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sábado, 28 de maio de 2016

Suspeito de envolvimento em estupro é liberado após depoimento à polícia

Homem, que não teve identidade divulgada, foi detido em operação da PM. Depois de prestar depoimento na tarde deste sábado, ele foi liberado.
28/05/2016 19h04 - Atualizado em 28/05/2016 20h02

Do G1 Rio














A Polícia Civil ouviu neste sábado (28) mais um homem suspeito de envolvimento no caso do estupro coletivo contra uma adolescente na Zona Oeste do Rio. Detido durante uma operação da Polícia Militar na comunidade São José Operário, na Praça Seca, ele foi levado para a Cidade da Polícia, de onde foi liberado após prestar depoimento. Outros dois suspeitos foram ouvidos na sexta-feira (27).
 A assessoria da Polícia Civil disse não ter informações sobre o teor do depoimento dele. Conforme informou a GloboNews, a participação dele no caso não foi confirmada.
 Esta foi a segunda vez que a Polícia Militar fez buscas na comunidade para a coleta de provas. De acordo com a corporação, durante a ação deste sábado foram recuperados três carros roubados e apreendidos 1.482 papelotes de cocaína e 2.179 porções de maconha, além de detido o suspeito que foi conduzido para esclarecimentos na Cidade da Polícia.
 Na sexta,a  polícia localizou o imóvel onde a jovem teria sido vítima dos abusos na comunidade. No local a polícia apreendeu roupas e material usado para a endolação de drogas.
Polícia Civil encontra casa onde jovem sofreu violência sexual no Rio (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Polícia Civil encontra casa onde jovem sofreu violência sexual no Rio (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Neste sábado, a advogada da jovem disse que vai pedir a substituição do delegado que está investigando o caso, Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Segundo Eloísa Samy, durante o novo depoimento da jovem na noite de sexta (27), o delegado deixou a menor se sentindo acuada.
“Havia três homens no ambiente e o delegado, ainda por cima, fez a pergunta se ela tinha hábito de fazer sexo em grupo”, afirmou Eloísa. A advogada disse que a família da menina está com medo e que quer proteção policial. De acordo com ela, a secretaria de Assistência Social ainda não fez nenhum tipo de contato com a família da menor.
Porta do quarto estava com uma pichação (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Porta do quarto estava com uma pichação
 (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Em nota, a DRCI afirmou que a investigação é conduzida de forma técnica e imparcial e esclareceu que a investigação do caso tem sido feita de forma integrada pelas duas delegacias especializadas - DRCI e Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) - para realizar apuração do crime.
“A DRCI informou que durante a oitiva da vítima ela confirmou que sofreu o estupro e, lhe foi perguntado se tinha conhecimento que havia um outro vídeo sendo divulgado em mídias sociais em que ela apareceria mantendo relações sexuais com homens, conforme relato de uma testemunha. A vítima informou que desconhece o vídeo e que não é verdadeiro. A mãe da vítima acompanhou todo o depoimento, sendo que, em determinado momento, houve discordância entre a advogada e o desejo da mãe da vítima. Por esta razão a oitiva da mãe foi feita sem a presença da advogada”, diz a nota.
Jovem assume ter divulgado vídeo
 Na noite desta sexta-feira (27) um jovem que diz ser responsável pela divulgação, na internet, das imagens da adolescente. Identificado como Raí de Souza, o rapaz, de 22 anos, não estava entre os suspeitos identificados até então pela polícia como envolvidos no caso.
Raí compareceu à Cidade da Polícia juntamente com Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, jogador de futebol que a adolescente disse à polícia ser seu namorado e com quem ela teria saído na noite anterior ao ocorrido. Segundo o delegado, Lucas negou namorar a garota e Raí foi quem assumiu ter tido relações sexuais com ela.













 O advogado que representa Lucas, Eduardo Antunes, também negou que tenha ocorrido estupro. Questionado sobre a citação no vídeo divulgado com as imagens da vítima nua e desacordada de que 30 homens teriam praticado ato sexual com ela, ele também disse se tratar de uma menção a uma música conhecida na comunidade onde o caso ocorreu.
“A questão dos 30 foi que existe um rap conhecido na comunidade que exalta um dos personagens lá do local dizendo que ‘o fulano é o cara, engravidou mais de 30’. Foi isso que me foi passado, eu não conheço o teor da música”, disse Eduardo.
Além de Raí e Lucas, o delegado Alessandro Thiers ouviu nesta sexta-feira uma garota que disse ter se relacionado sexualmente com Lucas na mesma noite e no mesmo local onde a adolescente e Raí mantiveram relações sexuais. O imóvel, que segundo o delegado é denominado como "abatedouro" [lugar usado para sexo], localizado na comunidade do Morro do Barão, na Zona Oeste do Rio, foi periciado após operação policial na tarde desta sexta.













