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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Oi é condenada por propaganda enganosa e deverá indenizar cliente

Por Brasil Econômico  - Atualizada às 
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A empresa de telefonia tentou recurso, mas não conseguiu retirar danos morais; cliente deve receber ao menos R$ 8 mil

Brasil Econômico
Oi não teria instalado a banda larga e deve pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais
Divulgação
Oi não teria instalado a banda larga e deve pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais
A 3ª Câmara Cível do Estado de Mato Grosso do Sul decidiu, por unanimidade, condenar a Oi por propaganda enganosa, obrigando-a ao pagamento de indenização por danos morais ao reclamante.
A empresa de telefonia, que não teria instalado a banda larga prometida ao cliente no prazo combinado, deverá pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais, pagamento em dobro dos valores pagos referentes à instalação e mensalidade, além de ter um prazo de 30 dias para resolver o problema, podendo sofrer multa diária de R$ 1,5 mil por dia não cumprido.
O relator do processo, o desembargador Eduardo Machado Rocha, estabeleceu que a empresa também deverá pagar custos e honorários advocatícios em 15% sobre o valor da condenação.  O magistrado proveu o recurso da Oi apenas no sentido de estabelecer que o termo inicial dos juros de mora sobre a condenação incida a partir da citação.
A empresa havia requerido recurso, afirmando que a instalação não aconteceu por inviabilidade técnica do fornecimento do serviço de internet banda larga, tendo sido feita apenas a promessa “de instalação futura ante o projeto de extensão”. Além disso, pedira o cancelamento dos danos morais, uma vez que o serviço de telefonia seria para uso doméstico, o que não explicaria os danos morais, e a redução de honorários advocatícios ao patamar de 10%.
Segundo entendeu o relator do processo, porém, houve falha de prestação de serviço, ausência de informação adequada e clara e, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
“Competia ao prestador de serviço realizar estudo de viabilidade técnica anteriormente à oferta do serviço e, não fazendo, não pode imputar ao consumidor o ônus de sua desídia”, ressaltou.
O juiz afirmou também que a situação vivida pelo requerente causou sofrimentos de ordem imaterial, consubstanciados em reiteradas reclamações e na frustração de serviços de banda larga contratada em decorrência da falha na prestação do serviço e que o valor fixado a título de danos morais atende aos princípios da razoabilidade e moderação.
A reportagem do Brasil Econômico entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa que afirmou que "a Oi não comenta ações em andamento".
*Com informações do TJMS
    Leia tudo sobre: Oi • Telefonia • Empresa • Indenização • Processo • Consumo • Consumidor

    O que faz um vereador e quanto ele ganha para isso?

    • Como representante do povo no Poder Legislativo municipal, o vereador deve exercer, basicamente, três funções: 

      1- Legislativa, que é a elaboração de leis de interesse do município, que podem ter origem na própria Câmara ou em propostas do Poder Executivo, isto é, do prefeito;

      2- Fiscalizadora, que consiste em controlar as ações do prefeito, acompanhar a execução do orçamento municipal e julgar as contas do Executivo anualmente, com auxílio do Tribunal de Contas do Município (TCM);

      3- Deliberativa, que é decorrente de atividades que a Câmara desempenha sem a necessidade da participação do prefeito, como a criação de cargos na Casa, a fixação dos vencimentos dos servidores e a elaboração do regimento interno.

      Para ajudar no exercício do mandato, cada vereador tem direito a contratar 20 funcionários para seu gabinete, sendo um assessor-chefe, um consultor, um assessor especial, dois assessores, dois assistentes, seis oficiais de gabinete e sete auxiliares de gabinete.
      Os salários brutos desses funcionários, de acordo com o cargo ocupado, variam de R$ 10.879,75 (assessor-chefe) a 2.890,15 (auxiliar de gabinete).
      O salário do vereador, fixado pela Constituição em 75% dos vencimentos de um deputado estadual, está em R$ 18.991,68, o que totaliza R$ 108.950,44 mensais gastos com salários em cada um dos 51 gabinetes, ou cerca de R$ 66,677 milhões por ano

      Além dos funcionários comissionados, os vereadores têm direito ainda a requisitar até três servidores do quadro de pessoal da própria Câmara. Cada gabinete conta também com cotas de mil litros de combustível - a preço médio ditado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) - e de 4 mil selos para correspondência por mês, ao preço de R$ 1,10 cada.
    • Uma lupa no Legislativo municipal


      Um raio X do Poder Legislativo municipal antes das eleições de 2016. Durante o mês de maio, o G1acompanhará o trabalho dos vereadores do Rio, para ajudar os cidadãos a entender como funciona a Câmara Municipal e a ter mais subsídios para escolher seus representantes em outubro. O que, afinal, faz um vereador? Quanto ele ganha? Tem imunidade parlamentar? Como um projeto se transforma em lei? Que tipo de projeto é votado na Câmara? Como os vereadores se relacionam com o prefeito da cidade? O cidadão pode, de alguma maneira, influenciar as decisões da Câmara? As respostas para estas e outras perguntas surgirão neste espaço ao longo do mês.

      O blog Por Dentro da Câmara do Rio trará informações atualizadas sobre os projetos em discussão na Câmaracom relatos atualizados sobre as sessões de votação, e vai mostrar o dia a dia da Casa, sua rotina e seus personagens. Além disso, também haverá espaço para curiosidades, como o funcionamento das estruturas de apoio aos vereadores (gabinetes, comissões, corpo técnico, segurança) e a receptividade do Legislativo ao cidadão comum, por meio de audiências públicas, eventos, cursos, palestras, homenagens – o cidadão, aliás, será parte fundamental do blog, que terá espaço para comentários e sugestões.

