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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Pistolas de Simon Bolívar são leiloadas por US$ 1,8 milhão

Armas têm incrustações em ouro e prata e foram fabricadas em 1825.
Bolívar liderou tropas que conseguiram a capitulação dos espanhóis em 1813.

Da France Presse
Um par de pistolas que teria pertencido ao herói latino-americano Simon Bolívar foi leiloado por US$ 1,8 milhão nesta quarta-feira (13) pela Casa Christie's de Nova York.
A origem das armas provocou especial interesse: foi um presente a Bolívar do aristocrata francês marquês De Lafayette, que integrou as forças francesas na América e participou da revolução das colônias norte-americanas contra os britânicos.
Lafayette admirava Bolívar por sua liderança na luta contra o império espanhol no norte da América do Sul, considerando que compartilhava seus ideais de independência.
As armas, acondicionadas em um estojo de madeira, são incrustadas em ouro e prata com símbolos da mitologia grega e romana, e foram fabricadas por artesãos de Versalhes em 1825.
Filho de uma família acomodada de Caracas, Bolívar liderou as tropas que conseguiram a capitulação dos espanhóis em 1813, e a independência da Venezuela.
Bolívar também teve um papel decisivo nas fundações de Colômbia, Equador, Peru e e Bolívia. O líder morreu em 1830, aos 47 anos.
Funcionário da casa de leilão Christie's exibe uma das pistolas que pertenceu a Simon Bolíver e foi leiloada em Nova York (Foto:  REUTERS/Lucas Jackson)Funcionário da casa de leilão Christie's exibe uma das pistolas que pertenceu a Simon Bolíver e foi leiloada em Nova York (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)
Pistolas de Simon Bolíver são expostas na casa de leião Christie's em Nova York (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)Pistolas de Simon Bolíver são expostas na casa de leião Christie's em Nova York (Foto: REUTERS/Lucas Jackson)

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Projeto social treina 7 crianças da Cracolândia para entrar no Bolshoi

Vaga em sede brasileira de escola russa é 'sonho' de professora há 4 anos.
Preparação já teve até encontro com bailarinos de corpo estadual de SP.

