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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Modelo consegue capitalizar e aumenta trabalhos após fama por errar bolinha


Leandro Carneiro
 Do UOL, em São Paulo  08/09/2015 - 06h00 

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Modelo Adriana Dias Cruz, que participou de sorteio na CBF









1 / 15Divulgação
Modelo Adriana Dias Cruz, que participou de sorteio da Copa no Brasil da CBF
Adriana Dias Cruz ficou famosa no começo de agosto. Ao participar do sorteio das oitavas da Copa do Brasil, ela escolheu uma bolinha e depois colocou de volta no pote. A atitude fez com que Flamengo e Vasco ficassem frente à frente na competição e sua carreira de modelo ganhasse uma boa melhora.
 "O fato de ter recebido o título de musa gera muita curiosidade das pessoas, com isso minha vida está bem agitada. Graças a Deus só tenho a agradecer, foi algo inocente e não proposital que só veio fazer o bem e render muitos trabalhos. O número de trabalhos aumentou generosamente", disse Adriana ao UOL Esporte.
 Essa fama da "musa da bolinha" fez até com que Adriana passasse a ser reconhecida nas ruas, assim como sua irmã gêmea, Andrea.
 "Algumas pessoas me reconhecem sim, já dei até autografo. O carinho está sendo bem gratificante", afirmou. "Sim (minha irmã tem sido confundida comigo). Ela encara muito bem isso tudo e me apoia demais', completou.
Quem tem servido de apoio também é o noivo de Adriana. Nada de ter ciúmes quando o assunto é o fato de ser a "musa da bolinha".
"Meu noivo lidou bem, tem ciúmes, mas me apoia e sabe a noiva que tem, ele brinca dizendo que posso ser a musa da bolinha dos torcedores, mas que sempre vou ser a musa dele particular na vida", falou.
Questionada se toparia posar nua agora que ficou famosa, a modelo disse não ter problema com esse assunto.
"Posaria sim. Não tenho problemas com o nu se for artístico, não vejo o nu com vulgaridade , fotos bem tiradas para mim sempre foi uma arte", finalizou.
Se fez sucesso no sorteio das oitavas de final, Adriana ficou de fora do evento das quartas de final. Ela disse que já esperava isso acontecer e não fica triste.
Veja o sorteio em que Adriana devolve a bolinha

Doença faz mulher desmaiar inesperadamente e atrapalha sua vida amorosa


Do UOL, em São Paulo  08/09/2015 - 17h29 

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Reprodução/Daily Mail
A relação mais duradoura de Maggie durou três anos e meio
A relação mais duradoura de Maggie durou três anos e meio


A última vez que Maggie Saunders, 31, teve um encontro romântico, ela terminou inconsciente e deitada debaixo da mesa. Não, ela não estava drogada ou bêbada! É que, segundo o periódico britânico "Daily Mail", a mulher sofre da síndrome vasovagal --um problema cardíaco que faz com que ela desmaie inesperadamente e que a tem impedido de namorar.
Maggie soube que tinha o problema aos 19 anos. O diagnóstico é feito quando o coração desacelera os batimentos rapidamente e a oxigenação cerebral também diminui, o que faz com que a pessoa fique temporariamente inconsciente.
A mulher tem mais crises de desmaio depois de consumir certos alimentos e rir muito, o que faz com que sair para um encontro se torne uma tarefa praticamente impossível. "Pensar que a pessoa que você está saindo pode ver você desmaiar é horrível. Quando você começa a namorar, quer levar o par para jantar, mas, se eu rir demais ou comer certos alimentos, como batata, massa, ovos e refrigerantes, posso desmaiar", contou Maggie ao "Daily Mail".
Ela conta que já desmaiou em restaurantes diversas vezes, sendo que, em duas, ficou inconsciente e precisou ser deitada no chão do estabelecimento.
 "Minhas relações nunca duraram muito, mas também não quero ficar com um homem que não compreenda a minha doença. Às vezes, alguns pensam que é uma cena, mas depois percebem que é algo que não consigo controlar", falou para o jornal britânico.
"Minha relação mais longa durou três anos e meio, mas ficar comigo era um sacrifício muito grande. Eventualmente, eu me sinto amargurada por ter essa síndrome. Só queria ter alguém ao meu lado, mas preciso aceitar minha doença, antes de esperar que alguém faça o mesmo", falou ao "Daily Mail".
Ainda que a falta de um amor a incomode, Maggie tenta manter pensamento positivo, embora o problema a limite. "Gostaria de conhecer o mundo todo, frequentar um bar e não ficar com medo de desmaiar. Ainda que tenha muitas doenças piores do que a minha, sinto que a síndrome me impede de realizar meus sonhos", declarou.

