ocorrer durante o dia. Segundo os bombeiros, ninguém morreu no incêndio e pelo menos 15 pessoas que trabalhavam no local precisaram de atendimento médico. Todas já foram liberadas.
Devido a uma fagulha, o bombeiro Claudio Rodrigues Gonçalves, de 39 anos, foi encaminhado para o Pronto Socorro da Santa Casa com lesão ocular, para avaliação oftalmológica e também foi liberado.
Capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, esteve em Santos (Foto: Guilherme Lucio / G1)Porta-voz dos bombeiros disse que há dificuldades
de conter chamas (Foto: Guilherme Lucio/G1)
Em entrevista ao G1 na noite nesta quinta, o capitão Marcos Palumbo, porta-voz dos bombeiros, disse que a corporação não consegue controlar as chamas.
"É difícil. A situação, em geral, está controlada. As chamas, porém, são outra história. Não há previsão para encerrar os trabalhos. Um dos tanques que explodiu estava repleto de óleo diesel. O que podemos confirmar agora, com certeza, é que ninguém se feriu gravemente durante a explosão".
Em entrevista à TV Tribuna, emissora filiada à Rede Globo de Televisão, Mike Sealy, líder setorial de Granéis Líquidos, diz que a situação está controlada. "O fogo está contido em uma área. A população pode ficar tranquila que a situação está nas mãos de especialistas".
A internauta Josilayne Carvalho registrou uma das explosões no local (veja o vídeo abaixo). Por volta das 18h10, uma nova explosão causou correria entre profissionais da imprensa e bombeiros, que precisaram se reposicionar.
Resfriamento de tanques
O foco dos bombeiros, a partir de agora, é o resfriamento dos tanques que ainda não foram atingidos, afirmou o capitão Palumbo. "Houve evacuação. Durante a tarde, um tanque acabou entrando em colapso e o combustível vazou. Tivemos que mudar de estratégia por causa desse incidente. Nosso trabalho principal é resfriar os tanques para evitar novos problemas", completou.
Segundo os bombeiros, a temperatura média no foco principal do incêndio gira em torno dos 800ºC, o que causou o derretimento de quatro tanques. Por causa do calor, os bombeiros ficam a uma distância de 100 metros do local das chamas para fazer a contenção do fogo. A água não é direcionada para as labaredas, já que o líquido evapora antes de atingir o chão por causa do calor.
Fumaça
O incêndio, que atinge tanques de combustível em uma empresa particular no bairro Alemoa, começou por volta das 10h desta quinta. Durante todo o dia, uma enorme coluna de fumaça preta pôde ser vista por moradores de várias cidades da Baixada Santista.
Por causa do incêndio, a entrada do Porto de Santos, pela Via Anchieta, precisou ser fechada. Os motoristas também encontravam lentidão, por volta das 19h50, na entrada da cidade.
Incêndio atinge tanques de combustível em Santos, no litoral de São Paulo (Foto: Sérgio Furtado/G1)Coluna de fumaça negra do incêndio pode ser vista de várias cidades da região (Foto: Sérgio Furtado/G1)
De acordo com a Polícia Militar, os trabalhos realizados pelo Corpo de Bombeiros na área afetada devem durar entre dois e quatro dias, dependendo do progresso realizado pelos profissionais.
Após a primeira explosão, a Prefeitura de Santos informou que 15 pessoas foram atendidas ainda no local, todos homens com superaquecimento do corpo. Três pessoas foram levadas ao Pronto Socorro Central após terem sofrido ainda com crise nervosa e inalação de fumaça.
Moradores contam que uma explosão começou o incêndio e outras foram ouvidas na sequência. O local atingido pertence à empresa Ultracargo.
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que a área atingida fica fora do Porto e que enviou a sua Brigada de Incêndio da Guarda Portuária para ajudar no combate ao incêndio.
De acordo com a GloboNews, 80 bombeiros trabalham no local, com apoio de 22 viaturas, sendo que oito delas foram enviadas da capital paulista.
