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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Nobel da Paz chama impeachment de 'golpe', e oposição protesta no Senado

Nobel de 1980, Adolfo Esquivel discursou nesta quinta na tribuna do Senado. Após tumulto, presidente em exercício mandou tirar palavra 'golpe' da ata.
28/04/2016 13h18 - Atualizado em 28/04/2016 14h11

Por Gustavo Garcia
Do G1, em Brasília

Vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1980, o argentino Adolfo Pérez Esquivel afirmou nesta quinta-feira (28), em discurso na tribuna do Senado, que “há grandes dificuldades de um golpe” no Brasil, referindo-se ao processo de impeachment que está em curso no Congresso Nacional. A declaração gerou protestos imediatos de senadores oposicionistas que acompanhavam a sessão.
Arquiteto, escultor e militantes de direitos humanos, o argentino foi autorizado a fazer o discurso pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que presidia a sessão de debates do Senado no início da tarde desta quinta. Esquivel ganhou o Nobel da Paz por conta de seu trabalho como coordenador, na década de 1970, da fundação do Servicio Paz y Justicia en América Latina (Serpaj-AL) na cidade colombiana de Medelin. À época, a fundação difundiu o combate aos regimes militares da América do Sul por meio da "não-violência ativa".
“Venho ao Brasil trazendo a solidariedade e o apoio de muita gente na América Latina para que se respeite a continuidade da constituição e do direito do povo de viver em democracia. Há grandes dificuldades de um golpe de Estado, que já  aconteceu em outros países do continente, como Honduras e Paraguai. Espero que saia o melhor deste recinto [o Senado] para o bem da democracia e da vida do povo do Brasil”, afirmou Esquivel.
Irritado com a declaração do prêmio Nobel, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) classificou a fala de “inaceitável” e ressaltou que não poderia ter sido permitida pelo plenário do Senado. “Estou indignado com o que aconteceu neste parlamento”, protestou Ataídes.
O senador tucano, então, solicitou ao presidente da sessão que retirasse todo o discurso de Esquivel das ata taquigráficas da sessão do dia do Senado.
Paulo Paim, no entanto, afirmou que havia autorizado o Nobel da Paz a falar desde que não entrasse em detalhes sobre o processo de impeachment em tramitação no Senado. Diante da revolta de parlamentares da oposição, Paim determinou que a palavra “golpe” fosse retirada da ata que registra os pronunciamentos dos senadores no plenário.
Para o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), o discurso de Esquivel “não foi por acaso”, mas planejado por governistas. “Nós não podemos ser surpreendidos com essas montagens. Foi premeditado. Não foi por acaso que este senhor [Esquivel] veio aqui fazer esse pronunciamento. Isso é uma estratégia que este plenário não admite”, discursou Caiado.
O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), questionou a concessão de palavra ao Nobel da Paz, que não é detentor de mandato parlamentar. Paim, entretanto, justificou sua decisão afirmando que a autorização para o pronunciamento foi uma “gentileza” do Senado com Adolfo Esquivel para fazer uma “saudação” ao parlamento.
A presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Esquivel (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
A presidente Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o prêmio Nobel da Paz de 1980, Adolfo Esquivel (Foto: José Cruz / Agência Brasil)
Encontro com Dilma
 Mais cedo, Esquivel havia se reunido com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto para manifestar solidariedade à petista, que pode ser afastada do mandato por até 180 dias se os senadores autorizarem a instauração do processo de impeachment.
Após o encontro, que durou cerca de 40 minutos no Planalto, Esquivel afirmou que a reunião serviu para ele levar “solidariedade e apoio” à presidente Dilma em razão do atual cenário político do país. Para ele, é “muito claro” que está em curso no Brasil um “golpe de Estado, encoberto sobre o que podemos chamar de golpe branco”.
Esquivel comparou ainda o impeachment que Dilma enfrenta no Congresso aos processos de destituição dos ex-presidentes do Paraguai Fernando Lugo, em 2012, e de Honduras Manuel Zelaya, em 2005.
“Dissemos à presidenta que viemos dar solidariedade e apoio a ela e para que não se interrompa o processo constitucional no Brasil porque isso seria, não só para o povo brasileiro, mas para toda a América Latina, um retrocesso muito grave”, afirmou o vencedor do Nobel da Paz de 1980.


