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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Revisão da lei do impeachment será prioridade do Senado, diz Renan

Para ele, legislação é fator de desestabilização política.
Presidente do Senado anunciou a suspensão do recesso no meio do ano.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão para votação da  admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)Renan Calheiros, presidente do Senado, durante sessão para votação da admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff (Foto: Evaristo Sá/AFP)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira (12) que uma das prioridades da Casa nos próximos meses será a revisão da lei 1079/1950, que trata das regras dos processos de impeachment. Para o peemedebista, a lei é um “fator de desestabilização” política e precisa ser mudada para dar maior garantia às instituições.
A presidente Dilma Rousseff teve seu afastamento temporário, de até 180 dias, decretado pelo Senado na manhã desta quinta. Por um placar de 55 votos favoráveis e 22 contrários, os senadores decidiram abrir o processo de impeachment da petista. Michel Temer passou a ser o presidente em exercício do Brasil.
“É importante fazer uma revisão da lei do impeachment, porque ela por si só é fator de desestabilização. Foi tentado impeachment com quase todo os presidentes da República ao longo da história do Brasil. Isso não pode continuar”, disse Renan Calheiros.
“O afastamento com a votação da admissibilidade ele, de certo modo, prejulga, porque você afasta uma presidente da República sem que ainda tivesse caracterizado o crime de responsabilidade”, completou.
Reforma política
Outra prioridade do Senado, segundo Renan, será a realização de uma reforma política para aprimoramento do sistema de governo. O peemedebista disse que vai conversar com líderes partidários sobre as prioridades.
“Eu vou visitar os líderes e conversar com o novo governo para [elaborar] a pauta de prioridades. O Senado, apesar da crise, tem deliberado sobre matérias importantes para o país. O Brasil não pode esperar, não dá pra dizer que o impeachment, o afastamento por si só vai resolver a intrincada questão nacional”, declarou o presidente do Senado.
É importante fazer uma revisão da lei do impeachment, porque ela por si só é fator de desestabilização. Foi tentado impeachment com quase todo os presidentes da República ao longo da história do Brasil. Isso não pode continuar"
Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado
O senador alagoano disse que reformas estruturais também precisam ser feitas, mas não entrou em detalhes de quais seriam as mudanças.
“Eu acho que temos que fazer as reformas estruturais, garantir direitos. A chegada doPMDB ao governo não pode sufocar direitos dos mais pobres e dos trabalhadores.”
Recesso
Renan Calheiros também afirmou que, em função do processo de impeachment, não haverá o recesso de 15 dias previsto para o meio do ano e sinalizou que a Lei de Diretrizes Orçamentárias não será votada antes do recesso.
“A lei do impeachment já trata da compatibilização do processo de impeachment com o funcionamento do legislativo. Além do mais, não havendo a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, nós não vamos ter o recesso de 15 dias; e é bom porque daí nós vamos poder agilizar no tempo a atividade processante do Senado”, opinou Renan.
O ministro Ricardo Lewandowski em sessão nesta quinta-feira (12) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)O ministro Ricardo Lewandowski em sessão nesta quinta-feira (12) (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)
Lewandowski
Em entrevista a jornalistas, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, disse que acredita que o processo de impeachment “transcorrerá com tranquilidade”. A declaração foi dada após uma reunião de cerca de uma hora com Renan Calheiros e o presidente da comissão especial, Raimundo Lira (PMDB-PB), na qual Lewandowski assumiu formalmente o comando do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“O presidente do STF tem função básica de ser um órgão recursal [...] Nós estamos nos baseando nos procedimentos de 1992. Há muitos precedentes, então acreditamos que os trabalhos transcorrerão com tranquilidade”, disse Lewandowski.
Nós estamos nos baseando nos procedimentos de 1992. Há muitos precedentes, então acreditamos que os trabalhos transcorrerão com tranquilidade"
Ricardo Lewandowski, presidente da Comissão Processual do impeachment
Lewandowski assinou dois atos. Um deles é a transferência do comando do processo de impeachment do Senado para o presidente do STF. O segundo documento é chamado de “mandado de citação” e será encaminhado ainda nesta quinta-feira para os representantes da presidente Dilma Rousseff. A partir daí, começará a contar um prazo de 20 dias corridos para que Dilma apresente sua defesa no processo.
O presidente do Supremo assumiu a função após a presidente Dilma Rousseff ter seu afastamento temporário decretado pelo Senado.
O papel do magistrado será responder a eventuais recursos de senadores sobre a legalidade da tramitação do processo nas próximas fases. Na prática, Lewandowski funcionará como uma instância recursal, uma segunda instância, acima do presidente da comissão especial processante.
No período em que o processo estiver em andamento, Lewandowski terá a sua disposição uma sala na primeira vice-presidência do Senado para despachos e reuniões em uma eventual ida ao Senado. No entanto, a tendência é que o presidente do Supremo faça a maior parte dos despachos no STF.
Em entrevista, Renan comemorou a transferência do processo de impeachment do Senado para o presidente do STF. “A presença do ministro Lewandowski garante imparcialidade ao processo. Estou aliviado, dormi tranquilo”, brincou Renan.
Coleta de provas
A primeira tarefa da comissão especial do impeachment, após a abertura do processo, será a citação de Dilma para apresentar uma nova defesa na fase que se inicia agora, de instrução, com coleta de provas e depoimento de testemunhas.
O objetivo é embasar a decisão de pronúncia, quando os senadores se reunirão novamente em plenário para deliberar, por maioria simples, se a denúncia é ou não procedente, que permite ou não seu julgamento final.
Lewandowski sinalizou ainda que, na fase de coleta de provas, a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff não deverá ser ampliada para inclusão de fatos relacionados à operação Lava Jato, por exemplo.
“Nós tivemos uma acusação circunscrita a determinada temas. Nessa segunda fase, houve uma circunscrição aos mesmos temas. Eu acredito que a comissão especial deve se ater a esses temas. Penso eu.”
O presidente do Supremo disse ainda que o fato de assumir, a partir de agora, o comando dos trabalhos do impeachment no Senado não vai comprometer a pauta do STF.
Prazos
O presidente da comissão especial do impeachment, Raimundo Lira, disse que na próxima terça-feira (17) se reunirá com Lewandowski para analisar “detalhadamente os próximos passos” do colegiado.
Depois disso, Lira se reunirá com o relator da comissão, Antonio Anastasia (PSDB-MG), para estabelecer prazos das atividades do colegiado. Lira, no entanto, antecipou que na próxima semana a comissão não vai se reunir, porque muitos integrantes estarão viajando.
“Eu tenho dito que nós não temos a intenção de usar os 180 dias porque criaria uma expectativa muito grande. Por outro lado, não vamos alongar ou acelerar prazos. Temos que garantir o direito de ampla defesa e contraditório”, disse o senador.

