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terça-feira, 2 de maio de 2017

Segunda Turma do STF manda soltar ex-ministro José Dirceu

Três dos cinco magistrados da turma acolheram pedido da defesa do petista. Condenado na Lava Jato, Dirceu está preso desde agosto de 2015 em Curitiba.



Após ser novamente denunciado, Dirceu é solto pelo Supremo
Após ser novamente denunciado, Dirceu é solto pelo Supremo
Por três votos a dois, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) mandou soltar nesta terça-feira (2) o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Condenado duas vezes na Operação Lava Jato, o petista está preso em Curitiba desde agosto de 2015.
Votaram a favor da soltura de Dirceu os ministros:
  • Dias Toffoli
  • Ricardo Lewandowski
  • Gilmar Mendes
Votaram contra:
  • Edson Fachin (relator da Lava Jato)
  • Celso de Mello
Com a decisão, a Segunda Turma acolheu o pedido de liberdade apresentado pela defesa de Dirceu para revogar a ordem de prisão decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal.
Agora, o STF deverá enviar um mandado de soltura a Moro, a quem cabe comunicar a decisão ao Complexo Médico Penal em Pinhais, onde o ex-ministro está encarcerado.
Os ministros recomendaram a Moro que adote medidas alternativas à prisão -- como monitoramento por tornozeleira eletrônica -- que evitem risco de cometimento de novos crimes.
Caberá ao juiz definir tais medidas, que também podem incluir proibição de contato com outros investigados e se apresentar periodicamente à Justiça, por exemplo.
Em duas sentenças de Moro, Dirceu foi condenado a mais de 31 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Mas, antes disso, ele já estava cumprindo prisão preventiva (sem prazo determinado), desde agosto de 2015, sob a alegação de que havia risco de cometimento de novos crimes.
O entendimento do STF, no entanto, é que já não há risco de cometimento de novos delitos e que, agora, a prisão só poderá ser efetivada se Dirceu for condenado na segunda instância – no caso, em um julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que ainda não tem data para acontecer.
Um pedido de liberdade antes do julgamento definitivo na segunda instância já tinha sido negado pelo próprio TRF-4 e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). No ano passado, o ministro Teori Zavascki, que era relator da Lava Jato no STF, também negou a soltura do ex-chefe da Casa Civil.

Veja como votaram os ministros Fachin e Toffoli no caso de José Dirceu
Veja como votaram os ministros Fachin e Toffoli no caso de José Dirceu

Voto do relator Edson Fachin

Sucessor de Teori na relatoria do caso no Supremo, o ministro Edson Fachin disse que, ao votar contra a soltura do petista, estava levando em conta a “gravidade concreta” dos crimes imputados a Dirceu e também sua “reiteração delituosa”. Ele entendeu haver risco de cometimento de novos crimes.
Fachin lembrou da ordem de prisão proferida por Sérgio Moro, que enxergava “indícios de profissionalismo e habitualidade” na prática de crimes pelo ex-ministro. Assim, a prisão seria necessária para “manutenção da ordem pública”, de modo a evitar novos delitos.
Ele também chamou a atenção para o suposto pertencimento de Dirceu a organização criminosa, o que segundo ele, é caracterizada por “estabilidade e permanência”. “A envergadura lesiva dos delitos contra a administração pública também admite a medida extrema”, afirmou o ministro, falando da “gravidade do crime” de que é acusado Dirceu.
Fachin lembrou que o ex-ministro é suspeito de receber R$ 10 milhões da construtora Engevix em razão de contrato com a Petrobras. “O montante não apenas impressiona. São cifras que sinalizam a gravidade concreta das imputações. A imensa lucratividade fortalece em tese a necessidade de medida cautelar”, disse o ministro.
Por fim, o ministro contestou o argumento da defesa de “excesso de prazo” na prisão preventiva. Ele disse que a complexidade do caso justifica a medida. “Estamos aqui nesse caso a tratar da singularidade do colarinho branco”, afirmou.

