Mais de 300 pessoas seguem desaparecidas após soterramento de casas.
Cerca de 125 residências foram soterradas.
O número de mortos por causa do deslizamento de terra que atingiu uma localidade na periferia da capital guatemalteca subiu para 96, e 300 pessoas continuam desaparecidas depois que 125 residência foram soterradas.
A fonte informou ainda que outras 2.500 pessoas foram evacuadas e que as tarefas de resgate foram retomadas neste domingo na esperança de encontrar sobreviventes na tragédia em Santa Catarina Pinula.
"O balanço mais recente dá conta de 96 corpos resgatados, e o número de desaparecidos se mantém em 300", informou à AFP Julio Sánchez, do Corpo de Bombeiros Vuluntários e porta-voz do posto de comando de resgate.
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Já o porta-voz do Corpo de Bombeiros Departamentais, Cecilio Chacaj, lamentou que as possibilidades de encontrar sobreviventes são cada vez mais escassas porque as 72 horas de praxe em que pessoas soterradas podem ser achadas com vida estão por chegar a seu fim.
Em função dos odores fortes e das aves de rapina que já começam a sobrevoar o local, as próximas horas serão determinantes para decidir se os trabalhos de resgate prosseguirão ou serão suspensos.
Um grupo de especialistas do México, apoiado por dez cães treinados na busca de pessoas soterradas, se uniram à operação de resgate.
Enquanto isso, prosseguem os enterros dos corpos resgatados no cemitério da localidade.
Entre as vítimas, figuram mais de 20 crianças e adolescentes.
Neste domingo, o papa Francisco expressou sua solidariedade para com as vítimas dessa tragédia na Guatemala.
O deslizamento surpreendeu a todos durante a noite de quinta nesta zona declarada de alto risco por estar próxima a um morro e a um rio.
"Somos um belo país, mas infelizmente somos muito vulneráveis a esse tipo de catástrofe", lamentou o presidente Maldonado.
De acordo com autoridades da Conred, em várias ocasiões, recomendou-se transferir as famílias para um outro local pelo risco de desmoronamentos.
Um dos últimos relatórios, emitido pela entidade em novembro passado, afirmou que deveriam ser aplicadas medidas para prevenir algum desastre de maneira imediata.
Após a tragédia, meios de comunicação, instituições públicas e grupos por meio de redes sociais começaram a arrecadar água, alimentos e cobertores para os desabrigados.
A temporada de chuvas que começou em maio e se prolonga até novembro já havia deixado oito pessoas mortas antes da tragédia em Santa Catarina Pinula, segundo dados oficiais.
Em 2014, a temporada chuvosa causou 29 mortos, dois desaparecidos, 25 feridos, 655.201 afetados e 9.061 casas com danos, detalharam as autoridades da Defesa Civil.
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