Lívia MachadoDo G1 São Paulo
Mãos na boca tentavam abafar as interjeições. Antes de entrar na sala onde 32 bailarinos da São Paulo Companhia de Dança ensaiavam, crianças de um projeto social da Cracolândia – a área no Centro de São Paulo conhecida por abrigar usuários de crack –, foram orientadas a manter um silêncio hospitalar. O encantamento em ver aqueles corpos definidos rodopiarem, e rodopiarem sem cair, era incontrolável e maiúsculo: “UAU. U-A-U”, sussurravam.
Ser plateia de um ensaio corriqueiro da companhia estadual serve, para o grupo, como um exercício de projeção. Há quatro anos, Joana Machado, professora do curso de balé do Cristolândia, projeto da igreja evangélica batista que atua na região central desde 2009, busca arrematar ao menos uma vaga na sede brasileira do balé Bolshoi, em Joinville (SC), no final do ano.
A conquista é uma das formas de provar que a dança é ferramenta de transformação – e pode ser profissão. Hoje, são mais de 500 crianças no projeto que frequentam não apenas o balé, mas diversas atividades.
Crianças participam de aula com o primeiro bailarino da São Paulo Companhia de Dança (Foto: Fabio Tito/G1)Crianças participam de aula com o bailarino solista da São Paulo Companhia de Dança (Foto: Fabio Tito/G1)
A disputada seletiva anual do Bolshoi já foi pleiteada por algumas meninas, mas nenhuma foi aprovada. O motivo, segundo Joana, parece ser a falta de alongamento das garotas. "Foi o que me disseram no ano passado. Estou investindo bastante nisso com eles", garante.
Este ano, o projeto levará o maior número de alunos para a prova que ocorre geralmente em outubro. Sete crianças participarão da disputa, sendo dois meninos e cinco meninas. “É um sonho emplacar. Se um passar, todos vão acreditar que é possível", acredita a professora.
Para calibrar o sonho e ter ideia de como é a vida de um bailarino profissional, Yoshi Suzuki, de 26 anos, um dos principais nomes da companhia estadual de balé, deu uma aula na sede do projeto e levou um grupo de alunos para conhecer sua rotina.
Embora o jardim de entrada da Oficina Cultural Oswald de Andrade, onde fica a Companhia, proponha diversão – "Nossa, dá para brincar de pega-pega aqui", dispara Vitória Beatriz de Oliveira, de 11 anos – o objetivo da visita não era recreação.
“O tráfico é muito fácil, a prostituição é muito fácil nessa região. Acreditamos muito nisso, de poder ser realmente uma bailarina profissional e ganhar o mundo através do balé. Eu fico emocionada, na expectativa", afirma Joana.
Alunos do projeto social Cristolândia foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fábio Tito/G1)Alunos do projeto social Cristolândia foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fábio Tito/G1)
Azul e rosa
No final de 2015, a turma deixou de ser exclusivamente feminina. Alunos do curso de jiu-jítsu do projeto perderam o medo e passaram a fazer balé. Bruno Nascimento, de 13 anos, deu o pliê inicial. Ele foi chamado pela professora para participar de um espetáculo do projeto em Santos, no litoral paulista.
Aceitou a proposta e ficou. “Convidei o Bruno porque precisava de um par para uma coreografia. Ele foi a primeira vez, gostou e trouxe outros com ele", conta Joana.
Everton Monteiro dos Santos, de 9 anos, é um dos novos recrutas. Ele vive com a mãe, a avó e mais seis irmãos na Favela do Moinho, em Campos Elísios, no Centro. O pai, usuário de drogas, reside em outra região da cidade e tem pouco contato com a família.
Alunos do projeto social foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fabio Tito/G1)Alunos do projeto social foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fabio Tito/G1)
Há mais de quatro anos no Cristolândia, ele sempre frequentou as aulas de luta. Tinha vontade de cursar balé, mas por vergonha não encarava a sapatilha. Agora, dá de ombros às piadas que escuta dos colegas. “Zoam muito, mas eu falo para os meus amigos que comigo não tem essa de preconceito não", garante.
Fã de Anderson Silva, o garoto lutou com sono durante a aula que assistiu na São Paulo Companhia de Dança. Despertou animadíssimo ao ser convidado por uma das bailarinas para ser seu par. Ao final do ensaio, os profissionais fizeram uma atividade com as crianças. “É muito mais difícil que lutar”, analisou. Quer ser bailarino ou lutador? "Os dois".
Acesso
O Cristolândia atua com crianças carentes da Cracolândia, não apenas descendentes de usuários de drogas. A proposta não é (só) lazer. É oferecer o esporte, a dança, também como passaporte. “Meu objetivo é dar aula e oportunidade para essas crianças venceram na vida através do balé. Ser formada é algo fora do imaginável para elas”, afirma a professora.
