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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dilma diz estar confiante em vitória na Câmara: 'Se ganhar, vou propor um pacto'

Caso vença, Dilma vai propor um amplo pacto nacional com todas as forças políticas, inclusive da oposição
Estadão Conteúdo
  
Em conversa com um grupo de jornalistas nesta quarta-feira, 13, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff disse estar confiante em uma vitória na Câmara contra o pedido de abertura de processo de impeachment. Caso isso aconteça, Dilma vai propor um amplo pacto nacional com todas as forças políticas, inclusive da oposição. Indagada se participaria de um pacto no caso de derrota, Dilma respondeu: “Se eu perder, sou carta fora do baralho”.
A presidente não deixou claro se a proposta de repactuação será apresentada após a votação do impeachment na Câmara ou no Senado. “Digo qual é o meu primeiro ato pós-votação na Câmara. A proposta de um pacto, de uma nova repactuação entre todas as forças políticas, sem vencidos e sem vencedores. Seja pós-Câmara mas também pós-Senado, sobretudo. No pós-Senado é que isso será mais efetivo”, disse Dilma.
Presidente disse estar confiante em vitória na Câmara contra o impeachment
(Foto: Roberto Stuckert/PR)
De acordo com a presidente, a proposta de repactuação vai se estender a oposição. “A oposição existe”, declarou. Às vésperas da votação na Câmara que vai selar seu destino político, Dilma recebeu os jornalistas para uma conversa em seu gabinete que se estendeu por mais de duas horas entre o final da manhã e o início da tarde, na qual falou sobre suas expectativas para os próximos dias.
Aparentando tranquilidade e em vários momentos bom humor, Dilma se mostrou confiante no resultado da votação, a despeito das notícias negativas dos últimos dias, como a decisão do PP de desembarcar do governo. Dilma disse que vai lutar até o fim pela manutenção do mandato em todas as instâncias possíveis e descartou fazer como o ex-presidente Fernando Collor, que renunciou depois de ser derrotado na Câmara, em 1992, e pouco antes de começar a ser julgado pelo Senado, no fim daquele ano.
“O governo vai lutar até o último minuto do último tempo por uma coisa que acreditamos que seja factível, que é ganhar contra esta tentativa de golpe que estão tentando colocar contra nós através de um relatório que é uma fraude”, afirmou a presidente. Dilma comparou o momento a uma guerra psicológica na qual os dois lados tentam usar os números a seu favor para influenciar os indecisos. “Nós agora, nessa reta final, estamos sofrendo e vamos sofrer uma guerra psicológica que tem um objetivo que é construir uma situação de efeito dominó”, disse.
A presidente minimizou a saída do PP do governo. “É muito difícil neste momento você dizer que um partido desembarcou do governo. Tem situações as mais variadas. Os partidos saem do governo e as pessoas ficam”, disse. Dilma não descartou a possibilidade de recorrer ao Judiciário em caso de derrota no Congresso.
Ela citou supostas falhas no rito do impeachment em relação ao direito de defesa como possível argumento para a judicialização do caso. “Não garanto ainda o que nós vamos fazer porque não tenho a avaliação completa do jurídico do governo. Não sabemos se vamos. E se formos, quando”, disse. Durante a conversa, Dilma foi perguntada sobre o cenário em caso de derrota e também sobre seus planos para o futuro, se conseguir terminar o mandato. “Vou embora para a minha casa em Porto Alegre. Tenho direito à aposentadoria.”  

Parte de fachada de prédio abandonado cai e atinge duas pessoas no Comércio

A área de risco foi isolada depois de visita de um engenheiro
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 13/04/2016 20:13:10
  
Duas pessoas ficaram feridas nesta quarta-feira (13) quando parte da fachada de um prédio velho desabou na calçada no Comércio. Segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal), a área do prédio foi interditada após o incidente. O prédio fica próximo ao Mercado Modelo, na esquina da Avenida Miguel Calmon. 
(Foto: Reprodução/TV Bahia)
Um homem e uma mulher que passavam no momento foram atingidos, sofrendo ferimentos leves. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro aos dois.  "Eu estava andando aqui no Comércio e aí um pedaço deste edifício aqui ao lado, ele caiu sobre minha perna e a cabeça de um outro cidadão", disse Mariana de Souza Almeida à TV Bahia. "A princípio (sofri) uma lesão no músculo na parte de trás da perna". Não há detalhes sobre os ferimentos do rapaz.
A área de risco foi isolada depois de visita de um engenheiro. Há risco de outras partes da fachada caírem.

