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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

O segredo da Islândia para fazer com que seus jovens deixassem de beber e fumar

País era um dos líderes europeus em incidência de consumo de álcool, tabaco e maconha entre os jovens no final dos anos 90, mas em menos de duas décadas se converteu em modelo a ser seguido.


Na Islândia, não é moda entre adolescentes consumir bebidas alcóolicas. E encontrar um jovem que fume tabaco ou maconha é até difícil.
Os dados sobre o uso de substâncias que causam dependência expõem um cenário em que apenas 5% dos jovens entre 14 e 16 anos dizem ter consumido álcool no mês anterior.
Além disso, apenas 3% dizem fumar tabaco diariamente e 7% consumiram maconha ao menos uma vez nos últimos 30 dias.
Enquanto isso, a média europeia é de 47%, 13% e 7%, respectivamente. Na América Latina, 35% dos jovens entre 13 e 15 anos dizem ter consumido álcool no último mês e 17% fumam diariamente, segundo dados da Unicef.
Mas a Islândia nem sempre foi um modelo a se seguir: no final dos anos 90, era um dos países europeus com maior incidência de consumo de álcool e tabaco entre jovens.
Como foi possível transformar, em menos de duas décadas, os hábitos de adolescentes no território de pouco mais de 300 mil habitantes?

Pesquisa de comportamento

As razões do êxito islandês estão no programa Youth in Iceland (Juventude na Islândia), iniciado em 1998, cujo pilar está na pesquisa contínua dos hábitos e preocupações dos adolescentes.
"Se você fosse o diretor de uma empresa farmacêutica, você não lançaria um novo analgésico no mercado sem fazer uma pesquisa prévia", disse à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Jón Sígfusson, diretor do Centro Islandês para a Pesquisa e Análise Social, responsável pelo Youth in Iceland.
"É o mesmo com qualquer setor, desde a agricultura à infraestrutura. Por que não seria assim quando se trata de jovens?", pergunta, retoricamente.
"Muitas vezes se atua em função apenas de impressões. E isso é muito perigoso. É preciso ter informações que sejam confiáveis e, a partir disso, podem ser tomadas decisões", explica Sígfusson.
Ele explica que o programa mapeia, por meio de questionários aplicados a cada dois anos, adolescentes de todas as escolas do país.
Entre outras variáveis, são coletados dados sobre padrões de consumo, características das famílias, evasão escolar e problemas emocionais dos jovens.
Com esses elementos, são elaborados informes específicos para cada distrito e escola.
"Fazemos a coleta de dados e, dois meses depois, as escolas recebem os resultados novos", destaca o responsável pelo programa.

Responsabilidade dos adultos

O passo seguinte é analisar esses dados num trabalho conjunto entre escolas, comunidades e municípios, que identificam os principais fatores de risco e proteção contra o consumo de álcool e drogas.
A partir daí, pensa-se em como fortalecer os segundos e enfraquecer os primeiros.
"Nada aconteceu de um dia para o outro. Mas foi possível atuar porque os dados nos ensinavam, por exemplo, a grande importância do fator parental", indica Sígfusson.
"Isso mostrou a necessidade de informar os pais e lhes explicar que eles são o principal fator preventivo para seus filhos: passar tempo com eles, apoiá-los, controlá-los, vigiá-los", explica.
Segundo o diretor do Youth in Iceland, antes de começar o programa, uma das principais medidas preventivas que era ensinar às crianças os efeitos negativos do uso de drogas.
Porém, essa ação sozinha não funcionava. Foi então que o enfoque sofreu uma drástica mudança.
"Os responsáveis não são as crianças, e sim nós, adultos. Devemos criar um entorno onde eles fiquem bem e tenham a opção de preencher seu tempo com atividades positivas. Isso diminui a probabilidade de eles consumirem substâncias maléficas", afirma.
Os estudos mostraram que a maior participação em atividades extracurriculares e o aumento do tempo passado com os pais diminuem o risco de se consumir álcool e outras substâncias.
Por isso, a Islândia aumentou os recursos destinados à oferta de atividades para adolescentes, como esportes, música, teatro e dança.
E desde 2002 foi proibido que, salvo exceções, as crianças menores de 12 anos e adolescentes de 13 a 16 anos andem sozinhos na rua depois das 20h e das 22h, respectivamente.

