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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Alckmin suspende reorganização em 2016 e promete diálogo nas escolas

'Vamos dialogar, escola por escola', disse o governador.
Ele citou frase do Papa sobre 'indiferença egoísta' e 'protesto violento'.

Do G1 São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que o governo irá dialogar com pais e alunos no ano que vem a respeito da reorganização da rede de ensino do estado. Nesta sexta-feira (4), o tucano decidiu suspender a reestruturação que previa o fechamento de escolas e a afetaria mais de 300 mil alunos. Ele acrescentou que os alunos permanecerão em suas unidades.
"Entendemos que devemos aprofundar o diálogo. Isso fecha um ciclo que permite a gente ajudar no ensino infantil. Vamos dialogar escola por escola", disse o governador. "O ano de 2016, que seria o ano de implantação, será o ano de aprofundar o diálogo. Alunos vão continuar na escola que já estudam, não haverá mudança."
O governo afirmava que o ensino iria melhorar. Os alunos, porém, contestaram. Em protesto, eles passaram a ocupar, desde 9 de novembro, escolas em todo o estado. Nesta sexta, 196 escolas estavam ocupadas, segundo a Secretaria da Educação (o sindicato dos professores - Apeoesp - afirma que são 205).
“Recebi a mensagem e respeito a mensagem dos estudantes e de seus familiares com suas dúvidas e preocupações em relação à reorganização das escolas aqui do nosso estado de São Paulo”, afirmou o governador.
"A reorganização traz benefícios para a qualidade da escola pública de São Paulo. Somos o quarto colocado no IDEB no ciclo 1, o terceiro no ciclo 2, e o segundo no ensino médio. Avançamos muito com escolas de tempo integral, a maior rede de ensino técnico do país, somos o único estado brasileiro que investe 30% em educação; ninguém investe tanto no Brasil", disse o governador.
No fim do pronunciamento, Alckmin leu uma frase do Papa Francisco: "Sempre que perguntado entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma solução sempre possível, o diálogo." Ele saiu sem conceder entrevista.
A frase foi dita pelo pontífice em um discurso no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em sua visita ao Brasil em 27 de julho de 2013.
A decisão foi anunciada no dia em que pesquisa Datafolha indicou que a popularidade do governador chegou ao menor índice já registrado: 28% consideram o governo dele ótimo ou bom (na anterior, o percentual era de 38%). Segundo a pesquisa, dois fatos influenciaram essa queda: a crise hídrica e a reorganização escolar.
Protestos
Além de protestar ocupando escolas, os alunos passaram, nos últimos dias, a interditar importantes vias da capital. A Polícia Militar foi instruída a não permitir que as avenidas fossem ocupadas. Para isso, a corporação utilizou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, como ocorreu nesta sexta na Rua da Consolação (G1 acompanhou o protesto em tempo real).
Segundo levantamento da TV Globo, 33 pessoas foram detidas nos atos. Os alunos reclamaram de suposta truculência da PM.
Na quarta (2), o governador criticou os protestos e disse que havia motivação políticapor trás do movimento. "Não é razoável obstrução de via pública, é nítido que há uma ação política no movimento. Há um nítida ação política", disse.