Por filho americano, brasileiras viajam a Miami para dar à luz

BBC 
João Fellet
 Da BBC Brasil, em Washington  08/09/2015 - 05h31 

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BBC/Arquivo pessoal
A empresária paulistana Bianka Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro
A empresária paulistana Bianka Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro

Quando voltou de sua última viagem a Miami, a empresária paulistana Bianka Zad trouxe mais do que malas cheias. Ela carregava no colo um bebê recém-nascido.
 Ao dar à luz na Flórida, Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro.
 "Mesmo antes de saber que estava grávida, eu já queria fazer o parto lá", conta Zad, de 37 anos.
 A Constituição americana garante a cidadania automática a todas as crianças nascidas no país, inclusive se forem filhas de turistas ou imigrantes ilegais.
 A empresária viajou a Miami com um visto de turista na trigésima segunda semana de gravidez e se hospedou no apartamento que comprou há quatro anos para passar férias.
 Zad deu à luz em 22 de maio e voltou ao Brasil dois meses depois. Seu filho, Enrico, desembarcou em São Paulo com dois passaportes - o brasileiro e o americano.
 Para tirar o americano, ela teve de registrar o nascimento num cartório e levar o filho a um centro do governo. O processo todo, diz Zad, levou 20 minutos, e o passaporte chegou pelo correio em 20 dias.
 Ela afirma que não sofreu qualquer constrangimento nem teve de prestar qualquer esclarecimento às autoridades.
 Conseguir o documento brasileiro exigiu que ela fosse ao consulado e comprovasse sua nacionalidade.
'Ser mamãe em Miami'
 Para tirar os planos do papel, a empresária contratou os serviços de uma agência especializada em partos de brasileiras na cidade, a "Ser mamãe em Miami".
 O médico brasileiro Wladimir Lorentz, 46 anos, diz que resolveu fundar a agência com um sócio após descobrir serviços semelhantes para turistas russas.
 Lorentz, que trabalha como pediatra em Miami há 17 anos, começou a atender turistas brasileiras em setembro e, há duas semanas, lançou um novo site com os serviços.
 Desde então, ele diz ter sido procurado por quatro brasileiras interessadas.
 Não há leis que proíbam grávidas de viajar de avião, embora as companhias aéreas costumem exigir atestados médicos de passageiras em estado avançado de gravidez.
 Lorentz recomenda que elas consultem um obstetra antes de embarcar e façam a viagem antes de completar sete meses de gestação.
 Sua agência oferece três pacotes de partos. O natural sai por US$ 9.840 (cerca de R$ 37.800); a cesárea, US$ 11.390 (R$ 43.700); e o múltiplo (gêmeos ou mais), US$ 14.730 (R$ 56.600).
 Todos os planos incluem atendimento pré e pós-natal, até três dias de "internação hospitalar em suíte VIP" e exames básicos para a mãe e o bebê.
 "Uma grávida em São Paulo que comece o trabalho de parto na hora do rush corre o risco de dar à luz no meio do trânsito ou acabar num hospital ruim", ele diz à BBC Brasil. "Aqui não tem esse perigo".
