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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Governo zera tarifa de importação do feijão para países de fora do Mercosul

Expectativa do governo é de que isso possa reduzir preço do feijão.
Com alta de 33,49% até maio, produto é um dos 'vilões' da inflação.

Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
O Comitê Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta quinta-feira (23) a suspensão da cobrança da alíquota de importação de feijão, de qualquer país, por um período de 90 dias.
A retirada do tributo já havia sido anunciada na quarta pelo presidente em exercício, Michel Temer, e visa combater a disparada no preço do feijão, resultado de queda na produção devido a problemas climáticos.
De acordo com a Camex, feijão foi incluído na lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). Com isso, o Imposto de Importação, que era de 10%, foi a 0%.
A decisão vale para países de fora do Mercosul pois, para as nações do bloco regional, a tarifa de importação do produto já estava zerada. Os feijões preto e carioquinha foram contemplados com a isenção de imposto por três meses.
Segundo o Ministério da Agricultura, com a alíquota zero para países fora do Mercosul, o Brasil vai ampliar as opções de importação do produto de forma a aumentar a oferta no mercado interno. A pasta espera que isso leve à redução dos preços no mercado interno.
“Como não há perspectivas do aumento da oferta do produto no mercado no curto prazo que seja proveniente da produção doméstica, decidimos que é necessário facilitar a importação, por meio da redução da alíquota do Imposto de Importação”, explicou Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
Importação de feijão
A importação para combater a falta de produtos agrícolas e forçar a queda de seus preços não é novidade. Ela foi adotada com o próprio feijão em 2013, por exemplo, quando houve quebra da safra no Brasil e, consequentemente, o custo disparou.
Além disso, o Brasil já importa feijão normalmente, mas em uma quantidade pequena. De acordo com o Ministério da Agricultura, a importação anual soma cerca de 150 mil toneladas, o equivalente a 15 dias de consumo no país, que é de 300 mil toneladas ao mês, em média.
Em nota, o Ministério da Fazenda informou nesta quinta que houve queda "acentuada" na produtividade das lavouras de feijão em relação ao ano passado. Em Mato Grosso, a redução foi de 39,1%, em Goiás foi de 23,4% e, no Paraná, de 17%.
O ministério apontou ainda que entre as principais opções de fornecedores do grão estão China, EUA, Etiópia e Canadá, alguns dos maiores exportadores mundiais.
Alta do preço do produto
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a alta é de 41,62%.
O encarecimento é resultado de problemas climáticos, que vêm reduzindo a produção do feijão no Brasil. O aumento de preços atinge o prato típico dos brasileiros, o feijão com arroz, e dificulta principalmente a vida dos consumidores de baixa renda, que, acuados pela recessão e pelo desemprego, cortam a compra de itens supérfluos no supermercado.
Para anunciar o incentivo à importação, na quarta, Temer utilizou a sua conta no microblog Twitter. O encarecimento do produto tem sido um dos temas mais comentados nas redes sociais e no Twitter, gerou a hashtag "TemerBaixaOPreçoDoFeijão."
Em sua conta do microblog, Temer, também utilizou a hashtag ao anunciar a importação de feijão de países de fora do Mercosul, na quarta.

Milhões votam no plebiscito que decide se Reino Unido fica na UE

Eleitores ficaram indecisos numa campanha polarizada.
Resultado sai na sexta-feira (24).

