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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Sabesp é liberada por agência a fornecer água com pressão abaixo da normal

Prática, que prejudica abastecimento de casas e sobrados, foi negada inicialmente por Alckmin e admitida depois por diretor

Luiz França/CMSP
"Normas devem ser relativizadas", diz Kelman
Sabesp está liberada para fornecer água abaixo da pressão regulamentar na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), sobretudo nos horários de maior consumo. No entendimento da agência estadual que fiscaliza a empresa, a alteração pode ocorrer em casos de crise hídrica.
A prática pode levar a falhas no abastecimento, sobretudo em casas térreas e sobrados, e foi inicialmente negada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas admitida posteriormente por representantes da companhia.
Uma regra da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) brasileira exige que a pressão de abatecimento seja de ao menos 10 metros de coluna d'água (mca). Essa pressão é necessária para que a água chegue até os reservatórios, que geralmente fiquem no alto dos imóveis.
A Sabesp, porém, tem diminuído a pressão para até 1 mca, o que, em tese, é suficiente apenas para que a água chegue ao cavalete de abastecimento de uma casa térrea. Uma torneira que esteja a mais de 1 metro do chão, por exemplo, já não recebe água.
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A pressão abaixo da norma foi admitida em fevereiro pelo diretor metropolitano da companhia, Paulo Massato, e referendada pelo presidente, Jerson Kelman, com o argumento de que as normas "devem ser relativizadas" em situação de crise.
Esse discurso, entretanto, contraria o do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Em dezembro, o tucano afirmou que "ela (a Sabesp) cumpre a norma da ABNT, que é de ter uma coluna de dez metros de água", para defender a regularidade do programa de redução de pressão praticado pela companhia.
Após a fala de Massato, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo (Arsesp), que fiscaliza a Sabesp, alegou que não havia sido informada da redução da pressão até 1mca e cobrou explicações. Na resposta, obtida pelo iG, a companhia argumenta que a norma da ABNT permite o fornecimento de água abaixo de 10 mca, desde que haja justificativa técnica e econômica.
"Em uma situação real de operação da distribuição de água, especialmente com as restrições atuais oriundas da crise hídrica, a pressão dinâmica pode momentaneamente ficar abaixo dos 10 mca, conforme a demanda daquele momento e, principalmente, nos horários de maior consumo, em consonância com o previsto na própria norma", informa o texto.
A Arsesp concordou com a Sabesp, de acordo com uma análise técnica feita por um assessor da diretoria de fiscalização obtida pela reportagem. O texto, que deve balizar a decisão final da agência sobre o caso, vai contra um entendimento preliminar e informal existente no órgão de que reduzir a pressão para 1 mca é irregular, segundo o iG apurou.
Uma discordância da Arsesp significaria um golpe na principal ferramenta do governo Alckmin para diminuir a retirada de água do sistema Cantareira, o maior da região metropolitana e que sobrevive graças ao volume morto. Entre janeiro de 2014 e março deste ano, o volume extraído do manancial caiu de 31,9 mil para 17,9 mil litros por segundo, sendo que 42% da economia foi conseguida com a diminuição de pressão.
Procurada, a Sabesp reiterou que não há irregularidade em fornecer água abaixo de 10 mca. "A Sabesp esclarece que há um equívoco na informação que a companhia reduz a pressão abaixo do permitido pela Norma da ABNT. Em situações em que o direito coletivo está ameaçado, os valores da pressão estática superiores às máxima e da pressão dinâmica inferiores à mínima podem ser aceitos, desde que justificados técnica e economicamente, conforme item 5.4.1.2 da NBR 12.218 [número da norma da ABNT]", informou a companhia, em nota.