Fiscalização contra Uber continua, diz prefeito; Câmara quer proibir aplicativo

Secretário diz que falta de uma padronização dos veículos usados pelo Uber dificulta fiscalização
Alexandro Mota (alexandro.mota@redebahia.com.br)
Atualizado em 13/04/2016 18:37:15
  
Oito representantes do grupo de taxistas que protestaram, na manhã desta quarta-feira (13), contra o início da operação do aplicativo Uber em Salvador, foram recebidos no final da manhã pelo prefeito ACM Neto e pelo secretário municipal da Mobilidade Fábio Mota. O prefeito contou para a categoria que a bancada de situação na Câmara de Vereadores está se mobilizando para a tramitação e aprovação de um projeto de lei que proíba o Uber, já classificado como ilegal pela nova regulamentação dos taxistas.
A categoria manifestou apoio à fiscalização da prefeitura, que resultou na apreensão de dois veículos, e pediu a intensificação das ações com um abaixo-assinado – a Associação Metropolitana dos Taxistas (AMT), que organizou o protesto, não soube informar o número de assinaturas. Segundo Mota, a falta de uma padronização dos veículos usados pelos motoristas do Uber dificulta a fiscalização. 
Taxistas entregaram abaixo-assinado para o prefeito
(Foto: Arrison Marinho/CORREIO)
Já o prefeito reforçou que, após o aperfeiçoamento e regulação do transporte coletivo, a prefeitura vem fazendo melhorias nos instrumentos de controle de qualidade e fiscalização, além de promoção de melhorias de condições de trabalho para os profissionais do transporte individual.
Fábio e ACM Neto reforçaram que o transporte promovido pelo aplicativo é classificado como clandestino para a prefeitura por não ter amparo nas legislações municipais e que, por isso, está passível de punições. “Não temos nada contra a tecnologia, tem que ter qualidade na prestação de serviço, (o problema é que o Uber) está à margem de qualquer processo regulatório que possa ser promovido pelo poder público”, afirmou o prefeito.
Em nota, a Uber informou que "defende que os usuários têm o direito de escolher o modo como desejam se movimentar pela cidade" e que "os motoristas parceiros têm que ter seus direitos constitucionais de trabalhar (exercício da livre iniciativa e liberdade do exercício profissional) preservados".
Assista:
Segundo Neto, a empresa americana chegou a sinalizar interesse em conversar com a prefeitura mas iniciou a operação antes mesmo de qualquer encontro com a equipe da gestão municipal. “É preciso regulação do poder público por se tratar de um serviço oferecido ao cidadão”, afirmou Neto, que diz não haver interesse da prefeitura em levar o caso à Justiça. Segundo ele, a prefeitura continuará empregando esforços para coibir a prática.
Carreata e protesto
Antes de chegar ao palácio Thomé de Souza, os taxistas percorreram, por volta de 9h30, a Avenida Bonocô, após concentração em um posto de combustível da Rótula do Abacaxi. Os manifestantes seguiram pelo Dique do Tororó, Barris e percorreram a Avenida Sete de Setembro. A Polícia Militar acompanhou parte da carreata até a Praça Thomé de Souza, apoiando a Transalvador no controle do trânsito. O protesto não gerou engarrafamentos.
A PM não contabilizou o número de participantes - já a organização estimou mais de 300 taxistas, de diferentes cooperativas. Logo depois das 11h, o CORREIO contou 93 táxis estacionados nas imediações da prefeitura (Rua da Misericórdia, Praças da Sé e Tomé de Souza, Ladeira da Praça e Rua Chile). 

