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domingo, 4 de outubro de 2015

BRINCANDO COM O PERIGO; A MORTE DO LAVRADOR

Aconteceu no Maranhão...
Um grupo de pessoas trabalhavam na capina (limpeza) de uma lavoura na zona rural. Quando então um jovem deu notícia de uma cascavel(serpente altamente peçonhenta), que estava escondida em uma moita(arbusto), logo um homem mais velho e experiente, tomou a frente para matar e retirar do local a ameaça. Mas o homem por algum motivo resolveu com jeitinho, pegar a serpente viva com as mãos, e conseguiu. Segurando abaixo da cabeça, colado à mandíbula do animal. 
As pessoas à volta temiam o perigo daquela "brincadeira", e houve até conselhos para que o homem não fizesse aquilo, de modo que foi em vão. O homem continuava segurando, e em um certo momento a cobra começou a se contorcer a assim, aos poucos, se auto suspendendo a cabeça, e no tempo certo, com a cabeça elevada, virou-se e fincou suas presas venenosas na mão do homem, que se espantou e jogou o animal no chão. 

Aconteceu o que todos temiam, o homem foi picado!

 Enfurecido com a situação, o homem pisotiou a serpente até que a mesma morresse. Ignorando o episódio o homem até que tentou retomar o trabalho, mas teve que se encostar, pois já não enxergava como antes; estava ficando cego. Imediatamente ele foi recolhido e levado afim de lhe prestarem socorro. Mas algum tempo depois, o homem não resistiu e veio a óbito. Fato que entristeceu bastante os que o acompanhavam. 


Muitas pessoas vivem historias semelhantes à desse personagem que resolveu "brincar" com o perigo. São pessoas que também ignoram as consequências e seguem em caminhos que sem saber, levam à morte.
 A bíblia diz em Provérbios 16:25: Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte.
 A serpente representa o diabo e este, representa a morte. Porque ele veio pra matar, roubar e destruir. 
Muitos vivem em suas dissoluções e práticas do pecado, não sabendo estes que estão brincando com o perigo, que trará consequências de morte. 
Mas a boa notícia é que em segunda crônicas 7:14 diz: E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. E existe alguém, O Salvador Jesus Cristo. Ele diz: Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 

Autor: Aldo Santos
Fonte: blog O guarda de Israel

Pesquisa aponta que nº de católicos está em queda na América Latina

Atualizado em 13/11/2014 06h51

Pesquisa aponta que nº de católicos está em queda na América Latina

Redução no contingente de fiéis ocorreu apesar da popularidade do Papa.
Segundo pesquisa, apenas 69% dos adultos da região se dizem católicos.