Novos depoimentos na próxima semana
 Segundo Thiers, mais três pessoas serão ouvidas na próxima semana para ajudar a polícia a esclarecer o caso. O delegado, no entanto, não disse qual seria o envolvimento dessas três pessoas e enfatizou o empenho das investigações para elucidar o estupro coletivo.
 O delegado afirmou que, por enquanto, só é possível afirmar a ocorrência do crime previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para quem divulga imagens pornográficas envolvendo menores - a pena prevista nestes casos pode ser de até seis anos de prisão.
 Em coletiva realizada no começo da tarde, no entanto, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, afirmou haver "indícios veementes" de que houve estupro. “Há indícios, veementes, de que de fato houve. Mas a polícia pode afirmar e assinar um documento dizendo que houve? Ainda não. Precisa de um resultado de um laudo, precisa do confronto do laudo com outros depoimentos que ainda não aconteceram. A presunção da polícia não se baseia em ‘ouvi dizer’. Se a polícia se baseasse nisso, três ou quatro deles já estariam mortos como foi amplamente divulgado em vários sites e redes sociais”, declarou Veloso.
 
Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paixa/Agência O Globo)
Adolescente de 16 anos deixa o hospital Souza Aguiar com a mãe após estupro coletivo no Rio (Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo)
O crime ocorreu no sábado (21). Em depoimento à polícia, a adolescente disse que foi até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos. Ela disse aos policiais recordar que estava a sós na casa dele e, depois, só se lembra que acordou no domingo, em uma outra casa, na mesma comunidade, cercada por 33 homens armados com fuzis e pistolas. Ela destacou que estava dopada e nua.
 A jovem contou aos investigadores que foi para casa de táxi na terça-feira (24).  Ela admitiu que faz uso de drogas, mas afirmou que não utilizou nenhum entorpecente no sábado.
 Na terça (24), ela descobriu que imagens suas, sem roupas e desacordada, circulavam na internet. A jovem contou ainda que voltou à comunidade para buscar o celular, que fora roubado. Um agente comunitário foi quem a acolheu, ao perceber como ela estava, e a conduziu para junto da família novamente.
 Os parentes só souberam do estupro na quarta-feira (25), após tomarem conhecimento que fotos e vídeos exibindo a adolescente nua, desacordada e ferida estavam sendo compartilhados pelos agressores.
 A adolescente passou por exames de corpo de delito no Instituto Médico-Legal nesta quinta (26) e foi levada para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde passou por exames e tomou um coquetel de medicamentos para evitar a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.
Jovem vítima de estupro no Rio deixou mensagem em rede social (Foto: Reprodução/Facebook)
Jovem vítima de estupro no Rio deixou mensagem em rede social (Foto: Reprodução/Facebook)
Desabafo na internet: 'Dói na alma'
 Após a repercussão do caso, a garota fez dois desabafos nas redes sociais. O mais recente foi na manhã desta sexta: "Todas podemos um dia passa e por isso .. Não, não doi o útero e sim a alma por existirem pessoas cruéis sendo impunes!! Obrigada ao apoio", escreveu a menina, que também aderiu à campanha na rede social pelo "fim da cultura do estupro".
 Na noite desta quinta (26), ela já havia feito seu primeiro pos sobre o tema. “Venho comunicar que roubaram meu telefone e obrigada pelo apoio de todos. Realmente pensei que seria julgada mal”.

Menina torcedora chorando pela perda do seu time, Atlético de Madrid pa...