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Advocacia Geral da União
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Agricultura
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Casa Civil
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Integração Nacional
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Meio Ambiente
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Sarney Filho (PV)
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Minas e Energia
Marco Antonio Martins Almeida
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Fernando Bezerra Filho
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Planejamento
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Relações Exteriores
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Saúde
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Secretaria de Governo
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Geddel Vieira Lima (PMDB)
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Secretaria de Segurança Institucional
novo
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Sérgio Etchegoyen (sem partido)
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Trabalho e Previdência Social
Miguel Rossetto
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Ronaldo Nogueira (PTB)
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Transportes
Antonio Carlos Rodrigues
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Maurício Quintella (PR)
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Turismo
Alessandro Golombiewski Teixeira
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Henrique Eduardo Alves (PMDB)
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Ciência e Tecnologia
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Comunicações
deixa de existir após fusão
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Quem sai (Governo Dilma)
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Comunicação Social
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Edinho Silva
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Perdeu o status de ministério
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Controladoria Geral da União
extinto
Luiz Navarro de Brito
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Virou Fiscalização, Transparência e Controle
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Educação
deixa de existir após fusão
Aloizio Mercadante
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Virou Educação e Cultura
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Cultura
deixa de existir após fusão
Juca Ferreira
Quem sai (Governo Dilma)
Juca Ferreira
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Desenvolvimento Agrário
deixa de existir após fusão
Patrus Ananias
Quem sai (Governo Dilma)
Patrus Ananias
Virou Desenvolvimento Social e Agrário
Quem entra (Governo Temer)
Virou Desenvolvimento Social e Agrário