Wesley Safadão quebra o silêncio e fala de suposta morte e substituição: 'Ele é meu primo'

Segundo fã, o músico e toda sua equipe original morreram em 2015, em um acidente de carro a caminho do Piauí
Redação iBahia
Atualizado em 12/04/2016 15:54:33
  
O cantor Wesley Safadão quebrou o silêncio e resolveu se pronunciar sobre o boato de que teria morrido em um acidente de carro e sido substituído. Em entrevista ao programa TV Fama, da 'Rede TV', o forrozeiro confirmou que teve o acidente, mas disse que não estava presente no dia do ocorrido. 
"É impressionante. Criaram uma história. A gente teve um acidente em março, mas eu não estava no ônibus. Não teve óbito e meu segurança (que estava presente no dia) e a equipe estão bem. Ele (Nathan) é meu primo, tem uma banda de forró e o assunto até virou até piada no grupo da família", disse. 
Fã publicou teoria da conspiração que diz que Wesley morreu e foi substituído por cantor
(Foto: Divulgação)
O boato começou após um fã do músico, o jovem Hilan Diene, que se intitula "fã do verdadeiro Wesley" escreveu uma mensagem no Facebook em que denuncia a suposta armação. Segundo ele, o cantor e toda sua equipe original morreram em 2015, em um acidente de carro a caminho do Piauí, sendo substituído por Nathan, vocalista da banda Safadões do Forró. 
"Já se passou algum tempo que a maracutaia foi feita, mas infelizmente Nathan não pode vir a público para desmentir toda a farsa, pois sofre ameaças e está atrelado a contratos milionários. Perceba que antes, Safadão usava roupas coloridas e alegres, e hoje Nathan, o sósia, está sempre de preto, barba por fazer e visual punk/agressivo. Nathan expressa esteticamente como o show bussines e é terrivelmente negro, obscuro e faz de tudo para lucrar", garantiu.
Hilan mostra ainda um link da notícia que mostra que o acidente realmente aconteceu. Segundo ela, a tragédia teria acontecido porque o motorista perdeu o controle do veículo.
iBahia.com

Primeira etapa da linha 2 do metrô entra em operação a partir de julho

Obras da Linha 2 têm 24% de avanço e, das 12 estações previstas até o aeroporto, 10 já estão construção
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 13/04/2016 16:09:06
  
O secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado, Carlos Martins, informou nesta quarta-feira (13) que, a partir de julho, o metrô de Salvador terá condições de iniciar a operação na Linha 2, entre as duas primeiras estações do trecho. Anteriormente, a previsão era em agosto. O anúncio foi feito durante vistoria às obras da Linha 2 do metrô.
“Estamos fazendo mais uma visita técnica para constatar o andamento das obras e podemos ver mais uma vez que o trecho do Acesso Norte ao Detran está em ritmo acelerado e com boas perspectivas de estar em pleno funcionamento no mês de julho”, destacou Martins, após percorrer pelos quase 2,5 km, que ligam as estações Acesso Norte à Rodoviária, passando pela estação Detran.
“Saindo do Detran até Pernambués temos um ritmo menor em função das intercorrências com o público e com o tráfego, mas está num ritmo adequado. Por isso, acredito que vamos continuar avançando em ritmo acelerado até o Imbuí”, disse. As obras da Linha 2 têm 24% de avanço físico e das 12 estações previstas até o Aeroporto, 10 já estão construção. 
Primeira parte da linha 2 do metrô fica pronta em julho
(Foto: Divulgação/Sedur)
Em relação às demais estações da Linha 2 na Avenida Paralela, o secretário também ressaltou a rapidez do andamento das obras e disse acreditar na manutenção do calendário previsto, com o metrô em operação nas primeiras estações da avenida até o final de 2016. “Na Paralela, a obra continua em ritmo acelerado, com algumas estações já com a cobertura praticamente concluída, e, portanto não deveremos ter problemas no cronograma da obra física”. 
Quando ficar pronta, até o final de 2017, a Linha 2 vai permitir que o trajeto de 23 quilômetros entre o Acesso Norte e o município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, seja percorrido em 27 minutos, passando pelas 13 estações que compõem o trecho. Destas, seis terão integração com os terminais de ônibus: Acesso Norte (já em operação), Rodoviária, Pituaçu, Mussurunga, Aeroporto e Lauro de Freitas.
Ao lado do presidente da Companhia de Trens da Bahia (CTB), Eduardo Copello, o secretário observou todos os detalhes da obra e tirou dúvidas com Luis Valença, presidente da CCR Metrô Bahia, concessionária do metrô, e outros representantes do grupo. O secretário também comentou o andamento das obras nas estações Rodoviária e Pernambués, que se encontram em estágio anterior às demais.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Cobrar o condomínio atrasado ficou mais rápido