IMPEACHMENT NO SENADO
Possível afastamento de Dilma é analisado
o mandato em jogo
próximos passos
a comissão especial
resultado na câmara
da eleição à votação

Cunha cobra análise de recurso que pode anular processo de cassação

Presidente da Câmara recorreu à CCJ contra decisão do Conselho de Ética. Ele também minimizou o fato de aliado assumir o comando da comissão.
28/04/2016 14h50 - Atualizado em 28/04/2016 15h26

Por Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante entrevista na Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) durante entrevista na Câmara (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu nesta quinta-feira (28) "celeridade" da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na análise de um recurso que pode anular a decisão do Conselho de Ética de dar continuidade ao processo de cassação que ele é alvo por suposta quebra de decoro parlamentar.
Dono da maior bancada da Câmara, o PMDB vai indicar o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) – um dos aliados de Cunha – para a presidência da CCJ, considerada a comissão mais importante da Casa, já que todos os projetos de lei e propostas de alteração da Constituição passam por lá. Serraglio defendeu, desde o início, o rompimento com o governo Dilma Rousseff.
Cunha disse nesta quinta que a análise de seu recurso na CCJ precisa ter celeridade e, segundo ele, isso independe do fato de o PMDB ter a presidência da comissão ou não.
“Recurso dessa natureza tem que ter celeridade em qualquer circunstância. Não é o fato de caber ao PMDB a comissão que terá celeridade”, enfatizou.
Cunha também defendeu a indicação de Osmar Serraglio para a presidência da CCJ e lembrou que o parlamentar paranaense relatoou a CPI dos Bingos, que investigou o mensalão do PT – esquema de pagamento de propina a parlamentares em troca de apoio ao governo Luiz Inácio Lula da Silva.
“O deputado Osmar Serraglio é um dos melhores quadros dessa Casa. Foi relator da CPI do mensalão. Graças a ele, muitas das condenações do mensalão puderam ocorrer. Ele tem um grande mérito no combate à corrupção do PT. Agora, tanto Osmar Serraglio quanto outros são capazes de conduzir. Não muda nada o fato de ser um ou outro”, destacou o presidente da Câmara.
 Desde que o Conselho de Ética instaurou processo para investigar Eduardo Cunha que o presidente da Câmara tenta postergar uma decisão final do colegiado. Em 7 de março, o presidente da apresentou à CCJ recurso à contra a decisão que avalizou a continuidade do processo disciplinar que pode culminar na cassação de seu mandato.
Ele requer ainda a destituição do relator do processo, Marcos Rogério (DEM-RO), deputado atualmente responsável pela elaboração do parecer do processo contra o presidente da Câmara.
Cunha é acusado de ter ocultado contas bancárias secretas na Suíça e de ter mentido sobre a existência delas em depoimento à CPI da Petrobras em março do ano passado. Ele nega ser o dono das contas, mas admite ser o beneficiário de ativos geridos por trustes no exterior.


