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quarta-feira, 19 de abril de 2017

Ex-jogador dos Patriots se mata em prisão

Aaron Hernandez se matou em prisão nos EUA© Reuters Aaron Hernandez se matou em prisão nos EUA
Aaron Hernandez foi encontrado morto em sua cela em uma prisão nos Estados Unidos. O ex-tigh end do New England Patriots se enforcou durante a madrugada usando lençóis amarrados à janela da cela.
Segundo o Departamento de Correções de Massachusetts, ele foi encontrado pendurado à janela às 3h05 no horário local. Depois de tentativas de ressuscitação e de ser levado a uma unidade hospitalar, acabou declarado morto às 4h07.
Hernandez estava preso desde 2013. Ele foi condenado à prisão perpétua pelo assassinato de Odin Lloyod, um jogador de futebol semiprofissional que saía com a irmã da noiva de Hernandez.
O ex-jogador dos Patriots chegou a ser inocentado na semana passada em um julgamento no qual era condenado por matar mais duas pessoas - o que acabou não mudando sua situação por conta da condenação anterior de prisão perpétua.
Aaron Hernandez se matou em prisão nos EUA© Getty Aaron Hernandez se matou em prisão nos EUA
Em três temporadas na NFL, Hernandez teve marcas ótimas: 175 recepções, 1.956 jardas e 18 touchdowns. Ele ainda teve mais 9 corridas para outras 97 jardas.
À época, chegou a ser considerado um dos melhores jogadores da posição ao lado justamente do companheiro Rob Gronkowski.
Ele tinha um contrato de 7 anos e quase US$ 40 milhões assinado com os Patriots.

Vítima de forte acidente em Donington durante etapa da F4 Inglesa, Monger sofre amputação nas duas pernas

© Fornecido por Grande Prêmio
Billy Monger, vítima de um acidente assustador na etapa de Donington Park da F4 Inglesa, vê sua vida mudar radicalmente. O piloto britânico sofreu amputação abaixo do joelho nas duas pernas três dias depois do forte impacto contra a traseira Patrik Pasma, que estava lento na pista. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (19), através da pilota e instrutora Alice Powell, ligada ao certame britânico e à equipe JHR Development, pela qual Monger competia.
As pernas de Monger eram, desde o princípio, a maior preocupação. Foram as lesões nos membros inferiores que dificultaram a remoção do piloto de dentro do carro. A notícia de que Billy esteve consciente o tempo todo serviu como um alívio para aqueles que temiam o risco de morte, mas o jovem de 17 anos não conseguiu escapar ileso.
Para viabilizar o processo de recuperação de Monger, a família iniciou um crowdfunding. O objetivo é somar £ 260 mil – aproximadamente R$ 1 milhão – para “financiar cuidados, tratamentos e terapias que Billy vai precisar em um futuro imediato”.
“Devido às lesões sofridas e apesar de todos os esforços, Billy infelizmente perdeu parte das duas pernas e agora enfrenta um grande desafio para se recuperar e retornar a uma vida plena e ativa”, diz o anúncio do crowdfunding. “Billy sempre foi um lutador e já superou muitos obstáculos em sua carreira, brigando para ter o orçamento adequado para seguir no esporte. No entanto, agora precisamos da bondade e do apoio de todos para ajudar a família de Billy a ter uma melhor chance de batalhar contra essas lesões”, seguiu.
O GRANDE PRÊMIO entrou em contato com a JHR Development, equipe de Monger. Tão logo a resposta chegue, será acrescentada a esta reportagem.
© Fornecido por Grande Prêmio
O piloto
Nascido em 5 de maio de 1999 em Charlwood, na Inglaterra, Billy Monger iniciou sua carreira nos carros em 2014 correndo na Ginetta Junior. Foi nesta categoria de turismo que o britânico conquistou suas primeiras vitórias no ano seguinte, terminando o ano em quinto com a equipe JHR. Em 2016, Monger se transferiu para os monopostos com o mesmo time para a disputa da F4 Inglesa. Billy conquistou três pódios, dois em Truxton e um em Rockingham, e fechou o campeonato em 12º.
Em 2017, Monger disputou seis corridas: as rodadas triplas de Brands Hatch e Donington Park. O piloto vinha bem e ocupava a vice-liderança na Challenge Cup, com 100 pontos, contra 109,5 do líder Oliver York. Entretanto, o grave acidente sofrido na última corrida do fim de semana em Donington Park, no último dia 16, interrompe a carreira do jovem britânico

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Justiça nega suspensão de ações contra Cunha e Cláudia Cruz por improbidade

MPF pede que o ex-presidente da Câmara repare prejuízo de R$ 35 milhões causado à Petrobras, entre outras solicitações. Advogados dele não se manifestaram; defesa da jornalista diz que avalia se recorrerá.


