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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sondagem revelará se destroços 'misteriosos' achados em praia de SP são de navio inglês; fiscalização foi reforçada

Procedimento será realizado na semana que vem.

Por Mariane Rossi, G1 Santos
 
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Os destroços de uma antiga embarcação que apareceram na areia da Praia do Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo, passarão por um sistema de sondagem que poderá revelar se eles realmente pertencem a um veleiro inglês que naufragou no local há mais de 120 anos. Enquanto as pesquisas são realizadas, a segurança no local foi reforçada.
O Ministério Público Estadual (MPE) promoveu uma reunião, na tarde da última segunda-feira (5), para tratar sobre o assunto. Além do promotor de Meio Ambiente do MPE, Daury de Paula Junior, estiveram presentes o arqueólogo Manuel Gonzalez, que comanda as pesquisas sobre a embarcação, a engenheira civil e sub-prefeita da Região da Orla e Zona Intermediária de Santos, Fabiana Ramos Garcia Pires, além de representantes da Marinha do Brasil e do Ministério Público Federal (MPF).
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Marinha autorizaram a realização de pesquisas que permitam identificar a embarcação e avaliar o valor histórico dos destroços. Para que não haja interferências, o MPE solicitou à Prefeitura de Santos e à Polícia Militar uma maior segurança dos destroços do navio.
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio foram encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Desde a aparição da estrutura de madeira e ferro, no dia 22 de agosto, o local foi isolado. Segundo a sub-prefeita, todos os dias é realizada a fiscalização dos destroços. O trabalho, agora, será ampliado, já que o local está sendo considerado um sítio arqueológico.
“Estamos fazendo a fiscalização, por conta da maré e de vandalismo. O MP pediu que pelo menos a torre de iluminação em frente aos destroços permaneça acesa por toda a noite, e que as câmeras no jardim fiquem direcionadas à estrutura, para evitar que pessoas escavem ou invadam a área”, explicou.
Segundo ela, a prefeitura também irá colocar placas indicativas e de orientação aos banhistas na área dos destroços. O MP também solicitou que a Polícia Militar realize rondas na área. As medidas de segurança estão sendo reforçadas para que não haja interferências que prejudiquem os trabalhos de pesquisa.
Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)
Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos (Foto: Reprodução)
A estrutura parcialmente revelada na areia é praticamente toda composta de madeira. Segundo a prefeitura, os destroços têm pouco mais de 50 metros de comprimento e 12 metros de largura, aproximadamente. A maior possibilidade é que eles pertençam ao veleiro Kestrel, cujo encalhe ocorreu em 11 de fevereiro de 1895, na mesma região onde o barco foi encontrado.
grupo de pesquisadores liderado pelo arqueólogo Manuel Gonzalez já sabe que o navio tem mais de 100 anos. Porém, um procedimento mais minucioso poderá revelar todos os detalhes da embarcação e se, de fato, os destroços são do veleiro inglês.
“Eles vão colocar um aparelho conhecido como sonar, que vai detectar as dimensões reais, profundidade, o que tem por baixo da areia. Ela [embarcação] pode ter encalhado antes da construção do Canal 5. Vamos conseguir identificar todo o navio com o aparelho”, explicou Fabiana.
A sondagem deve ser realizada na semana que vem, quando o aparelho deve sair do interior de São Paulo e chegar a Santos. Enquanto isso, segundo a sub-prefeita, os moradores e turistas podem observar os destroços, respeitando o isolamento.
“Nossa principal preocupação é de que não haja uma violação, que alguém retire parte da embarcação, porque isso prejudicaria as pesquisas. Imagina o fundo, o casco que está preso na areia. A ponta que está aparecendo é uma peça inteira. A maré não consegue levar. A areia de Santos segura qualquer peça que esteja enterrada. Não há perigo”, falou.
Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)
Destroços de navio são encontrados na Praia do Embaré (Foto: José Claudio Pimentel/G1)

Manual do Mundo usa 'oficina ostentação' para provar a crianças que ciência é legal

Com ferramentas e itens mil, Iberê Thenório e Mari Fulfaro fazem experimentos e explicam como as coisas funcionam a 8,8 milhões de inscritos. Veja a 'casa' do canal em VÍDEO.

