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sábado, 3 de dezembro de 2016

Cortejo emociona moradores pelas ruas de Chapecó até a Arena Condá

A chuva forte não intimidou os moradores, que saíram para a rua e ocuparam cada esquina. O trajeto foi de quase dez quilômetros.

O cortejo com os 50 corpos foi o primeiro contato da população de Chapecó com os ídolos depois da tragédia. E o último para os que não conseguiram se despedir no estádio.

Onze e quinze da manhã. Foi debaixo de chuva forte que o cortejo dos heróis da cidade começou a seguir lentamente pelas ruas de Chapecó.

O trajeto foi de quase dez quilômetros. Um longo e doloroso adeus.
A chuva forte não intimidou os moradores de Chapecó, que saíram pra rua e ocuparam cada esquina pra acompanhar a passagem do cortejo.
A multidão abriu passagem pra os ídolos e chorou por eles. Quatro carretas abertas foram usadas pra levar os corpos de 50, dos 71 mortos.
A população aplaude seus heróis. Uma senhora joga flores, chora muito. É difícil, a gente tá algum tempo fazendo isso e quando vê essa cena de perto é como tudo se materializasse.
Mas como explicar tanta comoção na cidade?
“Muito triste”, diz um senhor.
“Os jogadores eram muito próximos da comunidade, por isso tá todo mundo assim”, conta um morador.
“Só Deus pra fazer a gente entender isso”, diz uma mulher.
Perto da Arena Condá, o cortejo foi recebido pelo coro da torcida. Em pouco mais de uma hora depois de sairem do aeroporto, os corpos entravam no estádio.

“Tanto é que se você olhar para o céu. É como Chapecó tá hoje, negro nesse dia. Porque nós vínhamos aqui com alegria. E hoje nós vamos estar aqui em tristeza. Mas vamos saudar esses eternos campeões que foram atrás de um sonho e vão virar uma lenda. Chapecoense para sempre!”, diz um homem.
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Homenagens marcam velório coletivo de 50 vítimas na Arena Condá

Caixões foram levados em cortejo aberto para o estádio da Chapecoense.
Cerimônia teve discurso do prefeito de Chapecó e presidente da Fifa.

Do G1 SC
O velório coletivo de 50 das 71 vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense foi marcado por homenagens na Arena Condá, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. Após a cerimônia, que durou cerca de duas horas sob muita chuva, permaneceram em Chapecó para serem velados 16 corpos.
Vindos da Colômbia, os corpos chegaram por volta das 12h30 deste sábado (3) em meio à emoção de familiares, amigos e torcedores do clube.

Os caminhões com os caixões saíram do aeroporto às 11h14 e percorreram cerca de 10 quilômetros por aproximadamente uma hora. O público nas arquibancadas da Arena Condá aplaudia, um a um, cada caixão carregado por militares na chegada para o velório coletivo no estádio da Chapecoense. Na área coberta montada sobre o gramado, reservada aos familiares e pessoas próximas, os caixões foram depositados.


Às 13h25, todos as urnas haviam sido levadas à área coberta. Às 13h28, a cerimônia começou na Arena Condá, com participação do apresentador Mário Motta. Em seguida, foram executados os hinos brasileiro e da Chapecoense, pela banda da Polícia Militar.
Depois, às 13h38, falou na Arena Condá o presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo. Durante a cerimônia, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, usou a camiseta do Atlético Nacional de Meddelín e agradeceu as homenagens e o apoio das autoridades e da população da Colômbia.
O próximo a falar foi o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho. Crianças levaram para o campo da Arena Condá as bandeiras do Brasil, da Colômbia, de Santa Catarina, de Chapecó e da Chapecoense.
O apresentador Cid Moreira leu uma passagem bíblica no estádio Condá e foi aplaudido pela multidão. Depois, o bispo da arquidiocese de Chapecó, Dom Odellir José Magri, leu uma  mensagem do Papa Francisco. "Consternado pela trágica notícia do acidente aéreo na Colômbia que causou numerosas vítimas, o Papa pede que transmita suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados", declarou o pontífice.
Balões foram soltos a cada nome de vítima que era dito na cerimônia. Carlinhos, o indiozinho símbolo da Chape, entrou em campo com os pais.
No ato final da cerimônia em homenagem aos atletas, os dirigentes do time entregaram uma placa ao técnico do Atlético Nacional e ao embaixador da Colômbia no Brasil. O presidente Michel Temer deixou o estádio Condá sem discursar, enquanto a torcida gritava  "Vamo, Vamo, Chape", grito comum durante os jogos.
Participaram do ato várias personalidades do futebol, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, o técnico da seleção brasileira, Tite, e os jogadores Seedorf e Puyol.
Cerimônia em aeroporto
Por volta das 10h30, os familiares das vítimas começaram a ser levados para o local no estádio onde ficarão os caixões durante o velório. A última urna funerária foi retirada às 10h47, com cerimônia com salva de três tiros com participação do presidente Michel Temer.
Durante a cerimônia de honras militares, o presidente pretendia entregar às famílias a Medalha da Ordem do Mérito Desportivo como reconhecimento do governo federal e do povo brasileiro pelos serviços prestados ao país por todos os que estavam no voo que caiu na Colômbia na madrugada de terça (29), porém essa etapa da cerimônia foi adiada.
Chegada dos aviões
Os dois aviões da FAB chegaram às 9h28 e às 9h43 ao Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. Os caixões começaram a ser retirados das aeronaves às 9h59.
A chegada dos aviões foi acompanhada por familiares das vítimas e pelo presidente Michel Temer. Ele e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, participaram de uma cerimônia com salva de tiros com o primeiro caixão a ser retirado, do atacante da Chapecoense Thiaguinho.
Chegada dos torcedores na Arena Condá
Moradores de Chapecó começaram a chegar por volta das 4h30 deste sábado (3) à Arena Condá para o velório coletivo. Segundo a RBS TV, alguns grupos passaram a madrugada na frente do estádio.
Os portões da Arena Condá abriram por volta das 7h30 para a entrada dos torcedores. Eles ocuparam as arquibancadas em silêncio. Chovia em Chapecó.
Militares levam caixão de vítima para a Arena Condá (Foto: AFP/Divulgação)Militares levam caixão de vítima para a Arena Condá (Foto: AFP/Divulgação)
Repórter do Globoesporte.com Laion Espíndula é homenageado com faixa na Arena Condá (Foto: RBS TV/Divulgação)Repórter do Globoesporte.com Laion Espíndula é homenageado com faixa na Arena Condá (Foto: RBS TV/Divulgação)
Telões na Arena Condá mostravam chegada dos corpos (Foto: Amanda Kestelman/GloboEsporte.com)Telões na Arena Condá mostravam chegada dos corpos (Foto: Amanda Kestelman/GloboEsporte.com)

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