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sábado, 9 de setembro de 2017

Gerente abandona empresa, abre ateliê e investe em 'bebês reborn': 'Não me arrependo'


Moradora de Cerquilho (SP) trabalhou 8 anos em corretora de seguros. Ela passou a investir na técnica de bonecas 'quase reais' após filha ganhar uma.

Por Paola Patriarca, G1 Itapetininga e Região
 
Ana Lúcia Lourenço investe em arte de 'bebê reborn' em Cerquilho (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Ana Lúcia Lourenço investe em arte de 'bebê reborn' em Cerquilho (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Ana Lúcia Lourenço investe em arte de 'bebê reborn' em Cerquilho (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Há sete anos a moradora de Cerquilho (SP) Ana Lúcia Lourenço, de 42 anos, resolveu mudar a rotina de trabalho drasticamente. Gerente administrativa em uma corretora de seguros por 8 anos, ela resolveu se arriscar e trabalhar com aquilo que sempre foi apaixonada: artesanato.
Então, abriu um ateliê, passou a vender seus trabalhos artesanais e a investir na arte “reborn”, que são bonecas que imitam com perfeição um recém-nascido através das expressões. Para Ana Lúcia, a mudança deu resultado e o prazer pelo trabalho só aumentou. O segredo, segundo ela, é dedicação.
“Eu abandonei a profissão pela arte e não me arrependo. Eu vejo os frutos hoje. Quando você ama o trabalho, tem o trabalho como paixão, tudo dá certo. Mas tem que ter muita dedicação e amor para que você consiga ver os resultados, esse é o segredo. Hoje tenho mais tempo para minha família e isso é ótimo. Chega uma hora na vida que isso é preciso e eu decidi mudar por causa disso”, afirma.
Moradora deixou de ser gerente administrativa para trabalhar com artesanato de bonecas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Moradora deixou de ser gerente administrativa para trabalhar com artesanato de bonecas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Moradora deixou de ser gerente administrativa para trabalhar com artesanato de bonecas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)

'Quase reais'

De acordo com Ana, assim que dedidiu abandonar a carreira na empresa, ela passou a vendar bonecas de pano, artesanatos com feltro e também resolveu dar aulas de arte. Porém, bastou comprar uma boneca feita pela arte "reborn" para sua filha, que a paixão surgiu.
“Até então eu não fazia esse tipo de arte. Quando eu comprei para minha filha eu me apaixonei pela boneca mais do que ela. Aí fui pesquisar e comecei a me dedicar. Faz cinco meses que faço essa arte”, diz.
Bonecas imitam com perfeição um recém-nascido (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Bonecas imitam com perfeição um recém-nascido (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Bonecas imitam com perfeição um recém-nascido (Foto: Arquivo pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Segundo a artesã, todo material para fazer a boneca é exportado dos Estados Unidos e todo cabelo é colocado fio a fio. Por isso, cada uma custa em média de R$ 800 a R$ 1,5 mil.
"Não é fácil. Ela depende de muita paciência, atenção e dedicação porque a arte preza pelos detalhes. Os cabelos são importados. Todo material é importado. E você tem que ter paciência para fazer todos os detalhes, como as veias por exemplo. Mas é uma paixão. Eu amo poder fazê-las", ressalta.
Artesã realizou exposição com 40 bonecas feitas pela arte reborn em Cerquilho (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Artesã realizou exposição com 40 bonecas feitas pela arte reborn em Cerquilho (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Artesã realizou exposição com 40 bonecas feitas pela arte reborn em Cerquilho (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Segundo Ana, cada boneca leva em torno de 15 dias para ficar pronta. Além de imitar recém-nascidos, a artesã já fez a arte com bonecas que imitam crianças de até 3 anos.
“Temos bonecas que remetem várias idades, desde os recém-nascidos, até de 1 ano ou criança de 3 anos. Inclusive, a pessoa pode trazer a foto do filho ou de um parente para que possamos reproduzir. Muitas gente fica encantada por causa da perfeição", conta.
Segundo Ana, todo material usado para fazer bonecas é importado (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Segundo Ana, todo material usado para fazer bonecas é importado (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Segundo Ana, todo material usado para fazer bonecas é importado (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Ainda de acordo com Ana, a arte chama a atenção tanto das crianças quanto dos adultos. Devido à procura, uma exposição com seus trabalhos e de uma amiga foi realizada na cidade. A moradora Tatiana Antunes, por exemplo, é colecionadora de bonecas que parecem bebês de verdade e participou do evento.
"Eu amo esse tipo de boneca e tenho sete. Tem que ser artista, porque é tudo muito perfeito. Eu me apaixonei após pesquisar e quis saber mais sobre a arte. Hoje tenho sete e já tenho uma encomendada para mês que vem", diz.
"É muito gratificante ver pessoas reconhecendo meu trabalho. Para mim, foi perfeito juntar o meu hobby com a renda", ressalta Ana.
Bonecas demoram cerca de 15 dias para serem feitas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Bonecas demoram cerca de 15 dias para serem feitas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Bonecas demoram cerca de 15 dias para serem feitas (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Exposição em Cerquilho levou bonecas feitas por Ana e sua amiga (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Exposição em Cerquilho levou bonecas feitas por Ana e sua amiga (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Exposição em Cerquilho levou bonecas feitas por Ana e sua amiga (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Boneca chama atenção por semelhança a bebê (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)Boneca chama atenção por semelhança a bebê (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
Boneca chama atenção por semelhança a bebê (Foto: Arquivo Pessoal/Ana Lúcia Lourenço)
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Pai e filho são baleados em Caxias; homem morreu e garoto está em estado grave

