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segunda-feira, 2 de maio de 2016

Astrônomos acham planetas potencialmente habitáveis em órbita de estrela

Por BBC  - Atualizada às 
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Estudo traz nova perspectiva na busca por planetas habitáveis, já que cerca de 15% das estrelas próximas ao Sol são deste tipo

BBC
Os astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela
BBC/ESOM. Kornmesser
Os astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela
Astrônomos do ESO (Observatório Europeu do Sul) localizaram três planetas potencialmente habitáveis a apenas 40 anos-luz da Terra.
Os planetas têm tamanhos e temperaturas semelhantes aos de Vênus e da Terra e, de acordo com os astrônomos, são a melhor aposta na busca por vida fora do Sistema Solar. Os planetas orbitam uma estrela anã muito fria - são os primeiros planetas descobertos em torno de uma estrela tão pequena e de brilho tão fraco.
A pesquisa, liderada por Michaël Gillon, do Instituto de Astrofísica e Geofísica da Universidade de Liège, na Bélgica, foi publicada na edição desta segunda-feira da revista científica Nature.
Os astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela, quando, usando o telescópio robótico TRAPPIST, de La Silla, no Chile - operado de uma sala de controle na Universidade de Liège, na Bélgica -, perceberam que a luz da estrela diminuía um pouco em intervalos regulares, indicando que havia objetos passando entre a estrela e a Terra.
Após outras observações feitas com o supertelescópio VLT, também no Chile, os astrônomos descobriram que a estrela anã, rebatizada de Trappist-1, é muito mais gelada e vermelha que o Sol, porém pequena, um pouco maior do que Júpiter.
Eles descobriram também que os planetas que orbitam a Trappist-1 são de tamanhos parecidos aos da Terra. A órbita de dois deles é de 1,5 dia e 2,4 dias, respectivamente. Já o terceiro planeta tem um órbita menos constante, que varia de 4,5 a 7,3 dias.
"Com tempos de órbitas tão curtos, eles estão entre 20 e 100 vezes mais perto da estrela do que a Terra do Sol. A estrutura deste sistema planetário está muito mais próxima em escala do sistema das luas de Júpiter do que do Sistema Solar", diz Michaël Gillon.
Aquário
Este tipo de estrela é muito comum na Via Láctea e vive por muito tempo, mas os cientistas nunca tinham descoberto planetas ao redor delas. Apesar de estar muito perto da Terra, a Trappist-1 não pode ser vista a olho nu ou com um telescópio simples, porque é muito escura e vermelha. Ela fica na constelação de Aquário.
O estudo traz novas perspectivas na busca por planetas habitáveis, já que cerca de 15% das estrelas próximas ao Sol são deste tipo.
Astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela usando o telescópio robótico TRAPPIST
BBC/ESOM. Kornmesser
Astrônomos suspeitaram da existência de planetas no entorno da estrela usando o telescópio robótico TRAPPIST
"Por que estamos tentando detectar planetas como a Terra ao redor das menores e mais geladas estrelas nas vizinhanças do Sistema Solar? O motivo é simples: sistemas em torno destas pequenas estrela são os únicos locais onde podemos detectar vida em um exoplaneta do tamanho da Terra com a tecnologia disponível atualmente", diz Michaël Gillon, principal autor do estudo.
"Se quisermos encontrar vida em outro lugar no Universo, é aí que podemos começar a procurar", conclui.
O coautor Emmanuël Jehin explica que, até então, a existência de "mundos vermelhos" orbitando essas estrelas supergeladas era puramente teórica.
"Isso realmente é uma mudança de paradigma em relação à população do planeta e os caminhos para acharmos vida no Universo", afirma. "Temos não só um adorável planeta em torno de uma estrela vermelha mas um sistema completo, com três planetas!"
Buscando pista sobre habitabilidade (na luz)
Os astrônomos tentarão buscar sinais de vida ao estudar o efeito que a atmosfera do planeta (quando este fica entre a estrela anã e a Terra) tem sobre a luz que chega à Terra. Esse efeito costuma ser imperceptível em planetas do tamanho da Terra que orbitam estrelas maiores, por causa do brilho destas. Mas, como esta estrela é fraca e fria, o efeito pode ser detectado.
Astrônomos acreditam na possibilidade de algumas partes deles serem habitáveis
BBC/ESOM. Kornmesser
Astrônomos acreditam na possibilidade de algumas partes deles serem habitáveis
Mas apesar de orbitarem muito próximo à estrela, os dois planetas mais internos do sistema recebem bem menos radiação do que a Terra recebe do Sol - já que a estrela emite menos luz que o Sol. Com isso, ele ficam fora da chamada "zona de habitabilidade" do sistema. Os astrônomos acreditam, porém, na possibilidade de algumas partes deles serem habitáveis.
Já o terceiro planeta, mais externo, pode se encontrar na zona de habitabilidade - sua órbita ainda não é suficientemente conhecida para garantir isso. Mesmo assim, é provável que receba menos luz que a Terra.
"Graças a vários supertelescópios atualmente em construção, logo poderemos estudar a composição atmosférica desses planetas e ver primeiro se possuem água e depois se apresentam traços de atividade biológica", diz Julien de Wit, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos EUA, um dos coautores do trabalho. "Trata-se de um enorme passo na procura de vida no Universo."
    Leia tudo sobre: estrela anã fria • astrônomos • planetas