 O diferencial de sua agência, diz Lorentz, é o atendimento em português. Seu sócio, o obstetra Ernesto Cárdenas, nasceu na Colômbia e também compreende a língua.
 Para contratar os serviços, o médico diz que a grávida pode viajar com um visto de turista, já que o documento também vale para quem recebe cuidados médicos nos Estados Unidos.
 Ele diz que seu principal desafio é convencer os brasileiros de que o serviço é legal.
'Bebês âncoras'
 Ter um filho americano não dá aos pais o direito de morar no país, explica a advogada brasileira Juliana Pechincha, que atende em Nova York. Ela diz que os filhos só podem pleitear que os pais se tornem residentes ao completar 21 anos.
 Mesmo assim, milhares de mães estrangeiras têm viajado aos Estados Unidos para dar à luz no país. A prática gerou uma polêmica na campanha à eleição presidencial de 2016.
 O pré-candidato republicano Donald Trump tem defendido acabar com a concessão automática de cidadania a filhos de estrangeiros.
 Ao comentar a posição de Trump, o também pré-candidato republicano Jeb Bush defendeu a regra atual, mas provocou a ira de muitos imigrantes ao se referir às crianças como "bebês âncoras".
 Considerada pejorativa, a expressão se refere à crença de que ter um filho nos Estados Unidos torna a deportação dos pais mais difícil.
 Bush afirmou que se referia a "casos específicos de fraudes" - cometidas, segundo ele, principalmente por asiáticos - que viajavam aos Estados Unidos para ter filhos e "tirar proveito de um conceito nobre".
 O pediatra brasileiro Wladimir Lorentz diz que a crítica não se aplica a seus serviços.
 "Seguimos rigorosamente a legislação e todos os nossos profissionais são certificados. Nossa atividade gera receitas e empregos para o país", afirma.
Turismo do enxoval
 Irene Kim foi a Miami para comprar enxoval e acabou dando à luz nos Estados Unidos
 Hoje no nono mês de gravidez, a advogada e contadora paulistana Irene Kim, de 33 anos, chegou a Miami em julho para fazer o enxoval do seu primeiro filho.
 Durante as compras, Kim diz que se sentiu mal e soube que corria o risco de ter uma coagulação se viajasse de avião antes do nascimento.
 Ela então decidiu fazer o parto na cidade e, ao descobrir que o filho ganharia a cidadania americana, passou a considerar migrar legalmente para os Estados Unidos nos próximos anos.
 "Aqui a educação é gratuita, enquanto no Brasil uma educação de qualidade consome grande parte da renda familiar", justifica.
 Outra razão para se mudar, diz Kim, é a insegurança no país.
 A empresária Bianka Zad também se prepara para se migrar legalmente para os Estados Unidos com o marido e o filho Enrico, nascido em Miami.
 Ela diz ter colocado à venda terrenos e a casa em que a família mora em Aphaville, condomínio de luxo em São Paulo, para se mudar em 2018.
 "O Brasil é um país que não tem a ordem que vemos aqui na América", ela diz.
 "Quando você vai e conhece a América, você se apaixona".

