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sábado, 25 de junho de 2016

Quina de São João: oito apostas dividem prêmio e levam R$ 17 mi cada

Veja as dezenas sorteadas do concurso 4.114: 14 - 26 - 28 - 55 - 79.
Apostas ganhadoras são: uma de MT, uma do RJ e seis de SP.

Do G1, em São Paulo
Quina (Foto: Caio Kenji / G1)Oito apostas acertaram a Quina de São João nesta
sexta (Foto: Caio Kenji / G1)
Oito apostas acertaram os números do sorteio da Quina de São João, concurso 4.114, realizado na noite desta sexta-feira (24) em Campina Grande, na Paraíba (PB). Uma das apostas ganhadoras é de Mato Grosso, uma é do Rio de Janeiro e seis são de São Paulo.
Veja as dezenas sorteadas: 14 - 26 - 28 - 55 - 79.
As apostas premiadas são das cidades de Rondonópolis (MT), Rio de Janeiro (RJ), Americana (SP), Colina (SP), Limeira (SP), São José dos Campos (SP) e duas são da cidade de São Paulo (SP). Cada ganhador vai receber R$ 17.888.278,89.
A quadra saiu para 2.093 apostadores, que vão levar R$ 4.772,35 cada. Outras 147.004  apostas acertaram o terno e vão receber R$ 102,17 cada. Já o duque saiu para 3.321.707 apostas e cada uma vai levar R$ 2,48.
Probabilidades
Para fazer a aposta, basta escolher de 5 a 15 números, entre os 80 disponíveis. São seis sorteios semanais, de segunda-feira a sábado, sempre às 20h. O apostador que acertar 5, 4, 3 ou 2 números, recebe o prêmio da respectiva faixa. Ao apostar, o cliente pode ainda optar pela Surpresinha, quando o sistema escolhe os números por ele, e ainda concorrer com o mesmo jogo por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos com a Teimosinha.

UE nomeia diplomata belga para coordenar negociações sobre saída do Reino Unido


Por Reuters 

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Didier Seeuws vai coordenar as negociações após o referendo que decidiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia

Reuters

Reino Unido mantém, historicamente, relação complicada com a UE por controle nacional
Toby Melville/Reuters
Reino Unido mantém, historicamente, relação complicada com a UE por controle nacional

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, nomeou um diplomata belga para coordenar as negociações com a Grã-Bretanha para saída da União Europeia, disse um porta-voz neste sábado (25).
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Didier Seeuws foi chefe do estado-maior de Herman Van Rompuy, antecessor belga de Tusk como presidente do conselho da UE até 2014. Ele foi porta-voz de Guy Verhofstadt quando o líder liberal no Parlamento Europeu, forte defensor do aprofundamento da integração da UE, foi primeiro-ministro belga de 1999 a 2008.
Como chefe da Força Tarefa Especial, Seeuws vai coordenar os trabalhos dos 28 Estados membros para negociações após o referendo que decidiu pela saída da Grã-Bretanha da UE.
    Leia tudo sobre: União Europeia • Brexit • Reino Unido

    Rachel Sheherazade termina seu casamento de 12 anos: "Sempre terá meu respeito"


    Por iG Gente 

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    Apresentadora do telejornal "SBT Brasil" deixou claro que não guarda mágoa de Rodrigo Porto, com quem tem dois filhos


    Rachel Sheherazade terminou seu casamento de 12 anos
    Reprodução
    Rachel Sheherazade terminou seu casamento de 12 anos