Cortes não zeram pressão, diz companhia
Na nota, a Sabesp também admitiu que tem fechado registros em algumas regiões da cidade, como o iG revelou em 6 de fevereiro, e diz que a atitude não zera a pressão na rede de abastecimento. A companhia não deixou claro, entretanto, se prejudica ou não o fornecimento de água, como denunciaram dez funcionários da empresa ouvidos sob condição de anonimato pela reportagem.
"Não é possível afirmar que os fechamentos de válvulas em campo correspondem à completa despressurização das tubulações (...)", diz a nota. "A realização de manobras nas redes está associada não só à necessária redução de pressão para combate às perdas, mas também ao direcionamento das vazões disponíveis para abastecimento de determinadas áreas ou pontos críticos em diferentes horários do dia, de modo a que todas as áreas recebam água nos horários programados, amplamente divulgados."
Os fechamentos de registro têm sido feitos nos locais onde a Sabesp ainda não instalou válvulas redutoras de pressão (VRPs), que cobrem menos da metade (45%) das áreas atendidas pela companhia da companhia na Região Metropolitana de São Paulo.
Engenheiro civil com ênfase em hidráulica e professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Urandi Gratão diz que é possível fechar registros e não cortar o abastecimento em uma determinada região.
"Fechar um registro não significa que vai faltar água naquele setor, pois há mais de uma entrada", afirma Gratão. "Desde que se saiba o que se está fazendo."
Veja imagens da seca em São Paulo:
Vaca caminha pela Represa Jacareí, no dia 29 de janeiro: normalmente ali teria água. Foto: Futura Press
Situação calamitosa da Represa Jacareí, parte do Sistema Cantareira, no dia 29 de janeiro. Foto: Futura Press
Carro no meio na Atibainha devido ao baixo nível da represa: cenário desolador. Foto: Futura Press
Pedalinhos inutilizados na Represa Atibainha, parte do Cantareira, em janeiro. Foto: Futura Press
Represa Atibainha, em janeiro de 2015. Foto: Futura Press
Lixo surge na Represa de Atibainha, em janeiro. Foto: Futura Press
Em protesto contra a falta de água, governador Geraldo Alckmin é ironizado por manifestantes (26/01/2015). Foto: AP Photo
Em São Paulo, moradores organizaram uma passeata contra a falta de água. Foto: AP Photo
Moradores protestam contra a falta de água em São Paulo (26/01/2015). Foto: AP Photo
Protesto 'Banho Coletivo na casa do Alckmin', na manhã desta segunda-feira (23), em frente ao Palácio dos Bandeirantes. Foto: Futura Press
Falta de água em São Paulo se agrava e motiva protestos . Foto: AP Photo
Represa do Jaguari, na cidade de Vargem, em setembro; veja mais imagens da situação dos reservatórios do Sistema Cantareira. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Represa do Jaguari, na cidade de Vargem, em foto de setembro. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Represa do Jaguari, na cidade de Vargem, em foto de setembro. Foto: Luiz Augusto Daidone/Prefeitura de Vargem
Obras do Sistema Cantareira no segundo volume morto. Foto: Futura Press
Obras do Sistema Cantareira no segundo volume morto. Foto: Futura Press
Obras do Sistema Cantareira no segundo volume morto. Foto: Futura Press
Obras do Sistema Cantareira no segundo volume morto. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
 Seca no reservatório do Rio Jacareí, em Joanópolis, São Paulo. Foto: Futura Press
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Sistema Cantareira tem o menor nível em duas décadas. Foto: Patricia Stavis
Vaca caminha pela Represa Jacareí, no dia 29 de janeiro: normalmente ali teria água. Foto: Futura Press
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    Destinos de ecoturismo e aventura para as férias em família