      Atualmente a Câmara Municipal abriga 51 vereadores, que representam 17 partidos diferentes. A maior bancada é a do PMDB, com 18 vereadores, seguida pelas de PSOL e PP, com 4 cada. Devido à “dança das cadeiras” partidária, quatro agremiações (PV, PSL, PR, PSDC) deixaram de ter representação na Casa na atual legislatura.

      Um pouco de história
      Embora o Rio tenha 451 anos, o Legislativo municipal, em sua atual forma, tem história bem mais recente, de apenas 39 anos. Extinta em 16 de março de 1961, com a transferência da capital federal do Rio para Brasília e a transformação do município no estado da Guanabara, a Câmara só voltou a abrigar vereadores em 1º de março de 1977, no mesmo Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, onde permanece até hoje: após a fusão da Guanabara com o antigo estado do Rio, a cidade voltou a ter um prefeito (Marcos Tamoio, indicado pelo então governador Faria Lima) e a eleger vereadores, em 1976. Por esse critério, a Câmara encerrará a nona legislatura no fim deste ano.O Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, abriga a Câmara de Vereadores do Rio

    Pressão de taxistas contra o Uber

    • Taxistas da cidade de São Paulo pressionam os vereadores sobre o Uber. Após diversos protestos, sindicatos da categoria estudam agora apresentar uma série de sugestões aos vereadores no debate sobre a regulamentação de aplicativos de transporte.

      Eles querem que o novo texto amplie o controle sobre a concorrência e detalhe melhor, por exemplo, como será a cobrança de taxas para que motoristas com esses aplicativos possam rodar na cidade.

      Na semana passada, a Câmara adiou a votação do projeto que trata da regulamentação dos aplicativos.  Os vereadores votavam sob pressão de centenas de taxistas que ocupavam a frente do prédio e protestavam contra a medida.

      Não houve votos necessários para que o texto fosse aprovado pelas comissões, etapa necessária para que pudesse ser levado ao plenário.

      Diante do impasse, deve ocorrer nesta terça-feira (3), durante a reunião de líderes dos partidos, uma discussão sobre como encaminhar o tema daqui para frente. Os vereadores não descartam a possibilidade de uma nova proposta ser apresentada.

      (Na foto abaixo, taxistas protestam contra o Uber em frente à Câmara. Foto: Gabriela Gonçalves/G1 - 27/04/2016)
      Taxistas se manifestam contra o aplicativo Uber em frente à Câmara Municipal no centro de São Paulo
    • Ossadas de Perus

      Há 26 anos, diversas ossadas de desaparecidos políticos durante a Ditadura Militar (1964-1985) foram encontradas em uma vala clandestina no Cemitério de Perus, na Zona Norte de São Paulo. Eram tantos ossos que todo o material foi suficiente para encher 1.049 caixas.

      Apesar de fazer bastante tempo que esses ossos foram desenterrados, muitos ainda não foram identificados (todos foram sepultados como indigentes). Para ajudar nesse trabalho e discutir para onde esse material será encaminhado, a Câmara faz nesta segunda-feira (2) uma audiência pública da Comissão da Memória e Verdade, da Prefeitura de São Paulo.

      Além de discutir sobre o destino das ossadas, a reunião também pretende abordar a gestão dos cemitérios de Perus e da Vila Formosa.

      O trabalho dos peritos que tentam identificar os mortos não é fácil. As ossadas á passaram por duas universidades brasileiras e perícias da polícia científica do Instituto Médico-Legal (IML). Profissionais do Centro de Antropologia Forense da Unifesp, para onde as ossadas foram levadas, analisaram 40% das caixas do cemitério de Perus.

      Em agosto do ano passado, 614 caixas com os restos mortais foram trazidas para o Ministério Público Federal (MPF). As outras 435 estão na Unifesp já sendo analisadas.

      (Abaixo, caixas com ossadas do Cemitério de Perus na sede do MPF em Sâo Paulo. Foto: Tatiana Santiago/Arquivo G1 - 19/08/2015)
      Ao todo, 614 caixascom ossadas  foram trazidas para o MPF de SP
    • Você sabe onde fica a Câmara de SP?



      Você sabe onde fica a Câmara Municipal de São Paulo? Muita gente acha que é na frente do Parque do Ibirapuera. Não é não. Lá fica a Assembleia Legislativa, que reúne os deputados estaduais.

      A Câmara Municipal, onde ficam os vereadores de São Paulo, fica no Viaduto Jacareí, 100, na Bela Vista, perto do Terminal Bandeira e da sede da Prefeitura de São Paulo. A sede é chamada de Palácio Anchieta. A Câmara está ali desde 1969.

      Mapa mostra onde fica a Câmara Municipal de São Paulo


      Antes de funcionar na Bela Vista, a Câmara funcionou no Palacete Prates, na Rua Líbero Badaró. Também teve sede no Palácio do Trocadero, atrás do Theatro Municipal. 

      O prédio da Câmara Municipal tem 12 andares e três subsolos. Abriga abriga os gabinetes dos 55 vereadores e oito auditórios. 

      O principal espaço da Câmara é o plenário 1º de Maio, onde os vereadores se reúnem para decidir assuntos da cidade. É neste plenário que projetos mais importantes são discutidos e aprovados. 
      No recinto do plenário, só podem entrar vereadores, funcionários da secretaria e assessores, todos de paletó e gravata.

      Na galeria do plenário, cabem 120 pessoas, que não podem se manifestar, sob o risco de serem retiradas ou de o presidente suspender a sessão.
       Plenário da Câmara Municipal de São Paulo


      Mapa: Google Maps; Foto: Roney Domingos/G1

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