Cientistas desenvolvem teste que revela idade 'real' do corpo


James Gallagher
 07/09/2015 - 06h32 

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BBC
Cientistas britânicos afirmam ter desenvolvido uma nova forma de testar se o corpo de uma pessoa está envelhecendo bem ou mal
Cientistas britânicos afirmam ter desenvolvido uma nova forma de testar se o corpo de uma pessoa está envelhecendo bem ou mal

Cientistas britânicos afirmam ter desenvolvido uma nova forma de testar se o corpo de uma pessoa está envelhecendo bem ou mal.
 Eles dizem que o novo método pode ajudar a prever quando uma pessoa vai morrer e identificar aqueles com alto risco de demência. Pode também vir a ser útil nas áreas de medicina, aposentadoria e seguros.
 A equipe que fez o estudo, do King's College de London, disse que a "idade biológica" de uma pessoa é mais útil do que a data de nascimento.
 Mas o trabalho, apresentado na publicação Genome Biology, não dá pistas sobre como desacelerar o processo de envelhecimento.
 O teste procura uma "marca de idade" nas células do corpo ao comparar o comportamento de 150 genes.
 Ele foi desenvolvido, a princípio, comparando 54 mil marcadores de atividade de genes em pessoas saudáveis - mas, em maioria, sedentárias -, com idades entre 25 e 65 anos, e então reduzindo-as a 150.
 "Há uma marca de idade comum a todos os nossos tecidos, e isso parece ser um prognóstico para diversas coisas, incluindo longevidade e declínio cognitivo", disse Jamie Timmons, do King's College London.
 "Aparentemente, a partir dos 40 anos isso pode ser usado como indicativo de como um indivíduo está envelhecendo."
 A equipe disse que "saúde" e "idade" eram duas coisas diferentes.
 E acrescentou que algumas decisões de estilo de vida, como passar o dia no sofá, podem ser ruins para a saúde, mas não parecem afetar a velocidade do envelhecimento do corpo.
 A equipe acredita que combinar fatores de estilo de vida e idade biológica poderia dar uma imagem mais precisa das condições de saúde de uma pessoa.
Beira da morte?
Os cientistas fizeram experimentos com o teste usando um grupo de homens de 70 anos na Suécia.
 Eles identificaram quem estava envelhecendo bem e quem estava envelhecendo muito rápido e conseguiram prever quem iria morrer nos próximos anos.
 "Conseguimos de fato selecionar pessoas que quase não tinham chance de morrer e algumas que tinham quase 45% de chances de morrer", disse Timmons.
 Há planos de fazer um piloto com o teste em transplantes de órgãos no Reino Unido para ver se as pessoas que estão tecnicamente velhas, mas tem uma idade biológica jovem, ainda podem doar órgãos com segurança.
 Os pesquisadores dizem que isso também pode provocar mudanças em testes para detectar câncer, com pessoas que estão envelhecendo rapidamente tendo que passar por testes mais cedo.
 Timmons diz que o teste também será uma ferramenta útil na previsão do início da demência.
 Ele afirma que ele poderia ser combinado com outros exames para identificar pessoas com mais risco de desenvolver a doença neurodegenerativa e usá-los em testes clínicos.
 "Neste momento, precisamos de ferramentas para identificar aqueles que correrão mais risco daqui a 10, 20 anos, e acho que é aí que essa pesquisa terá impacto", disse.
Aposentadoria?
Os cientistas do King's sabem que a possibilidade de verificar sua idade biológica por ter consequências para a concessão de aposentadorias e prêmio do seguro.
 "Isso levanta várias questões, sem dúvida, e um forte debate, mas nós já somos julgados por nossa idade, então isso pode ser uma forma mais esperta de fazer isso."
 "Você pode decidir não dar muita atenção para a aposentadoria e curtir sua vida como ela é agora."
 Outros pesquisadores também consideraram o novo método promissor.
 "Esse novo teste tem grande potencial já que, com mais pesquisa, pode ajudar a melhorar o desenvolvimento e avaliação de tratamentos que prolongam a boa saúde na terceira idade", disse Neha Issar-Brown, do UK Medical Research Council.
 "Uma das maiores questões na biologia humana é como envelhecemos e como esse processo tem impacto na nossa saúde em geral e o risco de condições como Alzheimer", disse Eric Karran, do Alzheimer's Research UK.

Indiano de 21 anos cria império de hotéis depois de ficar sem teto por uma noite

BBC 
 07/09/2015 - 08h13 

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BBC
O indiano Ritesh Agarwal, que criou império de hotéis depois de ficar sem teto por uma noite 
O indiano Ritesh Agarwal, que criou império de hotéis depois de ficar sem teto por uma noite