Milhões de britânicos votaram, nesta quinta-feira (23), no plebiscito que vai decidir se o país fica ou sai da União Europeia.
O dia bem britânico perguntou ao Reino Unido onde está a sua identidade: dentro ou fora da União Europeia?
Eleitores foram às urnas sem um pingo de certeza. Buscaram em cima da hora os últimos argumentos.
Os jornais estamparam suas opiniões: "O dia da independência" ou "Salto na escuridão"? Tudo muito preto-no-branco, mas o horizonte é obscuro. Culpa de uma campanha polarizada.
O governo garantiu que o país perderia milhões de empregos se saísse da União Europeia, que ficaria "permanentemente mais pobre". As maiores instituições internacionais fizeram fila para avisar que sair seria um erro. A City - o centro financeiro de Londres - nem quis olhar.
O outro lado quer virar as costas para a Europa e para esse futuro pessimista. Os líderes da separação lembraram que muitos previram a quebra do Reino Unido se o país não aderisse à moeda única europeia, nos anos 90. Mas os britânicos continuaram com a própria moeda forte, a libra; o euro é que ainda se recupera de uma crise.
O maior combustível da campanha pela saída foi o discurso anti-imigrante. Quem é contra a União Europeia acha que os europeus tiram vagas dos britânicos em escolas, hospitais, no trabalho.
As declarações ácidas foram interrompidas por uma tragédia. A morte da deputada pelas mãos de um nacionalista botou os pés de todos no chão.
Com um pouco mais de paz, os britânicos puderam pensar melhor sobre a decisão mais importante do país em décadas. Uma decisão que só cabe a eles, mas que mexe com meio mundo. Por isso, os outros 27 países do bloco não aceitaram ser meros espectadores.
Cidades europeias tentaram iluminar o voto britânico. Um desafio gigante de um continente que começou a se integrar nos anos 50, depois de ser arrasado por duas guerras. Os britânicos, que chegaram a esnobar a comunidade europeia, só se juntaram duas décadas depois. Hoje, a União Europeia tem 500 milhões de moradores.
A nostalgia de um passado grandioso não deixa alguns britânicos dormirem. Mas esse "Império onde o Sol jamais se põe" já não existe mais. O britânico vai acordar sabendo exatamente onde estão suas fronteiras.
Com quase três horas de apuração de votos, uma pesquisa divulgada já mostrava uma vitória provável: 52% das pessoas acham que vai ficar na União Europeia, contra 48% que acham que vai sair da União Europeia.
A incerteza é grande, sobretudo por dois motivos. O primeiro é que os institutos de pesquisa erraram feio nas últimas eleições e o segundo é que os votos já começaram a ser apurados. Há uma maioria que vota pela saída da União Europeia, até então.
Outra indicação de que o Reino Unido fica onde está veio com a declaração de um dos nomes mais populares da campanha. O líder da direita mais radical disse que parece que as coisas vão continuar como estão. Só dele ter falado isso, a libra disparou e chegou na maior alta em relação ao dólar em 2016.
É um plebiscito com número recorde de eleitores que se registraram, mas não significa que haverá esse comparecimento. O resultado ainda será divulgado. É um número grandioso que mostra a intenção do povo britânico de fazer valer o seu voto.
A demora se deve ao fato de que o voto ainda é de papel. O fato é que, a cada badalada do Big Ben os britânicos prendem a respiração. A União Europeia pode ser completamente transformada e, com ela, o mundo que a gente conhece.
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A vida em um acampamento das Farc, que assinou acordo histórico de paz na Colômbia

Entenda detalhes do tratado e veja como é a rotina dos guerrilheiros, que agora devem ser reincorporados à sociedade.