    Para quem não quer o filho entediado nas férias, uma ótima aposta são destinos repletos de aventura. Confira nossa seleção

    Ao começarem a ganhar independência, os filhos começam a se entediar com atividades em família. E, na maior parte das vezes, preferem passar o tempo livre com os amigos. Uma boa solução é optar por destinos de ecoturismo e aventura, com alta dose de adrenalina.
    Esqui na neve, rafting, arvorismo, tirolesa: são algumas das opções de tirar o fôlego. Mas antes de apostar em algum roteiro, verifique se o seu filho tem tamanho e idade suficientes para participar.
    Divugação
    Flutuação no rio Sucuri é uma das mais populares atividades em Bonito
    MATO GROSSO DO SUL- Em Bonito
    Paraíso das águas, o município matogrossense de Bonito tem rios de água cristalina, onde é possível flutuar e observar de perto as cores dos peixes e das plantas. Com pequenas cachoeiras e quedas d´água, pais e filhos podem se divertir fazendo rafting. A visita às grutas e cavernas, em especial a Gruta do Lago Azul, são atividades imperdíveis.
    - No Pantanal
    Uma destino inesquecível de viagem é o Pantanal, um verdadeiro zoológico a céu aberto. Entre os passeios possíveis: cavalgada, caminhadas por trilhas, observação de animais, focagem noturna de animais e safári fotográfico.
    SÃO PAULO- Em Brotas
    O município de Brotas, a 260 quilômetros de São Paulo, tem mais de 40 opções de aventura com muita adrenalina, como tirolesa, rapel, rafting e trekking. É só checar a idade e o tamanho recomendado para cada atividade. Para se hospedar, uma dica é a pousada Areia que Canta. Ela guarda uma das principais atrações da região, a nascente dá o nome ao hotel e forma uma piscina natural de água transparente.
    RIO GRANDE DO NORTE- De Natal a Fortaleza
    Um passeio emocionante e cercado de belas paisagens é o passeio de 4x4 passando por dezenas de praias de Natal atá a capital cearense de Fortaleza. O pernoite é feito em diferentes cidades: Natal, São Miguel do Gostoso, Galinhos, Canoa Quebrada e Forataleza. O trajeto permite apreciar diferentes paisagens.
    Divulgação
    Hotéis na selva oferecem uma oportunidade de apreciar a natureza com segurança
    AMAZONAS- Floresta Amazônica
    Observação noturna de jacarés, pesca de piranha, passeio de canoa e caminhada ecológica são alguns dos passeios possíveis na Floresta Amazônica. É uma oportunidade única de ver de perto a rica biodiversidade da selva, com mais 1500 espécies de plantas e animais. Os lodges, hotéis no meio da selva, permitem ao hóspede ficar no meio da mata, mas sem perder o conforto.
    PERNAMBUCO- Em Fernando de Noronha
    Além de ser um paraíso de belezas naturais, Fernando de Noronha possui diversas atrações para serem descobertas de barco, de jipe ou até mesmo a pé. Jovens e adultos podem mergulhar, surfar, apreciar os aquários naturais e as belíssimas praias.

    INTERNACIONAL
    ARGENTINA
    - Em Bariloche
    Na estação de esqui mais antiga e uma das mais importantes da Argentina, Bariloche encanta os brasileiros. Mesmo quem nunca viu neve, pode aprender a esquiar em dois dias. Muitas crianças e jovens adoram testar as habilidades no esqui ou snowboard.
    HylgeriaK/Flickr
    Mesmo quem nunca viu neve pode se aventurar no esqui após algumas aulas
    - Na Península Valdés
    Ainda pouco conhecido dos brasileiros, a Península Valdés é um importante santuário marinho. Lá, os turistas podem observar de perto baleias, elefantes-marinhos, lobos-marinhos e pinguins. Não há como ficar entediado em uma viagem como essas.