Em uma noite, o indiano Ritesh Agarwal, à época com 18 anos, ficou trancado do lado de fora de seu apartamento em Nova Déli. Foi um incidente isolado, mas que mudaria sua vida para sempre.
 Forçado a pernoitar em um hotel, ele se deparou com uma situação que já havia vivenciado várias vezes enquanto viajava pela Índia.
 "A recepcionista estava dormindo", disse ele.
 "As tomadas não estavam funcionando no quarto, os colchões estavam rasgados, havia um vazamento no banheiro, e no final eu não conseguia pagar minha estadia com meu cartão de crédito.
 "Achava que só acontecia comigo, mas outros viajantes relataram o mesmo problema. Por que a Índia não pode ter um bom padrão de quartos de hotel por um preço razoável?"
 Quatro anos depois, aos 21 anos, Agarwal é fundador e CEO da Oyo Rooms _ uma rede de 2,2 mil hotéis operando em 100 cidades na Índia _ com um faturamento mensal estimado em US$ 3,5 milhões (R$ 13,5 milhões) e 1,5 mil empregados.
 A empresa trabalha com franquia oferecida a hotéis já existentes. Ela melhora as instalações, treina funcionários, e, em seguida, os locais recebem a marca da companhia, que, por sua vez, ganha um porcentual das receitas.
 O proprietário do hotel se beneficia de uma alta taxa de ocupação, graças à força da marca de Oyo.
 E como parte do negócio, Agarwal também desenvolveu um aplicativo que os hóspedes podem usar para reservar quartos, obter as direções dos hotéis, e, uma vez neles, solicitar serviço de quarto.
Caminho tortuoso
Apesar do rápido crescimento, ele diz que os primeiros dias foram "extremamente difíceis".
 "No início, ninguém acreditava que meu negócio seria rentável", afirma o jovem indiano.
 Mas algumas pessoas acreditaram nele. Tudo começou quando Agarwal foi agraciado com a Thiel Fellowship ? um programa patrocinado pelo cocriador do PayPal e investidor do Facebook Peter Thiel que remunera 20 jovens todos os anos para parar de estudar e montar seu próprio negócio.
 Agarwal usou o dinheiro da bolsa para dar o pontapé inicial em sua empresa.
 A empresa foi lançada em junho de 2013 com apenas US$ 900 (R$ 3,5 mil) por mês, trabalhando com um hotel em Gurgaon, próximo à Nova Déli.
 "Eu era o diretor, engenheiro, recepcionista nesse hotel e também fazia entregas nos quartos", disse Agarwal. "À noite, eu escrevia códigos para desenvolver o aplicativo e melhorar o site. Mas ao mesmo tempo eu estava montando grandes equipes porque sabia que o negócio tinha futuro".
 Mas a única forma dele atrair investidores era mostrar a baixa qualidade dos hotéis de baixo custo da Índia.
 "Eu levei o nosso primeiro investidor ao hotel que desenvolvemos e a outros hotéis onde havia muitos problemas. Ele sentiu confiança e ficou mais à vontade para investir em algo que sabia que faria diferença", lembra Agarwal.
 Agora o negócio cresceu, e a captação de dinheiro junto a investidores ficou mais fácil. Recentemente, a companhia recebeu um empréstimo de US$ 100 milhões (R$ 385 milhões) do banco japonês Softbank.
 No entanto, quando abriu a empresa, Agarwal diz que muitas pessoas acharam que ele era louco. "Quando você pensa em coisas loucas, mais realizáveis elas se tornam", diz ele.
 O percurso do estudante que largou a faculdade para dono de seu próprio negócio pode parecer agora natural, mas Agarwal diz que abrir uma empresa aos 17 anos não foi fácil. Ele afirma que coisas normais como abrir uma conta no banco ou contratar funcionários eram um desafio. Além disso, muitas pessoas aproveitaram sua pouca idade para levar vantagem, acrescenta o jovem indiano.
 "Houve casos de pessoas que se aproveitaram de mim apenas para alcançar seus objetivos de curto prazo. Mas eu também conheci pessoas muito boas e as experiências que tive com elas superaram os outros problemas pelos quais passei".
Jovem e ambicioso
Agarwal diz que sempre foi ambicioso, desde quando era pequeno.
 Ele cresceu em Rayagada, uma pequena cidade no Estado de Orissa, no leste da Índia, e começou a escrever códigos para o computador quando tinha oito anos.
 "Usava os livros do meu irmão, e era a primeira vez que via coisas acontecendo no meu computador, por causa do meu trabalho. Foi quando eu senti pela primeira vez a empolgação de criar algo do zero e desde então nunca mais parei."
 Naquela época, Agarwal tinha apenas 13 anos e começava a ajudar os moradores de sua cidade a desenhar páginas de internet.
 Ele também escreveu um livro sobre faculdades de engenharia na Índia quando tinha 17 anos. O objetivo era ajudar aos estudantes escolher o melhor curso e universidade no país.
 Agora a ambição de Agarwal se reflete em seus planos para a companhia, que ele quer expandir para o exterior.
 Ele diz esperar criar a maior rede de quartos de hotéis do mundo.
 Mas Agarwal afirma que não será tarefa fácil, especialmente a de empregar as pessoas certas em um momento em que a companhia vem crescendo muito rápido.
Novo foco
Atualmente, Ritesh é o funcionário mais jovem de sua própria companhia.
 Seu foco atual é realizar melhorias nos hotéis com base na opinião dos hóspedes. Além disso, ele diz estar otimista para expandir a companhia na própria Índia, argumentando que o maior número de smartphones e a penetração da internet oferecem "imenso potencial".
 O conselho de Agarwal a quem quiser seguir seus passos é "começar cedo".
 "Comece muito rápido e se você fracassar, vai aprender com os erros. Assim, as chances de sucesso vão aumentar numa próxima empreitada", diz ele.