Da France Presse
O Papa Francisco faz gesto para a multidão ao chegar à audiência geral semanal na Praça São Pedro, no Vaticano, na quarta-feira (12) (Foto: Reuters/Tony Gentile)O Papa Francisco faz gesto para a multidão ao
chegar à audiência geral semanal na Praça São
Pedro, no Vaticano, na quarta-feira (12) (Foto:
Reuters/Tony Gentile)
O Papa Francisco tem uma imagem extremamente positiva na América Latina, mas isto não impede a contínua queda do número de adultos que se declaram católicos, de acordo com uma pesquisa realizada em 18 países.
O estudo do instituto PEW Research mostra que atualmente apenas 69% dos adultos se identificam como católicos na região.
A América Latina possui mais de 425 milhões de católicos, que representam quase 40% da população católica do planeta, mas o número de fiéis que procuram outra denominação religiosa aumenta de maneira sustentada, em sua maioria para denominações protestantes.
A pesquisa PEW revela que 84% dos latino-americanos adultos afirmam que foram criados dentro do catolicismo. Como 69% deles professam a religião, a dedução é de que 15% procuraram outras igrejas.
No sentido contrário, segundo o estudo, 9% dos latino-americanos afirmam que foram criados como protestantes, mas na idade adulta 19% deles se reconhecem em uma de suas denominações, o que ressalta a transição religiosa.
"Em cada país pesquisado, a Igreja Católica registra perdas por causa da mudança religiosa, já que muitos latino-americanos se uniram a igrejas protestantes evangélicas ou simplesmente rejeitaram uma religião organizada", destacou o instituto.
Neste quadro, aproximadamente um em cada quatro nicaraguenses, um em cada cinco brasileiros e um em cada sete venezuelanos se declaram como ex-católicos.
Estas pessoas deixaram o catolicismo e se voltaram para uma série de denominações e igrejas independentes que, em geral, são consideradas protestantes.
O estudo considera protestantes os batistas, adventistas, metodistas, luteranos e presbiterianos, assim como as igrejas pentecostais. Estas últimas reúnem quase metade dos fiéis, com a igreja Assembleia de Deus como a mais citada.
Na Colômbia, por exemplo, 74% dos declarados protestantes afirmam que foram criados como católicos.
Questionadas sobre as razões da mudança da Igreja Católica para uma denominação protestante ou evangélica, muitas pessoa citaram a "busca de uma conexão pessoal com Deus" (81%) ou a preferência por um tipo de ritual em sua nova igreja (69%).
O PEW destacou que, em geral, a América Latina abraçou o Papa Francisco (o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, um jesuíta), que tem uma imagem muito favorável, que em seu país natal chega a 91% dos entrevistadoss.
"Mas Francisco não impressiona a todos por igual", afirma o estudo. Entre o contingente dos declarados ex-católicos, quase metade expressa apoio ao pontífice ou considera seu papado uma mudança para a Igreja Católica.
Na Argentina, por exemplo, 91% dos adultos têm opinião favorável a Francisco, contra 3% que apresentam uma visão negativa. Na Guatemala, porém, o papa tem 54% de opiniões favoráveis e 17% contrárias, com 28% de pessoas sem uma opinião formada.

Chega a 96 o número de mortos em deslizamento de terra na Guatemala

Mais de 300 pessoas seguem desaparecidas após soterramento de casas.
Cerca de 125 residências foram soterradas.

Da France Presse
Equipes de resgate retiram vítimas dos escombros neste sábado após deslizamento de terra na Guatemala (Foto: Jose Cabezas/Reuters)Equipes de resgate retiram vítimas dos escombros neste sábado após deslizamento de terra na Guatemala (Foto: Jose Cabezas/Reuters)
O número de mortos por causa do deslizamento de terra que atingiu uma localidade na periferia da capital guatemalteca subiu para 96, e 300 pessoas continuam desaparecidas depois que 125 residência foram soterradas.
A fonte informou ainda que outras 2.500 pessoas foram evacuadas e que as tarefas de resgate foram retomadas neste domingo na esperança de encontrar sobreviventes na tragédia em Santa Catarina Pinula.
"O balanço mais recente dá conta de 96 corpos resgatados, e o número de desaparecidos se mantém em 300", informou à AFP Julio Sánchez, do Corpo de Bombeiros Vuluntários e porta-voz do posto de comando de resgate.
Já o porta-voz do Corpo de Bombeiros Departamentais, Cecilio Chacaj, lamentou que as possibilidades de encontrar sobreviventes são cada vez mais escassas porque as 72 horas de praxe em que pessoas soterradas podem ser achadas com vida estão por chegar a seu fim.
Em função dos odores fortes e das aves de rapina que já começam a sobrevoar o local, as próximas horas serão determinantes para decidir se os trabalhos de resgate prosseguirão ou serão suspensos.
Um grupo de especialistas do México, apoiado por dez cães treinados na busca de pessoas soterradas, se uniram à operação de resgate.
Enquanto isso, prosseguem os enterros dos corpos resgatados no cemitério da localidade.
Entre as vítimas, figuram mais de 20 crianças e adolescentes.
Neste domingo, o papa Francisco expressou sua solidariedade para com as vítimas dessa tragédia na Guatemala.
O deslizamento surpreendeu a todos durante a noite de quinta nesta zona declarada de alto risco por estar próxima a um morro e a um rio.
"Somos um belo país, mas infelizmente somos muito vulneráveis a esse tipo de catástrofe", lamentou o presidente Maldonado.
De acordo com autoridades da Conred, em várias ocasiões, recomendou-se transferir as famílias para um outro local pelo risco de desmoronamentos.
Um dos últimos relatórios, emitido pela entidade em novembro passado, afirmou que deveriam ser aplicadas medidas para prevenir algum desastre de maneira imediata.
Após a tragédia, meios de comunicação, instituições públicas e grupos por meio de redes sociais começaram a arrecadar água, alimentos e cobertores para os desabrigados.
A temporada de chuvas que começou em maio e se prolonga até novembro já havia deixado oito pessoas mortas antes da tragédia em Santa Catarina Pinula, segundo dados oficiais.
Em 2014, a temporada chuvosa causou 29 mortos, dois desaparecidos, 25 feridos, 655.201 afetados e 9.061 casas com danos, detalharam as autoridades da Defesa Civil.
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Médicos Sem Fronteiras deixam Kunduz após bombardeio a hospital