Novo código acelera o rito de cobrança.
08/04/2016 09h16 - Atualizado em 08/04/2016 09h16

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por ZAP
conteúdo de responsabilidade do anunciante

imoveis_cobranca (Foto: Shutterstock)
A inadimplência subiu cerca de 12% nos
 condomínios residências no período de um ano.
Entrou em vigor no último dia 18 de março o Novo Código de Processo Civil, que acelera o rito de cobrança. De acordo com a novidade, agora é possível frear a alta na inadimplência no pagamento do condomínio mensal, ao permitir maior agilidade no rito de cobrança dos atrasos.
 As ações de cobrança de cotas de condomínio em atraso agora passam a ser consideradas títulos executivos extrajudiciais. A citação ao condômino devedor poderá ser feita por Correio, via carta registrada, bastando que o porteiro, um familiar ou vizinho assine o aviso de recebimento.
 O condômino terá três dias para se defender. Caso contrário a Justiça poderá determinar a penhora das contas bancárias ou do próprio imóvel do inadimplente. Antes do novo CPC, a ação de cobrança do condomínio contra os devedores não entrava direto na fase executiva, podendo levar, dependendo do caso, até cinco anos para isso ocorrer.
 De acordo com pesquisa da Lello, a inadimplência subiu cerca de 12% nos condomínios residências no período de um ano. O estudo foi feito com base em 2 mil prédios gerenciados pela empresa na capital paulista, Grande ABC, Campinas e no litoral, onde vivem cerca de 150 mil famílias.
 Para saber mais sobre cobranças de condomínio, acesse: http://bit.ly/NovaCobrancadeCondominio

Em áudio, Temer fala como se Câmara já tivesse aprovado impeachment

aprovado impeachment
Gravação de mensagem de vice foi distribuída a peemedebistas por gafe. Assessoria disse que divulgação por Whatsapp foi 'sem querer' e é 'ensaio'.
11/04/2016 15h45 - Atualizado em 11/04/2016 17h04