Incêndio em Santos (Foto: Arte / G1)
O Corpo de Bombeiros afirma que equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Defesa Civil, da Sabesp e da Polícia Militar acompanham os trabalhos.
Três navios estavam atracados no Porto de Santos e dois foram retirados do local para evitar problemas com possíveis explosões. Uma empresa, que fica a 2 km do local do incêndio, emitiu alerta para os funcionários deixarem a área devido ao risco de serem atingidos por destroços caso haja uma grande explosão.
A Ultracargo informou que a equipe da brigada de incêndio evacuou a área e acionou um plano de ajuda mútua assim que a primeira explosão foi registrada.
A empresa afirma que o incêndio está contido, o que não foi confirmado pelos bombeiros. As causas do acidente serão investigadas assim que a situação for normalizada.
Eu estava em um dos tanques, no lote 1, quando escutei uma grande explosão. O fogo se alastrou muito rápido e só pensei em sair daqui"
Anderson Santos da Silva,
funcionário da Ultracargo
Testemunha
Um dos funcionários da Ultracargo ouvidos peloG1 afirma que não há pessoas feridas. Ele conta que estava trabalhando no momento da primeira explosão.
"Eu estava em um dos tanques, no lote 1, quando escutei uma grande explosão. O fogo se alastrou muito rápido e só pensei em sair daqui", diz Anderson Santos da Silva.
Ele trabalha próximo de onde o fogo começou e diz que todos os funcionários saíram do local às pressas. "Todos os funcionários foram liberados na hora, ficando apenas os homens do Corpo de Bombeiros próximo aos tanques", afirmou.
Incêndio atinge tanques de combustível em Santos, no litoral de São Paulo (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)Fogo atingiu tanques de combustível; temperatura no local é de 800 ºC (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
A empresa
O local onde ocorre o incêndio abriga 175 tanques de capacidade de até 10 mil m³, cada um, em uma área de 183.871 m². A Ultracargo armazena produtos como combustíveis, óleos, vegetais, etanol, corrosivos e químicos.
Em entrevista à GloboNews, o especialista em gerenciamento de riscos Gustavo Cunha Mello disse que os tanques que armazenam esses materiais explosivos são construídos com reforço nas laterais, por isso os recipientes não se desfazem quando ocorre a explosão e evitam que líquidos inflamáveis se espalhem.
Incêndio acabou causando reflexos no trânsito da Via Anchieta (Foto: Reprodução / TV Tribuna)Incêndio acabou causando reflexos no trânsito da
Via Anchieta (Foto: Guilherme Lucio/G1)
Estradas
Devido ao incêndio, a Ecovias, concessionária que opera o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), bloqueou o acesso ao Viaduto do Alemoa, no Km 64 da Anchieta. Os veículos pesados, que não são autorizados a circular no trecho urbano, deverão aguardar até a liberação da via.
Embora possam fazer o acesso pela Anchieta, os veículos de passeio também estão sendo orientados a chegar a Santos pela Rodovia dos Imigrantes.
O SAI está em Operação Descida (7x3). Para a descida, os motoristas utilizam as duas pistas da Anchieta e a Sul da Imigrantes. Já a subida é realizada pela pista Norte da Imigrantes.