Ataque aéreo matou 22 pessoas, entre pacientes e funcionários.
Fechamento de hospital terá graves consequências para a população civil.

Da France Presse
Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado  (Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras )Pessoas são vistas em hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão, logo após bombardeio atingir o local neste sábado (Foto: Divulgação/Médicos Sem Fronteiras )
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou neste domingo (4) a retirada de todo seu pessoal de Kunduz, um dia depois que um bombardeio, supostamente americano matou 22 pessoas, entre pacientes e funcionários, no hospital que a ONG gerenciava na cidade afegã.
O fechamento deste centro terá graves consequências para a população civil, encurralada pelos combates entre o exército afegão e os rebeldes talibãs para assumir o controle da cidade.
"O hospital da MSF já não pode continuar funcionando. Os pacientes em estado crítico foram transferidos para outros estabelecimentos. Nenhum funcionário da MSF está mais no hospital", informou Kate Stegeman, porta-voz da organização no Afeganistão.
"Neste momento, não sei dizer se o centro de traumatologia de Kunduz voltará a abrir", enfatizou.
O MSF pediu neste domingo que um órgão internacional independente investigue o ataque aéreo. Uma autoridade disse que o grupo não pode confiar em uma investigação do exército norte-americano.
"Sobre a clara presunção de que um crime de guerra foi cometido, o MSF demanda que uma completa e transparente investigação sobre o evento seja conduzida por um órgão internacional independente", disse o diretor geral do MSF Christopher Stokes em comunicado.
"Depender apenas de uma investigação interna por uma parte do conflito seria totalmente insuficiente", acrescentou ele no comunicado.
O MSF, que não especificou qual órgão internacional seria aceitável.