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Anonymous diz que procura envolvidos em estupro coletivo no Rio de Janeiro

De acordo com o relato da jovem à polícia, ela foi estuprada por 33 homens
Da Redação, com agências (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 27/05/2016 17:44:25
  
O grupo de hackers Anonymous Brasil divulgou hoje (27) uma nota em que afirma estar à procura dos envolvidos no estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos. O estupro, ocorrido na comunidade de Morro São João, Jacarepaguá, foi filmado e divulgado no perfil do Twitter de um dos autores do crime. Segundo a avó da menina em depoimento, a garota foi estuprada por 33 homens porque o namorado dela achava que havia sido traído.
“Anonymous é uma ideia de liberdade, Anonymous é um coletivo que luta por liberdade. Qualquer pessoa que se coloque contra nosso ideal é considerada nosso inimigo”, diz a nota.
Máscara do grupo de hackers Anonymous é vista em Washington, DC
(Foto: AFP)
“Estamos totalmente dedicados na identificação e localização dos envolvidos no recente caso de estupro coletivo que tem chamado a atenção da mídia”. “Qualquer um que apoie, divulgue, seja conivente, assista, compartilhe, ou simplesmente que não aceite o fato de que o único culpado pelo estupro é o próprio estuprador, será visto por Anonymous também como inimigo. Nós estamos caçando cada um de vocês, iremos identificá-los, iremos expô-los, e iremos nos vingar”, disse o grupo, no comunicado.
O caso do estupro coletivo ganhou repercussão nas redes sociais e está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A jovem denuncia que foi dopada e estuprada por mais de 30 homens armados com fuzis e pistolas.
Imagens do crime foram gravadas e compartilhadas na internet. A Polícia Civil já identificou quatro suspeitos do crime: dois são suspeitos de terem divulgado as imagens nas redes sociais; um seria namorado da jovem; e o quarto aparece no vídeo ao lado da garota.
Manifestações em apoio à adolescente e em repúdio à violência contra mulheres estão sendo marcadas para dar mais visibilidade ao tema. Um ato em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foi agendado para as 18h de hoje. Na próxima quarta-feira (1), às 16h, manifestantes devem ir às ruas no Rio, em Belo Horizonte e em São Paulo.

Juiz determina soltura de adolescentes suspeitos de estupro coletivo no Piauí

Delegado disse que todos os quatro adolescentes deram a mesma versão, e que há indícios de que combinaram depoimentos
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 27/05/2016 19:28:12
  
Quatro adolescentes suspeitos de participar de um estupro coletivo contra uma jovem de 17 anos em Bom Jesus, no Piauí, foram libertados após determinação da Justiça. Os adolescentes, que têm entre 15 e 17 anos, foram soltos nesta quinta-feira (26). Segundo o jornal Folha de S. Paulo, um quinto suspeito, de 18 anos, foi levado ao presídio.
O juiz Heliomar Rios Ferreira, de Bom Jesus, afirmou na sentença que os adolescentes têm bons antecedentes e que a liberdade dos quatro não irá prejudicar o andamento do processo. Segundo a publicação, o juiz disse ainda que a perícia comprovou que houve relação sexual, mas não se houve violência sexual.
A adolescente foi estuprada na última sexta-feira (20), mesmo dia em uma outra jovem, foi estuprada por mais de 30 homens no Rio de Janeiro
A garota foi encontrada nua, em coma alcóolico, e amarrada com as próprias roupas. Ela ainda teve a boca fechada com isopor e com a calcinha para evitar que gritasse.
Ainda segundo a publicação, o juiz afirmou que a vítima não acusou de forma clara os quatro menores em depoimento. Os quatro adolescentes devem comparecer a audiência na próxima quarta-feira (1º).
Em depoimento, os adolescentes negam participação no estupro e dizem que apenas viram o amigo de 18 anos fazendo sexo com a menina. O rapaz confessou ter mantido relações sexuais com a jovem, mas negou que tenha ocorrido estupro. Segundo ele, os outros quatro também fizeram sexo oral com a jovem.
À Folha, o delegado Aldely Fontineli de Sousa disse que todos os quatro adolescentes deram a mesma versão, e que há indícios de que combinaram depoimentos. "Todos eles se conheciam e acharam normal assistirem ao maior de idade tendo relações sexuais com a garota desacordada", disse o delegado à Folha.
Enterro de Daniely Rodrigues, uma das vítimas do estupro em Castelo do Piauí
(Foto: Thiago Amaral/Cidade Verde)
CasteloEm maio de 2015, duas adolescentes foram estupradas na cidade de Castelo do Piauí, a 180 quilômetros da capital. As meninas, com idade entre 15 e 17 anos, foram encontradas violentadas e inconscientes. Das quatro jovens, uma não resistiu aos ferimentos e morreu após 10 dias internada
Daniely Rodrigues, 17 anos, teve esmagamento da face, lesões pelo pescoço e tórax. Das três sobreviventes, uma ainda está internada e, segundo os médicos, não corre risco de morte. As outras duas tiveram alta e estão na casa de familiares em Teresina.