Nuvem escura criada por fumaça podia ser vista de vários pontos de Santos, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)Nuvem escura criada por fumaça podia ser vista de vários pontos de Santos, SP (Foto: Ivair Vieira Jr/G1)
Tanques foram atingidos pelas chamas; testemunhas relataram explosões em sequência (Foto: Roberto Strauss / G1)Tanques foram atingidos pelas chamas; testemunhas relataram explosões (Foto: Roberto Strauss/G1)
Fumaça pode ser avistada da Via Anchieta (Foto: Felipe Zito / Arquivo Pessoal)Fumaça pode ser avistada da Via Anchieta (Foto: Felipe Zito/Arquivo Pessoal)
Fogo e fumaça podem ser avistadas de São Vicente, litoral de São Paulo (Foto: Bruno Giufrida / G1)Fogo e fumaça podem ser avistadas de São Vicente, litoral de São Paulo (Foto: Bruno Giufrida/G1)
Motoristas ficaram assustados com o incêndio em Santos (Foto: Joel Reis / Arquivo Pessoal)Motoristas ficaram assustados com o incêndio em Santos (Foto: Joel Reis/Arquivo Pessoal)

Condenado à morte é libertado após 30 anos preso nos EUA

Anthony Ray Hinton era acusado de assassinar dois homens em 1985.
Justiça afirmou não ter evidências contra o norte-americano.

Da France Presse
Anthony Ray Hinton recebe abraço logo após sair da prisão nesta sexta-feira (3), em Birmingham, no estado do Alabama (Foto: Hal Yeager/AP)Anthony Ray Hinton recebe abraço logo após sair da prisão nesta sexta-feira (3), em Birmingham, no estado do Alabama (Foto: Hal Yeager/AP)
Um homem que passou quase 30 anos no corredor da morte acusado de roubo e assassinato foi libertado nesta sexta-feira (3) de uma prisão do Alabama, nos Estados Unidos, depois que uma juíza rejeitou as acusações contra ele.
Anthony Ray Hinton era acusado de assassinar dois homens durante roubos a restaurantes em 1985.
A juíza Laura Petro, do tribunal do Condado de Jefferson, rejeitou as acusações contra Hinton depois que seus advogados da Equal Justice Initiative (EJI) demonstraram que não havia evidências suficientes para vinculá-lo aos crimes.
"Estamos felizes de que Hinton finalmente seja libertado, porque passou desnecessariamente muitos anos no corredor da morte do Alabama quando a evidência a favor de sua inocência era tão clara", disse seu principal advogado, Bryan Stevenson.
Anthony se emocionou depois que foi libertado da prisão  (Foto: Hal Yeager/AP)Anthony se emocionou depois que foi libertado da
prisão (Foto: Hal Yeager/AP)
Hinton, que tinha 29 anos no momento do crime, é um dos prisioneiros que passou mais tempo no corredor da morte na história do Alabama e também que passou mais tempo preso injustamente, segundo o EJI.
Ele foi acusado depois que os gerentes de dois restaurantes foram assassinados a tiros em um roubo a uma rede de fast-food em Birmingham, Alabama.
A polícia não encontrou testemunhas visuais nem impressões digitais do acusado, de acordo com sua defesa.
No mesmo ano, ocorreu um episódio similar em outro restaurante, cujo gerente ficou gravemente ferido.
Esta vítima identificou Hinton como o suspeito, embora ele tenha argumentado que estava trabalhando naquela hora, a 24 km do local.
Análise da arma descartou crime
A polícia confiscou uma pistola que pertencia à mãe de Hinton e a vinculou aos três crimes. Anos depois, especialistas forenses, incluindo um ex-agente do FBI, examinaram a arma confiscada e concluíram que não era a utilizada nos crimes.
O advogado de Hinton, que é negro, declarou que ele foi considerado culpado em parte pela cor da sua pele. Durante suas três décadas na prisão, Hinton sempre insistiu em sua
O ex-detento é a pessoa número 152 que sai do corredor da morte desde 1973 e a segunda a ser exonerada neste ano, segundo o Centro de Informação de Penas Capitais.
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Redução da maioridade penal é aprovada na CCJ

Por 42 votos a favor e 17 contra, comissão considerou constitucional o projeto que reduz a maioridade de 18 para 16 anos. Texto segue para comissão especial
por Redação — publicado 31/03/2015 14:06, última modificação 31/03/2015 16:27
Laycer Tomaz/ Agência Câmara
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou nesta terça-feira 31 o voto em separado do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), favorável à admissibilidade da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. Foram 42 votos a favor e 17 contra. O resultado gerou protesto de manifestantes presentes na reunião.