Desenvolvimento Social e Combate à Fome
deixa de existir após fusão
Tereza Campello
Quem sai (Governo Dilma)
Tereza Campello
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Justiça
deixa de existir após fusão
Eugênio José Guilherme de Aragão
Quem sai (Governo Dilma)
Eugênio José Guilherme de Aragão
Virou Justiça e Cidadania
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Virou Justiça e Cidadania

Mulheres, Igualdade Racial, da Juventude e dos Direitos Humanos
deixa de existir após fusão
Nilma Lino Gomes
Quem sai (Governo Dilma)
Nilma Lino Gomes
-
Quem entra (Governo Temer)
-

Portos
extinto
Maurício Muniz Barretto de Carvalho
Quem sai (Governo Dilma)
Maurício Muniz Barretto de Carvalho
Incorporado a Transportes
Quem entra (Governo Temer)
Incorporado a Transportes
 

ALGUNS MINUTOS DO PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE EM EXERCÍCIO MIC...


Dilma Rousseff regulamenta o Marco Civil da Internet

Operadoras não poderão priorizar acesso a dados por acordos comerciais. Principal lei sobre internet entrou em vigor há quase dois anos.
12/05/2016 02h50 - Atualizado em 12/05/2016 03h11

Do G1, em Brasília

Quase dois anos após entrar em vigor, o Marco Civil da Internet foi regulamentado. A presidente Dilma Rousseff, que pode ser afastada temporariamente do cargo nesta quinta-feira (12), assinou o decreto nesta quarta (11). O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União e começa a valer dentro de 30 dias.
Foi vetado que operadoras e empresas de internet "priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais". Isso significa que, se as operadoras quiserem oferecer pacotes com acesso a serviços que não consumam a franquia, não poderá haver um acordo comercial entre o provedor de conexão e o aplicativo, para que o serviço seja priorizado em relação aos demais.
"Ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos entre o responsável pela transmissão, pela  comutação ou pelo roteamento e os provedores de aplicação que: [...] priorizem pacotes de  dados em razão de arranjos comerciais; ou privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão, pela comutação ou pelo roteamento ou por empresas integrantes de seu grupo econômico", diz o texto.
A chamada neutralidade de rede é um dos principais pilares do Marco Civil. Com ela, os provedores de internet ficam proibidos de ofertar conexões diferenciadas a partir do conteúdo que o usuário for acessar, como e-mails, vídeos ou redes sociais. Mas a venda de velocidades diferentes de acesso continua valendo.
Críticos da neutralidade dizem que o princípio restringe a liberdade dos provedores para oferecer conexões diferenciadas conforme a demanda dos clientes e que sua aplicação obrigatória pode encarecer o serviço a todos.
O Marco Civil da Internet, lei que funciona como uma Constituição para o uso da rede no Brasil, entrou em vigor em 23 de maio de 2014. O projeto foi sancionado após tramitar por dois anos na Câmara dos Deputados e estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para internautas e empresas.
Dados pessoais
 O decreto indica procedimentos para a guarda e proteção de dados de usuários por provedores de conexão e aplicação, além de apontar medidas de transparência na requisição de dados cadastrais pela administração pública.
O provedor que não coletar dados cadastrais deverá informar isso à autoridade que fizer a solicitação e ficará desobrigada de fornecê-los. A lei entende como dados cadastrais: filiação,  endereço;  qualificação  pessoal (nome, prenome, estado civil e profissão do usuário).
A autoridade que pedir para a empresa fornecer os dados deve especificar os inndivíduos, sendo vedados pedidos coletivos genéricos.
Comitê Gestor
 A regulamentação trata ainda do papel do Comitê Gestor da Internet, que estabelecerá diretrizes para preservação da neutralidade.
"A discriminação ou a degradação de tráfego são medidas excepcionais, na medida em que somente poderão decorrer de requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada de serviços e aplicações ou da priorização de serviços de emergência", diz o decreto.