    - Em Ushuaia
    Espremida entre o final da Cordilheira dos Andes, a cidade de Ushuaia, na Patagônia Argentina, é uma opção diferente para quem quer esquiar neste inverno. Além disso, nos passeios pelo Canal de Beagle pode-se ver dezenas de animais marinhos. Para quem gosta de pescar, os belos lagos Glaciar e Escondido são excelentes locais.
    CHILE E BOLÍVIA- No deserto do Atacama e Salar de Uyuni
    O deserto do Atacama, o mais árido do mundo, encanta os turistas por suas belezas naturais, como os gêiseres do Tatio, vulcões, vales férteis, os salares e as lagoas com flamingos. Igualmente impressionante é o salar de Uyuni, uma enorme planície branca com cerca de 12 mil quilômetros quadrados de área. Uma viagem impressionante para pais e filhos.
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      Laudos indicam que 12 suspeitos foram executados no Cabula

      Maioria foi alvejada ao menos 5 vezes e com tiros de cima para baixo e nas mãos
      Bruno Wendel (bruno.cardoso@redebahia.com.br)
      Atualizado em 02/04/2015 10:37:42
        
      Os laudos cadavéricos realizados pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) nos 12 corpos baleados em uma operação das Rondas Especiais (Rondesp), na madrugada do dia 6 de fevereiro, na comunidade Vila Moisés, no Cabula, trazem indícios de execução na ação policial. As informações foram obtidas com exclusividade pelo CORREIO, a menos de uma semana de o caso completar dois meses.
      Comunidade de Vila Moisés, no Cabula, ficou marcada por mortes de 12 suspeitos de assalto a banco durante ação da Polícia Militar em fevereiro (Foto: Evandro Veiga / Arquivo Correio)
      De acordo com as análises, parte dos disparos foi realizada de cima para baixo. Além disso, alguns mortos apresentam perfurações na palma da mão, braços e antebraços, sendo que apenas quatro baleados tinham vestígios de pólvora nas mãos. Os laudos também apontam que a maioria apresentava pelo menos cinco marcas de tiros — alguns deles disparados a curta distâncias, de menos de 1,5 metro.
       
      Em um dos casos, as perfurações em um dos suspeitos (segundo a polícia, o grupo planejava realizar um assalto, quando houve enfrentamento) indicam que o projétil entrou na base da cabeça e saiu pelo queixo. 

      Além disso, em alguns casos, foram identificados tiros que atravessaram simultaneamente antebraços e braços e um dos baleados levou um tiro na palma da mão.  
      Consultada, uma fonte ligada à investigação do caso afirmou que disparos desse tipo indicam que as vítimas foram mortas em posição de defesa e afirmou que há “sinais evidentes de execução”.

      O caso é investigado por meio de inquérito pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil, além de Inquérito Policial Militar (IPM) e procedimento investigatório do Ministério Público do Estado (MPE).

      Polícia
      Procurado pelo CORREIO, um perito baiano, que pediu anonimato, também vê indícios de execução. Sobre os disparos de cima para baixo, ele disse que “isso indica que a pessoa morta está numa região mais baixa do que quem atirou”. “Isso subentende que a pessoa baleada estava deitada, agachada ou ajoelhada”, complementa. 

      Em relação aos corpos com marcas de perfurações no antebraço e braço, o especialista deduz que a pessoa deve ter sido “pega de surpresa e que por isso elevou o braço”. Procurada, a Polícia Militar se posicionou por meio de nota, informando que o inquérito instaurado pela Polícia Civil está em fase de finalização. 

      “Dezenas de pessoas já foram ouvidas, entre policiais, sobreviventes, testemunhas e profissionais direta ou indiretamente envolvidos na ação”, diz a nota. Em outro trecho do comunicado, a PM afirma que “qualquer investigação só pode ser concluída depois que todos os elementos estiverem disponíveis: laudos periciais, declarações dos envolvidos e confirmar, na prática, o conjunto de informações na reconstituição do caso”. 

      A assessoria da  PM também sustenta que qualquer informação interpretada isoladamente pode gerar equívocos ou conclusões que não correspondam à verdade. “A apuração está sendo feita de forma transparente e uma equipe formada por quatro delegados foi designada, exclusivamente, para conduzir a investigação, que também está sendo acompanhada pelo Ministério Público”, finalizou.