Antes, havia sido rejeitado o relatório do Luiz Couto (PT-PB), contrário à proposta de redução da maioridade penal. Couto argumentou que o projeto fere cláusula pétrea da Constituição, o que a tornaria inconstitucional.
No parecer vencedor, Marcos Rogério afirma que a redução da maioridade penal “tem como objetivo evitar que jovens cometam crimes na certeza da impunidade”. Ele defendeu que a idade para a imputação penal não é imutável. "Não entendo que o preceito a ser mudado seja uma cláusula pétrea, porque esse é um direito que muda na sociedade, dentro de certos limites, e que pode ser estudado pelos deputados", disse.
O deputado Alessandro Molon (PT-RJ), por sua vez, lamentou o resultado: “Estamos decidindo mandar para um sistema falido, com altíssimas taxas de reincidência, adolescentes que a sociedade quer supostamente recuperar. É um enorme contrassenso.”

PT, Psol, PPS, PSB e PCdoB votaram contra a proposta. Os partidos favoráveis à aprovação da admissibilidade foram PSDB, PSD, PR, DEM, PRB, PTC, PV, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB. Já os que liberaram suas bancadas porque havia deputados contra e a favor foram os seguintes: PMDB, PP, PTB, PSC, SD, Pros, PHS, PDT, e PEN.
Tramitação
No exame da admissibilidade, a CCJ analisa apenas a constitucionalidade, a legalidade e a técnica legislativa da PEC. Agora, a Câmara criará uma comissão especial para examinar o conteúdo da proposta, juntamente com 46 emendasapresentadas nos últimos 22 anos, desde que a proposta original passou a tramitar na Casa.
Painel de votação
Painel com o resultado da votação sobre a admissibilidade da PEC 171/93 na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara
A comissão especial terá o prazo de 40 sessões do Plenário para dar seu parecer. Depois, a PEC deverá ser votada pelo Plenário da Câmara em dois turnos. Para ser aprovada, precisa de pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) em cada uma das votações.
Depois de aprovada na Câmara, a PEC seguirá para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e depois pelo Plenário, onde precisa ser votada novamente em dois turnos.
Se o Senado aprovar o texto como o recebeu da Câmara, a emenda é promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado. Se o texto for alterado, volta para a Câmara, para ser votado novamente. Não cabe veto da Presidência da República pois se trata de emenda à Constituição. A redução, se aprovada, pode ser questionada no Supremo Tribunal Federal, responsável último pela análise da constitucionalidade das leis.
Mais prisão significa menos crime?
Para a subprocuradora-geral da República, Raquel Elias Ferreira Dodge, há uma má interpretação dos índices de violência cometidos por jovens. "Há uma sensação social de descontrole que é irreal. Os menores que cometem crimes violentos estão ou nas grandes periferias ou na rota do tráfico de drogas e são vítimas dessa realidade", diz. Atualmente, roubos e atividades relacionadas ao tráfico de drogas representam 38% e 27% dos atos infracionais, respectivamente, de acordo com o levantamento da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Crianças e do Adolescentes. Já os homicídios não chegam a 1% dos crimes cometidos entre jovens de 16 e 18 anos. Segundo a Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância da ONU, dos 21 milhões de adolescentes brasileiros, apenas 0,013% cometeu atos contra a vida.
Ao mesmo tempo, não há comprovação de que a redução da maioridade penal contribua para a redução da criminalidade. Do total de homicídios cometidos no Brasil nos últimos 20 anos, apenas 3% foram realizados por adolescentes. O número é ainda menor em 2013, quando apenas 0,5% dos homicídios foram causados por menores. Por outro lado, são os jovens (de 15 a 29 anos) as maiores vítimas da violência. Em 2012, entre os 56 mil homicídios em solo brasileiro, 30 mil eram jovens, em sua maioria negros e pobres.
