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quinta-feira, 9 de junho de 2016

Professores e alunos desenvolvem 'super cola' para capturar Aedes

Armadilha usa material biológico extraído de árvore da caatinga.
Ela será usada pela primeira vez em bairro com alto índice de infestação.

Do G1 PE
A batalha contra o Aedes aegypti ganhou mais uma arma. Uma nova armadilha para capturar o mosquito foi desenvolvida por professores e alunos da Faculdade de Medicina de Olinda (FMO). Ela usa uma “super cola” biológica extraída da baraúna, uma árvore da caatinga. A armadilha vai ser apresentada nesta terça-feira (7) aos moradores de Peixinhos, na mesma cidade, no Grande Recife, que serão os primeiros a testar o produto. [Veja vídeo acima]
Além de grudar o mosquito, moscas e outros insetos também ficam colados. A idéia foi inspirada em armadilhas idênticas usadas com sucesso na Tanzânia e Zâmbia, na África. “Ela foi usada para capturar outros gêneros de mosquitos, o onofre e o culex, que transmitem a  malária nesses países. A ideia fez reduzir não apenas a população dos vetores, mas reduziu prevalência de malária de uma forma  significante”, pontua o professor Carlos Brandt.
O inseto que tiver o desprazer de pousar na cola não sai mais dali. Feita a partir da
braúna ou baraúna, ela dura muito mais do que as colas industriais, até 120 dias. A armadilha é simples, barata e fácil de instalar. Basta passar a cola em um plástico e colocar no local escolhido. A meta é tornar a iniciativa popular e levar para as comunidades.
“Nós precisamos educar a população que essa armadilha vai ser importante pra evitar essas doenças transmitidas por estes mosquitos que estão causando muitos transtornos”, comenta a estudante de medicina Juliana Moura.
Os alunos de medicina vão recolher os mosquitos todas as semanas e encaminhá-los ao Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para saber se eles estão contaminados ou não. A “super cola” não tem efeito colateral.
A Secretaria de Saúde de Olinda percebeu o potencial da descoberta e resolveu usá-la nos bairros onde a infestação do Aedes é bem maior. “No caso do município de Olinda, de uma forma geral, nós estamos sob controle em relação ao Aedes. Nosso índice de infestação do mosquito é de 0.9, mas em alguns casos como é o bairro de Peixinhos é um índice de alerta de 2.1, então esse bairro foi o bairro sugerido para ser trabalhado com as lideranças comunitárias e com a população”, explicou a secretária da pasta, Tereza Miranda.
Os moradores de Peixinhos conhecerão a novidade em primeira mão. O engajamento deles é que vai definir a estratégia de combate ao mosquito. “É mais uma arma no meu modo de entender, uma arma muito eficiente que poderá causar uma diminuição bastante significante do número de vetores dessas doenças atualmente muito prevalentes”, finaliza o Brandt.


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Estudo confirma caso de bebê sem microcefalia, mas com lesões provocadas por zika

Pesquisadores de Pernambuco e São Paulo defendem que síndrome seja considerada mais abrangente para alertar médicos e pais.