Obama lamenta
Na véspera, o presidente Barack Obama prometeu uma investigação exaustiva sobre o bombardeio contra o da MSF.
Obama apresentou suas "profundas condolências" depois do ataque no sábado, em que morreram empregados da MSF e pacientes, incluindo três crianças, mas afirmou que vai esperar pelos resultados da investigação antes de emitir um juízo definitivo sobre as circunstâncias da tragédia.
O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo perto do hospital, em uma tentativa de subjugar os insurgentes do Talibã que estavam atirando diretamente contra as forças dos EUA.
Em Cabul, o Ministério da Defesa disse que os combatentes do Talibã atacaram o hospital e eles estavam usando o edifício como "escudo humano".
Mas o Médicos Sem Fronteira nega essa versão.
"Os portões do complexo hospitalar são fechados toda noite, então nenhum dos presentes era estranho na equipe do hospital...", afirmou a organização.
"Em todo caso, bombardear um hospital em plena operação nunca pode ser uma medida justificada", acrescentou.
Estado de choque
O ataque deixou o prédio em chamas e dezenas de pessoas gravemente feridas. Fotografias publicadas pela MSF mostram funcionários da ONG em estado de choque.
Segundo a MSF, o bombardeio prosseguiu por mais de 30 minutos depois que a ONG avisou aos exércitos americano e afegão que estava sendo atingida por projéteis.
No momento do bombardeio, 105 pacientes e pessoal sanitário e mais de 80 funcionários internacionais e locais se encontravam no hospital.
Hospital dos Médicos Sem Fronteiras em chamas em Kunduz, no Afeganistão  (Foto: Médicos Sem Fronteiras / AP)Hospital dos Médicos Sem Fronteiras em chamas em Kunduz, no Afeganistão (Foto: Médicos Sem Fronteiras / AP)
O alto comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas, Zeid Ra'ad Al Hussein, pediu uma investigação completa e transparente dos fatos, e assinalou que, diante de uma corte de Justiça, "o bombardeio a um hospital pode ser considerado crime de guerra".
"Este fato é totalmente trágico, indesculpável e, inclusive, criminoso", acrescentou Zeid em um comunicado.
O secretário de Defesa americano, Ashton Carter, afirmou que foi aberta uma "investigação exaustiva" do bombardeio, mas não informou se o ataque foi realizado pelas forças americanas.
Carter assinalou que "as forças americanas, em apoio às forças de segurança afegãs, operam perto do local, assim como os talibãs".
O Ministério da Defesa afegão lamentou o ataque, mas informou que "um grupo de terroristas armados vinha usando o prédio do hospital como posição para atingir forças afegãs e civis".
"As forças americanas realizavam um ataque aéreo em Kunduz contra pessoas pessoas que ameaçavam as forças da coalizão, o que pode ter provocado danos colaterais em um centro médico nas proximidades do alvo", declarou à AFP o coronel Brian Tribus, porta-voz da missão da Otan no Afeganistão.
O centro de traumatologia da MSF em Kunduz é a única instalação médica na região que pode tratar lesões graves.
Kunduz está mergulhada numa crise humanitária, com milhares de civis encurralados pelo fogo cruzados das duas forças, as tropas do governo e os rebeldes talibãs.
No momento, não se conhece com exatidão o número de vítimas dos combates travados naquela localidade, mas autoridades disseram ontem que ao menos 60 pessoas morreram e 400 ficaram feridas.
Em um comunicado, os talibãs acusaram "as forças americanas bárbaras" de terem realizado o ataque contra o hospital "de forma deliberada, matando e ferindo dezenas de médicos, enfermeiras e pacientes".
Desde que foram expulsos do poder, em 2001, por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, os talibãs concentram seus ataques em seus redutos do sul.
Mas no últimos meses, reforçaram suas posições na zona de Kunduz, uma cidade estratégica na rota para o Tadjiquistão.
O Exército assegurou ter recuperado o controle de Kunduz, o que está longe de significar uma vitória a longo prazo de Cabul contra os talibãs.
Durante três dias de ocupação, muitos moradores fugiram, e a possibilidade de retorno ao regime fundamentalista dos talibãs (1996-2001) assustou especialmente as mulheres.
A breve tomada de Kunduz, de 300 mil habitantes, constituiu o primeiro grande êxito do novo líder dos talibãs, o mulá Akhtar Mansur, nomeado após o anúncio, em julho, da morte de seu antecessor, o mulá Omar. A designação provocou divisões internas no grupo.

A ilha onde grande parte das pessoas só vê em preto e branco

Um tsunami devastou Pingelap em 1780 e descendentes de rei sobrevivente herdaram problema.