Voto de Dias Toffoli

O primeiro a votar a favor da soltura de José Dirceu foi o ministro Dias Toffoli. Em meio ao voto, o magistrado chamou a atenção para a duração da prisão preventiva do ex-ministro – decretada antes da condenação – que já dura 1 ano e 8 meses.
Toffoli argumentou que falta “atualidade” dos atos imputados a Dirceu, lembrando que o último pagamento que recebeu ocorreu 1 ano antes de sua prisão.
“Não há sequer a contemporaneidade, como o potencial delitivo desse grupo não está mais no poder”, ponderou o magistrado.
O ministro também ressaltou a “presunção de inocência”, observando que Dirceu ainda não foi condenado pela segunda instância, que pode, inclusive, vir a absolvê-lo.
“Estamos a julgar a necessidade da prisão preventiva apenas com decisão em primeira instância. O TRF-4 [segunda instância] já deu provimento absolvendo réu que fora condenado pela 13ª Vara [de Sérgio Moro] que permanecera preso por muitos anos, por muito tempo. Já se absolveu e não é um caso único”, afirmou o ministro.
O ministro considerou que ainda existe risco na liberdade, mas que, neste caso, pode ser mitigado pela aplicação de medidas cautelares, como monitoramento eletrônico e recolhimento domiciliar, que poderiam ser fixadas pelo juiz Sérgio Moro.

Voto de Ricardo Lewandowski

Segundo a votar pela soltura, Ricardo Lewandowski também entendeu que medidas do tipo seriam “adequadas e suficientes” para garantir que Dirceu não volte a delinquir, preservando assim, sua presunção de inocência.
“Não se pode atribuir ao paciente a demora em seu julgamento, nem lhe negar o direito de defesa que a lei lhe assegura [...] A verdade é que já se vão quase dois anos de prisão cautelar, sem que haja sequer previsão de julgamento pelo TRF-4, não se podendo impor ao paciente que aguarde preso indefinidamente pela decisão de segunda instância”, disse o ministro.
Ao final, o ministro sugeriu que o STF determine que o TRF-4 julgue com celeridade o recurso de Dirceu, para uma decisão em segunda instância que permita a prisão ou a absolvição de Dirceu.

Voto de Celso de Mello

Único a acompanhar Fachin, Celso de Mello leu longo voto com duras críticas ao esquema de corrupção montado na Petrobras e revelado pela Operação Lava Jato.
Depois, rejeitou argumentos da defesa que alegaram fim da coleta de provas e excesso de prazo na prisão.
“Não fosse a ação rigorosa, mas necessária do Poder Judiciário, é provável que corrupção e lavagem estivessem perdurando até o presente momento. Quer sejam violentos ou não, a prisão justifica-se para interrompê-los, para proteger a sociedade de sua reiteração”, afirmou.
Ele ratificou entendimento do STJ que negou ao ex-ministro a aplicação de medidas alternativas e chamou a atenção para o fato de que ele já havia sido condenado no julgamento do mensalão.

Voto de Gilmar Mendes

Coube ao ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, o voto decisivo para soltar Dirceu, quando o placar era de dois ministros favoráveis à prisão e dois pela soltura.
O magistrado reconheceu a gravidade dos crimes investigados na Lava Jato, mas advertiu para o possível erro de juízes ao cederem à pressão popular, citando o jurista italiano Gabriel Zagrebelsky, critico à forma como os judeus condenaram Jesus Cristo à morte.
“Não podemos nos ater, portanto, à aparente vilania dos envolvidos para decidir acerca da prisão processual. E isso remete à própria função da jurisdição em geral, da Suprema Corte em particular. A missão de um tribunal como o Supremo é aplicar a Constituição, ainda que contra a opinião majoritária”, disse Gilmar Mendes.
Assim como Toffoli e Lewandowski, Mendes recomendou que Moro adote medidas alternativas à prisão, como monitoramento eletrônico.
Por fim, disse que, apesar de Moro ter “corretamente identificado” risco de novos crimes, não há mais perigo atual na liberdade de Dirceu, considerando que o grupo político a que pertence já deixou o poder.