Por isso, para a subprocuradora-geral da República, o remédio para essa situação não é a redução da idade penal, mas o endurecimento da pena para adultos que corrompem menores – como o Projeto de Lei 508/2015, do deputado Major Olímpio – e o investimento em políticas sociais para os jovens.
Entidades como a Unicef, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o Ministério Público Federal (MPF), a Anced (Associação Nacional dos Centros de Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente), o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) já se manifestaram contrários ao projeto.
Crise do sistema penitenciário
No modelo atual, de maioridade fixada em 18 anos, os jovens infratores representam 8% do número total da população carcerária adulta (715.655, incluindo as prisões domiciliares) e padecem das mesmas mazelas que afeta o sistema prisional adulto. A Fundação Casa, entidade responsável pelos menores infratores em São Paulo, é exemplo do caos. Em maio, CartaCapitalrevelou com exclusividade que um terço das unidades da Fundação Casa tem superlotação. A situação é tão crítica que, em agosto passado, o Ministério Público denunciou o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e a Fundação Casa por conta da superlotação. Em fevereiro deste ano, promotores de Justiça criticaram o fracasso de gestão do governo de São Paulo no atendimento a menores infratores e publicaram carta aberta intitulada "A falência da Fundação Casa".
Por conta de situações como a de São Paulo, em vez de passarem por um processo socioeducativo de correção, a esmagadora maioria dos menores infratores vive em reclusão e sem atividades psicoeducativas para a reintegração social. À superlotaçãosomam-se denúncias de maus tratos, que resultam em uma reincidência de cerca de 43% dos menores presos, de acordo com Conselho Nacional de Justiça. Para o coordenador do Programa Cidadania dos Adolescentes do Unicef no Brasil, Mário Volpi, seria necessário o Estado brasileiro pensar em alternativas viáveis para cuidar de seus jovens. "Se prender não é uma medida eficaz para que o jovem não volte a cometer infrações, resta pensar em soluções para que ele não entre no mundo do crime", diz.
*Com informações da Agência Câmara

Conheça o novo esquema associado com chamadas gratuitas Whatsapp

Com a pressa para ativar a chamada, alguns golpistas criaram uma nova forma de explorar as ansiedades daqueles que deseja chamar.
FILE / VANGUARDIALIBERAL

Conheça o novo esquema associado com chamadas gratuitas Whatsapp(Foto: FILE / VANGUARDIALIBERAL)



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SERÁ QUE ALGUNS POLÍTICOS ESTÃO A FAVOR DOS CRIMINOSOS ADOLESCENTES?

QUAIS políticos que votaram contra a redução da maioridade penal,
O polêmico projeto de lei 171/93 que reduz a maioridade penal para 16 anos, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Congresso Nacional, repercute em todo País. Na Bahia, políticos dividem opiniões a respeito da funcionalidade da redução dentro do contexto social que o Brasil vive. Os diversos argumentos permeiam, inclusive, políticos que estão mesma base.
Para uns, além de o sistema prisional ser “absurdamente” degradante e superlotado, são os adolescentes negros e da periferia as principais vítimas da insuficiência da educação, da falta de oportunidades e da desigualdade no Brasil. Logo, afirmam os contrários ao projeto de lei, são estes jovens os mais vulneráveis e seduzidos pela criminalidade. “Encarcerá-los significará privar adolescentes com personalidade e caráter em formação do direito de ressocialização. Inserí-los na “faculdade do crime” que se tornou os presídios brasileiros. Só vai piorar a situação. O debate tem que ser feito com a população”, alega a deputada estadual Luiza Maia (PT). 