Camilla CostaDa BBC Brasil
Pesquisadora Camila Ventura diz que microcefalia não deveria ser critério de corte para investigação sobre zika (Foto: Fundação Altino Ventura)Pesquisadora Camila Ventura diz que microcefalia não deveria ser critério de corte para investigação sobre zika (Foto: Fundação Altino Ventura)
Pesquisadores brasileiros documentaram o primeiro caso de uma criança que não tem microcefalia, mas teve lesões neurológicas e oculares graves causadas pelo vírus da zika.
Eles alertam que o espectro de problemas causados pela doença é mais abrangente do que o desenvolvimento anormal da cabeça dos bebês, e que crianças atingidas podem ainda não ter recebido atendimento.
O estudo confirma observações que já vinham sendo feitas pelos médicos de que o vírus poderia trazer consequências mesmo para bebês que, inicialmente, aparentavam não ter alterações na circunferência da cabeça.
Atualmente, a microcefalia - entendida pelo Ministério da Saúde como um perímetro cefálico menor do que a curva normal para seu sexo e idade - é condição para investigar casos de bebês nascidos nos últimos meses que possam ter sido afetados pelo vírus.
Mas em texto divulgado na revista científica The Lancet na noite desta terça-feira, médicos da Fundação Altino Ventura, do Hospital dos Olhos de Pernambuco e do Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) descrevem o caso de uma criança pernambucana que nasceu com 38 semanas, 3,5 kg e perímetro cefálico medindo 33 cm - normal para sua idade, portanto - mas apresentou outras lesões características do que os pesquisadores já chamam de Síndrome Congênita da Zika.
"A extensão da doença é muito maior. Não dá para excluir a zika só porque a microcefalia está presente. Isso piora muito o problema", disse à BBC Brasil o oftalmologista Rubens Belfort, da Unifesp, um dos responsáveis pelo estudo.
Em janeiro, médicos de São Paulo e Pernambuco documentaram lesões oculares em bebês com Síndrome Congênita da Zika (Foto: The Lancet)Em janeiro, médicos de São Paulo e Pernambuco documentaram lesões oculares em bebês com o vírus da zika (Foto: The Lancet)
Quadro neurológico
Desde o nascimento, o bebê apresentou espasmos musculares nos braços e pernas. Exames de imagem mostraram calcificações em seu cérebro - cicatrizes causadas por infecções, que impedem o desenvolvimento cerebral.
Em exames oftalmológicos, os médicos também encontraram nele lesões oculares semelhantes às encontradas em bebês com microcefalia.
A mãe da criança não apresentou sintomas da doença, mas, após serem descartadas outras infecções, um exame do líquor - líquido cérebro-espinhal - da criança mostrou a existência de anticorpos para o vírus da zika.
A oftalmologista Camila Ventura, que conduziu os exames da criança em Pernambuco, diz que outros dois casos semelhantes estão sendo estudados.
Segundo a médica, a descoberta mostra a importância de que pediatras e pais observem com atenção o desenvolvimento dos bebês nascidos após surtos de zika, especialmente se suas mães tiveram sintomas durante a gravidez.
"É preciso levar em consideração o quadro neurológico da criança, não só o tamanho da cabeça. Em qualquer suspeita de que existam lesões no cérebro tem que se levantar a Síndrome Congênita da Zika, dentro do guarda-chuva de possibilidades", disse à BBC Brasil.
"Queremos mostrar que isso é uma síndrome e tem um espectro. A criança pode ou não ter microcefalia, lesões oculares, auditivas, espasmos, convulsões. Como o Ministério da Saúde tem colocado a microcefalia como critério para continuar investigando os casos, você pode acabar excluindo crianças que têm lesões neurológicas. E muitas dessas mães são do interior, demoram a chegar até nós."
Atualmente, o Brasil tem 1.551 casos confirmados de microcefalia e 3.017 ainda em investigação.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos Estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas".

Mais de 32 milhões de contas do Twitter podem ter sido hackeadas

IDG News Service
09/06/2016 - 12h27
Empresa LeakedSource informou que obteve acesso a um grande banco de dados de usuários do Twitter


A companhia que está tentando ser o Google das credenciais de usuários hackeados, a LeakedSource, disse que acaba de obter outro grande vazamento, dessa vez afetando usuários do Twitter.
Recentemente, a empresa reportou que obteve acesso a um banco de dados de mais de 32 milhões de credenciais de login de um usuário que atende pelo codinome de Tessa88@exploit.im.
A LeakedSource usa um modelo freemium onde qualquer pessoa pode buscar por suas credenciais de graça, entretanto, para ver a maioria das credenciais vazadas, usuários devem assinar o serviço. Passes de 24 horas estão disponíveis por US$2 a US$ 4 dependendo se o pagamento for realizado usando Bitcoin ou PayPal. Assinaturas anuais chegam a custar US$ 200.
Apesar de que qualquer pessoa poder dizer que possui um banco de dados de credenciais de usuários, a LeakedSource acredita que nesse caso a coleção é legítima. “Essas credenciais são verdadeiras e válidas”, disse o LeakedSource em um post publicado em seublog
“De quinze usuários que perguntamos, todos os 15 verificaram que se tratavam de suas senhas”.
A LeakedSource disse que não há evidência que sugira que tais senhas foram levantadas diretamente do Twitter. Ao invés disso, a companhia acredita que os usuários foram infectados por um malware, que recolheu os nomes de usuários e senhas em texto simples a partir de seus navegadores. Segundo a LeakedSource, o malware afetou, na maioria, usuários russos. 
O impacto em você
Se você quiser checar se as suas credenciais se encontram no banco de dados comprometido, você pode fazê-lo a partir do site da LeakedSource. O banco de dados do Twitter inclui credenciais para e-mails e senhas, então não faça a busca por seu nome de usuário. 
Sua busca também pode resultar em outras contas hackeadas. A boa notícia é que você não precisará ser assinante da LeakedSource para obter informações necessárias. Cada busca dirá quais sites e suas respectivas credenciais foram afetados. É tudo o que você precisa saber para resetar sua senha.  

