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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Vírus da zika que circula em PE tem mapeamento genético feito pela 1ª vez

Estudo diz que vírus da zika é mais potente em bloquear sistema imunológico.
Pesquisa é parceria entre Fiocruz Pernambuco e Universidade de Glasgow.

Bruno MarinhoDo G1 PE
Pela primeira vez, o sequenciamento genético do vírus da zika circulante no estado foi realizado.  A partir da análise do material coletado de um paciente no ano passado, pesquisadores da Fiocruz Pernambuco e da Universidade de Glasgow (Reino Unido) verificaram mutações e constataram que o vírus da zika é mais eficiente em bloquear a ativação do sistema imunológico que outros vírus. O resultado do estudo foi publicado na revista científica PLoS Neglected Tropical Disease na quarta-feira (5).
“Fizemos o mapeamento genético do vírus circulante em Pernambuco, ou seja, do começo da epidemia. Isso é importante para compreender a genealogia do vírus que circula localmente e poder compará-lo com o vírus de outros locais do Brasil e do mundo, pois as mutações podem explicar uma maior agressividade ou não da infecção”, destaca Rafael França, que assina o estudo junto com outros dois pesquisadores da Fiocruz Pernambuco, Lindomar Pena e Marli Tenório.

A pesquisa aponta que uma estrutura molecular do vírus da zika chamada sfRNA, que é um RNA produzido durante a infecção, é a responsável por bloquear o sistema imunológico do paciente. O conhecimento do que provoca essa inibição pode contribuir para testar novas drogas para evitar esse tipo de mecanismo. “Esses dados são públicos e outros pesquisadores podem consultar as características genéticas do vírus daqui”, complementa França.

O estudo também comparou o bloqueio do sistema imunológico ocasionado pela zika com o provocado pela dengue. “Vimos que o vírus da zika é mais eficiente em bloquear a ativação do sistema imunológico, ou seja, tem uma capacidade maior do que outros vírus de fazer isso”, explica o pesquisador, que estuda a infecção desde o início da epidemia, em 2015.

Cooperação internacional
No mesmo dia da publicação desse estudo, uma parceria entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e instituições de pesquisa do Japão foi assinada com o objetivo de desenvolver um sistema de diagnóstico rápido do vírus da zika e de outras arboviroses, como dengue e chikungunya. Com o novo método, os pesquisadores estimam que o diagnóstico seja fornecido em dez minutos.

O desenvolvimento do método de diagnóstico rápido é a etapa inicial desse acordo entre o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) e o Núcleo de Saúde Pública e Desenvolvimento Social, ambos da UFPE, com o National Institute of Infectious Diseases e a Universidade de Nagasaki. A produção de remédios e vacinas passa a ser o foco seguinte com o avanço das pesquisas. Um seminário, que acontecerá no Recife em março de 2017, apresentará os primeiros resultados e discutirá as próximas etapas.

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Jovem 'ressuscitada' durante coma divulga fotos chocantes para alertar sobre meningite

Cabeleireira britânica quase morreu por causa da doença e terá que amputar partes dos pés, tomados pela infecção.