'Por todas elas': caso de estupro coletivo no Rio motiva protesto em Salvador

Marcado para o próximo dia, sábado, 4 de junho, o ato será organizado pela Marcha das Vadias
Thais Borges (thais.borges@redebahia.com.br)
Atualizado em 27/05/2016 17:17:55
  
Motivadas pelo recente caso de estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro, mulheres de todo o Brasil organizam uma manifestação para o próximo sábado, dia 4 de junho. Com o lema "Por todas elas", em Salvador, o ato será organizado pela Marcha das Vadias e pede "uma vida sem assédio" e "uma vida sem medo". Além da capital baiana, há protestos marcados para cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. 
Por aqui, a passeata vai sair da Praça do Campo Grande às 13h e seguirá até a Barra, pelo Corredor da Vitória. "O Brasil inteiro está fazendo e a gente vai fazer (o mês de) junho inteiro de atividades. Vamos fechar Salvador e marchar até a Barra para chamar atenção. É no Corredor da Vitória que muitos desses 'bonitões' moram. São os filhos deles que ficam impunes", denuncia a coordenadora da Marcha das Vadias Nacional e da América Latina, Sandra Muñoz, também integrante da rede de atenção à violência contra as mulheres em Salvador. 
Ato em Salvador será organizado pela Marcha das VadiasFoto: Marina Silva/Arquivo CORREIO
No evento no Facebook, cerca de 500 pessoas já tinham confirmado presença e outras 500 afirmaram ter interesse no evento. Ainda segundo Sandra, que é uma das organizadoras, o ato terá um trio. "A gente vai falar do caso do New Hit e várias meninas também vão lá falar. Quebrar o silêncio não é fácil, porque a gente tem certeza de que cada mulher tem o seu jeito. O feminismo ajuda a respeitar as mulheres em seus momentos, incluindo o dia que ela quer falar e o dia que ela não quer falar.  (Falar sobre a violência sofrida) É doloroso, é muito doloroso", afirma Sandra.
O Silêncio das InocentesDe fato, por muitos motivos, as vítimas não conseguem falar. Ou não querem. Algumas sequer sabem que têm essa possibilidade, nem imaginam que têm motivos para fazer isso. Suas histórias se tornaram invisíveis. As vozes foram abafadas. Como o CORREIO mostrou no especial O Silêncio das Inocentes, publicado em dezembro do ano passado, à maioria delas, só resta a solidão do silêncio.
A série mostrou que somente 10% dos casos de estupro chegam ao conhecimento da polícia, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Em Salvador, onde a média de denúncias é de 1,4 por dia, segundo a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), o número, seria ainda maior. Num exercício de projeção, dá para imaginar que diariamente 14 mulheres são estupradas em Salvador — dessas, pela estimativa, pelo menos 12 estariam se calando todos os dias. 

Polícia identifica 4 suspeitos de participar do estupro coletivo no Rio; um deles é jogador de futebol

Jogador é filho de uma doméstica e de um pastor evangélico, e estava de férias do clube Boavista; ele está foragido
Da Redação, com agência (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 27/05/2016 17:18:58
  
A Polícia Civil já identificou quatro homens suspeitos de terem participado do estupro de uma jovem de 16 anos, na última segunda-feira (23), no morro São José Operário, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. De acordo com relato da jovem à polícia, ela teria sido estuprada por 33 homens na casa.
Dos quatro identificados até o momento, dois são suspeitos de terem divulgado as imagens nas redes sociais e o terceiro aparece no vídeo ao lado da garota: Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, Michel Brazil da Silva, de 20, e Raphael Assis Duarte Belo, de 41. O quarto é Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, com quem a adolescente tinha um relacionamento.
Lucas (à esquerda) e Raphael (à direita)
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Lucas Perdomo é jogador de futebol e atua no Boavista, time da primeira divisão do Carioca, e está foragido desde o início da noite desta quinta-feira (26). O rapaz é conhecido como Luquinhas e é uma das grandes promessas do clube. Segundo o Globo Esporte, o jogador é filho de uma doméstica e de um pastor evangélico, e estava de férias do clube. Lucas foi descoberto pelo holandês Clarence Seedorf.
Ataque
Em depoimento à polícia, a adolescente contou que foi visitar o namorado em uma casa no alto da comunidade que era usada por homens ligados ao tráfico de drogas na região. Imagens postadas pelos supostos agressores no Twitter geraram indignação ao mostrarem a menina desacordada com órgãos genitais expostos. No vídeo, um homem admite: “uns 30 caras passaram por ela”.
O Ministério Público do Rio (MPRJ), que acompanha o caso, através da 23ª Promotoria de Investigação Penal, informou que a Ouvidoria da instituição já recebeu cerca de 800 denúncias sobre os criminosos e que já encaminhou o material retirado das redes sociais para os órgãos de investigação do crime.
Em nota, a Polícia Civil informa que a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) e a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) estão trabalhando de forma integrada na investigação do crime.
A Subchefia Operacional e o Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE) colocaram suas unidades à disposição para auxiliar na investigação.
O cidadão que tiver qualquer informação que possa contribuir com a investigação, especificamente endereços dos suspeitos ou novas provas do fato, pode entrar em contato com a Polícia Civil através da Central de Atendimento ao Cidadão (CAC) pelos telefones (21) 2334-8823, (21) 2334-8835, pelo chat online ou pelo Disque Denúncia 2253-1177.
Os delegados de Polícia Alessandro Thiers e Cristiana Bento, responsáveis pela investigação, atenderão a imprensa nesta sexta-feira, às 12h30, na Cidade da Polícia, para apresentar novas informações sobre o caso.
A vítima do estupro coletivo foi levada na manhã de ontem (26) para o setor de ginecologia do Hospital Maternidade Maria Amélia, no centro do Rio, onde fez exames e tomou medicamentos para evitar doenças sexualmente transmissíveis e Aids.