Defesa

No pedido de liberdade, a defesa de José Dirceu negou a acusação de que vários pagamentos efetuados por empreiteiras à empresa de consultoria do ex-ministro fossem propina.
O criminalista Roberto Podval alegou aos ministros do STF que, mesmo os pagamentos realizados após o julgamento do mensalão do PT, se referiam a serviços de consultoria prestados anteriormente.
“Toda vez que saio daquela prisão gélida de Curitiba, me pergunto: Qual a razão desse homem de 70 anos estar preso há aproximadamente 2 anos?”, enfatizou o defensor de Dirceu na tribuna da Segunda Turma.
Sobre a possibilidade de Dirceu atrapalhar as investigações, Podval disse que a vida do ex-ministro já foi “devassada” e que a coleta de provas nas ações que responde já foi encerrada. O criminalista destacou ainda que quando o petista foi preso aguardou em casa sem apresentar qualquer risco de fuga.
O advogado também rechaçou a acusação de que o ex-ministro tenha voltado a delinquir após sua condenação no mensalão do PT, citando uma decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que concedeu o perdão da pena de Dirceu por ausência de falta grave.
“A prisão do José Dirceu, a condenação, o trânsito em julgado na ação 470 [mensalão do PT] foi suficiente para cessar qualquer ato criminoso que porventura possa ter ocorrido. A força política que poderia ter José Dirceu enquanto o PT estava no poder é hoje inexistente. Hoje é um homem com mais de 70 anos absolutamente fora de qualquer nível de poder. Imaginar que pudesse ter qualquer influência hoje, dada a atual conjuntura de poder, me parece absolutamente impossível”, afirmou Podval.
Por fim, afirmou que a apresentação de uma nova denúncia nesta terça pelo Ministério Público seja “talvez” uma tentativa de intimidar a defesa e o próprio STF. Segundo o advogado, os procuradores já tinham as informações sobre o caso há pelo menos 2 anos, mas decidiram apresentar a nova acusação justamente na data de julgamento do habeas corpus.
“O poder do MP é tão grande que não se pode trabalhar com essa irresponsabilidade. Não é ético, correto e leal”, disse Podval.

Acusação

Representando o Ministério Público, favorável à prisão, o subprocurador-geral da República Edson Oliveira de Almeida lembrou da acusação de que José Dirceu tinha ascendência política sobre o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, citando diversos pagamentos de empreiteiras supostamente beneficiadas em contratos com a diretoria.
“São 15 eventos desse tipo de 2009 a 2014, mostrando a continuidade da corrupção”, afirmou. Ele argumentou que, mesmo com o entendimento de que a prisão só seja possível após uma condenação em segunda instância, Dirceu deve continuar na cadeia pela sua “periculosidade”.
“A presunção de inocência fica fragilizada pela sentença condenatória e a prisão preventiva necessária pela periculosidade do paciente, que continua durante e mesmo após a condenação no mensalão pelo STF. Ele continua praticando [crimes] pela certeza de impunidade”, completou o subprocurador.
Ele disse haver jurisprudência consolidada na Corte de que não é razoável supor que baste uma condenação em primeira instância para fazer cessar a prisão preventiva. “Tudo conduz à necessidade de manutenção dessa prisão”, repetindo os riscos de uma eventual soltura.

MPF apresenta nova denúncia contra José Dirceu na Lava Jato
MPF apresenta nova denúncia contra José Dirceu na Lava Jato

Nova denúncia

Os procuradores da República que atuam na força-tarefa da Lava Jato em Curitiba afirmaram na manhã desta terça, em entrevista coletiva na capital paranaense, que decidiram antecipar a apresentação da nova denúncia contra Dirceu devido ao julgamento do habeas corpus do petista.
Coordenador da força-tarefa, o procurador Deltan Dallagnol disse aos jornalistas que a eventual liberdade do ex-ministro representaria um "grande risco à sociedade".
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Dirceu recebeu R$ 2,4 milhões em propina antes, durante e depois do julgamento do mensalão do PT (leia a íntegra da denúncia).
Em entrevista coletiva concedida na capital paranaense para apresentar a nova denúncia contra Dirceu, os procuradores da República mostraram que os últimos depósitos de propina ocorreram depois da prisão de Dirceu, ordenada pelo Supremo por conta da condenação no julgamento do mensalão do PT, em 2013.
De acordo com o MPF, os pagamentos ao ex-ministro só cessaram com a prisão do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, em 2014. Um dos delatores da Lava Jato, o empresário contou que Dirceu ofereceu ajuda para inserir a empreiteira em países da América Latina e na Espanha porque tinha acesso político à cúpula dos governos.
Ao final do julgamento desta terça n o Supremo, o ministro Gilmar Mendes criticou o anúncio da nova denúncia do Ministério Público Federal no Paraná no mesmo dia em que o STF julgaria o pedido de liberdade.
"Foi uma brincadeira quase juvenil. São jovens que fazem esse tipo de brincadeira. Se nós cedêssemos a esse tipo de pressão, o Supremo deixaria de ser Supremo. Não cabe a procurador da República pressionar o STF, seja pela forma que quiser. É preciso respeitar as linhas básicas do Estado de Direito. Quando quebramos isso, estamos semeando um viés autoritário. É preciso ter cuidado com esse tipo de prática", afirmou o ministro.

