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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Lula é escolhido 'soldado' do PT para refazer laços com movimentos sindicais

Ex-presidente assume interlocução entre centrais e partido e endossa críticas ao PL da terceirização com recados a Dilma

Uma das autocríticas recorrentes que o PT tem feito no momento mais agudo da crise atravessada pelo partido – associado a denúncias de corrupção na Petrobras e em outras áreas do governo – é justamente o afastamento de suas bases sindicais. Diante dessa constatação, a ordem é voltar às origens e buscar uma reaproximação com centrais sindicais alinhadas à sigla. O escolhido para capitanear o trabalho: Lula. "Não há melhor 'soldado' para fazer essa reaproximação", disse uma fonte petista ao iG
Ex-presidente tem sido porta voz das demandas de sindicatos ligados à base do PT
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A ofensiva começará por São Paulo, em especial o ABC paulista, região onde Aécio Neves superou Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014, mesmo em cidades administradas pelo PT. Em São Bernardo do Campo, por exemplo, Aécio teve 55% dos votos ante 44% de Dilma. Em São Caetano, a derrota mais acachapante: 78% do tucano contra 22% da petista.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o indutor desse processo e recorrentemente tem participado de eventos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de seus sindicatos, especialmente do início do ano para cá.
"Com a ajuda dele o movimento sindical tem mais chance de dialogar com a Dilma, o que não aconteceu no primeiro mandato", destaca um sindicalista.
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Agenda e pautas em comum
Na última terça-feira (28), por exemplo, o ex-presidente voltou no tempo ao participar de um seminário promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo - filiado à CUT - que relembrou os 35 anos da greve de 1980, quando Lula era o presidente da entidade.
Lula engrossou o discurso contra o Projeto de Lei 4330 que regulamenta a terceirização, um dos alvos preferenciais do braço sindical da sigla. "É um retrocesso a antes do governo de Getúlio Vargas. Estamos voltando a 1930, tentando estabelecer uma relação de trabalho com um só ganhador, o patrão. E milhões de perdedores, os trabalhadores. Com essa lei, eles querem voltar ao passado, quando a classe trabalhadora era tratada da forma mais perversa possível", disparou.
O texto foi aprovado em votação tumultuada na Câmara e a partir do dia 12 de maio começa a tramitar no Senado. Sem titubear, o ex-presidente cravou na mesma data que "tranquilamente, a companheira Dilma vai vetar" a matéria.  
Lula também manifestou outra preocupação, que tem de estar no radar do PT. “Estou muito preocupado com a formação política dessa molecada”. Ao recomendar que os jovens dirigentes assistam a filmes que contem a históricas greves do ABC no final dos anos 70 e começo dos 80, Lula sentenciou que as jovens lideranças “negam tudo [na mesa de negociação] e não sabem o que os pais deles fizeram”.
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Laços reforçados
A deixa que reforça os laços entre PT e sindicalistas - levando ambos às ruas de algumas capitais do País e em especial à Brasília - é justamente a votação no Congresso Nacional do PL da terceirização.
O combate ao texto de autoria de Sandro Mabel (PR-GO) vai pautar o 1º de maio da CUT, que elegeu o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como principal algoz.  O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC promete, junto com outras entidades, lotar o ato da CUT marcado para a próxima sexta-feira (1º) no Vale do Anhangabaú.
Se Eduardo Cunha tornou-se algoz, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) emite sinais de que a matéria, aprovada a fórceps na Câmara, terá uma tramitação criteriosa na Casa comandada por ele – promessa que, aliás, afastou os dois peemedebistas.
Calheiros recebeu em Brasília na mesma terça-feira (28) lideranças da CUT, da Central dos Trabalhadores Brasileiros (CTB), Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Presidente da CUT, Vagner Freitas atacou o projeto usando os mesmos argumentos do ex-presidente Lula.
“O que eles [os defensores do projeto] querem é desregulamentar toda a legislação trabalhista brasileira. O Brasil tem alguns valores importantes que a gente foi construindo ao longo da história. Getúlio Vargas deixou um legado, a carteira assinada e a CLT que agora corremos risco de perder”, pontuou Freitas.
O dirigente pediu ainda a construção de um acordo com a base do governo para aprimorar o 4330. Além disso, quer o acesso às galerias do Senado pelos trabalhadores durante a votação – na Câmara, Cunha impediu o acesso à sessão de votação e houve conflitos na parte externa da Casa.
Calheiros enfatizou: "Não tenho compromisso com o cronograma de negociação. Se a terceirização da atividade-fim for aprovada, o país terá um novo modelo de desenvolvimento que não privilegia os direitos dos trabalhadores e, sim, a precarização. O Senado tem a exata noção da responsabilidade quanto ao tema e vai discutir o PL 4330 com debates públicos quantas vezes forem necessárias”, assegurou o presidente do Senado ao final do encontro.
Afinados, mas nem tanto
A CUT é a central sindical que tem uma união mais duradoura e fiel com o PT. Na crise do Mensalão, de 2005, os sindicalistas defenderam que o Supremo Tribunal Federal (STF), na figura do ministro Joaquim Barbosa, promoveu um julgamento político ao condenar dirigentes do partido.
Na campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2014, a mobilização da central foi vital para o corpo a corpo que deu à petista a vitória numa votação apertada contra o tucano Aécio Neves (MG).
Eleita, Dilma recebeu as centrais em reuniões em dezembro de 2014 e em mais dois encontros em fevereiro e março desse ano. Durante todo o primeiro mandato, no entanto, esses encontros eram raros e conduzidos pelo então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Carvalho deixou o governo no começo de 2015.
No entanto, a entrega do Ministério da Fazenda ao “neoliberal” Joaquim Levy, que trouxe consigo mudanças na concessão do segundo desemprego e a ameaça de recuo em outros direitos trabalhistas fizeram as centrais recorrerem a Lula. O ex-presidente teria dito a interlocutores que Dilma não o ouve mais.
Daí que o ex-presidente não se cansa de mandar recados à sucessora a cada evento com os sindicalistas.
“Dilma, conte conosco para qualquer coisa. Mas, por favor, tente fazer com que o Congresso Nacional respeite as conquistas históricas da classe trabalhadora. É o mínimo que nós queremos que aconteça neste País”, disse na abertura do 9º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizada em Guarulhos no último dia 14 de abril.