 Por outro lado, diante do forte clamor da população pela diminuição da violência, há quem acredite que a redução vai inibir a criminalidade, e amedrontar os jovens, menores de idade, que cometem infrações por acreditarem que não cumprirão pena. O pedetista Marcelo Nilo afirma: “Acho que se a pessoa comete crimes ao 16 anos, se ela vota, sabe escolher o presidente da República, tem que ser punida. Alem disso, os bandidos hoje estão usando pessoas de 16 e 17 anos para levar drogas porque sabem  que não podem ser penalizados com a prisão”. 
O vereador Arnando Lessa (PT), professor e educador há mais de 30 anos, acredita que a aprovação do projeto de lei que reduz a maioridade penal foi uma ação oportunista de governantes que querem, irresponsavelmente, dar uma resposta à população afoita por medidas que possam inibir a violência. “Os criminosos irão seduzir cada vez jovens mais novos, de 15 anos para baixo. O problema é de ordem social. É preciso investimento em educação, em saúde e na integração familiar. Reduzir a maioridade penal é um factoide criado por governantes para dar uma resposta de emergência à sociedade. É oportunismo. Colocar meninos e meninas na cadeia é privá-los dos seus direitos, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente”, pontua. 
Líder do governo na Câmara de Vereadores, Joceval Rodrigues (PPS) fez um apelo ao bom senso dos deputados federais para que abandonem a ideia de reduzir a maioridade penal. O PPS, inclusive, votou contra a aprovação da PEC 171/93. “Temos que educar esses jovens, o que é bem diferente de colocá-los em celas lotadas junto com bandidos de alta periculosidade”, reforma Joceval, que é ligado à Renovação Carismática Católica. 
Para o deputado federal José Carlos Aleluia, a redução da maioridade é importante para coibir os jovens, que já sabem o que querem. No entanto, ele acredita ser necessário, assim como o pedetista Marcelo Nilo, a criação de presídios específicos para jovens de 16 a 24 anos. “Toda quadrilha hoje tem um menor para assumir os crimes. Acho razoável que tenha um sistema diferenciado para jovens de 16 a 24 anos. Temos que ter um sistema diferenciado, que invista em recuperação, presídios que sejam capazes de recuperar. Coisa que o PT em doze anos não fez”, alfineta. 
O peemedebista e deputado estadual Alex de Piatã discorda do parlamentar federal Aleluia. “Os cárceres atuais não têm estruturas. Os menores vão sair piores do que entrarão. Custear para prender menores é jogar dinheiro fora. É preferível investir na recuperação de quem já está sob custódia da justiça e na prevenção. As entidades como as escolas, a família e as instituições religiosas devem ajudar nessa prevenção”, destaca. 
O presidente municipal do DEM, Heraldo Rocha, é a favor da redução com um forte investimento no sistema prisional, em educação e políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes. “Ao lado da redução, precisamos de uma política com início, meio e fim de suporte à criança e ao adolescente. Particularmente, tendo como pano de fundo a família”. 
Especialistas não veem benefícios para a segurança da sociedade
Segundo o sociólogo Luiz Humberto Rocha, mestrando em segurança pública pela UFRJ, a maioria das teorias científicas demonstram que a redução da maioridade não traz benefícios para a segurança da sociedade. “E nos casos de países que já aplicam a redução, notou-se, como nos EUA, que os jovens se tornaram reincidentes, e mais agressivos”, destaca. 
Conforme Rocha,  os jovens que se envolvem na criminalidade geralmente são pobres, negros, e assediados pela publicidade, pelo consumismo e por valores midiatizados do poder de compra.  “Geralmente o adolescente infrator tem muitos irmãos, é de baixa renda, muitos abandonados pelos pais. Mas é importante frisar que pobreza não produz infratores apenas. E sim a exposição à violência, do ambiente onde vivem,  a ausência de políticas públicas”, pontua."
Ele cita, por exemplo, dados da Unicef, que também é contrária à redução da maioridade penal. “Dos crimes praticados por adolescentes, utilizando informações de um levantamento realizado pelo Ilanud [Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Delinquente] com 2.100 adolescentes acusados da autoria de atos infracionais, observa-se que a maioria se caracteriza como crimes contra o patrimônio. Furtos, roubos e porte de arma totalizam 58,7% das acusações. Já o homicídio não chegou a representar nem 2% dos atos imputados aos adolescentes, o equivalente a 1,4 % dos casos”. 