Projeto internacional

Os resultados obtidos pela Islândia levaram à criação, em 2006, do programa Youth in Europe (Juventude na Europa), cujo objetivo é expandir a metodologia do país nórdico a outras localidades do continente.
Em apenas dez anos, mais de 30 municípios europeus adotaram o projeto.
"Nunca trabalhamos com países inteiros porque, por um lado, é muito difícil ter o apoio do governo nacional. E, sobretudo, porque este é um trabalho que deve ser desenvolvido a nível local", afirma Sígfussen, que também dirige o projeto europeu.
Todas as cidades participantes conduzem os mesmos questionários. Assim elas têm uma ideia dos hábitos dos adolescentes e dos fatores de risco e proteção em cada lugar.
"Essa metodologia é participativa, comunitária e se faz de baixo para cima, baseada em evidências científicas. É o que nós tentamos imitar do modelo da Islândia", aponta Patricia Ros, diretora do Serviço de Prevenção de Vício da Prefeitura de Terragona, que participa desde 2015 do Youth in Europe.
Foram coletados dados de 2,5 mil jovens de escolas do município espanhol.
"São coisas tão óbvias que todo mundo", diz Ros. "O esporte, por exemplo. Qualquer criança de 5 anos entende que quem pratica esporte se droga menos. Mas o que não entendem é que quando a criança passa para ensino secundário (entre 12 e 16 anos), pelo menos em Terragona, não há mais atividades extracurriculares", afirma.
"Então, claro que é o esporte. Mas temos que colocá-lo ao alcance da maioria desses adolescentes que, quando acabam as aulas, não têm muitas alternativas ao ócio", acrescenta.
Como no caso islandês, as medidas tomadas após a análise dos dados dependerão de cada momento e de cada bairro.
A exemplo do que acontece na cidade espanhola, cada município participante adota a metodologia islandesa para buscar suas próprias respostas.
"Claro que as culturas são diferentes. Não podemos dizer que o que funciona na Islândia vai funcionar em outros lugares", diz Sigfusson.
"Mas se estivermos num município, digamos, da América Latina, e trabalharmos com gente de lá que conhece como funciona seu sistema, o primeiro passo seria a realização de uma mapeamento para ver como é a situação. E partir daí, localizaríamos os fatores preventivos para se avançar", explica.
"Alguns me dizem que é um enfoque quase ingênuo, porque é muito lógico. Mas é assim mesmo", conclui.

Câmara de SP aprova lei contra pichação




Câmara de SP aprova lei contra pichação

Projeto pune pichador com multa que varia de R$ 5 mil a R$ 10 mil. Texto segue agora para a sanção do prefeito João Doria.


Funcionário da Prefeitura de São Paulo apaga pichação feita em muro da Avenida 23 de Maio (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo) Funcionário da Prefeitura de São Paulo apaga pichação feita em muro da Avenida 23 de Maio (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
Funcionário da Prefeitura de São Paulo apaga pichação feita em muro da Avenida 23 de Maio (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (14), em segunda votação, o projeto de lei que pune com multa de R$ 5 mil a R$ 10 mil a pichadores. Foram 51 votos a favor e dois contra. Agora o projeto seguirá para o prefeito João Doria (PSDB), que deverá sancioná-la.
Segundo o texto, o pichador flagrado levará multa de R$ 5 mil. Se o ato for contra patrimônio público ou bem tombado, o valor sobe para R$ 10 mil. Em caso de reincidência, a multa dobra.
O projeto de lei exclui do alcance das punições os grafites realizados com objetivo de valorizar o patrimônio público e privado, desde que consentidos pelo proprietário.
Até o vencimento da multa, o responsável poderá firmar termo de recuperação da paisagem urbana e se comprometer a reparar o bem pichado. O dinheiro da multa vai para o Fundo de Proteção ao Patrimônio Cultural.
Também foi incluída na lei a regulamentação da venda de tinta em spray. Na semana passada, o prefeito João Doria defendeu a restrição da venda do produto. O projeto estabelece multa de R$ 5 mil para estabelecimentos que comercializam tinta spray a menores de 18 anos.

Tramitação

Os vereadores utilizaram um projeto de lei de 2005, que já tinha sido arquivado, para acelerar o trâmite da lei contra pichadores. O texto original, de autoria do vereador Adilson Amadeu (PTB), previa a criação de um disque-denúncia para pichação, sem tratar de punição a pichadores.
O projeto já tinha passado nas comissões há 12 anos, e por isso foi aprovado rapidamente na última sexta (10), em primeira discussão.
Na votação desta terça, os vereadores analisaram os substitutivos (textos que incluem novos pontos para a lei). No caso, foi incluída, entre outros assuntos, as punições.

Polêmica

Desde antes de assumir, o prefeito João Doria já tinha um discurso mais duro com os autores das pichações na cidade. Para ele, pichações são diferentes de grafites e os pichadores precisam ser penalizados.
No último dia 14, ao iniciar etapa do programa Cidade Linda na 23 de Maio, o prefeito anunciou que, no lugar das pichações dos arcos da Rua Jandaia (popularmente conhecido como “Arcos do Jânio”, vistos por quem passa pela 23 de Maio), haverá um novo projeto para grafiteiros e muralistas que terá como referência a cidade norte-americana de Miami.
Desde então, vários pontos da cidade têm recebido pichações e grafites com frases de protesto à medida da Prefeitura. Em um dos protestos, foi escrito num muro “Não dê vexame, São Paulo não é Miami”.