Ministério Público
Na quinta, o Ministério Público e a Defensoria Publica pediram a suspensão da reorganização em todo o estado. A Justiça tinha dado prazo de 72 horas para que a Fazenda Pública do Estado se manifestasse sobre as alegações do processo. Segundo a Promotoria, a ação foi a última medida adotada após diversas tentativas de diálogo com o governo.
Na ação, com pedido de liminar, eles pedem que o plano de reorganização seja suspenso, que os alunos continuem na mesma escola em que estão, mas com a possibilidade de pedido de transferência para outras escolas, caso queiram, e que as escolas não sejam fechadas.
A ação também queria que a Secretaria da Educação apresentasse um calendário para um amplo debate, durante o ano de 2016, sobre a proposta.
Guarulhos
Nesta sexta, a Justiça concedeu liminar que suspende a reestruturação da rede estadual de ensino em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ), em caso de descumprimento, o governo teria de pagar multa de R$ 200 milhões.
A decisão valia apenas para a cidade de Guarulhos e foi resultado de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público (MP). O governo paulista pode recorrer da decisão.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. A ideia é a de que cada unidade escolar passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação a partir do ano que vem.
Protestos
A Polícia Militar (PM) deteve mais de 30 pessoas nesta semana durante protestos contra a reorganização escolar em São Paulo. O levantamento feito pela TV Globo foi divulgado na manhã desta sexta-feira pelo Bom Dia São Paulo. Segundo os dados, de segunda-feira (30 de novembro) até a última quinta (3), policiais militares detiveram 33 pessoas em 20 manifestações que bloquearam ruas e avenidas da capital.
Em entrevista ao G1, o secretário da SSP, Alexandre de Moraes, também havia dito nesta semana que a Polícia Militar não irá retirar os alunos das escolas ocupadas, mas vai desbloquear as vias que forem fechadas pelos estudantes.
“A SSP lamenta que os manifestantes continuem desrespeitando a Constituição Federal, deixando de realizar o prévio aviso de locais onde irão atuar e bloqueando integralmente grandes vias de acesso, de maneira a impedir o legítimo direito de ir e vir de estudantes e trabalhadores”, informa nota da pasta da Segurança.
Entre os detidos, a maioria é de alunos. Os adultos são presos e os adolescentes apreendidos. Policiais disseram à equipe de reportagem que tentaram negociar a liberação das vias com os estudantes, mas, como eles se recusaram, foi preciso agir, inclusive com o “uso progressivo da força”.
Bombas de efeito moral e sprays de gás pimenta foram usados pelos agentes para dispersar os bloqueios das vias. Ao menos na capital não há relatos de que balas de borracha foram usadas. Segundo a PM, algumas pessoas foram detidas por desacato, desobediência, resistência, dano ao patrimônio e corrupção de menores.
“A SSP permanecerá atuando para impedir que haja dano ao patrimônio, seja público ou privado, incitação de crime ou tumultos e badernas nas ruas, que prejudicam o acesso de milhões de paulistas ao trabalho”, continua a nota da secretária.
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PMs acompanham protesto (Foto: Márcio Pinho/G1)PMs acompanham protesto de alunos contra a reestruturação de ensino em SP (Foto: Márcio Pinho/G1)
Polícia usa gás lacrimogêneo para tentar dispersar um protesto de estudantes e apoiadores contra o fechamento de escolas previsto pelo governo do estado de São Paulo, na Zona Oeste da capital (Foto: Taba Benedicto/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)Polícia usa gás lacrimogêneo para tentar dispersar um protesto de estudantes e apoiadores contra o fechamento de escolas previsto pelo governo do estado de São Paulo, na Zona Oeste da capital (Foto: Taba Benedicto/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
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Oposição volta atrás e passa a defender manutenção do recesso

Decisão ocorre após governo defender rapidez do processo de impeachment.
Para líder do PSDB, PT quer diminui pressão popular por impeachment.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Após o governo anunciar a intenção de acelerar o processo de impeachment e cancelar o recesso parlamentar, a oposição voltou atrás nesta quinta-feira (3) e passou a defender que seja mantida a folga dos parlamentares em janeiro. Em nota, o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou que o governo quer suspender o recesso para “diminuir a pressão popular e inviabilizar o impeachment”.
Segundo o tucano, em razão dessa estratégia, a bancada tucana “passou a defender a manutenção do recesso”. “O governo quer aproveitar o período do Natal e do Ano Novo para tentar dificultar a mobilização dos movimentos sociais e, com isso, diminuir a pressão sobre os deputados. É uma manobra para 'matar' o impeachment. Isso é inaceitável. Se é assim, defenderemos, a partir de agora, a manutenção do recesso”, afirmou Sampaio.
O recesso tem início em 22 de dezembro e termina em fevereiro. Cabe ao presidente do Senado, Renan Calheirosx (PMDB-RJ), e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a decisão de convocar senadoras e deputados neste período, para garantir o funcionamento de comissões ou sessões extraordinárias de votação. A convocação é feita por ato conjunto e precisa especificar o motivo. O ato é submetido a votação na Câmara e, depois, no Senado. O recesso só pode ser cancelado com a aprovação das duas Casas.
Nesta quarta (2), após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar o acolhimento do pedido de impeachment, Sampaio disse que não faria sentido deputados e senadores entrarem de folga e paralisarem o andamento do processo. Nesta quinta (4), parlamentares petistas e ministros do governo passaram a defender celeridade ao processo, para evitar que Dilma “sangre” por meses seguidos.
O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), afirmou nesta quinta que o partido defenderá eventual pedido para que o recesso parlamentar de janeiro seja cancelado para acelerar o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Estamos atrás de dizer que o Brasil precisa andar independentemente de futrica política. Esse assunto tem que ser encerrado o mais rápido possível. Queremos que a comissão seja formada logo, para decidir e derrubar [processo de impeachment]. Se isso [derrubada do recesso] for solicitado, a nossa bancada vai apoiar", disse o líder do PT, Sibá Machado (AC).
Ordem é não obstruir
Em reunião nesta quinta-feira (3) no Palácio do Planalto, líderes da base aliada também ouviram do ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que a orientação é enfrentar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff sem manobras para postergar as investigações.
Segundo deputados ouvidos pelo G1, a avaliação é de que é melhor para o governo “resolver logo” o processo, para que Dilma não fique em situação de “suspeição”.
“Não vai ter orientação para protelar. A questão é enfrentar o processo sem obstrução. A não ser, claro, que haja violação das regras. O governo acha que isso precisa ser enfrentado. E eu também acho que precisa ser enfrentado para que o Brasil siga, independente da decisão soberana da Câmara”, disseo líder do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL).
Segundo ele, Berzoini pediu que a base aliada haja de forma coordenada, refletindo sobre cada “passo”. “Ele pediu que tivéssemos uma estratégia conjunta, que pensássemos em cada passo a ser dado”, afirmou. O ministro da Secretaria de Governo foi escolhido para articular a defesa junto às bancadas no Congresso.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ), ex-ministro do governo Dilma, também disse que a ideia é acelerar o processo para pôr fim aos questionamentos a cerca do futuro da presidente. A intenção é trabalhar pela derrubada do processo na comissão especial. "Queremos montar e votar logo, para resolver logo", afirmou.