PROCESSO DE CUNHA
Conselho de Ética analisa quebra de decoro
origem do processo
defesa de cunha
adiamentos
troca de relator
briga entre deputados
relatório preliminar aprovado

Salvador não terá 'Dia D' contra H1N1 no sábado (30), diz secretaria


Informação é da Secretaria de Saúde do município nesta quarta-feira (27). Postos estão com 'baixo estoque' e alguns já não têm mais vacina.
27/04/2016 14h00 - Atualizado em 27/04/2016 20h55

do g1 ba

Vacinação contra H1N1 em Salvador (Foto: Reprodução/TV Bahia)
Vacinação contra H1N1 em Salvador
 (Foto: Reprodução/TV Bahia)
O "Dia D" da imunização contra gripe H1N1, não será realizado no sábado (30), em Salvador, como estava previsto pela campanha nacional promovida pelo Ministério da Saúde, porque a cidade está com baixo estoque de doses da vacina. Isso ocorre pela falta de fornecimento da vacina por parte do Ministério da Saúde.  A informação foi passada ao G1 pela Secretaria Municipal da Saúde nesta quarta-feira (27).
A pouca quantidade de doses da vacina disponível na capital baiana adia o "Dia D", que ainda não tem data para ocorrer na cidade. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, até o dia 30 de maio a ação deve ser realizada. Isso só deve acontecer quando o município receber todas as doses das vacinas para imunizar o público alvo da campanha.
A gestão municipal informou, por meio de nota, que atualizou os dados junto ao Governo Federal para a "urgente reposição das doses". De acordo com a secretaria, quem tem direito a se vacinar deve procurar o posto de saúde para manter-se informada.
Conforme a Secretaria, os postos de saúde que oferecem a vacina estarão fechados no sábado. Das doze unidades distritos da capital baiana, duas já estão completamente sem a vacina. São os distritos Cabula-Beiru, que tem cerca de 20 unidades de saúde, e o distrito Barra-Rio Vermelho, que tem 25 unidades de saúde.
De acordo coma Secretaria, está prevista a chegada de cerca de 80 mil doses entre esta quarta e a quinta-feira (28). Essas vacinas serão enviadas para os postos de saúde de Salvador e a imunização continuará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Segundo a prefeitura, em duas semanas, foram imunizadas cerca de 249 mil pessoas contra a gripe na capital baiana, o que equivale a 40% do público alvo.
Barreiras
 A secretaria de saúde do município de Barreiras, no oeste da Bahia, também decidiu suspender o "Dia D" de vacinação contra a gripe H1N1, programado para o sábado (30). De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a iniciativa do cancelamento se deu diante da falta de vacinas na cidade. A segunda remessa de vacina contra a gripe H1N1, com 6.200 doses, chegou em Barreiras na tarde de segunda feira (25), mas acabou na manhã desta quarta-feira.
Durante a campanha de vacinação em todo o país, podem ser vacinadas as pessoas que fazem parte do público alvo: idosos (a partir de 60 anos), crianças (de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes, puérperas (mulheres que ganharam bebê nos últimos 45 dias), trabalhadores de saúde, portadores de doenças crônicas e população privada de liberdade.



H1N1
Gripe A volta a preocupar o país.
sintomas e tratamento
mortes em 2016
vacinação antecipada
dra ana: como se proteger

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Trump acusa Hillary de usar "cartada de mulher" e democrata rebate

Por BBC 
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A ex-secretária de Estado respondeu o republicano dizendo que se sente orgulhosa em lutar pelos direitos das mulheres

BBC
Tanto Hillary quanto Trump estão próximos de conquistar o número necessário de delegados
Divulgação
Tanto Hillary quanto Trump estão próximos de conquistar o número necessário de delegados
A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump foram os grandes vencedores das mais recentes primárias nos EUA, realizadas na terça-feira Pensilvânia, Connecticut, Maryland, Delaware e Rhode Island.
Ambos estão cada vez mais perto de conquistar o número necessário de delegados para receber a nomeação por seus respectivos partidos e disputar a eleição presidencial de novembro.
Trump usou o discurso da vitória para atacar sua provável adversária, acusando-a de usar uma “woman card” (cartada da mulher, em tradução literal) para angariar votos. Hillary rebateu dizendo que se lutar pelos direitos das mulheres é uma "cartada de mulher", ela está orgulhosa de fazer parte do baralho.
O tópico foi um dos mais comentados nas redes sociais.
Veja o vídeo clicando no link abaixo:
Trump acusa Hillary de usar ‘cartada de mulher’, e democrata rebate

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    Ninguém te amou assim-Gerson Cardoso.