Governo avalia aumentar tributos que não precisam passar pelo Congresso


Em Brasília  07/09/2015 - 19h08 

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Diante da dificuldade de fechar as contas de 2016 sem a recriação da CPMF, a área econômica já admite a possibilidade de recorrer à elevação das alíquotas de tributos que não precisam de aprovação do Congresso Nacional, como Cide, IPI e IOF, para tentar reduzir o rombo no Orçamento da União.
Esses tributos dependem apenas da "caneta" da presidente da República e são utilizados como instrumento regulatório de política econômica para enfrentar determinadas situações conjunturais da economia. Não há necessidade de aprovação de mudança legal pelos deputados e senadores. As mudanças na alíquota podem ser feitas por meio de decreto presidencial.
Há consenso no governo sobre a necessidade de elevação da carga tributária. Caberá agora à presidente Dilma Rousseff decidir sobre o tributo com menor efeito colateral na economia ou um "mix" de alta das alíquotas de todos eles.
Os estudos mais avançados no Ministério da Fazenda são o que envolvem a alta da Cide-Combustíveis, segundo fontes. Um aumento da Cide dos atuais R$ 0,22 por litro para algo em torno de R$ 0,60 representaria uma arrecadação extra para a União de cerca de R$ 12 bilhões. O aumento menor para R$ 0,40 é outra opção em estudo. A dificuldade para o Ministério da Fazenda é calibrar a alíquota sem fazer um estrago gigantesco na inflação.
Uma fonte da equipe econômica reconheceu, no entanto, que nenhum dos tributos que podem ser elevados pela presidente tem capacidade sozinho de garantir uma arrecadação em torno de R$ 64 bilhões, que é tamanho do rombo que o governo precisa cobrir no Orçamento de 2016 para fechar as contas com superávit de R$ 34,4 bilhões e, junto com resultado previsto dos Estados e municípios de R$ 9,4 bilhões, fechar o ano dentro da meta de 0,7% Produto Interno Bruto (PIB).
A defesa do compromisso de cumprimento da meta de 0,7% foi assumida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, nas reuniões internas do G-20, na Turquia. Um recuo nesse compromisso pela presidente Dilma comprometerá de vez a permanência do ministro Levy no governo. O governo tem um prazo de um mês para enviar ao Congresso um adendo à proposta de Orçamento.
Ainda assim o governo dependerá de mudanças que terão ser feitas pelo Congresso. Uma das propostas também em estudo é a criação de uma alíquota mais alta do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para atingir os mais ricos. Hoje, a alíquota mais alta é de 27,5%. Cálculos indicam que a elevação da alíquota para 35% poderia render mais R$ 7 bilhões. Também há medidas em estudo para a tributação de lucros e dividendos recebidos de empresas e o fim do benefício de Juros de Capital Próprio (JCP) para as grandes empresas.
O espaço de cortes de despesas no curto prazo permanece muito restrito. Nas despesas discricionárias (as não obrigatórias) o máximo que poderá ser cortado é de cerca de R$ 2 bilhões, mesmo assim com grande prejuízo para a administração da máquina e dos programas de governo. A previsão de gastos de R$ 250,4 bilhões com as despesas discricionárias incluída na proposta de Orçamento de 2016 é em nível semelhante ao que foi pago em 2012, o que na avaliação de um integrante da equipe econômica mostra o tamanho do esforço do governo na redução dos gastos.
Mesmo essas despesas não podem ser totalmente cortadas. Desse total, R$ 90 bilhões de gastos da União e R$ 17 bilhões da Educação obedecem limites constitucionais. No grupo de despesas discricionárias, também estão os recursos para o programa Bolsa Família (R$ 30 bilhões), bolsas de estudo, pagamentos de terceirizados, compras para a reforma agrária, seguro agrícola, contribuição para creches e transferências para penitenciárias.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Como saber se você é viciado em tecnologia e 4 formas de combater

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Você passa a maior parte do seu dia em frente a uma tela de laptop, tablet ou celular? Mesmo na hora de dormir?
"Então, você vive em modo de sobrevivência. O seu sistema nervoso simpático está funcionando em ritmo forçado. Suponho que você se sinta arrasado à tarde, o que significa que o seu organismo está atuando à base da adrenalina, noradrenalina e cortisol", explica a médica Nerina Ramlakhan, especialista em manejo de energia e técnicas para dormir do hospital de Nightingale, em Londres.