Discursos pró-impeachment atingem número suficiente para abrir processo

Ao menos 40 senadores foram favoráveis ao impeachment e outros 16, contra. Senado discute instauração de processo de impedimento de Dilma Rousseff.
12/05/2016 03h07 - Atualizado em 12/05/2016 06h10

Do G1, em Brasília

A sessão que discute no Senado a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff alcançou, na madrugada desta quinta-feira (12), o total de 40 senadores que se declararam favoráveis ao impedimento da presidente. Com isso, caso os parlamentares mantenham na votação o posicionamento defendido em discurso no plenário, já há número suficiente para aprovar o impeachment e afastar Dilma por até 180 dias.
Para que seja aprovado o relatório da Comissão Especial do Impeachment e o processo seja instaurado, são necessários votos favoráveis da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. A expectativa é que 78 dos 81 senadores votem durante a sessão.
Dois senadores, Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA), estão de licença médica. O terceiro que não irá comparecer à votação é Pedro Chaves dos Santos (PSC-MS), suplente de Delcídio do Amaral (sem partido-MS), cassado nesta terça-feira (10). Santos ainda não tomou posse como senador titular substituto de Delcídio.
 O 40º discurso favorável ao impeachment foi dado às 03h05, com a fala do senador Roberto Rocha (PSB-MA). "Voto pela admissibilidade da denúncia, na expectativa que o Senado conduza o processo de forma límpida, amparado na Constituição e animado pelo senso de justiça", declarou. No momento da fala dele, outros 16 parlamentares haviam se posicionado contra o processo.
 A votação da instauração do processo de impeachment deve ocorrer na manhã desta quinta-feira. A sessão que discute o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), favorável ao processo, começou na manhã desta quarta-feira, com discursos de até 15 minutos para cada senador.
Discursos
 A sessão destinada à discussão e votação do parecer da comissão especial estava prevista para começar às 9h. No entanto, o início dos trabalhos só aconteceu às 10h .A primeira oradora inscrita na sessão, Ana Amélia Lemos (PP-RS), só subiu à tribuna por volta de 11h20. Isso porque, antes de os parlamentares começarem a discursar, alguns senadores pediram a palavra para comentar a validade do processo de impeachment.
Conforme havia anunciado, o presidente do Senado, Renan Calheiros, suspendeu a sessão por volta de 12h30 para que os senadores pudessem almoçar. O segundo bloco de pronunciamentos iniciou às 14h30 e se estendeu até as 18h30, quando houve novo intervalo. O terceiro bloco, que ainda está em andamento, teve início às 19h25 e deve seguir até por volta das 7h desta quinta-feira (12).
 Senadores governistas e da oposição se revezaram na tribuna do Senado. Após os discursos, os parlamentares eram aplaudidos por colegas que concordavam com o posicionamento apresentado.
Com o avanço da sessão ao longo da noite de quarta e da madrugada de quinta, vários senadores foram deixando o plenário para descansar. À 1h desta quinta, dos 77 senadores que estavam com presença registrada no painel, apenas 27 estavam no plenário.
Alguns senadores, caso de Lídice da Mata (PSB-BA), só entraram em plenário próximo da hora que discursariam. Outros, como o senador Fernando Collor (PTC-AL), deixaram o plenário logo após se pronunciarem na tribuna.
 Veja o posicionamento dos senadores até o 40º discurso no plenário:
– A FAVOR (50)
Ana Amélia Lemos (PP-RS)
 José Medeiros (PSD-MT)
 Aloysio Nunes (PSDB-SP)
 Marta Suplicy (PMDB-SP)
 Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
 Ronaldo Caiado (DEM-GO)
 Zezé Perrella (PTB-MG)
 Lúcia Vânia (PSB-GO)
 Magno Malta (PR-ES)
 Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
 Romário (PSB-RJ)
 Sérgio Petecão (PSD-AC)
 Dário Berger (PMDB-SC)
 Simone Tebet (PMBD-MS)
 Cristovam Buarque (PPS-DF)
 José Maranhão (PMDB-PB)
 José Agripino Maia (DEM-RN)
 Acir Gurgacz (PDT-RO)
 Eduardo Amorim (PSC-SE)
 Aécio Neves (PSDB-MG)
 Wilder Morais (PP-GO)
 Álvaro Dias (PV-PR)
 Waldemir Moka (PMDB-MS)
 Marcelo Crivella (PRB-RJ)
 Lasier Martins (PDT-RS)
 Reguffe (sem partido-DF)
 Hélio José (PMDB-DF)
 Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
 Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
 Valdir Raupp (PMDB-RO)
 Paulo Bauer (PSDB-SC)
 Gladson Cameli (PP-AC)
 Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
 Omar Aziz (PSD-AM)
 Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
 Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
 Tasso Jereissati (PSDB-CE)
 Wellington Fagundes (PR-MT)
 Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
 Roberto Rocha (PSB-MA)
 Blairo Maggi (PR-MT)
 Dalírio Beber (PSDB-SC)
 José Serra (PSDB-SP)
 Davi Alcolumbre (DEM-AP)
 Ciro Nogueira (PP-PI)
 Ivo Cassol (PP-RO)
 Benedito de Lira (PP-AL)
 Romero Jucá (PMDB-RR)
 Edison Lobão (PMDB-MA)
 Raimundo Lira (PMDB-PB)
– CONTRA (20)
 Telmário Mota (PDT-RR)
 Ângela Portela (PT-RR)
 Jorge Viana (PT-AC)
 Fátima Bezerra (PT-RN)
 Roberto Requião (PMDB-PR)
 Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
 Vanessa Grazziotin (PC do B-AM)
 Regina Sousa (PT-PI)
 Armando Monteiro (PTB-PE)
 João Capiberibe (PSB-AP)
 Lídice da Mata (PSB-BA)
 Otto Alencar (PSD-BA)
 Lindbergh Farias (PT-RJ)
 Paulo Rocha (PT-PA)
 Gleisi Hoffmann (PT-PR)
 Paulo Paim (PT-RS)
 Donizeti Nogueira (PT-TO)
 José Pimentel (PT-CE)
 Walter Pinheiro (sem partido-BA)
 Humberto Costa (PT-BA)
– NÃO SE POSICIONOU (1)
 Fernando Collor (PTC-AL)
 