    Oi é condenada por propaganda enganosa e deverá indenizar cliente

    Por Brasil Econômico  - Atualizada às 
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    A empresa de telefonia tentou recurso, mas não conseguiu retirar danos morais; cliente deve receber ao menos R$ 8 mil

    Brasil Econômico
    Oi não teria instalado a banda larga e deve pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais
    Divulgação
    Oi não teria instalado a banda larga e deve pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais
    A 3ª Câmara Cível do Estado de Mato Grosso do Sul decidiu, por unanimidade, condenar a Oi por propaganda enganosa, obrigando-a ao pagamento de indenização por danos morais ao reclamante.
    A empresa de telefonia, que não teria instalado a banda larga prometida ao cliente no prazo combinado, deverá pagar indenização de R$ 8 mil por danos morais, pagamento em dobro dos valores pagos referentes à instalação e mensalidade, além de ter um prazo de 30 dias para resolver o problema, podendo sofrer multa diária de R$ 1,5 mil por dia não cumprido.
    O relator do processo, o desembargador Eduardo Machado Rocha, estabeleceu que a empresa também deverá pagar custos e honorários advocatícios em 15% sobre o valor da condenação.  O magistrado proveu o recurso da Oi apenas no sentido de estabelecer que o termo inicial dos juros de mora sobre a condenação incida a partir da citação.
    A empresa havia requerido recurso, afirmando que a instalação não aconteceu por inviabilidade técnica do fornecimento do serviço de internet banda larga, tendo sido feita apenas a promessa “de instalação futura ante o projeto de extensão”. Além disso, pedira o cancelamento dos danos morais, uma vez que o serviço de telefonia seria para uso doméstico, o que não explicaria os danos morais, e a redução de honorários advocatícios ao patamar de 10%.
    Segundo entendeu o relator do processo, porém, houve falha de prestação de serviço, ausência de informação adequada e clara e, conforme estabelece o Código de Defesa do Consumidor.
    “Competia ao prestador de serviço realizar estudo de viabilidade técnica anteriormente à oferta do serviço e, não fazendo, não pode imputar ao consumidor o ônus de sua desídia”, ressaltou.
    O juiz afirmou também que a situação vivida pelo requerente causou sofrimentos de ordem imaterial, consubstanciados em reiteradas reclamações e na frustração de serviços de banda larga contratada em decorrência da falha na prestação do serviço e que o valor fixado a título de danos morais atende aos princípios da razoabilidade e moderação.
    A reportagem do Brasil Econômico entrou em contato com a assessoria de imprensa da empresa que afirmou que "a Oi não comenta ações em andamento".
    *Com informações do TJMS
      Leia tudo sobre: Oi • Telefonia • Empresa • Indenização • Processo • Consumo • Consumidor

      O que faz um vereador e quanto ele ganha para isso?