Google abre espaço gratuito de coworking em São Paulo


campussp
O Google inaugurou esta semana o Campus São Paulo, um espaço voltado para o empreendedorismo na maior cidade do Brasil. Localizado no bairro do Paraíso, na região sul da capital, o prédio de seis andares contará com escritório de coworking, em que empresas e pessoas que pretendem começar a empreender poderão se cadastrar para utilizar o ambiente de forma gratuita.

Essa é a primeira vez que o Google lança uma sede do projeto na América. Os outros campi estão localizados em Londres, Seul, Varvsóvia, Madri e Tel-Aviv.
O Campus São Paulo será aberto ao público na próxima segunda-feira (13) e inicia seus trabalhos com 7 mil inscritos que poderão compartilhar espaços de coworking e utilizar auditórios para eventos de seus negócios.

O horário de funcionamento do prédio é de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, estando aberto a qualquer pessoa. Fora desse horário, o acesso será permitido em full time para os empreendedores selecionados pela gigante para participar do programa.

Além do espaço para negócios, o prédio conta com uma área de convivência apelidade de "Google Café", equipada com lounge, wi-fi gratuito, sala de jogos e um café.

Quem estiver interessadao em instalar sua startup no coworking do Google em SP deve realizar um cadastro clicando aqui.

Confira o vídeo de apresentação do projeto:
Serviço 
Campus São Paulo
Segunda a Sexta, das 9h às 19h
Rua Coronel Oscar Porto, 70 – Paraíso - São Paulo

Estado Islâmico mostra em vídeo explosão de templo de 3 mil anos

Ataque atingiu tesouro arqueológico e cultural em Nimrod, no Iraque. 
ONU confirmou 'danos extensos' mostrados por imagens de satélite.

Da Reuters
Membros do Estado Islâmico divulgaram um vídeo mostrando a explosão de um templo de 3 mil anos em Nimrod, cidade assíria do norte no Iraque, seu ataque mais recente a um dos maiores tesouros arqueológicos e culturais do mundo.
A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou, em um comunicado emitido na noite de quarta-feira, que imagens de satélite mostraram "danos extensos na entrada principal" do templo de Nabu, o deus da sabedoria babilônio.
Nimrod é uma cidade assíria do século 13 localizada 30 quilômetros ao norte da cidade moderna de Mosul, que os militantes do Estado Islâmico ocuparam em junho de 2014. A data do vídeo do grupo sunita extremista não está clara, e a Reuters não conseguiu verificar sua autenticidade de maneira independente.
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra destruição ao templo de Nabu, de mais de 3 mil anos (Foto: Reprodução/Reuters)Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra destruição ao templo de Nabu, de mais de 3 mil anos (Foto: Reprodução/Reuters)
A filmagem também mostra escavadeiras derrubando o antigo Portão de Nergal, parte do muro da cidade histórica de Nínive, em Mosul, como foi relatado no início deste ano.
No vídeo, um homem de barba disse que a destruição pretende evitar que os muçulmanos voltem à idolatria. O grupo considera toda a cultura pré-islâmica pagã, assim como qualquer religião diferente de sua interpretação radical do islamismo sunita.


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