Por Andreia Sadi e Filipe Matoso
Da GloboNews e do G1, em Brasília

















O vice-presidente Michel Temer afirmou em uma mensagem gravada distribuída para integrantes do PMDB que é preciso "um governo de salvação nacional". Segundo ele, o momento exige a "pacificação" e a "reunificação" do país.
De acordo com a assessoria de imprensa da Vice-presidência o áudio é um "ensaio" de Temer para o caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff vir a ser aprovado na Câmara. Conforme a assessoria, a gravação da mensagem foi uma "preparação" de Temer, que acabou divulgada "sem querer" para um grupo de Whatsapp.
Principais pontos
 Na gravação, Temer disse que:
- Manterá programas sociais como Bolsa Família, Pronatec e Fies
- Diz que é preciso um governo de "salvação nacional"
- Defende diálogo entre os partidos
- Afirma que a Câmara decide por "votação significativa" declarar a autorização para a instauração de processo de impeachment
- Afirma que o processo de impeachment no Senado será longo
'Reunificação do país'
 "A grande missão, a partir deste momento, é a pacificação do país, a reunificação do país, é o que eu repito, o que venho pregando, como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também que isso fica para – aconteça o que acontecer no futuro – um governo de salvação nacional e união nacional", declarou Temer.
Temer inicia a gravação afirmando que se dirige ao povo brasileiro sobre alguns temas que devem ser “enfrentados” por ele. O vice-presidente destaca que deve ter “muita cautela” porque há um mês se recolheu para não “aparentar” que estaria trabalhando para ocupar o lugar da presidente Dilma.
Ao dizer que foi procurado por “muitos que estão aflitos” com a situação do país, o peemedebista monta sua fala com base na eventual aprovação do impeachment de Dilma.
“Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que desse, pelo menos, uma palavra preliminar à nação brasileira, o que faço com modéstia, cautela e muita moderação, mas também em face da minha condição de vice e naturalmente substituto constitucional da senhora presidente”, afirma Temer no áudio.
Em outro trecho da gravação, Temer diz ser preciso todos os partidos políticos estejam dispostos a “colaborar” para tirar o país da crise. Na avaliação do vice-presidente, sem a “unidade nacional”, será “difícil”.
Ao defender “diálogo” entre as legendas, Temer pede ainda “compreensão”. “E eu não vou enganar ninguém. A ideia é que teremos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios, não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país”, diz.
O vice afirma na gravação que dizem que se "outrem assumir, nós vamos acabar com o Bolsa Família, vamos acabar com o Pronatec, vamos acabar com o Fies. Isso é falso. É mentiroso e é fruto dessa política mais rasteira que tomou conta do país. Nesse particular, quero dizer que vamos manter esses programas e, se possível, revalorizá-los".
Processo no Senado
 Tomando como base a aprovação do impeachment na Câmara, Temer afirma que o processo no Senado será “longo” e que suas palavras são “provisórias” porque é preciso aguardar a decisão dos senadores.
O vice-presidente aproveita para “prestar homenagem” ao Poder Legislativo por saber que a Câmara “debateu amplamente” o impeachment, assim como, afirmou, o Senado o fará.
Temer ressalta que não quer “avançar o sinal”, mas diz ser “evidente” que ele precisa estar preparado para enfrentar os “graves problemas que hoje afligem nosso país”.
“Os brasileiros sabem que há mais de oito ou dez meses tenho feito pronunciamentos referentes à pacificação do país, à unificação do país, porque é chocante – para não dizer tristíssimo – verificar brasileiros controvertendo entre si, disputando ideias e espaços. E quando parte para uma coisa quase física, isto não pode acontecer no nosso país”, afirmou.
Crise econômica
 No áudio, o vice-presidente também fala sobre o atual cenário econômico do país. Ele declarou que é necessário retomar o crescimento – o que não pode, disse, ficar em “palavras vazias” – e afirmou ter “absoluta convicção” de que “a mudança pode gerar esperança”, atraindo investimentos nacionais e internacionais.
“Precisamos restabelecer a crença no Estado brasileiro, nas potencialidades do Estado brasileiro. Devo dizer aos que me ouvem que fiz muitas viagens internacionais no primeiro mandato [de Dilma] e verifiquei o quanto os outros países que têm muito dinheiro em suas mãos querem aplicar no Brasil. Ou seja, querem acreditar no Brasil”, disse o vice na gravação.
“O que aconteceu nos últimos tempos foi um descrédito no nosso país e o descrédito é o que leva à ausência do crescimento e faz retomar a inflação”, acrescentou.
Arte Rito do Impeachment (Foto: Editoria de Arte / G1)



COMISSÃO DO IMPEACHMENT
Deputados discutem e votam relatório
o pedido
o relatório
a defesa
frases dos deputados













1352

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aprovado impeachment
Gravação de mensagem de vice foi distribuída a peemedebistas por gafe. Assessoria disse que divulgação por Whatsapp foi 'sem querer' e é 'ensaio'.
11/04/2016 15h45 - Atualizado em 11/04/2016 17h04