      Perito
      Procurado pelo CORREIO, o presidente  do Sindicato dos Peritos Criminais de São Paulo, Eduardo Becker Tagliarini, ponderou que o fato de corpos apresentarem perfurações de tiros de cima para baixo “apenas indicam que a vítima se encontrava em nível inferior ao do atirador, quando foi alvejada” e que isso, por si só, não atesta que houve execução. 

      Sobre um dos mortos cujo tiro entrou na base da cabeça e saiu na região do queixo, “indica que o tiro entrou pela região posterior da cabeça, com característica de ser um trajeto nivelado, logo, atirador e vítima poderiam estar no mesmo nível quando do disparo”, analisa  Tagliarini. 
      Em relação aos vestígios de pólvora nas mãos de quatro corpos, o especialista comenta que isso não quer dizer, necessariamente, que os oito demais não efetuaram disparos, “pois deve ser levado em consideração o tipo de arma utilizada”. 

      Já sobre o disparo na palma da mão de um dos mortos, ele comenta que a informação, sem a orientação do disparo e a descrição do ferimento, não atesta tentativa de defesa, “pois ele (vítima) pode ter sido atingido na mão exatamente porque estava segurando uma arma e efetuando disparos”. Tagliarini afirmou, ainda, que 1,5 metro é “longa distância”.

      “Sem informações da topografia do local, posição dos atores, armamento utilizado, vestígios, sede e orientação das lesões e dos danos no local, não temos elementos suficientes que permitam propor uma hipótese para o ocorrido”.
      Cronologia
      6 de fevereiro: Uma troca de tiros deixa 12 mortos e mais quatro feridos – entre eles, um policial militar. Segundo a PM, tiroteio aconteceu entre um grupo com cerca de 30 homens e uma guarnição das Rondas Especiais (Rondesp Central). 

      7 de fevereiro: Um homem que mora próximo ao local do confronto conta outra versão. Ele afirma que os 12 homens foram executados.

      8 de fevereiro: O procurador-geral da Justiça Márcio Fahel designa quatro promotores para apurar as circunstâncias da ação policial. 

      9 de fevereiro: Após afirmar que nove dos 12 mortos tinham passagem, a Polícia Civil recua e confirma que apenas duas vítimas tinham antecedentes criminais.  

      26 de fevereiro: Confusão marca audiência promovida pela OAB-BA que discutiu a ação policial no Cabula.

      5 de março: CORREIO identifica três famílias de suspeitos mortos que, temendo represálias, deixaram a comunidade. Ao todo, cinco das 12 pessoas mortas na operação da Rondesp Central, viviam no local.

      Rodoviários param ônibus na Estação Pirajá em mobilização por cobrador ferido


      O protesto começou por volta das 15h e os ônibus, que estão parados em fila, já alcançam o viaduto

      Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
      Atualizado em 03/04/2015 18:19:19
        