Obama foi a Hiroxima, onde "há 71 anos a morte veio do céu"


Ana Fonseca Pereira  
 27/05/2016 - 10:07
  (actualizado às 11:00)


Presidente norte-americano depositou flores no Memorial da Paz e diz que a memória daquele "fatídico dia" não deve nunca apagar-se.









O presidente norte-americano no memorial pelas vítimas de HiroximaREUTERS/Carlos Barria









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 
























 
Barack Obama tornou-se nesta sexta-feira o primeiro Presidente norte-americano a pisar o solo de Hiroshima, cidade japonesa que há 71 anos um dos seus antecessores mandou arrasar com uma bomba atómica.
O Presidente norte-americano chegou ao Parque do Memorial da Paz, na companhia do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e depositou uma coroa de flores branca no local onde a 6 de Agosto de 1945 tombou a primeira das duas únicas bombas nucleares alguma vez usadas contra seres humanos. Dezenas de milhares de pessoas morreram instantaneamente, num balanço que se elevaria até 140 mil mortos no final desse ano. A cidade de Nagásaki seria arrasada três dias depois, num ataque que matou 74 mil pessoas e selou a rendição japonesa.
“Há 71 anos a morte caiu do céu. E a humanidade mostrou-nos que tem meios para se destruir a si própria”, disse Obama, depois de um minuto de silêncio em memória das vítimas, na presença de algumas dezenas de sobreviventes.
“Estamos aqui, no meio desta cidade, e forçamo-nos a imaginar aquele momento em que a bomba caiu", afirmou. “Meras palavras não podem dar voz a tal sofrimento. Um dia desaparecerão as vozes dos que testemunharam, mas a memória não deve apagar-se nunca. A memória alimenta a nossa imaginação. Permite-nos mudar. Desde aquele dia fatídico, fizemos escolhas que nos permitem hoje ter esperança”.
Histórica, a visita a Hiroxima provocou polémica, tanto nos Estados Unidos como no Japão, e também na China, o grande adversário actual de ambos, que vê nesta deslocação uma tentativa de branqueamento do passado e uma união de forças contra os seus interesses. Obama avisou que não iria revisitar a decisão tomada por Harry Truman, nem fazer um pedido de desculpas, mas homenagear os mortos – os daqueles dois dias, mas também todos os 60 milhões que perderam a vida durante a II Guerra Mundial – e insistir na urgência de um desarmamento nuclear.
“Porque viemos nós a Hiroxima? Viemos para reflectir na força terrível libertada num passado não tão distante assim. Viemos para homenagear os mortos”, disse Obama, tendo em pano de fundo o arco sob o qual estão inscritos os nomes de todas as vítimas e um dos raros edifícios que não tombou na explosão.
Falando com Abe ao seu lado, o Presidente norte-americano sublinhou que os dois países “têm a responsabilidade partilhada de olhar a história directamente nos olhos” e perguntar-se: “O que podemos fazer diferente para evitar de novo um tal sofrimento”. “Devemos ter a coragem de escapar à lógica do medo e trabalhar para um mundo livre de armas nucleares”.

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