Por Andreia Sadi e Filipe Matoso
Da GloboNews e do G1, em Brasília

















O vice-presidente Michel Temer afirmou em uma mensagem gravada distribuída para integrantes do PMDB que é preciso "um governo de salvação nacional". Segundo ele, o momento exige a "pacificação" e a "reunificação" do país.
De acordo com a assessoria de imprensa da Vice-presidência o áudio é um "ensaio" de Temer para o caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff vir a ser aprovado na Câmara. Conforme a assessoria, a gravação da mensagem foi uma "preparação" de Temer, que acabou divulgada "sem querer" para um grupo de Whatsapp.
Principais pontos
 Na gravação, Temer disse que:
- Manterá programas sociais como Bolsa Família, Pronatec e Fies
- Diz que é preciso um governo de "salvação nacional"
- Defende diálogo entre os partidos
- Afirma que a Câmara decide por "votação significativa" declarar a autorização para a instauração de processo de impeachment
- Afirma que o processo de impeachment no Senado será longo
'Reunificação do país'
 "A grande missão, a partir deste momento, é a pacificação do país, a reunificação do país, é o que eu repito, o que venho pregando, como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também que isso fica para – aconteça o que acontecer no futuro – um governo de salvação nacional e união nacional", declarou Temer.
Temer inicia a gravação afirmando que se dirige ao povo brasileiro sobre alguns temas que devem ser “enfrentados” por ele. O vice-presidente destaca que deve ter “muita cautela” porque há um mês se recolheu para não “aparentar” que estaria trabalhando para ocupar o lugar da presidente Dilma.
Ao dizer que foi procurado por “muitos que estão aflitos” com a situação do país, o peemedebista monta sua fala com base na eventual aprovação do impeachment de Dilma.
“Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que desse, pelo menos, uma palavra preliminar à nação brasileira, o que faço com modéstia, cautela e muita moderação, mas também em face da minha condição de vice e naturalmente substituto constitucional da senhora presidente”, afirma Temer no áudio.
Em outro trecho da gravação, Temer diz ser preciso todos os partidos políticos estejam dispostos a “colaborar” para tirar o país da crise. Na avaliação do vice-presidente, sem a “unidade nacional”, será “difícil”.
Ao defender “diálogo” entre as legendas, Temer pede ainda “compreensão”. “E eu não vou enganar ninguém. A ideia é que teremos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios, não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país”, diz.
O vice afirma na gravação que dizem que se "outrem assumir, nós vamos acabar com o Bolsa Família, vamos acabar com o Pronatec, vamos acabar com o Fies. Isso é falso. É mentiroso e é fruto dessa política mais rasteira que tomou conta do país. Nesse particular, quero dizer que vamos manter esses programas e, se possível, revalorizá-los".
Processo no Senado
 Tomando como base a aprovação do impeachment na Câmara, Temer afirma que o processo no Senado será “longo” e que suas palavras são “provisórias” porque é preciso aguardar a decisão dos senadores.
O vice-presidente aproveita para “prestar homenagem” ao Poder Legislativo por saber que a Câmara “debateu amplamente” o impeachment, assim como, afirmou, o Senado o fará.
Temer ressalta que não quer “avançar o sinal”, mas diz ser “evidente” que ele precisa estar preparado para enfrentar os “graves problemas que hoje afligem nosso país”.
“Os brasileiros sabem que há mais de oito ou dez meses tenho feito pronunciamentos referentes à pacificação do país, à unificação do país, porque é chocante – para não dizer tristíssimo – verificar brasileiros controvertendo entre si, disputando ideias e espaços. E quando parte para uma coisa quase física, isto não pode acontecer no nosso país”, afirmou.
Crise econômica
 No áudio, o vice-presidente também fala sobre o atual cenário econômico do país. Ele declarou que é necessário retomar o crescimento – o que não pode, disse, ficar em “palavras vazias” – e afirmou ter “absoluta convicção” de que “a mudança pode gerar esperança”, atraindo investimentos nacionais e internacionais.
“Precisamos restabelecer a crença no Estado brasileiro, nas potencialidades do Estado brasileiro. Devo dizer aos que me ouvem que fiz muitas viagens internacionais no primeiro mandato [de Dilma] e verifiquei o quanto os outros países que têm muito dinheiro em suas mãos querem aplicar no Brasil. Ou seja, querem acreditar no Brasil”, disse o vice na gravação.
“O que aconteceu nos últimos tempos foi um descrédito no nosso país e o descrédito é o que leva à ausência do crescimento e faz retomar a inflação”, acrescentou.
Arte Rito do Impeachment (Foto: Editoria de Arte / G1)



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Gravação de mensagem de vice foi distribuída a peemedebistas por gafe. Assessoria disse que divulgação por Whatsapp foi 'sem querer' e é 'ensaio'.
11/04/2016 15h45 - Atualizado em 11/04/2016 17h04