Com a visibilidade do projeto e do talento das crianças na mídia, alguns apoios surgiram. Uma das alunas chegou a ganhar bolsa de estudo em uma renomada escola de balé e em uma grande instituição de ensino, ambas particulares. Sem transporte, seguiu sem acesso.
Não pode frequentar nenhuma das duas porque não tinha quem a levasse às aulas. "Ela não tinha como ir. A mãe trabalha o dia todo, não tem parentes aqui. Acabou perdendo as duas bolsas", explica Joana.
Ao fina da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos  (Foto: Fabio Tito/G1)Ao final da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos (Foto: Fabio Tito/G1)
Este ano, o projeto conseguiu um patrocínio inédito para que dez alunas possam fazer o exame da Royal Academy of Dance, uma das maiores organizações de testes e treinamentos de professores de balé clássico no mundo. Cada prova custa, em média, R$ 600.
A avaliação, que ocorrerá em maio, tem feito a turma intensificar os treinos até aos sábados. No caso das crianças, após oito testes anuais com notas acima de 5, elas conseguem o diploma. “Em oito anos elas podem ter uma profissão. Com certeza vai ser algo de bom para a vida delas”, defende a professora, que também passará por avaliação da organização.
Pedido de socorro 
Filha de ex-usuários de drogas, Joana deixou o interior da Bahia em 2009 para passar um mês no projeto, logo quando ele começou a ser implementado. “Meu pai foi preso 25 vezes, foi traficante de arma, de drogas. Minha mãe foi usuária. Tudo começa neles. Desde quando me conheço por gente, eles fazem esse trabalho de reinserção. Minha vida inteira vi meus pais fazendo isso e acredito no milagre, meus pais tiveram a vida transformada", explica.
Joana Machado, professora de balé do Cristolândia, também busca arrebatar o diploma de bailarina profissinal a partir deste ano (Foto: Arquivo Pessoal )Joana Machado, professora de balé do projeto,
também busca arrebatar o diploma de bailarina
profissinal a partir deste ano
(Foto: Arquivo Pessoal )
A quatro meses do altar, e terminando o curso de enfermagem, Joana embarcou para acompanhar os pais, que são os coordenadores da Cristolândia em São Paulo. A experiência deixou de ser temporária, segundo ela, após conhecer a realidade infantil do bairro. 
“Na época eu queria outra vida. Mas aqui eu fui quebrada. Encontrei uma criança de 12 anos que se prostituia por R$1. Ela me pediu socorro. Tinha sido violentada por quatro homens dentro da Cracolândia", recorda.
Desde então, ela atua com crianças filhas de usuários, e oriundas de famílias que encontraram na desvalorização e estigma do bairro um aluguel acessível. Inicialmente, tentou oferecer aulas de hip-hop, modalidade que, à época, sabia dançar. Não teve adesão.
“Quando cheguei em São Paulo já tinha esse tipo de aula na praça, mas as crianças não participavam. Queria algo que não fosse acessível, que trouxesse graça, disciplina. Fui atrás de uma professora de balé, essa professora me deu uma bolsa e convidou dez crianças para participar.”
No próximo mês, ela também se submeterá ao teste da Royal. Fará o exame que corresponde ao 7° ano, o penúltimo antes de obter o diploma. "Eu presto pelo primeiro ano o exame. A partir do ano que vem posso ter o diploma. O balé transforma toda a tristeza dessa região em arte, alegria. E faz bem demais para as crianças. Essas meninas me veem como espelho e isso para mim é muito importante", completa.
Ao fina da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos (Foto: Fabio Tito/G1)Ao final da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos (Foto: Fabio Tito/G1)
Aula de balé com o bailarino Yoshi Suzuki na sede do projeto Cristolânida, com crianças que moram na região da Cracolândia (Foto: Fábio Tito/G1)Aula de balé com o bailarino Yoshi Suzuki na sede do projeto Cristolânida, com crianças que moram na região da Cracolândia (Foto: Fábio Tito/G1)
Crianças participam de aula com o primeiro bailarino da São Paulo Companhia de Dança, Yoshi Suzuki (Foto: Fábio Tito/G1)Crianças participam de aula com o bailarino solista da São Paulo Companhia de Dança, Yoshi Suzuki (Foto: Fábio Tito/G1)
Grupo do projeto vão de kombi para a sede da SPCD, no Centro  (Foto: Fabio Tito/G1)Grupo do projeto vão de kombi para a sede da SPCD, no Centro (Foto: Fabio Tito/G1)
Alunos do projeto social Cristolândia foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fábio Tito/G1)Alunos do projeto social Cristolândia foram convidados para acompanhar uma aula na SPCD (Foto: Fábio Tito/G1)
Ao fina da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos (Foto: Fabio Tito/G1)Ao fina da aula, crianças foram chamadas para dançar com os bailarinos (Foto: Fabio Tito/G1)
Bailarinos da SPCD fazem exercícios sob o olhar de alunos do projeto social Cristolândia (Foto: Fábio Tito/G1)Bailarinas da SPCD fazem exercícios sob o olhar de alunos do projeto social Cristolândia (Foto: Fábio Tito/G1)