Para o sociólogo, os números da Unicef mostram que o brasileiro, ao ser favorável à redução, está agindo impulsivamente e emocionalmente diante da espetacularização da mídia em casos que adolescentes se envolvem com marginalidades e cometem homicídios. “O brasileiro age emocionalmente. E isso pode acabar destruindo o futuro de milhares de crianças no País”, destaca.
Políticos - Para a também deputada federal, e possível candidata do PCdoB à prefeitura de Salvador em 2016, Alice Portugal,  o ideal é que o sistema das medidas socioeducativas seja empoderado, e os conselhos tutelares fortalecidos. Ela acredita que a redução só vai trazer malefícios para a sociedade brasileira. “Não devemos copiar o desvio, porque teremos uma mordida cruzada sobre a face da sociedade brasileira”, afirma.
O vereador Silvio Humberto (PSB) pontua: “Devemos assegurar oportunidades, garantir direitos, oferecer uma educação inclusiva, que respeite as diferenças para que a escola seja atrativa e esses jovens contribuam com seus talentos de forma positiva. Essa proposta é verdadeiramente um 171 contra os direitos dos jovens, em especial dos jovens negros desse país”  
Para o líder da oposição, Suíca (PT), a sociedade tenta compensar a falha das políticas públicas voltadas às crianças e adolescentes com outra ainda maior, que é a redução da maioridade penal. Ele compactua do pensamento da deputada federal Tia Eron (PRB), que declarou: “Defender a redução da maioridade é desculpa de quem não quer travar a luta pela plena aplicação dos direitos de crianças e adolescentes”.

Políticos e amigos se despedem de Thomaz Alckmin em velório em SP

Empresário João Dória Jr. relatou que família está bastante abatida; enterro será realizado na cidade de Pindamonhangaba

Familiares e amigos do governador Geraldo Alckmin começaram a chegar logo no início da manhã desta sexta-feira (03) ao Hospital Albert Einstein, zona oeste de São Paulo, onde foi velado o corpo de Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do chefe do Poder Executivo paulista.
O filho caçula do governador, Thomaz (à esquerda), ao lado dos irmãos Sophia e Geraldo
Reprodução/Facebook
O filho caçula do governador, Thomaz (à esquerda), ao lado dos irmãos Sophia e Geraldo

Thomaz era um dos passageiros do helicóptero EX-155 que caiu sobre uma casa na cidade de Carapicuíba, na Grande São Paulo, no final da tarde de sexta-feira (03). Além dele, as outras quatro pessoas a bordo da aeronave morreram.
Amigo da família, o empresário João Dória Jr. declarou no velório que tanto o governador quanto a primeira-dama, Lu Alckmin, estão bastante abatidos com a morte do caçula. Segundo ele, a filha mais velha de Thomaz, Isabella Tromboni Alckmin, de 10 anos, está viajando da Noruega, onde vive, para o Brasil para acompanhar o funeral, que será realizada em Pindamonhangaba, no interior paulista.
Também compareceram ao velório autoridades como o secretário municipal de Educação e ex-titular da pasta no primeiro mandato de Alckmin, Gabriel Chalita, o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini. Outro quadro político acaba de deixar o hospital, por volta das 8h30, é o ex-deputado federal Walter Feldman.
O presidente do PSDB, Aécio Neves, e a presidente da República, Dilma Rousseff, confirmaram que comparecerão ao velório após às 12h. Personalidades como o ex-deputado federal Walter Feldman, os empresários Paulo Skaf e João Dória Jr., e o vice-governador de São Paulo, Márcio França, também estiveram no local. O vice-presidente do Brasil, Michel Temer, prestou condolências à família Alckmin no hospital por volta das 11h.