Da BBC
O governo da Colômbia e os rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram nesta quinta-feira (23) um acordo histórico de cessar-fogo bilateral e definitivo, naquele que é o passo mais concreto para encerrar um conflito que já dura mais de meio século.
Após três anos de negociações, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e o líder das Farc, Timoleón Jiménez, conhecido como "Timochenko", se reuniram em Havana (Cuba) para oficializar o tratado sobre o fim do conflito armado interno mais antigo da América Latina.
Durante mais de 50 anos, a guerra colombiana deixou mais de 200 mil mortos e forçou 6,9 milhões de pessoas a deixarem suas casas por causa da violência.
O acordo é formado por quatro pontos principais:
1- Desarmamento das Farc;
2- Cessar-fogo (e das hostilidades) bilateral e definitivo;
3- Garantias de segurança e luta contra organizações criminosas responsáveis por homicídios e massacres ou que ameaçam defensores dos direitos humanos e movimentos sociais e políticos;
4- Combate a condutas criminais que ameacem a construção da paz.
Mas ainda que se trate de um passo importante, o cessar-fogo definitivo só entrará em vigor quando for assinado o acordo final de paz. No texto assinado nesta quinta, foi estabelecido um prazo de 180 dias para que as Farc abandonem as armas.
O processo de desarmamento será monitorado por uma missão de observadores de paz da ONU e da Comunidade de Estados da América Latina e Caribe (Celac).
Adeus aos acampamentos?
O tratado também prevê a criação de 22 zonas de transição ao longo do território colombiano. Nelas, se concentrarão os membros das Farc enquanto durar o processo de reincorporá-los à vida civil.
Diante desse cenário histórico e dessa mudança no horizonte, o correspondente da BBC Mundo (serviço em espanhol da BBC) Natalio Cosoy foi até as selvas do oeste da Colômbia, onde conheceu um dos acampamentos dos rebeldes. Leia abaixo o relato de sua visita:
"O rio Naya, que divide as regiões de Cauca e Valle del Cauca, no oeste da Colômbia, é como uma grande avenida na região, onde quase não há estradas.
Como qualquer grande avenida, apresenta oportunidades de propaganda. E as Farc, sabendo disso, colocaram dezenas de cartazes com mensagens como "Farc-EP, 52 anos em busca da paz", com fotos de seus líderes.
A lancha que nos leva para perto de um pequeno riacho. Um grupo de guerrilheiros e guerrilheiras muito jovens nos recebe em silêncio e começa a carregar nossa bagagem. São tímidos e cada um leva um fuzil no ombro.
 O guerrilheiro Camilo queria ser engenheiro  (Foto: BBC Mundo)O guerrilheiro Camilo queria ser engenheiro (Foto: BBC Mundo)
Uma das jovens sorri e mostra dentes muito bem cuidados. E ela não é a única do grupo que recebe tratamento odontológico ali.
Depois de uma caminhada pela selva, em meio à muita umidade, chegamos ao acampamento.
É uma pequena vila de madeira, escondida debaixo da copa das árvores e perto de uma fonte de água - a primeira condição para a guerrilha escolher um lugar onde armar suas bases.
Grandes mangueiras negras alimentam um tanque de 2x2 metros que serve para cozinhar, lavar pratos e roupas, limpar as botas do barro e tomar banho de balde.
Aqui vivem 18 guerrilheiros, 11 homens e sete mulheres. Em três semanas eles construíram o lugar, levantaram meia dúzia de espaços para dormir com piso, teto e uma parede, colocaram camas com colchonetes e mosquiteiros para casais.
Cada um divide a cama com uma pessoa indicada pelo comandante, pois as decisões sempre vem de cima.
Os casais podem dormir juntos. Mas precisam ser homem e mulher.
 Durante mais de meio século, conflito colombiano deixou mais de 200 mil mortos  (Foto: BBC Mundo)Durante mais de meio século, conflito colombiano deixou mais de 200 mil mortos (Foto: BBC Mundo)
A guerrilha foi acusada de ser uma organização homofóbica. Apesar de não proibir os homossexuais entre seus guerrilheiros, as Farc costuma os retirar dos acampamentos, recolher suas armas e os manda para trabalhar como milicianos, segundo informações passadas por três comandantes.
Além dos espaços para dormir e para lavar roupas, louças e banho, o acampamento tem um banheiro e um pátio de cerca de 10x3 metros, feito com tábuas de madeira, uma sala de reuniões ou de aula - maior do que o pátio, equipada com cadeiras e uma mesa de jardim, tudo de plástico azul -, e um armazém de alimentos e produtos de limpeza.
Todas as estruturas estão unidas por corredores de madeira para que os pés não fiquem sujos de barro.
O acampamento tem energia elétrica fornecida por um gerador e os dormitórios têm tomadas. A sala tem uma televisão de tela planta com 32 polegadas. Há também tem uma geladeira branca, pequena.
Vários guerrilheiros estão em volta da TV assistindo a um filme mexicano antigo. Em outro momento, eles viam um filme de ação americano.
Neste acampamento, o grupo tem sua rotina de comer, dormir, assistir televisão ou então à chuva que cai toda tarde. Também fazem cursos para se preparar para a vida política após o conflito.
Engenheiro civil
Camilo é um dos guerrilheiros que está no local, mas não vive de forma permanente no acampamento. Tem 27 anos, mas parece mais jovem. Chegou apenas até o 5º ano do ensino fundamental, embora quisesse ser engenheiro civil.
Ele conta que começou nas Farc aos 13 anos e gerenciava um grupo com cinco milicianos. Não é o único de sua família de oito irmãos que se envolveu com a guerrilha - o irmão caçula, porém, foi para o Exército.
Camilo pegou em armas aos 17 anos e, aos 24, já era comandante de guerrilha, liderando 24 homens.
No entanto, sua vida é orientada pelas relações superior-subordinado ou guerrilheiro-guerrilheiro, seguindo sempre os moldes das Farc.
Com o cessar-fogo é possível que Camilo e muitos outros tenham que aprender a manter relações diferentes.
 Guerrilheiros contam que nas Farc não há amigos, apenas companheiros, camaradas  (Foto: BBC Mundo)Guerrilheiros contam que nas Farc não há amigos, apenas companheiros, camaradas (Foto: BBC Mundo)
Os guerrilheiros contam que nas Farc não há amigos, existem companheiros, camaradas. "Aqui não há direito a amigos. Somos companheiros, um amigo é algo muito íntimo", afirmou Camilo.
E os comandantes das Farc acreditam que a intimidade pode gerar uma lealdade comprometedora. E o próprio Camilo pergunta como tomar uma decisão difícil sobre alguém que se transformou em um amigo.
Ele cita um exemplo mais dramático: como votar caso tenha que executar um guerrilheiro que desrespeitou as regras da insurgência. Camilo mesmo teve que fazer isso mais de uma vez, quando companheiros foram condenados à morte por roubo de dinheiro, por exemplo.
Durante a conversa, ele me disse:
"Eu me dedicava aos explosivos, não a prepará-los, mas a ativá-los."
Assim, do nada, com essa apenas essas frase, lembrei que o sujeito simpático e amável sempre bem disposto era parte de uma guerra violentíssima. Um participante muito ativo. Ele deixou essas suas funções desde o cessar-fogo unilateral de julho de 2015."
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Turista de 10 anos é picado por cobra em trilha da Chapada Diamantina