Ciência avança em terapia contra tipo mais agressivo de câncer de mama

Triplo-negativo é o único tipo de câncer de mama que não tem terapia-alvo.
Cientistas acreditam que gene JAK2 seria um alvo para terapia específica.

Mariana LenharoDo G1, em São Paulo
 Câncer de mama triplo-negativo é a forma mais agressiva de câncer de mama e o único tipo de tumor de mama que ainda não tem uma terapia-alvo; estudo demonstram que um inibidor de JAK2 como uma possível terapia específica (Foto: C. Bickel/Science Translational Medicine)Câncer de mama triplo-negativo é a forma mais agressiva de câncer de mama e o único tipo de tumor de mama que ainda não tem uma terapia-alvo; estudo demonstram que um inibidor de JAK2 como uma possível terapia específica (Foto: C. Bickel/Science Translational Medicine)
O câncer de mama triplo-negativo, que representa cerca de 15% de todos os casos de câncer de mama, é considerado o tumor de mama mais agressivo e também o único que ainda não dispõe de uma terapia-alvo, ou seja, um tratamento específico e direcionado, capaz de bloquear os sinais que estão levando ao crescimento anormal das células naquele tumor em particular. Agora, cientistas anunciaram que uma terapia-alvo para o câncer triplo-negativo está mais próxima.
Em um estudo publicado nesta quarta-feira (13) na revista especializada "Science Translational Medicine", pesquisadores afirmam que descobriram um alvo potencial para bloquear a proliferação de células cancerígenas nesses pacientes: a proteína JAK2.
Sequenciamentos genéticos realizados pelo grupo de pesquisadores mostraram que pacientes com câncer de mama triplo-negativo resistentes ao tratamento de quimioterapia apresentavam alterações no gene JAK2, responsável por codificar a proteína de mesmo nome. Nesse grupo de pacientes, foi identificada com maior frequência uma amplificação do JAK2.
Os pacientes com essa alteração  tinham mais risco de tumores agressivos e um resultado pior com o tratamento padrão.
Os pesquisadores concluíram, então, que o JAK2 seria um bom candidato para ser o alvo na terapia contra esse tipo de câncer. Testado em camundongos, um inibidor de JAK2 foi bem-sucedido em reduzir o crescimento do tumor de mama triplo-negativo, em comparação à quimioterapia padrão.
De acordo com o oncologista Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima, do A.C.Camargo Cancer Center, já existem medicamentos que são inibidores de JAK2 que já são usados em outras doenças, como a mielofibrose, um tipo de câncer do sangue. Além disso, essas drogas já estão sendo testadas em outros tipos de câncer, como o linfoma de Hodgkin.
"A hipótese é que, para esse subgrupo que tem amplificação desse gene, eventualmente usar um inibidor de JAK2 pode ser uma estratégia terapêutica interessante", diz Lima. Ele destaca que ainda existe um longo caminho de pesquisa até que essa hipótese possa ser comprovada.
O que é o câncer de mama triplo-negativo?
Um teste chamado de imuno-histoquímica pode identificar se a membrana das células do câncer de mama têm um receptor chamado HER2 ou se tem receptores de estrogênio e de progesterona. Caso ele dê negativo para esses três tipos de receptores, trata-se de um câncer de mama triplo-negativo.
“É um subtipo de câncer mais agressivo, que tem crescimento mais rápido, risco maior de desenvolvimento de metástase  e risco de recorrência mais rápida, além de ter predileção para acometer indivíduos mais jovens", diz Lima.
O câncer com receptores de estrogênio ou progesterona costumam responder a terapias hormonais. O câncer com receptor HER2 também já tem opções de drogas específicas. O triplo-negativo, porém, até o momento ainda não tem uma opção como essa, limitando-se às estratégias mais gerais de tratamento.
Segundo Lima, o tratamento de câncer de mama triplo-negativo é cirurgia, se for uma doença localizada, e quimioterapia. A radioterapia pode ser usada como tratamento complementar na doença localizada.
Por esse motivo, a descoberta de um potencial alvo para ser atacado nesse tipo de câncer é considerada um avanço. "É uma porta que se abre em um cenário de uma doneça que não tem opções alternativas", observa o oncologista.

Dra. Ana Escobar dá dicas de como lidar com o calor fora de época

Apesar do início do outono, termômetros registram temperaturas altas.
Tomar bastante líquido e ventilar o quarto são algumas das dicas.

Do G1, em São Paulo
Várias regiões do país tem registrado temperaturas acima da média para a época do ano. Apesar de o outono ter começado em 20 de março, os termômetros tem marcado temperaturas altas, que podem afetar a saúde das pessoas.
No vídeo, a pediatra Ana Escobar lista algumas dicas de como lidar com a temperatura elevada:
- Para dormir bem, garantir uma boa ventilação no quarto
- Tomar banho mais frio antes de dormir também ajuda
- Usar roupas leves, de preferência de cor clara
- Garantir a hidratação tomando muito líquido
- Caso o calor incomode muito, uma estratégia é usar compressa fria em regiões bem vascularizadas como axila ou virilha

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