Caso ocorreu no começo da madrugada deste sábado (9) em Saracuruna. Circunstâncias em que o crime foi praticado ainda não foram esclarecidas.

Por G1 Rio
 
Um homem morreu e seu filho, um menino de 13 anos, foi baleado na cabeça no início da madrugada deste sábado (9), em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O caso ocorreu menos de uma semana após a morte de uma criança de 8 anos, que também havia sido vítima de tiros juntamente com o pai na mesma cidade.
O menino, identificado como Caíque Lucas Correa, foi levado em estado grave para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna. O pai, Gustavo da Silva Figueiredo, de 34 anos, chegou a ser socorrido por populares, mas morreu ao dar entrada no pronto socorro.
De acordo com a Polícia Militar, a família estava dentro de um carro na Rua Descartes quando ocupantes de outro veículo passaram atirando pelo local. Os criminosos fugiram. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Dois casos em menos de uma semana

Este foi o segundo caso semelhante em menos de uma semana registrado em Duque de Caxias. No últmo domingo, Renan dos Santos Macedo, de apenas 8 anos, foi atingido por um tiro na cabeça durante um arrastão no trânsito. Ele teve morte cerebral no dia seguinte, após ter sofrido várias paradas cardíacas seguidas.
O corpo de Renan doi enterrado no Cemitério do Tanque do Anil, em Duque de Caxias. “Deus achou que tinha que levar ele, levou, mas a dor da família é muito grande. Alguns familiares meus estão ai, mas é uma dor irreparável”, disse o pai Nilton Siqueira Macedo durante o velório.
Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)
Menino Renan foi morto por traficantes em Duque de Caxias (Foto: Reprodução/TV Globo)
Pai e filho estavam saindo para passear no domingo (3), quando perceberam que a rua estava fechada por homens armados. O pai viu a movimentação dos criminosos e tentou fugir. Quando os homens perceberam, atiraram ao menos cinco vezes contra o carro. Nilton disse que minutos antes estava jogando bola com o filho.
“Meia hora antes do acontecido, ele estava jogando bola comigo. E a última passagem quando eu peguei ele para sair, foi eu passar a mão no cabelinho dele. Ai penteei o cabelinho e falei “filho, você tá lindo”. Esse foi o último toque que eu dei nele antes de acontecer a tragédia”, disse o pai.

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