    Ex-mulheres e dançarinas sensuais chamam atenção em casamento de Roberto Justus

    O publicitário e apresentador se casou com Ana Paula Siebert nessa quinta-feira, no Leopolldo Buffet, em São Paulo

    Roberto Justus. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Ana Paula Siebert e seu vestido feito por Samuel Cirnansck. Foto: Reprodução
    Roberto Justus fala com a imprensa antes de se casar. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Ana Paula Siebert chega ao Leopolldo Buffet. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    A chegada da noiva foi tumultuada. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Rafinha Justus, a dama de honra. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Dançarinas fazem performance sensual na mesa antes do jantar. Foto: Reprodução
    Entre os convidados: Vera Viel e Rodrigo Faro. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Adriane Galisteu, ex-mulher de Justus, e o marido Alexandre Iodice. Foto: AgNews
    Fabiana Justus. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    O cantor Latino. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Tom Cavalcante. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Celso Zucatelli. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Melissa Wilmann e Otávio Mesquita. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Ana Paula Siebert manda beijos ao chegar no local. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Ana Paula Siebert. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Repórter Vesgo foi vestido de noiva fazer a cobertura do casamento para o 'Pânico'. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
    Roberto Justus. Foto: Francisco Cepeda e Leo Franco / AgNews
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    Roberto Justus surpreendeu os convidados, muitos famosos, de seu casamento com Ana Paula Siebert, realizado a noite dessa quinta-feira (30), em São Paulo. Com uma decoração onde predominaram flores roxas e rosas, o Leopolldo Buffet foi o cenário da união do publicitário e sua "ex-aprendiz". Ana participou do "Aprendiz Universitário",  apresentado por Justus em 2009.
    Aliás, um dos detalhes que mais chamaram a atenção foi seu vestido de noiva, todo em cristais e pérolas, assinado por Samuel Cirnansck, com direito a um generoso decote. Além disso, a presença de algumas ex-mulheres, como Sasha Crysman,Gisela Prochaska e a apresentadoraAdriane GalisteuRafinha Justus, sua filha com Ticiane Pinheiro, foi a daminha de honra.
    Mas o melhor estava por vir. Durante a festa, o que pegou todos de surpresa foi uma performance inusitada de dançarinas com figurino sexy e dançarinos sensuais, que se apresentaram sobre a mesa antes do jantar ser servido. 
    Esse foi o quinto casamento de Roberto Justus, que aproveitou a ocasião para comemorar o aniversário de 60 anos.

      SAÚDE; Preparador revela se frango e batata doce ajudam durante o treino

      Profissional explica também se atividade física ajuda a perder peso durante reeducação alimentar
      Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
      Atualizado em 01/05/2015 12:35:47
        
      O preparador físico Marcio Atalla tira as dúvidas dos seguidores do canal Bem Estar. Para quem pretende emagrecer e até mesmo para quem pretende "ganhar peso", ele dá dicas valiosas no vídeo abaixo.
      Primeiro, magreza não é sinônimo de saúde; ser sedentário é mais perigoso que estar acima do peso. "Você só ganha massa muscular com uma boa quantidade de proteína e estímulo físico. Algumas atividades que promovem esse tipo de ganho, musculação, cross fit, mas tenha uma regularidade", avisa. Espere o vídeo carregar e veja outras dicas: 