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), disse que o seu apoio ao cancelamento do recesso vai depender se ficar claro que não há uma tentativa do governo de seguir com o processo em janeiro para evitar que seja acompanhado pela sociedade.

"Janeiro é um mês que muita gente sai de férias. Há uma intenção de acelerar a avaliação do impeachment justamente no mês de férias e pegar a sociedade desmobilizada. Pode estar havendo uma manobra governista", afirmou.

Para o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), é preciso saber antes a estratégia do governo. "Quando o governo vem com a ideia de que temos que votar rapidamente, a gente começa a desconfiar", disse.
Impeachment Dilma trâmite arte (Foto: Arte/G1)

Dilma buscará apoio de bases sociais e governadores contra impeachment

Ministro Jaques Wagner citou estratégias após se reunir com Dilma.
Além disso, PT já moveu ações contra decisão de Cunha no Supremo.

Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Um dia após a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff começou, já nesta quinta-feira (3), a se articular com aliados para evitar o afastamento do cargo. O Palácio do Planalto e o PT decidiram usar frentes políticas e jurídicas diferentes para tentar barrar o impeachment.
A presidente Dilma Rousseff manifesta indignação com a aceitação do pedido de impeachment, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha  (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)A presidente Dilma Rousseff manifesta indignação com a aceitação do pedido de impeachment, pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (Foto: Wilson Dias/Agência Brasi
Uma das táticas do governo será buscar o apoio dos movimentos sociais e conversar com ogovernadores. O PT, partido da presidente Dilma, deu início ao processo de encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos para que a abertura do impeachment seja anulada, sob a argumentação de que Cunha cometeu abuso de poder. O pedido protocolado nesta quinta, no entanto, foi rejeitado pelo ministro Gilmar Mendes.
Na manhã de quinta-feira, Dilma se reuniu com o vice-presidente Michel Temer e com os ministros Jaques Wagner, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Edinho Silva (Comunicação Social). À tarde, ela convocou 23 dos 31 ministros do governo para uma reunião no Palácio do Planalto.
Após esse encontro, Wagner, um dos principais conselheiros políticos da presidente, falou que Dilma tem "muita pressa" para resolver a questão do impeachment. Segundo ele, o encontro serviu para “socializar a compreensão de todos sobre esse episódio e mobilizar todos os ministros, os partidos e as bases sociais.”
“Pedimos a todos os ministros que verbalizem, o máximo possível, o nosso ponto de vista, o nosso entendimento”, disse. Segundo o ministro, o governo entende que não há base jurídica que fundamente o pedido de impeachment da presidente Dilma.
Outra estratégia que será adotada pelo Planalto é marcar encontros, já a partir da próxima semana, entre a presidente Dilma e governadores, começando pelos que a apoiam. Segundo Wagner, osnove governadores do Nordeste assinaram nesta quinta uma nota defendendo a legitimidade do mandato da petista.
“Mas, depois, nós também queremos convidar os outros governadores, aqueles que são de alinhamento contrário ao governo”, enfatizou o chefe da Casa Civil.
Homem de confiança do ex-presidente Lula e conselheiro de Dilma, Wagner disse também que será o responsável por coordenar um grupo de ministros que deverá monitorar “cotidianamente” os desdobramentos do processo de impeachment.
Segundo ele, o governo ainda não calcula quantos votos terá no plenário contrários ao impeachment, porém, a vitória do governo na sessão do Congresso Nacional desta quarta mostra que é possível chegar “a mais de 300 votos” – o Executivo conseguiu aprovar, com 314 votos favoráveis a 99 contra, a proposta de revisão da meta fiscal deste ano.
Impeachment Dilma trâmite arte (Foto: Arte/G1)