    A jornalista Rachel Sheherazade, de 42 anos de idade, usou sua conta oficial do Instagram para anunciar o término do casamento de 12 anos com Rodrigo Porto. A âncora do telejornal "SBT Brasil" deixou uma mensagem que mostra que não guarda mágoas do ex-marido, com quem teve dois filhos.
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    Confira a mensagem na íntegra:
    Queridos amigos,
    A vida é feita de fases e de passagens. Hoje, inicio um novo período da minha vida. Diferente, mas feliz. Rodrigo é uma homem muito especial e passou comigo 12 anos. Ele me deu o que considero o mais sagrado e importante na vida que são meus filhos.
    Nosso casamento chegou ao fim, mas, graças à Deus, de uma forma muito tranquila, respeitosa, conversada. Para os mais próximos de nós, isso não é nenhuma novidade, pois, há mais de um ano, estamos vivendo esse processo de separação.
    O que realmente importa é que ele é o pai dos meus filhos e sempre terá meu respeito e minha consideração. Eu e Rodrigo seguimos, agora, nossos caminhos. Estamos em paz, confiantes em Deus e certos de que tudo ocorrerá da melhor forma possível para o bem de nossas crianças. Vida que segue!
    Agradeço a preocupação, o apoio e o carinho de todos vocês. Continuam agora, meu casamento com o Brasil e meu compromisso em fazer deste país um lugar mais digno e justo.
    Rachel Sheherazade
      Leia tudo sobre: rachel sheherazade

      ASSIM COMO NOSSO CORPO PRECISA DE ALIMENTO NOSSA ALMA TAMBÉM.



















      sexta-feira, 24 de junho de 2016



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      Plebiscito revela 'Reino Desunido' e fosso entre gerações
      24 junho 2016
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      O resultado do plebiscito a favor da saída do Reino Unido da União Europeia (UE) revelou profundas divisões entre os britânicos.
      Revelou, por exemplo, duas 'Inglaterras': Londres votou pela permanência, enquanto a maioria das outras cidades votou pela saída. A diferença entre as gerações também ficou clara. No grupo entre 18 e 24 anos, 64% disseram ter votado pela permanência, escolha de apenas 33% dos britânicos entre 50 e 64 anos.
      O resultado levou ao anúncio de renúncia do primeiro-ministro David Cameron, que liderou a campanha pela permanência. 51,9% dos britânicos votaram pela saída contra 48,1%. Espera-se que o processo seja negociado ao longo dos próximos dois anos.
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      "O plebiscito revelou uma placa tectônica dividindo o Reino Unido. Uma ferida que dividiu a política e as estruturas sociais. Está longe de ficar claro se o reino ainda pode se declarar unido", escreveu o jornalista da BBC Mark Easton.
      Abaixo, a BBC Brasil analisa mais detalhadamente essas divisões em três aspectos: político, geográfico e demográfico.
      Político

      Image copyright
      PA
      Image caption
      Premiê David Cameron anunciou que renunciará em outubro
      Os principais partidos políticos apoiaram a campanha pela permanência. No entanto, havia grandes divisões internas, principalmente, no Partido Conservador, que governa o país.
      O plesbiscito acabou forçando o primeiro-ministro David Cameron a anunciar sua renúncia poucas horas após a divulgação do resultado.
      Ele havia prometido o plebiscito durante sua campanha, cumpriu a promessa, defendeu a permanência e acabou derrotado.
      Não está claro quem o substituirá na liderança do partido e consequentemente no cargo de primeiro-ministro. Um dos cotados é o ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, a principal voz em favor da saída do bloco. Eleições podem ser convocadas em outubro.
      Reino Unido decide pela saída da UE: o que acontece agora?
      Também no Partido Trabalhista, o principal partido de oposição, havia divisões e também críticas à liderança de Jeremy Corbyn, considerada fraca na tentativa de convencer eleitores a adotarem a linha oficial do partido, pró-Europa.
      Uma das possíveis razões para essa suposta falta de empenho vem da posição de setores mais à esquerda que defendiam que a competição com trabalhadores europeus, como poloneses, por exemplo, havia prejudicado os britânicos mais pobres, da chamada classe trabalhadora.
      Essa disputa com europeus também havia prejudicado, segundo essas vozes mais à esquerda, o acesso de britânicos mais pobres a benefícios, como moradia subsidiada pelo governo.
      Geográfico