Atendimento da Caixa por telefone para tirar dúvidas sobre o FGTS tem problemas





A assessoria de imprensa da Caixa informou que o banco "está atuando para a normalização do serviço".


O serviço da Caixa Econômica Federal para tirar dúvidas a respeito do saque de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelo telefone apresentou instabilidade nesta terça-feira (14). A assessoria de imprensa da Caixa informou que o banco "está atuando para a normalização do serviço".
O G1 fez 5 tentativas de atendimento pelo telefone 0800 726 2017, sem sucesso em nenhuma delas.
A Caixa também disponibiliza um link para tirar dúvidas sobre os saques, www.caixa.gov.br/contasinativas. Até as 19h desta terça, o site já havia registrado mais de 14 milhões de acessos.
Nas redes sociais, clientes registraram reclamações sobre a indisponibilidade do atendimento telefônico.

Quem tem direito ao saque

A partir de março, mais de 30 milhões de trabalhadores terão direito a retirar o dinheiro de contas inativas até dezembro de 2015 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Calendário FGTS (Foto: Arte/G1) Calendário FGTS (Foto: Arte/G1)
Calendário FGTS (Foto: Arte/G1)
Antes, só tinha direito a sacar o FGTS de uma conta inativa quem estivesse desempregado por, no mínimo, três anos ininterruptos. Agora, a pessoa que pediu demissão ou foi demitida por justa causa até 31 de dezembro de 2015 vai poder sacar o saldo que ficou na conta.
Tem direito a sacar o dinheiro do FGTS quem tem saldo em uma conta inativa até 31 de dezembro de 2015. Uma conta fica inativa quando deixa de receber depósitos da empresa devido à extinção ou rescisão do contrato de trabalho. O trabalhador deve estar afastado do emprego pelo menos desde o fim de 2015.
O trabalhador, no entanto, não pode sacar o FGTS de uma conta ativa, ou seja, que ainda receba depósitos pelo empregador atual.
De acordo com o governo, são mais de R$ 43 bilhões parados nessas contas e o governo calcula que, desse total, R$ 34 bilhões serão sacados por trabalhadores.
Os saques vão acontecer até o meio do ano. Mais da metade dos trabalhadores tem, no máximo, R$ 500 para sacar, segundo o governo. Outros 24% têm saldo entre R$ 500 e R$ 1.500. Os dois grupos representam 80% do total de pessoas com direito a sacar o dinheiro. Os demais têm mais de R$ 1.500 a receber.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Agora você pode proteger a sua conta do WhatsApp com senha

WhatsApp: aplicativo agora tem autenticação em duas etapas: size_960_16_9_whatsapp.jpg© image/jpeg size_960_16_9_whatsapp.jpg

São Paulo – O WhatsApp atualizou seu aplicativo para smartphones e agora permite que você proteja a sua conta com uma senha numérica de seis dígitos.
A novidade funciona para aumentar a segurança no ato do primeiro login, quando você configura o WhatsApp em um novo aparelho. Isso funciona como uma camada de proteção adicional à sua conta. Antes, era preciso apenas receber um código no seu número de celular para acessar todo o histórico de mensagens armazenado no smartphone.
Para ativar o recurso, você precisa ir às configurações do aplicativo, selecionar “Conta”, depois “Verificação em duas etapas” e então escolher a sua senha. O WhatsApp também pede um e-mail para recuperação da sua senha caso você a esqueça.
Por enquanto , ainda não há uma forma oficial de configurar uma senha de acesso ao aplicativo. Para isso, é preciso utilizar soluções como o Samsung Knox ou o AppLock.
O WhatsApp tem 1,2 bilhão de usuários ativos no mundo, sendo mais de 100 milhões no Brasil.

'Jacaré laranja' chama atenção em lago nos EUA


Segundo especialista, animal pode ficado com tal cor por ter se abrigado durante o inverno em uma tubulação de aço que estava oxidado.


Jacaré laranja chamou atenção nas margens de um lago em Hanahan (Foto: Stephen Tatum via AP)
Jacaré laranja chamou atenção nas margens de um lago em Hanahan (Foto: Stephen Tatum via AP)
Um aligátor (jacaré americano) chamou atenção para apresentar uma cor alaranjada nas margens de um lago em Hanahan, no estado da Carolina do Sul (EUA).
Jay Butfiloski, do Departamento de Recursos Naturais da Carolina do Sul, disse que o animal pode ficado com tal cor por ter se abrigado durante o inverno em uma tubulação de aço que estava oxidado.
Especialistas disseram que que o jacaré vai trocar de pele em breve e provavelmente voltará à cor normal.

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