Claudia Cruz e Eduardo Cunha respondem ação por improbidade administrativa (Foto: Evaristo Sá/AFP/Arquivo) Claudia Cruz e Eduardo Cunha respondem ação por improbidade administrativa (Foto: Evaristo Sá/AFP/Arquivo)
Claudia Cruz e Eduardo Cunha respondem ação por improbidade administrativa (Foto: Evaristo Sá/AFP/Arquivo)
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede em Porto Alegre, negou um pedido de suspensão de duas ações, movidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-deputado Eduardo Cunha e a esposa, a jornalista Cláudia Cruz. A decisão unânime da 3ª Turma da Segunda Seção da corte é da última terça-feira (11), e foi divulgada nesta segunda-feira (17) pela assessoria de imprensa do tribunal.
O MPF pede o reembolso à Petrobras de um prejuízo de R$ 35 milhões, a perda do dinheiro obtido ilegalmente por Cunha depositado em contas no exterior, estimados em mais de R$ 20 milhões, o pagamento de multa do triplo do valor, a suspensão dos direitos políticos e a proibição de firmar contratos com o poder público por 10 anos.
Em relação à Cláudia, a ação pleiteia a perda de R$ 4,4 milhões encontrados na conta bancária da jornalista, o pagamento de multa de três vezes o valor, além da suspensão dos direitos políticos e a proibição de firmar contratos com o poder público por 10 anos.
No pedido de suspensão, os advogados do casal argumentaram que a possível pena estaria prescrita porque os fatos ocorreram há cinco anos, e não haveria provas da obtenção dos valores enquanto Cunha era deputado ou que ele tivesse o interferido no contrato entre a Petrobras e a Compagnie Béninouse de Hydrocarbures Sarl (CBH). A defesa disse também que Cláudia não recebeu os valores e não sabia da origem do montante.
Já o desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, relator dos processos cíveis relacionados à Operação Lava Jato no TRF-4, entendeu que há elementos suficientes nas ações contra o casal.
"As acusações imputadas aos agravantes pelo MPF estão amparadas em prova documental, não havendo como impedir, por ora, o prosseguimento da ação, a fim de se decidir, após o devido processo legal, com a produção das provas que forem eventualmente requeridas e reputadas necessárias, e observância do contraditório e da ampla defesa, sobre a efetiva caracterização dos alegados atos de improbidade administrativa", disse o magistrado.
Valle já havia negado a suspensão das ações em caráter liminar, em dezembro do ano passado. As ações tramitam na 6ª Vara Federal de Curitiba.
A defesa de Cláudia Cruz informou que vai avaliar se recorrerá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O G1 tentou contato com dois advogados responsáveis pela defesa de Cunha, mas não teve resposta.

Jogo da 'Baleia Azul' e seus desafios: cinco dicas para a prevenção de pais e alunos

Especialistas apontam que 'desafio' surgiu na Rússia em 2015 depois de notícia falsa. No Brasil, polícia investiga casos de suicídio em três estados.


Mensagens trocadas por alunos de escola da zona sul de João Pessoa no WhatsApp explicam como funciona o jogo (Foto: Arnaldo Sobrinho/PMPB/Reprodução/Whatsapp) Mensagens trocadas por alunos de escola da zona sul de João Pessoa no WhatsApp explicam como funciona o jogo (Foto: Arnaldo Sobrinho/PMPB/Reprodução/Whatsapp)
Mensagens trocadas por alunos de escola da zona sul de João Pessoa no WhatsApp explicam como funciona o jogo (Foto: Arnaldo Sobrinho/PMPB/Reprodução/Whatsapp)
O jogo da 'Baleia Azul', que propõe 50 desafios aos adolescentes e sugere o suicídio como última etapa, preocupa pais, alunos e professores no Brasil. Há pelo menos dois casos de morte sob investigação policial, em Mato Grosso e na Paraíba, além de uma tentativa de suicídio, no Rio de Janeiro, que supostamente podem ter relação com o jogo.
O que atualmente está sendo conhecido como "jogo" na verdade é uma sequência de troca de mensagens em redes sociais e tarefas a serem cumpridas. Nas conversas, um grupo de organizadores, chamados "curadores", propõe 50 desafios macabros aos adolescentes, como fazer fotos assistindo a filmes de terror, automutilar-se desenhando baleias com instrumentos afiados em partes do corpo e ficar doente.
Segundo o presidente da Safernet, Thiago Tavares, o jogo foi um “fake news” (notícia falsa) divulgada por um veículo de comunicação estatal da Rússia que se espalhou a partir de 2015. “Era um ‘fake news’, mas existe um efeito que, sendo verdadeira ou não, a notícia gera um contágio, principalmente entre os jovens. O jogo não existia, mas com a grande repercussão da notícia, pode ter passado a existir.”
Era um ‘fake news’, mas existe um efeito que sendo verdadeira ou não, a notícia gera um contágio, principalmente entre os jovens. - Thiago Tavares, Safernet
Tavares lembra que o "efeito contágio" tem suas consequências reais, e não virtuais. “O efeito contágio é um fenômeno muito anterior à internet, e particularmente comum entre adolescentes e jovens.”
O G1 ouviu especialistas que dão dicas de como lidar com o tema:

1. Fique atento à mudança de comportamento

Uma mudança brusca de comportamento pode ser sinal de que a criança ou o adolescente esteja sofrendo com algo que não saiba lidar, segundo Elizabeth dos Reis Sanada, doutora em psicologia escolar e docente no Instituto Singularidades.
“Isolamento, mudança no apetite, o fato de o adolescente passar muito tempo fechado no quarto ou usar roupas para se esquivar de mostrar o corpo são pistas de que sofre algo que não consegue falar”, diz.

2. Compartilhe projetos de vida

Para entender se a criança ou adolescente está com problemas é fundamental que os pais se interessem por sua rotina. Elizabeth reforça que este deve ser um desejo genuíno, e não momentâneo por conta da repercussão do “Jogo da Baleia”.
“Os pais devem conhecer a rotina dos filhos, entender o que fazem, conhecer os amigos”, afirma a Elizabeth. Ela lembra que muitos adolescentes “falam” abertamente sobre a falta de motivação de viver nas redes sociais. Aos pais cabe incentivar que os filhos tenham projetos para o futuro, tracem metas como uma viagem, por exemplo, e até algo mais simples, como definir a programação do fim de semana.

3. Abra espaço para diálogo

Filhos devem se sentir acolhidos no âmbito familiar, por isso, Elizabeth reforça que é necessário que os pais revertam suas expectativas em relação a eles. “É preciso que o adolescente se sinta à vontade para falar de suas frustações e se sinta apoiado. Se ele tiver um espaço para dividir suas angústias e for escutado, tem um fator de proteção”, afirma Elizabeth.
Angela Bley, psicóloga coordenadora do instituto de psicologia do Hospital Pequeno Príncipe, diz que o adolescente com autoestima baixa, sem vínculo familiar fortalecido é mais vulnerável a cair neste tipo de armadilha. “O que tem diálogo em casa, não é criticado o tempo todo, tem autoestima melhor, tem risco menor. Deixe que ele fale sobre o jogo, o que sente, é um momento de diálogo entre a família.”
Angela reforça que muitas vezes o adolescente não tem capacidade de discernir sobre todo o conteúdo ao qual é exposto. “Por isso é importante o diálogo franco. Não pode fingir que esse tipo de coisa não existe porque ele sabe que existe.”

4. Adolescentes devem buscar aliados

O adolescente precisa buscar as pessoas em que confia para compartilhar seus anseios, seja no ambiente escolar ou familiar, segundo as especialistas. “Que ele não ceda às ameaças de quem já está em contato com o jogo e entenda que quem está a frente deles são manipuladores”, diz Elizabeth.

5. Escolas podem criar iniciativas pela vida

Assim como a família, as escolas podem ajudar a identificar situações de risco entre os alunos. “Não é qualquer criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda a construir laços e tem papel fundamental de perceber como os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth.
Alguns colégios, já cientes da viralização do jogo, começaram a pensar em alternativas para aumentar a conscientização sobre a importância de cuidade da vida. No Colégio Fecap, que fica na Região Central de São Paulo, essa ideia virou projeto escolar: a turma de alunos do ensino médio técnico de programação de jogos digitais começou a criar uma espécie de “contra-jogo” da Baleia Azul.
“O jogo ainda está sendo produzido pelos alunos. Eles estão se reunindo e debatendo a questão. Serão 15 desafios de como desfrutar melhor da vida e celebrá-la”, conta o professor Marcelo Krokoscz, diretor do colégio.
Durante o curso, os estudantes aprender a aplicar linguagens de programação para criar jogos para computadores, videogame, internet e celulares, trabalhando desde a formação de personagens, roteiros e cenários até a programação do jogo em si. Segundo Krokoscz, a ideia é que o jogo, ainda sem prazo de lançamento, esteja disponível on-line para o público em geral.
Ele afirma que o objetivo é a ajudar os jovens a verem o lado bom da vida. “Impacta mais fortemente nossos alunos a partir do momento que eles mesmos criam um jogo a favor da vida.”

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