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      Nick Ansell
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      Simpatizantes da saída, o 'Brexit', celebraram a vitória com euforia
      O Reino Unido é formado por quatro unidades: Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
      A referência ao 'Reino Desunido' se explica por resultados díspares em diferentes regiões. Na Escócia, por exemplo, 62% dos eleitores votaram pela permanência e apenas 38% pela saída.
      Esse contraste no resultado com o resto do país pode renovar o ímpeto pela independência entre muitos escoceses. Em 2014, um plebiscito acabou decidindo pela permanência da Escócia no Reino Unido, e um dos argumentos principais da campanha contra a independência era o acesso à União Europeia via Reino Unido.
      Em um pronuciamento na manhã desta sexta-feira, a primeira-ministra do governo escocês, Nicola Sturgeon, afirmou que "uma mudança significativa e material nas circunstâncias" deve tornar "muito provável" a realização de um novo plebiscito sobre a independência da Escócia.
      "Dissemos (os escoceses) claramente que não queremos deixar a União Europeia. Estou determinada a fazer o que seja necessário para garantir que esse desejo seja concretizado", afirmou.
      A Irlanda do Norte também votou pela permanência (55% contra 44%). O País de Gales votou pela saída (52,5% contra 47,5%).
      O contrastre entre Londres e a maior parte da Inglaterra também foi considerável. Na capital, 60% votaram pela permanência e 40% pela saída.
      O resultado renovou uma campanha, em tom de piada, para que Londres fizesse seu próprio plebiscito pela independência do resto do país: #independenceforlondon.
      Essa diferença se explica, em parte, pela pujança econômica da cidade e pela maior presença de estrangeiros. Um dos temas principais da campanha conhecida como Brexit (junção entre as palavras Britain - Grã-Bretanha- e exit - saída) foi o controle da imigração.
      Londrinos, no entanto, tendem a aceitar e a valorizar mais a globalização e a diversidade. Estão mais acostumados a seus efeitos, positivos ou negativos.
      Demográfico

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      ROB STOTHARD
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      Jovens pró-Europa expressão decepção com resultado. 75% dos entre 18 e 24 anos queriam permanecer.
      O fosso entre geração talvez seja o maior registrado na análise da votação do país, com os mais jovens optanto pela permanência na União Europeia e os mais velhos, pela saída.
      No grupo entre 18 e 24 anos, 64% votaram pela permanência, segundo pesquisa de boca de urna do instituto YouGov. No grupo com mais de 65 anos, apenas 33% disseram ter votado pelo Reino Unido dentro do bloco.
      Essa divisão gerou críticas de muitos jovens de que os mais velhos decidiram pelo futuro de quem, de fato, irá vivê-lo.
      Em um comentário postado em uma reportagem do Financial Times, um leitor escreveu: "A geração mais jovem perdeu o direito de viver e trabalhar em 27 países. Nós nunca conheceremos a extensão da perda de oportunidades, amizades, casamentos e experiências que serão negadas. A liberdade de movimento nos foi retirada pelos nossos pais, avós e tios em um golpe contra uma geração já afundada nas dívidas da geração anterior. Talvez mais importante, vivemos em uma sociedade pós-factual em que fatos se revelaram inúteis ao se confrontarem com mitos".
      Segundo o editor da BBC Mark Easton, a escolha feita pelos eleitores neste dia histórico foi entre um caminho (da permanência) que prometia um mundo moderno, cheio de oportunidades e baseado na interdependência e o outro caminho (da saída) que prometia levar à independência de uma terra que respeitaria tradição e herança cultural.
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      Como a saída da UE afeta os brasileiros no Reino Unido


      Cidadãos com passaporte europeu 'não terão de sair imediatamente', diz especialista, 'mas vão ter de passar pelo crivo da imigração'.
      24/06/2016 07h26 - Atualizado em 24/06/2016 11h17