Esta, disse Ramlakhan ao site em espanhol da BBC, BBC Mundo, é a descrição de um viciado em tecnologia. 

O perfil do paciente

O perfil dos viciados costuma ter características que se repetem: perfeccionismo, tendência a controlar tudo e bruxismo.

Pesquisadores alertam que a memória de certos pacientes está diminuindo, diante do excesso de atividades ao mesmo tempo

"Elas costumam ter um tipo de personalidade: são pessoas automotivadas, competitivas, agressivas e sentem uma necessidade imperiosa de realizar coisas", disse Ramlakhan.

"Para pessoas com estes traços, é muito difícil se desconectar. Não conseguem relaxar e, quando o fazem, se sentem rapidamente exaustos."

"Até quando veem televisão usam várias telas. Têm um nível de hiperatividade que é produto do medo de não estar no controle."

Por isso, o simples ato de passar páginas no celular cria uma sensação de gratificação, semelhante à que se sente ao degustar uma comida predileta, fazer algo que nos diverte ou mesmo praticar sexo.

Embora muitos se vangloriem de serem capazes de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, o chamado multitasking, segundo a psicóloga Catherine Steiner-Adair é um perigo, principalmente para crianças.

"Vivemos uma diminuição da memória. Não estão desenvolvendo esta parte do cérebro, que é um músculo que necessita de exercícios focados em uma só atividade", disse a psicóloga. 

Os diagnóstico

Para Ramlakhan, nestes casos, as pessoas adquirem o padrão clássico do ciclo da fadiga.

Nesta situação, a pessoa só consegue se ativar ao receber doses contínuas de dopamina, um hormônio liberado no cérebro pelo hipotálamo. A consequência é maior motivação, aumento dos batimentos cardíacos, melhor humor, maior capacidade de processar informação e mais sono.

Em outras palavras, o vício em tecnologia transforma a pessoa em viciada em dopamina.

"Os pacientes vão para a cama e não conseguem dormir. E quando conseguem, acordam cansados. As pessoas me dizem que simplesmente não conseguem 'desligar o cérebro'", afirm Ramlakhan.

A esta altura, pode-se dizer que a mente da pessoa está "fundida", após tantas horas conectada a dispositivos eletrônicos - seja por trabalho ou prazer.

A receita médica

Para a especialista Ramlakhan, o vício tem que ser atacado por vários ângulos. Ela recomenda quatro ações simples:

Criar o "entardecer eletrônico" diário: quando a hora de dormir se aproximar, afaste-se de todos os dispositivos tecnológicos e, por exemplo, leia um livro (que não seja eletrônico).Mantenha o relógio afastado durante a noite, de forma que não seja possível saber que horas são, para que o passar do tempo não provoque ansiedade.Não usar o smartphone como despertador. Recarregue-se com energia saudável: tome café da manhã, ainda que leve, na primeira meia hora após se levantar e antes de tomar qualquer bebida com cafeína.Mantenha-se hidratado: tome pelo menos dois litros de água por dia.Como prevenir

Um estudo recente da universidade London School of Economics indica que as escolas em que os alunos são proibidos de usar telefones celulares têm resultados melhorados em mais de 6%.

A filosofia da escola Steiner-Waldorf desestimula abertamente o uso de dispositivos para crianças menores de 12 anos.

Especialistas britânicos recomendam um máximo de duas horas diárias diante das telas para promover a atividade física

A organização NICE, dedicada à conscientização de hábitos saudáveis no Reino Unido, recomenda um limite de duas horas diárias em frente a dispositivos, de forma a incentivar as atividades físicas. Curiosamente, o problema parece ser mais agudo para a geração que se lembra da vida antes do advento da internet. Para eles, a tecnologia parece exercer uma atração irresistível, segundo Ramlakhan.

Ela diz que tem uma filha de 11 anos que se cansou do Facebook, enquanto o filho de 4 anos não pensa duas vezes antes de desligar todos os dispositivos eletrônicos da casa.

"As novas gerações serão mais sagazes. Nós, entretanto, ainda estamos na fase de fascínio com a tecnologia, ainda estamos empolgados."

Enquanto isso acontece, ela diz que é preciso lutar diariamente para recuperar o terreno do sono e das atividades físicas na nossa rotina.

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