Por Bruno Araujo, G1
 
G1 visita a casa do Manual do Mundo, canal de YouTube sobre ciência e experimentos
Basta pisar na "oficina ostentação" do Manual do Mundo, canal de YouTube que explica fenômenos do dia a dia e ensina a fazer experimentos, para perceber como o espaço é o sonho de criança... De qualquer paizão.
Mas é com essas ferramentas e itens mil, que vão de simples tubos de ensaio a compostos químicos e esmerilhadeiras, que o casal Iberê Thenório e Mari Fulfaro tem realizado um outro sonho dos pais: provar para os filhos que ciência e conhecimento são coisas legais. Veja mais sobre o Manual do Mundo no vídeo acima.
Nesta semana, o G1 publica uma série de reportagens para você conhecer as casas dos youtubers. Você vai ver como são alguns dos home offices mais famosos (e lucrativos) da internet brasileira.
Mari Fulfaro e Iberê Thenório: o casal responsável pelos experimentos e traquinagens científicas do canal Manual do Mundo (Foto: Divulgação)Mari Fulfaro e Iberê Thenório: o casal responsável pelos experimentos e traquinagens científicas do canal Manual do Mundo (Foto: Divulgação)
Mari Fulfaro e Iberê Thenório: o casal responsável pelos experimentos e traquinagens científicas do canal Manual do Mundo (Foto: Divulgação)
Para o casal, o sucesso também é um sonho, mas que acabou se tornando negócio, vocação. O Manual do Mundo surgiu em 2008 da vontade dos dois de ensinar curiosidades. Só que o hobby cresceu, eles deixaram suas ocupações anteriores e hoje se dedicam integralmente a "fazer coisas e explicar como elas funcionam", como diz Iberê ao G1.

O Manual do Mundo é o 12º canal mais popular no Brasil:

  • são 8,8 milhões de inscritos
  • mais de 1,5 bilhão de visualizações
  • e mais de 1,2 mil vídeos

'Oficina ostentação'

Manual do Mundo usa um vasto painel de ferramentas que são divididas em famílias (Foto: Reprodução/G1)Manual do Mundo usa um vasto painel de ferramentas que são divididas em famílias (Foto: Reprodução/G1)
Manual do Mundo usa um vasto painel de ferramentas que são divididas em famílias (Foto: Reprodução/G1)
Pra que a magia aconteça, Iberê e Mari abandonaram as gravações domésticas e alugaram uma casa de dois andares na região do Butantã, Zona Oeste de São Paulo, para servir de estúdio e escritório do Manual do Mundo.
De demonstrar as linhas do campo magnético de um imã a ensinar a construir uma metralhadora de elásticos, praticamente tudo que é mostrado no canal é testado (extensivamente) nessa sala de estar que se transformou em laboratório.
"Tem coisas que você testa em meia hora, outras levam 2 semanas para checar se realmente funcionam", conta Iberê, que, além de suas próprias pesquisas, conta com a consultoria de seu professor de física para comprovar teorias, modelos e outras presepadas científicas.
Tudo isso é feito usando os vários artefatos da oficina, organizados meticulosamente – pelo menos antes e durante as gravações – em famílias: de proteção, de furar, de alicates, de limpeza, entre outras. Mas a que chama mais a atenção são as ferramentas pesadas, os "brinquedinhos mais perigosos", como brinca o próprio Iberê.
"A última que eu comprei foi essa esmerilhadeira. Ela corta um extintor de incêndio ao meio", conta ele com orgulho indisfarçável, mas sem antes salientar. "Mas se for destruir alguma coisa, quero explicar porque foi destruído e como".
Manual do Mundo pega assuntos populares, como os 'hand spinners', para ensinar ciência e passar conhecimento (Foto: Divulgação)Manual do Mundo pega assuntos populares, como os 'hand spinners', para ensinar ciência e passar conhecimento (Foto: Divulgação)
Manual do Mundo pega assuntos populares, como os 'hand spinners', para ensinar ciência e passar conhecimento (Foto: Divulgação)
Tem de tudo um pouco na oficina do Manual do Mundo, e esse tudo já foi usado ao menos uma vez – com exceção de uma daquelas latas de óleo "vintage" estilo Charles Chaplin. E apesar do local ficar cada vez maior e com instrumentos mais e mais complexos, o intuito ainda é apresentar conteúdo que possa ser reproduzido em casa pelo público.
"Nossa ideia é que as pessoas sempre aprendam alguma coisa ao assistir os vídeos", ele conta. "O grande desafio do Manual do Mundo é conseguir audiência tratando de temas que são supostamente chatos. Por isso, sempre tentamos pegar algo do cotidiano que está dando certo".
"Há alguns meses era o 'hand spinner'. Filmamos cinco vídeos. Primeiro ensinando como fazer, depois ensinando como fazer um motor que se transformava em 'spinner'. E depois ensinando a criar um em que você consegue fazer uma animação acontecer dentro do 'spinner'. Com base em algo que está na moda, a gente conseguiu passar uma série de conceitos. Tem muito vídeo na internet que só vai na moda. Nossa ideia não é fazer isso", afirma Iberê.

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