      Por Issaac Mumena
      Da BBC

      Britânicos decidiram deixar a União Europeia (Foto: Toby Melville/Reuters)
      A decisão britânica de sair da União Europeia deve afetar a vida de milhares de brasileiros que vivem no Reino Unido com passaporte europeu ou são parentes de cidadãos europeus.
      Quem hoje se beneficia das regras de livre circulação no bloco passará a se submeter a regras estabelecidas pela legislação nacional britânica.
      Para quem já está no Reino Unido com visto gerido por essa legislação - com visto de trabalho, estudo ou cônjuges de britânicos - pouco deve mudar.
      "Quem não tinha de passar pelo crivo da imigração vai passar a ter", disse à BBC Brasil o consultor de imigração da Associação Brasileira no Reino Unido (Abras), Ricardo Zagotto.
      "Aqueles que satisfizerem os critérios poderão ficar. Mas eles vão ter mais dor de cabeça e mais custos", diz o consultor.
      Porém, ele enfatiza que "nada está claro", porque nenhuma proposta concreta foi apresentada durante a campanha.
      "Não é que vão mandar os europeus embora, mas será criada uma nova bucroacia e eles vão ter de cumprir requisitos que a gente ainda não sabe quais são."
      Que sistema?
      Durante a campanha, os proponentes da saída enfatizaram que preferem substituir as regras de livre circulação da UE por um sistema de pontos e cotas, como acontece na Austrália.
      Nesse sistema, os imigrantes vão acumulando pontos de acordo com os critérios que cumprirem, e são aceitos em vagas disponíveis nas diferentes categorias de cotas.
      Ricardo Zagotto explica que o Reino Unido já possui um sistema baseado em categorias, que rege a entrada de estudantes, visitantes, trabalhadores qualificados e trabalhadores com pouca qualificação, por exemplo.
      Porém, nem todas as categorias são preenchidas, porque o livre fluxo de cidadãos da UE naturalmente atende à demanda por imigrantes. Setores que empregam mão de obra pouco qualificada, como construção civil, agricultura e limpeza, por exemplo, são tipicamente abastecidos com trabalhadores do Leste Europeu.
      Em teoria, muitos europeus poderiam simplesmente continuar a viver no Reino Unido dentro das novas categorias. Igualmente, explica Zagotto, cidadãos com passaporte brasileiro que querem entrar no Reino Unido poderiam ser aceitos dentro de uma dessas categorias expandidas.
      A grande incógnita da equação é desvendar qual o nível de imigração que um Reino Unido fora da União Europeia vai comportar.
      No ano passado, entraram no país 330 mil imigrantes, metade deles, da União Europeia. O primeiro-ministro, David Cameron, prometeu reduzir esse número para menos de 100 mil por ano e tem estado sob forte pressão por não conseguir cumprir essa promessa.
      Após o anúncio dos resultados - em que a opção de sair da União Europeia venceu a opção de ficar por 51,9% a 48,1% - Cameron anunciou que vai deixar o cargo até outubro.
      Mudança gradual
      Sejam quais forem as próximas regras, analistas e políticos dizem que a mudança será gradual e que ninguém terá de deixar o país da noite para o dia.
      "Quero tranquilizar os britânicos vivendo na União Europeia e os cidadãos da União Europeia vivendo no Reino Unido que não haverá mudança imediata (nas suas circunstâncias)", disse Cameron em discurso na manhã desta sexta-feira.
      Atualmente, cerca de 3 milhões de cidadãos europeus vivem no Reino Unido, principalmente da Polônia (850 mil), República da Irlanda (330 mil) e diversos países do antigo bloco soviético.
      Zagotto explica que, atualmente, estes cidadãos podem pedir a residência permanente no Reino Unido quando completarem cinco anos vivendo no país.
      Porém, essa autorização, o Certificado de Residência Permanente para Cidadão da UE, deve deixar de valer.
      Já quem vive no Reino Unido com um visto regido pela legislação nacional recebe o Indefinite Leave to Remain - a autorização para viver no Reino Unido indefinidamente - e não é provável que isto seja modificado.
      Em ambos os casos, a cidadania só é obtida um ano depois, mediante o cumprimento de requisitos como domínio da língua e conhecimento básico do funcionamento da sociedade britânica.
      Alguém tranquilo?
      O especialista da Abras acredita que, para efetuar uma transição suave, as autoridades britânicas vão: 1) criar provisões temporárias para lidar com a questão dos europeus que já vivem aqui e 2) impor restrições aos que vão entrar.
      "Até o brasileiro europeu que ficou aqui cinco anos e pediu o documento de residência permanente está em uma situação incerta. Só está 100% tranquilo aquele brasileiro que já se naturalizou", disse Zagotto.
      "Mas tem muito brasileiro que só se preocupa com a papelada quando acontece um evento, um fato. Agora aconteceu o evento."
      REFERENDO NO REINO UNIDO
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      'perigos' da brexit