      Cobrador ferido foi encaminhado ao HGE
      (Foto: Reprodução)
      Dezenas de rodoviários fazem uma paralisação dentro da Estação Pirajá na tarde desta sexta-feira (3). De acordo com informações da polícia, a paralisação se deve ao incêndio criminoso de um ônibus da empresa Praia Grande que deixou o cobrador ferido hoje pela manhã.
      O protesto que começou por volta das 15h e os ônibus, que estão parados em fila, já alcançam o viaduto que fica próximo à Estação Pirajá. De acordo com informações da 17º Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Uruguai), os ônibus da empresa Praia Grande que circulam pela Cidade Baixa pararam de atender a localidade após o ocorrido. Outras empresas, no entanto, atendem a região normalmente.
      O incêndio aconteceu por volta das 12h30, no Largo do Papagaio, próximo ao supermercado Bompreço. Um grupo de seis homens distribuídos em uma moto e um veículo invadiram o coletivo, que estava com poucos passageiros, e depois jogaram um coquetel molotov dentro do veículo. As chamas atingiram o cobrador, identificado com Everaldo de Oliveira Santos, 62 anos, que foi socorrido e encaminhado ao Hospital Geral do Estado (HGE). Ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.
      O motorista do ônibus foi ouvido logo após o crime na 3ª Delegacia Territorial (DT/Bonfim). Os suspeitos conseguiram fugir e ainda não foram identificados. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
      De acordo com testemunhas, os homens que atearam fogo ao veículo estavam vestidos com camisas com a foto do garçom e porteiro Fabiano Santos Souza, 28 anos, encontrado embaixo de um viaduto na Baixa do Fiscal no início da manhã de quinta-feira (2). O corpo dele foi sepultado na manhã de hoje, no Cemitério Campo Santo.
      Tortura e morte
      Fabiano Santos Souza, 28 anos, foi levado por quatro homens encapuzados enquanto dormia em sua casa, localizada na rua Catende, na localidade da Mangueira, na Ribeira.
      Fabiano, que dormia com a esposa, grávida de sete meses, foi arrancado do quarto e levado até a sala, onde foi torturado por três dos suspeitos. Enquanto isso, a mulher, identificada como Scheila, ficou trancada no banheiro, sob a mira da arma de um deles. 
      Depois, por volta das 7h30 da manhã, o corpo de Fabiano foi encontrado embaixo de um viaduto na Baixa do Fiscal. Segundo a Polícia Civil, o garçom vestia apenas uma cueca e tinha as mãos amarradas. “Eles ainda disseram para a esposa dele não ir atrás, porque ela tentou correr quando eles foram embora. Mas, quando eles saíram, ela correu chorando e foi socorrida pelo pessoal daqui”, contou uma moradora. 
      Fabiano trabalhava como porteiro em um condomínio e, aos finais de semana, era um garçom “chefe” em um serviço de bufê. Segundo a Central de Polícia, na quarta-feira, ele havia recebido um dinheiro para fazer um pagamento aos outros garçons da empresa onde trabalhava. Apesar de nem a polícia, nem a família, ter confirmado o valor, amigos falam em R$ 10 mil.
      ProtestosÀs 9h30 de quinta-feira (2), 200 pessoas fecharam a Avenida Porto dos Mastros em protesto pela morte de Fabiano. “Não é a primeira vez que algo assim acontece aqui. Não vivemos tranquilos”, afirmou uma mulher que participou da manifestação. 
      Segundo manifestantes, as pessoas que atravessaram e apedrejaram os ônibus não estavam no protesto. “Foi gente que se aproveitou do momento para fazer isso”. O subtenente da 17ª CIPM (Uruguai), Joildo Souza, coordenador da área, confirma. “Alguns marginais se aproveitaram do protesto para roubar celulares de pedestres”. 
      (Foto: Internauta iBahia)
      O motorista de um  coletivo que teve a chave roubada relatou que um grupo de jovens e adolescentes subiu no ônibus e ordenou que ele atravessasse o veículo na rua. “A gente fica tenso, porque não sabe o que vai acontecer. Eles não pareciam estar armados, mas nunca se sabe”. 
      Através da assessoria, a Polícia Civil informou que Fabiano tinha duas passagens pela polícia: uma, em 2009, por tráfico de drogas, e outra por agressão à esposa, em 2013. Já a PM orientou os familiares de Fabiano a registrar uma denúncia na sede da Corregedoria da Corporação, na  Pituba, com relação aos homens estarem vestidos de farda. 
      Busca por autores de incêndioA Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA) busca os responsáveis pelo crime. Além da Superintendência de Inteligência da SSP-BA, que atua em campo, todo o efetivo da 17ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Bonfim) está fazendo rondas pela área, além de "ponto base", com viaturas paradas em pontos estratégicos.
      Em nota, a secretaria esclarece ainda que outras unidades da PM, como o Esquadrão Águia, a Operação Gêmeos, a Rondesp/BTS e o Batalhão de Choque estão a postos para incursões na localidade. Qualquer pista ou identificação dos autores desse crime podem ser passadas para o Disque-Denúncia (3235-0000).
      *Com informações do repórter Gil Santos