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domingo, 30 de abril de 2017

Pílula do dia seguinte: tipos, ação no corpo, falhas + TUDO sobre método emergencial

pilula dia seguinte 400x800 0417 2© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA pilula dia seguinte 400x800 0417 2

Usar pílula do dia seguinte é uma das maneiras mais indicadas de evitar gravidez após falha no método contraceptivo de rotina. Falta de proteção, camisinha furada e esquecimento do anticoncepcional são apenas algumas situações em que ela pode ser tomada, mas é preciso ter cautela pois o uso incorreto ou desnecessário pode torná-la ineficaz e criar uma verdadeira bagunça no organismo.

Como surgiu a pílula do dia seguinte? 

De acordo com o ginecologista Élvio Floresti Junior, esse tipo de medida de emergência não é novo. "Antigamente, quando não existia a pílula do dia seguinte, orientávamos que em caso de relação desprotegida fossem tomados 2 ou 3 comprimidos da pílula comum em intervalos específicos por um dia. Isso era eficaz em 90% dos casos", conta.
Já as pílulas atuais com função emergencial específica contêm altas dosagens do hormônio levonorgestrel, um derivado da progesterona.

Como age no corpo da mulher


utero ilustracao cancer 216 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA utero ilustracao cancer 216 400x800

O efeito da pílula do dia seguinte ocorre diretamente no endométrio, que é o tecido que reveste internamente o útero. Ela deixa o muco do colo uterino - uma substância espessa na qual o espermatozoide se desloca para encontrar o óvulo - hostil ao gameta masculino e diminui a mobilidade das trompas uterinas (que levam o óvulo ao encontro do espermatozoide.
Com isso, o encontro entre espermatozoide e óvulo e a fixação do embrião no endométrio são mais difíceis.
Além disso, a ovulação também pode ser atrasada por causa do excesso de progesterona.
A gravidez é tecnicamente confirmada apenas após a fixação do embrião. Portanto, a pílula do dia seguinte não é considerada abortiva, mas preventiva

Tipos de pílula do dia seguinte: diferença entre dose única e dupla


pilula do dia seguinte dupla 0417 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA pilula do dia seguinte dupla 0417 400x800

Há dois tipos de pílula do dia seguinte: uma cuja dose é dividida em dois comprimidos de 0,75 mg - que devem ser tomados com intervalo de 12h - e outra de dose única de 1,5 mg. Ambas as formas são igualmente eficazes, mas a dose única pode provocar efeitos colaterais mais intensos.

Ocasiões em que deve ser tomada

Deve ser usada apenas em situações de emergência em que há relação sexual sem uso de nenhum método contraceptivo, rompimento de preservativo, esquecimento da pílula anticoncepcional oral por mais de três dias, entre outros.

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Como tomar pílula do dia seguinte

Momento certo de tomar

A pílula pode ser tomada em até 72h após o ato sexual. Se ingerida em até 24 horas, há 90% a 95% de chance de evitar gravidez. Contudo, quanto mais tarde for ingerida, maiores são as chances de falha.
O especialista ressalta que esperar muito tempo para tomar compromete a eficácia do medicamento, uma vez que a fecundação pode acontecer nesse meio tempo e aí a pílula não terá mais ação.
Usar frequentemente também é ruim e ilógico. A pílula do dia seguinte é uma bomba hormonal que faz mal à saúde, desregula o ciclo e deixa a mulher perdida. Além disso, a chance de falha é maior do que a de outros tipos de pílula tradicionais.

Pode tomar duas vezes?

O contraceptivo de emergência tem doses altíssimas de hormônios, aproximadamente 15 vezes mais do que os anticoncepcionais tradicionais, o que equivale à metade de uma cartela. Assim, só deve ser tomado eventualmente pois causa uma grande bagunça hormonal.
Caso você sinta a necessidade de tomar com frequência, aposte em outros tipos métodos contraceptivos como DIU ou SIU, anticoncepcional oral ou injetável, adesivo, implante subcutâneo ou anel contraceptivo.