Menino estava com família na região de Ibicoara; ele foi resgatado de helicóptero

Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 23/06/2016 20:39:07
  
O pequeno João Guilherme, 10 anos, foi picado por uma cobra cascavel em Ibicoara na Chapada Diamantina, na tarde da quarta-feira (22). O garoto foi socorrido por um helicóptero da Graer, da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), e trazido para Salvador. 
O menino, que é de Fortaleza, passava férias com a família na Chapada e foi picado na coxa quando fazia uma trilha com a mãe. Inicialmente ele foi socorrido para um hospital na região de Barra da Estiva, onde recebeu soro antiofídico. 
Garoto foi socorrido por helicóptero para ser trazido a Salvador
(Foto: Divulgação/Graer)
Um avião do Graer decolou para Ituaçu, a 470 km de Salvador, para onde o garoto foi levado para ser transportado para Salvador. Uma ambulância na capital conduziu o garoto até uma unidade hospitalar não divulgada. 
Em um post no Facebook, a mãe de João Guilherme afirmou que o garoto tem quadro estável, mas grave. "Agradeço a todos os amigos pelas orações de todos vcs. Gui daqui a pouco será transferido de helicóptero para Salvador para uma uti. O quadro esta estável porem muito grave. Peço que continue com as orações de todos e quando chegarmos em Salvador tendo deixar mais informações... Bjs ze luz a todos" (sic), escreveu Erilene Matos. 
Garoto passava férias com a família na Chapada Diamantina(Foto: Reprodução/Facebook)

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