Michael MosleyDa BBC*
 Muitos moradores de Pingelap, além de não enxergarem cores, também têm pouca tolerância à luz do sol  (Foto: BBC)Muitos moradores de Pingelap, além de não enxergarem cores, também têm pouca tolerância à luz do sol (Foto: BBC)
Muitas pessoas tem alguma deficiência de enxergar cores, mas existe uma ilha, Pingelap, na Micronésia, no sul do Oceano Pacífico, na qual uma em cada dez pessoas enxerga apenas em preto e branco.
Casos de pessoas daltônicas que realmente não conseguem enxergar cores são raros.
Mesmo uma pessoa com alto grau de daltonismo ainda pode ser capaz de diferenciar até 20 tonalidades. Uma pessoa considerada normal pode enxergar cerca de cem tonalidades diferentes.
No fundo de nossos olhos, na retina, existem células chamadas cones e bastonetes, sensíveis à luz. Estas células começam a se desenvolver ainda quando o bebê está no útero e, no momento em que o feto chega a 28 semanas de idade, pode enxergar normalmente, mesmo na escuridão do útero.
Inicialmente enxergamos apenas em preto e branco, mas logo os cones evoluem, ficando prontos para um mundo colorido. Proteínas sensíveis à luz convertem vermelho, verde e azul (os componentes separados da luz que entram em nossos olhos) em impulsos nervosos.
Estes impulsos são enviados para o cérebro e interpretados como uma imagem colorida.
Mas, se estas proteínas não funcionam de forma adequada, a pessoa acaba enxergando em preto e branco para o resto da vida.
 Em Pingelap, 10% da população só consegue enxergar em preto e branco  (Foto: BBC)Em Pingelap, 10% da população só consegue enxergar em preto e branco (Foto: BBC)
Homens, mulheres e a ilha de Pingelap
Israel Abramov, professor de psicologia do Brooklyn College, nos Estados Unidos, fez uma série de testes em um grupo de jovens adultos e descobriu diferenças sutis na forma como homens e mulheres percebem as cores. Homens não são tão bons como as mulheres para distinguir entre tons de azul, verde e amarelo.
No entanto, por pior que sejam os homens, nenhum deles chega perto da condição que afeta parte dos moradores da ilha de Pingelap, um atol minúsculo no oceano Pacífico: eles não enxergam cores.
A ilha é um lugar muito bonito, mas com uma espécie de maldição genética. É conhecida como a Ilha dos Daltônicos por causa do número alto de pessoas que moram nesta ilha remota e só conseguem enxergar em preto e branco.
Não conseguir enxergar as cores já é ruim. Mas um dos moradores da ilha, Herrol, um pescador, também tem dificuldade para enxergar quando o sol está forte. Tudo o que ele vê é uma imagem sem detalhes, dolorosamente clara, como uma foto em preto e branco que foi ampliada de forma errada, com excesso de exposição.
 Para o pescador Herrol, é difícil sair de casa para trabalhar debaixo do sol: ele não consegue enxergar direito  (Foto: BBC)Para o pescador Herrol, é difícil sair de casa para trabalhar debaixo do sol: ele não consegue enxergar direito (Foto: BBC)
"Acho difícil sair de casa no sol, pois quando está ensolarado, não consigo enxergar para fazer meu trabalho", disse Herrol.
Outro problema é que é difícil cozinhar em preto e banco. Uma teoria para explicar a razão pela qual nossos ancestrais remotos terem evoluído a visão das cores é que, com esta ferramenta, é possível diferenciar a comida que estava boa da que não estava.
Mas, se é tão raro não conseguir enxergar nenhuma cor, qual é a razão de 10% da população de Pingelap estar condenada a viver em um mundo totalmente preto e branco?
Tsunami
Sabemos que, em 1780, a população de Pingelap quase foi extinta devido a um tsunami. Apenas cerca de 20 pessoas sobreviveram - uma delas era o rei.
Acredita-se que ele tinha um problema genético que causa o daltonismo e passou este problema para os muitos descendentes que teve.
A distância da ilha de qualquer outro local e uma religião que desestimula o casamento com pessoas de fora de Pingelap manteve a diversidade genética do local relativamente restrita e permitiu que a mutação sobrevivesse por séculos.
 Em 1780, Pingelap foi atingida por um tsunami que dizimou a maior parte de sua população  (Foto: BBC)Em 1780, Pingelap foi atingida por um tsunami que dizimou a maior parte de sua população (Foto: BBC)
Apesar de todo o problema causado pela mutação, existe uma vantagem. Quando chega a noite, Herrol fica à vontade: ele pode enxergar muito bem no escuro.
Ninguém sabe a razão, mas pode ser que a parte do cérebro de Herrol que normalmente interpreta a luz brilhante do dia use uma força maior de processamento para sua visão em preto e branco durante a noite.
Então, quando escurece, Herrol e os amigos entram nos barcos e vão pescar. Eles colocam tochas nos barcos para atrair os peixes-voadores.
"Este tipo de pesca é divertida, principalmente se pescamos muito. Minha família está esperando peixe fresco. Não podemos simplesmente ir ao mercado e comprar comida. Então, mesmo sendo um trabalho pesado, nós gostamos", disse Herrol.
*médico e jornalista. A reportagem foi feita para a série 'Countdown to Life', do canal BBC Two , que analisa como nos desenvolvemos no útero e como essas mudanças, normais e anormais, têm impacto na vida futura.
 Depois do fim do dia, quando não há mais sol, os pescadores trabalham em Pingelap  (Foto: BBC)Depois do fim do dia, quando não há mais sol, os pescadores trabalham em Pingelap (Foto: BBC)

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