Popularidade de Alckmin cai e vai a 28%, aponta Datafolha

Em fevereiro, os que avaliavam governo bom ou ótimo eram 38%.
Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Do G1 São Paulo
A popularidade do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), caiu e atingiu a pior marca, segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira (4) pelo jornal "Folha de S.Paulo". A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Confira o resultado:
- Ótimo/bom: 28%
- Regular: 40%
- Ruim/péssimo: 30%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Na pesquisa divulgada em outubro do ano passado, 48% dos entrevistados avaliavam o governo como ótimo ou bom. Em fevereiro deste ano, o índice caiu para 38%. Agora chegou a 28%.
Os que consideravam o governo regular eram 34% em outubro do ano passado. Em fevereiro deste ano, subiu para 36% e, agora, chegou a 40%.
Os que consideravam o governo ruim ou péssimo eram 17% em outubro do ano passado. Em fevereiro esse índice foi para 24% e, agora, está em 30%.
Nas três pesquisas 2% dos entrevistados não souberam responder. A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 26 de novembro com 1.350 eleitores em 47 cidades do estado.
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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Com roteiro e direção de Angelina Jolie, À Beira Mar traz ela e o marido, Brad Pitt, num drama intimista sobre um casal em crise

Hagamenon Brito (hagamenon.brito@redebahia.com.br)
Atualizado em 03/12/2015 18:22:23
  
Casados na vida real, Brad Pitt e Angelina Jolie filmaram À Beira Mar na lua de mel (Foto: Divulgação)
Em 2005, Brad Pitt e Angelina Jolie se conheceram e se apaixonaram durante as filmagens do longa-metragem de ação Sr. & Sra. Smith, de Doug Liman. Em 2014, já transformados no casal mais famoso de Hollywood e com uma prole multiétnica de seis filhos, eles decidiram se casar oficialmente numa vinícola no sul da França.
Era de se esperar que Brad, 51 anos, e Angelina, 40, partissem para uma lua de mel pomposa, mas, no período, eles decidiram filmar em Malta o drama À Beira Mar (By the Sea), sobre um casal em crise no casamento após 14 anos. E tendo Angelina Jolie no roteiro e na direção.
A trama acontece na França durante meados dos anos 1970, quando Vanessa, uma ex-dançarina que abandonou os palcos por estar “velha”, e seu marido Roland, um escritor americano em bloqueio criativo, viajam pelo interior do país juntos.  
Eles parecem estar se distanciando um do outro, mas quando chegam a um hotel de uma pequena e belíssima vila costeira começam a se aproximar de alguns dos seus habitantes e de um casal (os atores franceses Melvil Poupaud e Mélanie Laurente) em viagem de lua de mel.  
“Todo mundo sabe que não existe só a tragédia da vida, ou o humor da vida, ou a alegria da vida. Você pode loucamente amar a pessoa que quer matar. À Beira Mar é a história de um relacionamento destruído pela perda, a persistência do amor e o caminho da recuperação e da aceitação”, afirma  Angelina.
Ainda querendo salvar o casamento, Roland é o persistente da relação e, mesmo bebendo todo dia, compreende bem as palavras do simpático dono do restaurante do lugar: “Quando a gente ama alguém, nos preocupamos mais com o bem-estar da pessoa do que com o nosso”.
Roland e Vanessa, na verdade, estão na fase em que não há mais novidades no casamento e ainda existem dores a ser discutidas. Ou podem superar a fase e fortalecer a relação - ou optar pela separação.
Drama nada fácil, de narrativa lenta e que fala de amor sem ser romântico, À Beira Mar é a terceira realização de Angelina como diretora, após Na Terra de Amor e Ódio (2011) e Invencível (2014). É um bom filme de diálogos esparsos, silêncios incômodos e sentimentos ambíguos.
Cotação: 


Horários:
 UCI Orient Shopping da Bahia 1 10h40 (M) | 16h30 | 22h20  UCI Orient Shopping Barra 516h | 21h10 Saladearte Cine Paseo 1  13h25  Saladearte Cine Paseo 2  18h30

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