Fernando Haddad e outros prefeitos de cidades paulistas estiveram no hospital pela manhã, assim como o ministro das Cidades do governo federal e ex-prefeito paulistano, Gilberto Kassab, e o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que conversou rapidamente com a imprensa.
"Divergências políticas à parte, a questão humana é a mais importante neste momento. Alckmin está bastante atingido e triste", disse Valente ao sair do hospital, onde permaneceu por cerca de dez minutos.
Thomaz Alckmin (à esquerda), ao lado dos irmãos Sophia e Geraldo. Foto: Reprodução/Facebook
Thomaz ao lado da mãe, Lu Alckmin. Foto: Eliana Rodrigues/Divulgação
Reprodução do Instagram da mulher de Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo que morreu em acidente de helicóptero nesta sexta-feira (2 de março). Foto: Reprodução/Instagram
Helicóptero que matou cinco pessoas, entre elas o filho caçula de Alckmin, caiu em um condomínio na Grande São Paulo . Foto: Reprodução/TV Globo
O governador Geraldo Alckmin fazia um giro pelo interior paulista quando soube do acidente com o filho caçula, Thomaz (02/04/2015). Foto: Reprodução
Thomaz Alckmin (à esquerda), ao lado dos irmãos Sophia e Geraldo. Foto: Reprodução/Facebook
1/5
Tragédia na Grande São PauloFilho caçula do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Thomaz Alckmin foi confirmado somente à noite, por volta das 22h, como a quinta vítima fatal do acidente de helicóptero que deixou cinco mortos em Carapicuíba, na Grande São Paulo, no final da tarde de quinta-feira (02).
Pai de duas meninas, Thomaz, de 31 anos, era amigo do piloto da aeronave da empresa Seripatri, Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, que também morreu no acidente. Além dos dois, foram a óbito os outros três passageiros que estavam no helicóptero: os mecânicos Paulo Henrique Moraes, 42, Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34.
A empresa afirma que o helicóptero, com quatro anos de uso, era submetido a um voo-teste no momento do acidente. Em nota, a Seripratri afirmou que a documentação da aeronave e sua manutenção estavam "rigorosamente em ordem" e que o piloto tinha mais de 30 anos de experiência.
O ex-deputado federal Walter Feldman fala com a imprensa após deixar velório, nesta sexta-feira
Anderson Passos/iG São Paulo
O ex-deputado federal Walter Feldman fala com a imprensa após deixar velório, nesta sexta-feira
A queda da aeronave deixou a casa atingida e o helicóptero completamente destruídos. Dezenas de profissionais do Corpo de Bombeiros, apoiados por oito viaturas, trabalharam no local do acidente ao longo de mais de duas horas para buscar por possíveis vítimas.
Segundo a Polícia Militar, que também colaborava com os trabalhos da corporação, um dos corpos foi encontrado decapitado. Não foram encontrados sinais de explosões ou incêndios causados pela queda do helicóptero, que, segundo testemunhas, teria perdido uma das hélices antes de cair.  
Em nota, o governo do Estado de São Paulo, lamentou a morte do filho de Geraldo Alckmin. Leia a seguir:
O governo de São Paulo informa, com imenso pesar, que Thomaz Rodrigues Alckmin, o caçula dos três filhos do governador Geraldo Alckmin e de dona Lu Alckmin é uma das cinco vítimas da queda do helicóptero EC-155 ocorrida na Grande São Paulo na tarde desta quinta-feira. Thomaz tinha 31 anos e era piloto profissional de aeronave. Ele deixa esposa, Taís, duas filhas, Isabela e Júlia, e os irmãos Sophia e Geraldo Alckmin Neto.
Sob o impacto dessa tragédia, a família Alckmin, inconsolável, agradece as manifestações de pesar e carinho e busca conforto na fé que sempre a alimentou. Seus pensamentos e preces se estendem às famílias das outras vítimas.
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