IMPEACHMENT NO SENADO
Possível afastamento de Dilma é analisado
o mandato em jogo
a cronologia da crise
a comissão especial
o parecer do relator
argumentos de especialistas
relatório aprovado
votação na comissão
próximos passos

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Papa pede 'harmonia' e 'paz' ao Brasil para superar momento de dificuldade

Essa é a 1ª mensagem do Papa Francisco sobre situação política no Brasil. Declaração foi feita em audiência geral realizada no Vaticano.
11/05/2016 06h46 - Atualizado em 11/05/2016 07h02

Agencia EFE
Da EFE

Papa Francisco chega à Praça São Pedro para audiência semanal nesta quarta-feira (11) (Foto: Stefano Rellandini / Reuters)
Papa Francisco chega à Praça São Pedro para audiência semanal nesta quarta-feira (11) (Foto: Stefano Rellandini / Reuters)
O Papa Francisco desejou nesta quarta-feira (11) que o Brasil "siga pelo caminho da harmonia e da paz" para superar os momentos de dificuldade que atravessa, durante a audiência geral realizada na Praça de São Pedro no Vaticano.
"Nestes dias em que nos preparamos para Pentecostes, peço ao Senhor para que o país, nestes momentos de dificuldade, siga pelo caminho da harmonia e da paz com a ajuda da oração e do diálogo", disse Francisco durante as saudações em português e ao se referir aos brasileiros.
O pontífice também pediu que "Nossa Senhora de Aparecida, que como uma boa mãe nunca abandona seus filhos, que os proteja e guie neste caminho".
Essa é a primeira mensagem do Papa Francisco sobre a situação política no Brasil durante as discussões sobre a possível abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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