Por Andreia Sadi e Filipe Matoso
Da GloboNews e do G1, em Brasília

















O vice-presidente Michel Temer afirmou em uma mensagem gravada distribuída para integrantes do PMDB que é preciso "um governo de salvação nacional". Segundo ele, o momento exige a "pacificação" e a "reunificação" do país.
De acordo com a assessoria de imprensa da Vice-presidência o áudio é um "ensaio" de Temer para o caso de o impeachment da presidente Dilma Rousseff vir a ser aprovado na Câmara. Conforme a assessoria, a gravação da mensagem foi uma "preparação" de Temer, que acabou divulgada "sem querer" para um grupo de Whatsapp.
Principais pontos
 Na gravação, Temer disse que:
- Manterá programas sociais como Bolsa Família, Pronatec e Fies
- Diz que é preciso um governo de "salvação nacional"
- Defende diálogo entre os partidos
- Afirma que a Câmara decide por "votação significativa" declarar a autorização para a instauração de processo de impeachment
- Afirma que o processo de impeachment no Senado será longo
'Reunificação do país'
 "A grande missão, a partir deste momento, é a pacificação do país, a reunificação do país, é o que eu repito, o que venho pregando, como responsável por uma parcela da vida pública nacional. Devo dizer também que isso fica para – aconteça o que acontecer no futuro – um governo de salvação nacional e união nacional", declarou Temer.
Temer inicia a gravação afirmando que se dirige ao povo brasileiro sobre alguns temas que devem ser “enfrentados” por ele. O vice-presidente destaca que deve ter “muita cautela” porque há um mês se recolheu para não “aparentar” que estaria trabalhando para ocupar o lugar da presidente Dilma.
Ao dizer que foi procurado por “muitos que estão aflitos” com a situação do país, o peemedebista monta sua fala com base na eventual aprovação do impeachment de Dilma.
“Agora, quando a Câmara dos Deputados decide por uma votação significativa declarar a autorização para a instauração de processo de impedimento contra a senhora presidente, muitos me procuraram para que desse, pelo menos, uma palavra preliminar à nação brasileira, o que faço com modéstia, cautela e muita moderação, mas também em face da minha condição de vice e naturalmente substituto constitucional da senhora presidente”, afirma Temer no áudio.
Em outro trecho da gravação, Temer diz ser preciso todos os partidos políticos estejam dispostos a “colaborar” para tirar o país da crise. Na avaliação do vice-presidente, sem a “unidade nacional”, será “difícil”.
Ao defender “diálogo” entre as legendas, Temer pede ainda “compreensão”. “E eu não vou enganar ninguém. A ideia é que teremos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios, não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento que pautaram a atividade do nosso país”, diz.
O vice afirma na gravação que dizem que se "outrem assumir, nós vamos acabar com o Bolsa Família, vamos acabar com o Pronatec, vamos acabar com o Fies. Isso é falso. É mentiroso e é fruto dessa política mais rasteira que tomou conta do país. Nesse particular, quero dizer que vamos manter esses programas e, se possível, revalorizá-los".
Processo no Senado
 Tomando como base a aprovação do impeachment na Câmara, Temer afirma que o processo no Senado será “longo” e que suas palavras são “provisórias” porque é preciso aguardar a decisão dos senadores.
O vice-presidente aproveita para “prestar homenagem” ao Poder Legislativo por saber que a Câmara “debateu amplamente” o impeachment, assim como, afirmou, o Senado o fará.
Temer ressalta que não quer “avançar o sinal”, mas diz ser “evidente” que ele precisa estar preparado para enfrentar os “graves problemas que hoje afligem nosso país”.
“Os brasileiros sabem que há mais de oito ou dez meses tenho feito pronunciamentos referentes à pacificação do país, à unificação do país, porque é chocante – para não dizer tristíssimo – verificar brasileiros controvertendo entre si, disputando ideias e espaços. E quando parte para uma coisa quase física, isto não pode acontecer no nosso país”, afirmou.
Crise econômica
 No áudio, o vice-presidente também fala sobre o atual cenário econômico do país. Ele declarou que é necessário retomar o crescimento – o que não pode, disse, ficar em “palavras vazias” – e afirmou ter “absoluta convicção” de que “a mudança pode gerar esperança”, atraindo investimentos nacionais e internacionais.
“Precisamos restabelecer a crença no Estado brasileiro, nas potencialidades do Estado brasileiro. Devo dizer aos que me ouvem que fiz muitas viagens internacionais no primeiro mandato [de Dilma] e verifiquei o quanto os outros países que têm muito dinheiro em suas mãos querem aplicar no Brasil. Ou seja, querem acreditar no Brasil”, disse o vice na gravação.
“O que aconteceu nos últimos tempos foi um descrédito no nosso país e o descrédito é o que leva à ausência do crescimento e faz retomar a inflação”, acrescentou.
Arte Rito do Impeachment (Foto: Editoria de Arte / G1)



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