      BAHIA; Aterro pesado demais fez a adutora romper na BR-324, aponta Crea

      A visita do Crea foi realizada junto com técnicos da CCR Metrô Bahia, responsável pelas obras e operação do metrô
      Giulia Marquzini (giulia.marquezini@redebahia.com.br)
      Atualizado em 01/05/2015 10:45:12
        
      Técnicos do Crea-BA e da CCR, responsável pelas obras, visitam local onde a adutora rompeu, na BR–324 (Foto: Divulgação)
      O rompimento da adutora da Embasa, que deixou mais de 1 milhão de pessoas sem abastecimento  por mais de uma semana em Salvador, no início do mês abril, foi provocado por excesso de peso, em função de um  aterro realizado nas obras do metrô. 

      Essa é a avaliação inicial dos cinco engenheiros que compõem a Comissão Especial da Câmara de Engenharia Civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA), que visitou o canteiro de obras do metrô, na BR-324, na Jaqueira do Carneiro, durante a manhã de ontem. A visita foi realizada junto com técnicos da CCR Metrô Bahia, responsável pelas obras e operação do metrô. 

      De acordo com comunicado do órgão de engenharia, a visita apontou que durante as obras não houve o trabalho de máquinas retroescavadeiras, nem bate-estaca.  “As informações iniciais são de que o acidente foi provocado por excesso de peso sobre a linha da adutora, em função do aterro realizado no local com as obras do metrô”, diz a nota. 

      Líder da comissão, o conselheiro do Crea-BA e professor da Escola Politécnica da Ufba Luiz Edmundo Campos pondera, porém, que é prematuro falar em erro no projeto. “Ainda vamos avaliar o projeto da obra. Descartamos que a causa do rompimento tenha sido o uso de máquinas naquele dia, e acreditamos que o aterro tenha sido feito pois precisavam colocar o metrô mais alto do que o terreno natural”, explicou.

      Segundo Edmundo, durante a vistoria de ontem, os técnicos da CCR prestaram contas dos levantamentos da região realizados antes das obras e  as providências adotadas pela empresa após o rompimento, que  provocou imenso alagamento na região, paralisando a obra e prejudicando a população moradora do entorno, principalmente no Calabetão, que teve as casas invadidas por água e lama.

      A adutora atingida é o principal equipamento de abastecimento da capital baiana, que traz água do reservatório de Pedra do Cavalo, em Cachoeira, no Recôncavo. O acidente aconteceu no dia 1º de abril, deixando mais de cem bairros  da capital baiana sem água até que uma nova rede de distribuição, de 500 metros de extensão e 1,5 metro de diâmetro, foi implantada, seis dias depois.

      De acordo com o Crea-BA, a CCR Metrô Bahia tinha conhecimento de que a adutora da Embasa passava pelo local,  diversos levantamentos haviam sido feitos e, inclusive, a mudança do sentido da adutora já estava previsto antes mesmo do rompimento da tubulação.

      Segundo o Crea-BA, a CCR tem até 10 dias  para enviar o projeto, cronograma de obras e estudos da implantação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, para que sejam avaliados pelos engenheiros do Crea-BA.

      A Embasa, empresa ligada ao governo do estado, também deve apresentar laudos técnicos sobre o rompimento. Procurada pelo CORREIO, a Embasa afirmou que não irá comentar sobre a visita e que ainda elabora documento que vai determinar as causas da perfuração da tubulação. 

      Em nota, a CCR Metrô Bahia confirma que recebeu a visita de dirigentes do Conselho e ressaltou  que “as investigações ainda estão em curso e, neste momento, não é possível fazer qualquer afirmação sobre as causas do rompimento da adutora”.

      Cadastro
      Após a visita de ontem, os engenheiros do Crea-BA afirmam que têm o objetivo de criar um cadastro atualizado do subsolo das áreas por onde passam as linhas do metrô, já que existem linhas subterrâneas de telefonia, água, esgoto, gás, fibras ópticas e energia.

      Segundo o conselheiro do Crea-BA e presidente da Associação dos Engenheiros Agrimensores da Bahia (Aseab), Alessandro Machado, o estado e o país são carentes de cadastro integrado que centralize todas as informações sobre solo e subsolo. 

      “Estamos trabalhando para que seja criado projeto de lei no sentido de organizar as informações de ocupação e ordenamento do solo, como existe em cidades desenvolvidas do Equador, França, Inglaterra, Alemanha e outros países. O objetivo é ter um cadastro atualizado que possa ser acessado para qualquer intervenção no solo e subsolo”. 

      A CCR informou aos enegnheiros que está realizando  um trabalho “criterioso” para investigar o subsolo e as galerias da Avenida Paralela, por onde passará a nova linha do metrô.

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