      • Como representante do povo no Poder Legislativo municipal, o vereador deve exercer, basicamente, três funções: 

        1- Legislativa, que é a elaboração de leis de interesse do município, que podem ter origem na própria Câmara ou em propostas do Poder Executivo, isto é, do prefeito;

        2- Fiscalizadora, que consiste em controlar as ações do prefeito, acompanhar a execução do orçamento municipal e julgar as contas do Executivo anualmente, com auxílio do Tribunal de Contas do Município (TCM);

        3- Deliberativa, que é decorrente de atividades que a Câmara desempenha sem a necessidade da participação do prefeito, como a criação de cargos na Casa, a fixação dos vencimentos dos servidores e a elaboração do regimento interno.

        Para ajudar no exercício do mandato, cada vereador tem direito a contratar 20 funcionários para seu gabinete, sendo um assessor-chefe, um consultor, um assessor especial, dois assessores, dois assistentes, seis oficiais de gabinete e sete auxiliares de gabinete.
        Os salários brutos desses funcionários, de acordo com o cargo ocupado, variam de R$ 10.879,75 (assessor-chefe) a 2.890,15 (auxiliar de gabinete).
        O salário do vereador, fixado pela Constituição em 75% dos vencimentos de um deputado estadual, está em R$ 18.991,68, o que totaliza R$ 108.950,44 mensais gastos com salários em cada um dos 51 gabinetes, ou cerca de R$ 66,677 milhões por ano

        Além dos funcionários comissionados, os vereadores têm direito ainda a requisitar até três servidores do quadro de pessoal da própria Câmara. Cada gabinete conta também com cotas de mil litros de combustível - a preço médio ditado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) - e de 4 mil selos para correspondência por mês, ao preço de R$ 1,10 cada.
      • Uma lupa no Legislativo municipal


        Um raio X do Poder Legislativo municipal antes das eleições de 2016. Durante o mês de maio, o G1acompanhará o trabalho dos vereadores do Rio, para ajudar os cidadãos a entender como funciona a Câmara Municipal e a ter mais subsídios para escolher seus representantes em outubro. O que, afinal, faz um vereador? Quanto ele ganha? Tem imunidade parlamentar? Como um projeto se transforma em lei? Que tipo de projeto é votado na Câmara? Como os vereadores se relacionam com o prefeito da cidade? O cidadão pode, de alguma maneira, influenciar as decisões da Câmara? As respostas para estas e outras perguntas surgirão neste espaço ao longo do mês.

        O blog Por Dentro da Câmara do Rio trará informações atualizadas sobre os projetos em discussão na Câmaracom relatos atualizados sobre as sessões de votação, e vai mostrar o dia a dia da Casa, sua rotina e seus personagens. Além disso, também haverá espaço para curiosidades, como o funcionamento das estruturas de apoio aos vereadores (gabinetes, comissões, corpo técnico, segurança) e a receptividade do Legislativo ao cidadão comum, por meio de audiências públicas, eventos, cursos, palestras, homenagens – o cidadão, aliás, será parte fundamental do blog, que terá espaço para comentários e sugestões.

        Atualmente a Câmara Municipal abriga 51 vereadores, que representam 17 partidos diferentes. A maior bancada é a do PMDB, com 18 vereadores, seguida pelas de PSOL e PP, com 4 cada. Devido à “dança das cadeiras” partidária, quatro agremiações (PV, PSL, PR, PSDC) deixaram de ter representação na Casa na atual legislatura.

        Um pouco de história
        Embora o Rio tenha 451 anos, o Legislativo municipal, em sua atual forma, tem história bem mais recente, de apenas 39 anos. Extinta em 16 de março de 1961, com a transferência da capital federal do Rio para Brasília e a transformação do município no estado da Guanabara, a Câmara só voltou a abrigar vereadores em 1º de março de 1977, no mesmo Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, onde permanece até hoje: após a fusão da Guanabara com o antigo estado do Rio, a cidade voltou a ter um prefeito (Marcos Tamoio, indicado pelo então governador Faria Lima) e a eleger vereadores, em 1976. Por esse critério, a Câmara encerrará a nona legislatura no fim deste ano.O Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, abriga a Câmara de Vereadores do Rio

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