    Policial mostras os seios em viatura e foto viraliza nas redes sociais

    Por Jornal Meia Hora  - Atualizada às 
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    Imagem vazou na internet; oficiais descobriram que a foto em questão foi a última de uma série produzida pela policial

    Jornal Meia Hora
    No México, a policial Nidia García posou com os seios à mostra  e segurando um fuzil
    Divulgação
    No México, a policial Nidia García posou com os seios à mostra e segurando um fuzil
    Uma policial mexicana se viu obrigada a pedir exoneração do cargo após ter uma foto sensual viralizada na internet. Na imagem, feita dentro de viatura, Nidia García aparece fardada, com os seios à mostra e segurando um fuzil.
    Segundo o jornal britânico Mirror, a jovem pediu demissão e, com isso, fez com que o processo administrativo aberto contra ela fosse encerrado. Antes de ser exonerada, ela havia sido afastada das ruas. Nidia era lotada em unidade em Escobedo, no norte do México. 
    Durante as investigações, os oficiais descobriram que essa foi a última foto de uma série feita pela policial. Ela, que disse estar arrependida, teria recebido diversas ofertas de agências de modelo.
    Em seu perfil no Facebook, Nidia se desculpou. “Peço desculpas à Secretaria da Justiça e, além disso, para a cidade de Escobedo por este ato imoral que cometi. Tenho a honra de admitir a minha grande falha posando para a foto e peço para este tema seja deixado de lado”, escreveu ela, assumindo que a publicação trouxe danos para suas filhas e seu marido.
    Brinca com a imaginação
    A foto fardada não foi a única em que Nidia aparece de topless: em outra, ela está com um dos seios para fora e uma mão cobrindo-o. Empresário local, Gerardo Herrera acredita que a fama instantânea da jovem deva ser explorada. Ele disse que não precisa ser fazendo outras fotos nua, mas, sim, com “uma sessão de fotos profissional que brincaria com a imaginação de seus fãs”.
      Leia tudo sobre: Mundo • México • Policial • Fotos

      Mãe ameaça afogar a filha em rio após menina obter nota ruim na escola; assista

      Por iG São Paulo 
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      Caso aconteceu na China; testemunha disse que a mulher afirmou estar "ensinando uma importante lição para a garota"

      Cena foi registrada em Chaozhou, na província de Guangdong
      Reprodução
      Cena foi registrada em Chaozhou, na província de Guangdong
      Qual a melhor forma de lidar com os filhos quando eles não têm um bom desempenho escolar? Certamente você não pensou em ameaçar afogá-los em um rio, mas foi exatamente isso que uma mãe fez na China.
      O caso ocorreu neste mês em Chaozhou, no sul do país. A mãe foi filmada empurrando a filha na água após a garota ter apresentado notas ruins nas provas da escola, conforme informou o site local Huanqiu.com, filial do "People's Daily".
      De acordo com uma testemunha da ação, a mulher do vídeo disse aos que assistiam à cena que sua filha "ameaçava cometer suicídio a cada vez que a mãe tentava educá-la, então ela estava ensinando uma importante lição naquele rio".
      No vídeo, a mãe (usando roupa cor-de-rosa), é vista abaixada junto a outra mulher empurrando sua filha para as águas do rio. Ela chacoalha a menina enquanto grita com ela, cena assistida por diversos curiosos que ficaram em cima da ponte.
      Apesar de o trecho do rio em que a cena ocorreu não seja muito profundo, o local é extremamente sombrio e perigoso, já que a corrente de água é forte na área central do canal. As informações são do jornal britânico "Mail Online".
      Veja a cena no vídeo abaixo:

        Leia tudo sobre: China • Educação • Rio • Mãe • Filha • Desempenho escolar

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