      Polícia Militar reprime protesto pacífico no Complexo do Alemão



      Polícia Militar reprime protesto pacífico no Complexo do Alemão

      Grupo de manifestantes fechou trecho da Estrada do Itararé e PM respondeu à ação com bombas de efeito moral

      O DIA
      Rio -  Cerca de 300 pessoas que protestavam contra os sucessivos casos de violência que ocorreram no Complexo do Alemão, entre eles a morte de Eduardo Ferreira, de 10 anos, nesta quinta-feira, foram reprimidas pela Polícia Militar, na tarde desta sexta-feira, após tentarem fechar uma das principais vias da comunidade: a Estrada do Itararé. A passeata, que começou de forma pacífica na Rua da Grota, seguiu pela Itararé, onde os manifestantes tentaram diversas vezes fechar a via. O Batalhão de Choque da PM esteve no local com forte armamento não letal e letal. Os agentes chegaram a fazer uso de bombas de efeito moral para dispersar o protesto.
      Um seguidor do Twiter  O DIA 24 Horas (@odia24horas)  que estava no local relatou como seguia o protesto no perfil da rede social. "Protesto pacífico no Complexo do Alemão. Moradores pedem paz. Muitos moradores de suas casas estão balançando panos brancos", publicou Edson Souza (@edsonedsouza).
      Depois que os manifestantes saíram da via, seguiram em passeata pela Rua Nova, e um grupo de cerca de 50 pessoas voltaram para a Estrada do Itararé e tentaram novamente interditar a via. O grupo foi novamente reprimido pelos pliciais com bombas de efeito moral e o clima segue tenso na região. 
      Moradores do Complexo do Alemão protestam na Rua Joaquim de Queiroz, contra a morte do menino
      Foto:  João Laet / Agência O Dia
      Policiamento reforçado no Alemão
      Segundo informou a Polícia Militar,  agentes do Comando de Operações Especiais (COE) - Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e Batalhao de Ações com Cães (BAC) - reforçam, desde esta quinta0-feira, o policiamento no Complexo do Alemão. Há um centro de comando do COE instalado na Coordenadoria de Policia Pacificadora e cada ação das forças especiais será avaliada até chegar, se for necessário, a uma ocupação completa.
      O contêiner da Base Avançada do Alemão, que fica na Rua Canitar, será retirado. No lugar está sendo montado um ponto de fortificação. Na sede administrativa da UPP Nova Brasília também está sendo instalado um ponto de fortificação. O contêiner onde funcionada essa base será retirado futuramente. A Coordenadoria da Polícia Pacificadora avalia a necessidade de mais pontos de fortificação e instalações de cabines blindadas

      ‘Velozes e Furiosos 7′ é o início de uma nova trilogia no cinema

      Revelação foi feita pelo ator Vin Diesel; Universal não se posicionou oficialmente.
      'Velozes e Furiosos 7' é o início de uma nova trilogia no cinema
      O filme “Velozes e Furiosos 7″, que estreou na última quinta-feira (2) no Brasil, é somente o primeiro de uma nova trilogia da franquia de ação, afirmou o ator Vin Diesel.
      O protagonista do longa, que também produz a saga desde o quarto volume, de 2009, revelou que “Velozes 8″ terá a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, como pano de fundo.
      “Então, Kurt Russell aparece no novo filme, mas nós realmente o contratamos para uma história que virá na sequência e se passa em Nova York. Será algo muito bacana”, disse Diesel, indicando que o companheiro de filme segue na franquia.
      O ator, contudo, nada falou sobre o possível último longa da saga, “Velozes 9″. A Universal Pictures não se pronunciou oficialmente sobre a nova trilogia.

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