Da BBC
imagens fortes (Foto: Arte G1)
 Charlene, que tem 18 anos, é cabeleireira e maquiadora  (Foto: Charlene Colechin)Charlene, que tem 18 anos, é cabeleireira e maquiadora (Foto: Charlene Colechin)
Após quase morrer por causa das consequências de uma meningite, a cabeleireira e maquiadora Charlene Colechin, de 18 anos, divulgou fotos de seu corpo completamente tomado pela infecção como forma de alertar sobre os perigos da doença.
As imagens são chocantes.
A jovem, que mora nos arredores da cidade inglesa de Chesterfield, ficou internada durante um mês e passou nove dias em coma induzido.
Segundo ela, o quadro foi tão grave que seus órgãos ficaram fracos e pararam de funcionar, mas os médicos conseguiram ressuscitá-la.
Charlene vai ter de passar por uma cirurgia para amputar partes dos pés.
Charlene diz se sentir sortuda por ter sobrevivido à doença (Foto: Charlene Colechin)Charlene diz se sentir sortuda por ter sobrevivido à doença (Foto: Charlene Colechin)
A jovem ficou um mês internada (Foto: Charlene Colechin)A jovem ficou um mês internada (Foto: Charlene Colechin)
A jovem diz se considerar uma pessoa de sorte por ter conseguido sobreviver, mas conta que as dores eram tão intensas que ela chegava a gritar.
"Sentia muito mal-estar, depois tive uma dor de cabeça forte, parecida com uma enxaqueca, e todo o meu corpo doía", explicou.
Corpo de Charlene ficou tomado por marcas da infecção (Foto: Charlene Colechin)Corpo de Charlene ficou tomado por marcas da infecção (Foto: Charlene Colechin)
Contágio
A meningite é uma infecção provocada principalmente por bactérias ou vírus. A bacteriana é mais rara, porém mais perigosa que a viral.
A transmissão pode acontecer de algumas formas: pelo espirro, pela tosse, pelo beijo ou compartilhando talheres e escovas de dente.
Isso normalmente ocorre por meio de pessoas que não estão doentes, mas carregam os vírus ou bactérias. O contágio via alguém infectado também é possível, mas esses casos são menos comuns.
No Brasil, a doença é considerada endêmica - casos são esperados em todas as épocas do ano, com a possibilidade de ocasionais surtos. Em 2013, foram mais de 18 mil ocorrências de seus diferentes tipos no país, que resultaram em mais de 1,7 mil mortes.
Charlene ficou nove dias em coma induzido (Foto: Charlene Colechin)Charlene ficou nove dias em coma induzido (Foto: Charlene Colechin)
Além de chamar a atenção para a necessidade de vacinar as crianças, o Ministério da Saúde recomenda medidas de higiene como forma de prevenção - entre elas lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir e não compartilhar itens de uso pessoal.
O órgão também alerta para que pessoas com viagens marcadas para locais como as regiões semiáridas e subsaarianas da África, onde a incidência da meningite meningocócica (um dos graves tipos causados por bactérias) é alta, procurem os serviços de saúde antes de embarcar para verificar a necessidade de serem vacinadas.
Coma
Na primeira vez em que Charlene foi atendida, em setembro, os médicos acharam que ela estava apenas com uma gripe forte, uma vez que ainda não apresentava marcas no corpo.
Mas sua condição logo piorou - as manchas apareceram no dia seguinte. Os médicos decidiram então levar a jovem rapidamente para o hospital.
"Em minutos eu estava deitada em uma ambulância a caminho do hospital de Chesterfield", lembra a cabeleireira.
Charlene ainda vai passar por cirurgia (Foto: Charlene Colechin)Charlene ainda vai passar por cirurgia (Foto: Charlene Colechin)

Ela contou como foram os dias em que esteve internada. "Os órgãos ficaram fracos e fiquei em coma por nove dias. Eu morri, mas me trouxeram de volta."
Charlene ainda vai fazer exames para definir quais partes dos pés vão ter de ser amputadas.
"Meus calcanhares estão pretos, o que pode significar que o tecido está morto. A infecção pode ainda subir para as pernas", explicou.
A jovem espera que a divulgação das fotos ajude a evitar que outras pessoas sejam contaminadas pela doença.

Ciência aponta o melhor remédio para o mau hálito deixado pelo alho

Pesquisadoras da Universidade Estadual de Ohio fizeram experiências com chá verde, maçã, alface e hortelã.

Da BBC
Bem Estar alho (Foto: Reprodução/TV Globo)Pesquisadoras estudaram alternativas para eliminar odor do alho (Foto: Reprodução/TV Globo)
Não é uma unanimidade, mas muita gente é fascinada pelo sabor do alho. E não há como negar que o ingrediente é indispensável em muitas culinárias.
Além disso, estudos já comprovaram que o Allium sativum ajuda a reduzir o risco de câncer - especialmente no estômago, esôfago e cólon - assim como diminuir os níveis de colesterol e açúcar no sangue.
Apesar das virtudes, muitos concordam, no entanto, que o alho deixa o hálito com um aroma bastante desagradável.
Diante disso, duas pesquisadoras do Departamento de Ciências e Tecnologias dos Alimentos da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, decidiram investigar a melhor forma de acabar com o problema.
"O alho tem um cheiro imperceptível antes de ser triturado, mas quando cortado ou esmagado libera um odor característico do enxofre", explicaram Rita Mirondo e Sheryl Barringer na apresentação da pesquisa.
O artigo publicado na publicação científica "Journal of Food Science" reforça que o consumo do ingrediente pode deixar o hálito indesejável por quase 24 horas. "Por isso, é importante encontrar formas e mecanismos para acabar com o odor", informa o texto.
Mirondo e Barringer começaram a pesquisa comparando algumas frutas e vegetais na eliminação dos principais compostos voláteis - derivados do enxofre - associados ao hálito do alho. São eles o dialil dissulfeto, o alilo mercaptana, o dissulfeto de metil-alilo e o sulfeto de metil-alilo.
Para combatê-los, as pesquisadoras testaram chá verde, folhas de hortelã (spearmint ou Mentha spicata), maçãs e alfaces, consumidas de diferentes formas.
As folhas de hortelã, por exemplo, foram analisadas cruas e no uso para bebida; as maçãs, cruas, quentes e no suco; e a alface, crua e quente.
No primeiro experimento, os participantes mastigaram, durante 25 segundos, três gramas de alho. Depois ingeriram algum dos "remédios naturais" mencionados anteriormente.
As pesquisadoras então mediram a concentração dos voláteis.
O poder da hortelã
A conclusão do experimento é que, para eliminar o mau hálito provocado pelo alho, nada é melhor que... mastigar hortelã.
Hortelã (Foto: Alexandre Petzold/Biosphoto/Arquivo AFP)Hortelã é a melhor alternativa para combate ao mau hálito provocado pelo alho (Foto: Alexandre Petzold/Biosphoto/Arquivo AFP)
A pesquisa mostrou que a maçã crua, a alface também crua e as folhas de hortelã reduziram significativamente todos os compostos voláteis do mau hálito deixado pelo alho.
"As folhas de hortelã, contudo, tiveram um maior nível de desodorização quando comparadas à maçã e ao alface", explica o estudo.
Mirondo e Barringer revelaram que todos os materiais analisados tiveram algum tipo de efeito positivo, menos o chá verde.
Os sucos de maçã e hortelã, porém, não foram tão eficazes quanto os mesmos produtos consumidos de forma triturada.
Uma possível explicação é que os alimentos crus contêm não apenas as enzimas que eliminam o cheiro, mas também compostos capazes de destruir os elementos voláteis.