      Primeiro-ministro britânico anuncia renúncia após resultado do referendo


      'Negociação deve começar com novo primeiro-ministro', afirma Cameron. Político convocou referendo, mas queria a permanência na União Europeia.
      24/06/2016 04h30 - Atualizado em 24/06/2016 08h06
      Do G1, em São Paulo

      O primeiro-ministro britânico, David Cameron, durante pronunciamento após referendo optar por sair da UE (Foto: Stefan Wermuth / Reuters)
      Após os britânicos decidirem em plebiscito sair da União Europeia, o primeiro-ministro David Cameron afirmou que o Reino Unido "deve buscar um novo primeiro-ministro" e anunciou que vai renunciar ao cargo, em pronunciamento nesta sexta-feira (24) em frente ao número 10 de Downing Street, residência oficial do premiê britânico. Ele deve deixar o cargo em outubro.
      Foi o próprio Cameron que propôs a realização do referendo - ele havia prometido convocar a consulta popular se vencesse com maioria as eleições gerais de 2015. No entanto o primeiro-ministro era favorável à permanência no bloco.
      "Os britânicos votaram pela saída e sua vontade deve ser respeitada", afirmou Cameron. "A vontade dos britânicos deve ser seguida". O premiê ponderou que o país precisa de uma nova liderança para levar adiante a decisão do referendo. "A negociação deve começar com um novo primeiro-ministro", disse o político.
      A vitória do "Brexit" derrubou também as Bolsas na Ásia e os mercados futuros da Europa e dos Estados Unidos antes mesmo do resultado oficial ser divulgado. A libra esterlina, moeda do Reino Unido, despencou e atingiu o menor valor frente ao dólar em 31 anos.
      "Agora que a decisão foi tomada, precisamos encontrar o melhor caminho. Farei o que for preciso para ajudar", afirmou Cameron, projetando deixar o cargo até outubro. "Eu amo esse país e me sinto honrado de ter servido a ele."
      O primeiro-ministro britânico estava sobre intensa pressão para renunciar. O político é o responsável pela convocação do referendo, por ter prometido - e cumprido - convocar o referendo se vencesse com maioria as eleições gerais de 2015, mas havia se posicionado a favor de permanecer no bloco europeu e alertado sobre o risco do "Brexit".
      "Brexit" é a abreviação das palavras em inglês "Britain" (Grã-Bretanha) e "exit" (saída) para designar a saída do Reino Unido do bloco europeu.
      No sábado (18), em entrevista ao jornal "The Times", Cameron havia dito que continuaria à frente do governo independentemente do resultado do referendo, por se sentir a pessoa mais adequada para liderar as negociações que seriam desencadeadas pela decisão, devido a suas "sólidas relações" na Europa.