Pode tomar pílula do dia seguinte junto com anticoncepcional?


pilula do dia seguinte e anticoncepcional 0417 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA pilula do dia seguinte e anticoncepcional 0417 400x800

Se a mulher tomar o contraceptivo oral com regularidade, não há necessidade de usar o de emergência porque ele apresenta maiores taxas de eficácia. A combinação de pílula do dia seguinte e anticoncepcional só é válida em casos de esquecimento do método regular por mais de três dias.
Nessas situações, é indicado interromper a cartela até descer a menstruação, usando sempre o preservativo em relações sexuais. Só depois disso pode-se começar uma nova cartela, seguindo as orientações da bula.

Tomar pílula do dia seguinte faz mal?


dor no intestino 0816 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA dor no intestino 0816 400x800

A pílula do dia seguinte provoca diversas consequências para o organismo, como mal-estar, cólica, sensibilidade nos seios, tontura, fadiga, dor de cabeça e sangramentos menstruais irregulares.
Como desregula o ciclo, também impossibilita a mulher de saber com precisão a data em que ovulará novamente.

Aumenta risco de trombose?

O estrogênio presente no anticoncepcional pode causar trombose, que é a perigosa formação de coágulos na corrente sanguínea. Felizmente, a composição da pílula do dia seguinte não possui esse hormônio, apenas progesterona, que não tem potencial trombogênico.

Engorda?

Pode haver retenção de líquido se o método for usado com frequência.

Risco de gravidez ectópica


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Há estudos que relacionam o tomar pílula do dia seguinte com gravidez ectópica, que ocorre quando o embrião se instala em outros lugares que não a cavidade uterina. Essa relação tem base no efeito do medicamento em reduzir o movimento das trompas, que são responsáveis por encaminhar o óvulo até o útero, e consequentemente fazer com que o óvulo seja fecundado nelas.
Com o desenvolvimento do embrião, surgem riscos como hemorragia e rompimento. Além disso, não há possibilidade de o bebê sobreviver.
Assim, se uma mulher engravidou mesmo após usar esse contraceptivo é indicado realizar exames ginecológicos para descartar a possibilidade dessa alteração.

Contraindicações

É contraindicado seu uso para grávidas e mulheres que amamentam pois a progesterona pode chegar até a criança e causar alterações em seu desenvolvimento. As bulas de algumas pílulas do dia seguinte também indicam não usá-la em mulheres que apresentam sangramento vaginal incomum ou de causa desconhecida.

Menstruação desce quantos dias depois?


calcinha sangue menstruacao 216 400x800© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA calcinha sangue menstruacao 216 400x800

Normalmente, a menstruação é decorrente da diminuição dos níveis de progesterona. Porém, a pílula de emergência insere uma alta quantidade do hormônio, o que desregula todo o período.
Segundo o ginecologista Élvio Floresti Junior, o dia da menstruação após a pílula do dia seguinte dependerá da fase do ciclo em que a mulher está. Se estiver na primeira, que vai aproximadamente até o 12° dia, provavelmente demorará a menstruar. Já se a ingestão da pílula ocorrer na segunda ou terceira fase, o sangramento pode surgir dois ou três dias depois após a tomada da droga. Muitas vezes, o sangramento após o medicamento é escasso e amarronzado.
Assim, caso o sangue menstrual não venha em até uma semana após a data prevista (independente de ter tomado a pílula de emergência) há chance de gravidez. Na dúvida, procure um ginecologista.

Onde comprar?


farmacia2 400x800 0301© Fornecido por Batanga Media Difusão pela Internet LTDA farmacia2 400x800 0301

A pílula de emergência não necessita de receita e pode ser encontrada em farmácias e postos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Nomes

Veja algumas marcas de pílula do dia seguinte mais conhecidas:
PostinorPozatoDiadDopoPilemNeodia 1,5mg ElitePoslovPrevyol

Preço

Os valores variam de acordo com a marca, podendo variar de R$ 10 a R$ 30.