Saiba mais sobre a Síndrome do Choque Tóxico associada aos tampões (absorventes internos) Cuidado!


A Síndrome do Choque Tóxico é causada por uma bactéria que pode se proliferar em ambientes úmidos. Suas consequências podem chegar a ser fatais se não as identificarmos a tempo.

Esta síndrome não é algo novo e, apesar dos esforços para evitá-la, continua fazendo vítimas em muitos lugares do mundo.

Trata-se de uma doença grave causada por toxinas produzidas pela bactériaStaphylococcus aureus, cuja proliferação foi vinculada ao uso de tampões e produtos de higiene feminina.

Os alertas continuam devido ao número de casos que surgiram nos últimos anos, muitos com consequências lamentáveis.
A modelo americana Lauren Wasser, perdeu uma perna como consequência desta doença, atribuída ao uso de tampões.
A jovem de 27 anos iniciou uma batalha legal contra a Kotex Natural Balance, que acusa pela infecção que, por pouco, não lhe custou a vida.
Menos da metade dos casos têm a ver propriamente com o uso de tampões, mas seguem-se fazendo recomendações estritas para evitar seu uso.

O que é a síndrome do choque tóxico?

A Síndrome do Choque Tóxico (SCT) é uma infecção grave, que se produz por bactérias como a Staphylococcus aureus e a Streptococcus pyogenes, cujo crescimento anormal produz uma toxina com um grande poder para desencadear uma septicemia.
Pode afetar qualquer pessoa, mas os primeiros casos identificados se encontraram em mulheres que haviam utilizado tampões durante sua menstruação.
Foi descoberto na década de 1980, pelo microbiólogo Philip Tierno e sua equipe, que determinaram que seu desenvolvimento se havia dado pelas condições em que os materiais sintéticos ofereciam às bactérias.
A doença continua sendo um problema e seguem aparecendo casos isolados.

A maioria dos casos de SCT está também relacionada com outras circunstâncias, como cirurgias, e não apenas com o uso de tampões durante a menstruação.Quais os sintomas da síndrome do choque tóxico?

Os sintomas habituais começam com um mal-estar geral, acompanhado de febre alta, confusão e enjoos.
Conforme avança, a tensão arterial diminui, a pele apresenta alterações e são recorrentes os episódios de vômito e diarreia.
Pode conduzir a consequências graves, como a insuficiência renal, hepática ou cardíaca.
Os casos que não são tratados de forma oportuna levam à morte.

Qual o tratamento?

O tratamento geral da doença inclui a administração de líquidos e antibióticos capazes de frear a produção da toxina.
Também são administrados medicamentos para recuperar as funções vitais da paciente, como remédios para tratar a pressão baixa, terapia de suporte ou recuperação de fluidos, entre outros.
No caso de abscesso, drena-se a área para eliminar o pus.
É necessário que as pacientes permaneçam sob observação médica para conferir sua pressão sanguínea, a respiração e a atividade de seus órgãos.

Que medidas preventivas podem ser tomadas?

As infeções causadas por tampões não são comuns, mas ninguém está livre do risco de sofrer com elas, sobretudo se não souber usá-los de forma adequada.
·Seu uso não deve ser superior às oito horas; na verdade, o melhor é trocá-lo a cada 4 ou 5 horas.
·No caso de ter fluxo abundante, o melhor é optar pelos absorventes íntimos ou coletor menstrual.
·Use tampões apenas em situações especiais, como, por exemplo, idas à praia, atividades físicas ou para usar certos tipos de roupas.
·O ideal é escolher os de baixa absorção, já que, quanto mais absorver fluidos, maior o risco da doença.
·Os tampões devem ser mantidos longe do calor e da umidade para evitar o crescimento das bactérias.
A Síndrome do Choque Tóxico é uma doença que requer atenção imediata, pois as consequências podem ser fatais.
Recomenda-se consultar um médico imediatamente no caso de sentir os sintomas citados, sobretudo se forem identificados os fatores de risco.
fonte: melhorcomsaude

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