      Futuro premiê
      Oficialmente, o plebiscito não é "vinculante" – ou seja, ele não torna obrigatória a decisão de sair do bloco europeu. Mas o futuro primeiro-ministro britânico dificilmente será capaz de contrariar a decisão da população. Parlamentares também podem bloquear a saída do Reino Unido, mas analistas consideram que isso seria suicídio político.
      Líder do Partido pela Independência do Reino Unido (UKIP), Nigel Farage comemorou vitória no Twitter: "Temos nosso país de volta. Obrigado a todos vocês". Pouco depois, defendeu a formação de um novo governo. "Agora precisamos de um governo Brexit", disse Farage à imprensa em frente ao Parlamento.
      O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou em entrevista à CNN que constitucionalmente o próximo premiê não precisa ser eleito em novas eleições. "Um novo líder do Partido Conservador pode assumir, mas eu suspeito que haverá uma pressão para eleições gerais de uma nova liderança", afirmou. Tanto Cameron quanto Khan são conservadores.
      Referendo
      Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia. A opção de "sair" venceu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h.
      Um recorde de 46,5 milhões de eleitores foram convocados às urnas para responder à pergunta: "Deve o Reino Unido permanecer como membro da União Europeia ou sair da União Europeia?" (em tradução livre).
      O "sair" começou à frente no início da apuração, e chegou a ser ultrapassado pelo permanecer no bloco europeu, mas logo retomou a liderança e foi abrindo vantagem até vencer com 51,9% dos votos. Foram 17.410.742 votos a favor da saída e 16.141.242 votos pela permanência.
      "Adeus União Europeia... Olá, Mundo": eleitor segura adesivo que defende a saída do Reino Unido do bloco (Foto: REUTERS/Toby Melville)
      Efeito dominó
      A União Europeia é uma união econômica e política criada após a 2ª Guerra Mundial. O bloco funciona como um mercado único, com livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Formado por Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, o Reino Unido começou a fazer parte da União Europeia em janeiro de 1973.
      O Reino Unido, no entanto, não faz parte da zona do euro – formada pelos países que têm o euro como moeda oficial. Dentre os 28 países do bloco europeu, 19 compartilham a moeda única. Os britânicos continuam usando a libra esterlina.
      Até hoje, nunca um país membro deixou a união política e econômica dos países que formam a União Europeia. Em 1975, houve um referendo muito parecido com o de agora no Reino Unido, mas venceu a permanência no bloco com larga vantagem: 67% dos votos.
      Há forte preocupação de que o voto pela saída tenha o efeito dominó, com outros países organizando consultas similares. Marine Le Pen, da extrema-direita francesa, afirmou que seu desejo é que cada país faça uma votação popular sobre a pertinência da União Europeia.
      "Como peço há anos, agora é necessário o mesmo referendo na França e nos países da União Europeia", afirmou a líder da Frente Nacional na França pelo Twitter. Na Holanda, o chefe do Partido da Liberdade e membro do Parlamento, Geert Wilders, escreveu: "Agora é a nossa vez! Hora de um referendo holandês! #ByeByeEU".
      Partidários do 'Brexit' comemoram o resultado da área de Sunderland, em que o 'sair' venceu o 'permanecer' (Foto: REUTERS/Toby Melville)
      Reino desunido
      O referendo dividiu não só a União Europeia, mas o próprio Reino Unido. Apesar da vitória do "sair", votaram pela permanência a Escócia (62,0%), a Irlanda do Norte (55,8%) e a região de Londres (59,9%). Todas as outras regiões da Inglaterra e o País de Gales votaram por "sair", com percentuais que variaram de 52,5% (País de Gales) a 59,3% (West Midlands).
      Na Escócia, o "permanecer" venceu em todos os distritos. A chefe de governo escocês, Nicola Sturgeon, disse que o país "vê seu futuro" como parte do bloco europeu. "A votação aqui mostra claramente que os escoceses vêem seu futuro como parte da UE", declarou a dirigente do Partido Nacional Escocês (SNP).
      O chefe do movimento Sinn Fein, da Irlanda do Norte, afirmou que vai pedir um referendo sobre a união do país com a Irlanda – que fica na mesma ilha da Irlanda do Norte, mas é um outro país e não faz parte do Reino Unido. “O resultado desta noite muda dramaticamente o cenário político aqui no norte da Irlanda e nós vamos intensificar nosso caso para chamar por um referendo”, disse Declan Kearney, em comunicado.
      VITÓRIA DA BREXIT
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