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Cantor Belchior morre aos 70 anos

O cantor e compositor Belchior© Foto: Divulgação O cantor e compositor Belchior
FORTALEZA - Morreu na noite deste sábado, 29, aos 70 anos, o cantor e compositor Belchior, em Santa Cruz, cidade do Rio Grande do Sul. 
Os familiares do músico nascido em Sobral, no Ceará, confirmaram a morte para o jornal cearense O Povo, o primeiro a informar o falecimento. Pouco tempo depois, o governador do Estado, Camilo Santana, se pronunciou no Facebook e decretou luto oficial no Ceará por três dias.
Não há informações sobre a causa da morte. O corpo do músico, desaparecido há 11 anos, deve ser transferido do Rio Grande do Sul para o Ceará ainda neste domingo, 30. O sepultamento será realizado em Sobral, município localizado a 240 km da capital.
O cantor morava em Santa Cruz do Sul há cerca de um ano, no bairro Santo Inácio, de classe média. O Estado apurou que, enquanto estava desaparecido, Belchior morou durante três semanas na Ecovila Karaguatá, uma comunidade alternativa no distrito de Rio Pardinho, a 156 quilômetros de Santa Cruz do Sul.
"Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior. Nascido em Sobral, foi um ícone da Música Popular Brasileira e um dos primeiros cantores nordestinos de MPB a se destacar no país, com mais de 20 discos gravados”, diz o texto publicado na rede social de Camilo Santana, que segue: "O povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil. Que Deus conforte a família, amigos e fãs de Belchior.”


Homenagem. Realizado na região da Praia de Iracema, em Fortaleza, desde terça-feira, 25, o festival gratuito Maloca Dragão promoverá o show "Viva Belchior - tributo dos artistas cearenses ao rapaz latino americano”, que não integrava a programação inicial do evento. 
A apresentação em homenagem contará com artistas da cena local, com artistas conhecidos como “pessoal do Ceará”, movimento de uma cena que contou com Rodger Rogério, Amelinha e Fausto Nilo. Nomes como Nayra Costa, da nova geração, também integrará a programação.
Onde está Belchior?. Em 2006, o cantor e compositor, criador de hinos da MPB, como Alucinação, Apenas um Rapaz Latino Americano e Como Nossos Pais, sumiu sem deixar (muitos) vestígios.
Na celebração dos 40 anos de lançamento do disco de estreia do músico, chamado Alucinação, a equipe do Caderno 2 buscou informações sobre o paradeiro dele. As última informações davam conta de que Belchior havia sido visto no Rio Grande do Sul, estado onde ele morreu, e que ele havia desaparecido propositalmente por conta de dívidas que não conseguia pagar.
Belchior deixou o flat onde morava com a mulher Ângela Margareth Henman Belchior e os dois filhos na zona sul da capital paulista no final de 2006, quando os problemas financeiros ficaram mais intensos. Ele também abandonou os dois carros.
O Sonata Hyundai branco, deixado no Aeroporto de Congonhas, continua no mesmo local. O Estado tentou ter acesso ao veículo, mas, por causa de processos judiciais, não conseguiu vê-lo.
Segundo levantamento feito pela reportagem na época da sua publicação, em 8 de maio de 2016, as dívidas com a administradora SAO Parking ultrapassam o valor de R$ 200 mil. O outro carro, uma Mercedes, abandonado em um estacionamento próximo ao seu apartamento, foi localizado no pátio Presidente Wilson.
O veículo está no local desde o dia 24 de junho de 2011 e soma, aproximadamente, R$ 3 mil em multas. Já com o estacionamento na zona sul onde ele havia sido deixado, as multas passam de R$ 70 mil.
Belchior se auto-exilou. O Estado apurou que até suas palavras foram minguando nos últimos anos. Era pontual, chegava no escritório às 8h, tomava pó de guaraná, lia. O produtor Célio Silva foi chamado, certa vez, para socorrê-lo quando Belchior foi ameaçado pelo pedreiro que cobrava mais dívidas.
A Silva, Belchior explicou o desejo de aumentar o cachê dos seus shows, comparando-se a Zeca Baleiro, que, segundo ele, ganhava mais dinheiro do que ele. Os chamados para apresentações, contudo, minguaram. De 15 apresentações mensais, ele passou a ter dificuldade para encontrar contratantes dispostos a tê-lo no palco. 
As dívidas cresciam e, encurralado, Belchior sumiu. Passou a se disfarçar. Escondia-se. Até o velório da mãe, Dona Dolores, ele perdeu para não ser encontrado.

sábado, 29 de abril de 2017

PATRICIA PILLAR DIZ QUE AGRESSÃO A ESTUDANTE EM GOIÁS É “INACEITÁVEL”

MÍDIA GLOBAL DESTACA GREVE QUE JORNAIS BRASILEIROS ESCONDERAM E ATACARAM

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